A eficiência das técnicas de estudo – PARTE 2
Olá pessoal !
Dando sequência ao artigo da semana passada, hoje comentarei mais duas técnicas de estudo dentre as analisadas pela APS.
Lembrando que após apresentar a análise feita acerca de cada técnica, apresentarei uma sugestão pessoal, a fim de ajudá-los a extrair a máxima eficiência de cada uma delas.
Técnica n° 2: RELEITURA
Utilidade: baixa.
A releitura, isoladamente, foi considerada como de baixa utilidade, comparada a outras técnicas. Porém verificou-se, também, que essa é uma técnica que não exige treino e nem habilidade, bastando ler de novo o conteúdo estudado. Além disso, ela se mostrou mais eficiente do que as marcações e os resumos.
SUGESTÃO: Apesar de classificada como de baixa utilidade, essa técnica pode ser mais eficaz se a releitura foi feita "logo" após a primeira leitura. Por isso a importância da revisão de 24h que nós, do coaching do Estratégia, sempre recomendamos aos nossos alunos. Além disso, a "intimidade" com o assunto pode fazer com que a releitura seja mais eficaz. E, por fim, é possível combinar (e potencializar) essa técnica com a interrogação elaborativa e a auto-explicação (que são classificadas como de eficácia moderada e podem – e devem – ser aplicadas por ocasião da primeira leitura).
Técnica n° 3: MNEMÔMICOS
Utilidade: baixa.
Os mnemômicos são utilizados para ajudar o concurseiro a se lembrar de palavras ou características relacionados a um assunto. Normalmente usamos a primeira letra ou sílaba – nunca misturem as duas coisas – de diversas palavras para formar uma nova que vai nos servir "de chave" para lembrarmos do assunto.
É como o "LIMPE", contendo os princípios da administração pública, da foto. Ou o SoCiDiVaPLU, de direito constitucional. O problema maior desse método é que dependemos de haver palavras-chave fáceis de memorizar e que possam servir para criar os mnemômicos. Além disso, esse método é fraquíssimo para a memória de longo prazo.
SUGESTÃO: Esse método pode ser útil quando queremos um material para aquela última revisada, curta, muito próxima à prova (já que ele é mais efetivo para a memória de curto prazo). Use-o apenas em casos bem específicos e que possam ser objeto de rimas, músicas, frases engraçadas ou afins.
Ficamos por aqui, pessoal. Na próxima semanas falaremos sobre mais duas técnicas.
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Abraços e até a próxima !