A eficiência das 10 principais técnicas de estudo
Olá pessoal !
Começo hoje um série de artigos que trarão informações sobre a eficiência dos principais métodos de estudos, com base numa análise científica feita pela APS (Association for Psycological Science). Desculpem a qualidade/tamanho da imagem, mas não consegui uma melhor.
Informo, desde já, que a análise foi feita de forma isolada acerca de cada uma das técnicas. Então, por vezes, uma técnica considerada como de baixa utilidade, será mais efetiva quando aliada a uma de alta utilidade. Ao final da análise de cada uma das técnicas, deixarei uma sugestão a ser implementada que permitirá que você use a técnica comentadas de forma mais eficiente (pois é possível dar um “upgrade” nas técnicas, aprimorando o método, tendo por base as falhas apontadas na análise).
Hoje já comentarei uma técnica e a cada semana comentarei mais duas. Reitero que uma técnica seja tida pela APS, isoladamente, como de baixa utilidade, não deve deixá-la de lado, pois ela será necessária para que vocês usem técnicas de eficácia moderada e alta de forma adequada. É como aprender a andar de bicicleta: primeiro começamos com duas rodinhas, depois tiramos um e, por fim, andamos sem as rodinhas (na verdade, eu não alcancei esta última etapa…rsrs).
Técnica n° 1: MARCAÇÕES
Utilidade: baixa.
Quem não leu o post atentamente vai falar: “como assim, Rafael ? No coaching você me manda marcar o material e diz que a utilidade desse método é baixa?
Como expliquei no início do texto, a análise da APS foi feita ISOLADAMENTE para cada uma das 10 técnicas de estudo. De fato, se você apenas marcar o material, a utilidade e a qualidade da sua marcação será baixa mesmo.
Veremos que será necessário adotar várias dessas técnicas combinadas para obter um nível ótimo de preparação e que mesmo as técnicas de alta utilidade dependem de outras de igual ou menor utilidade. Por exemplo, no coaching, procuro combinar a prática distribuída (alta utilidade) com a releitura (são as revisões de 24h, 7d e 30d), que, por sua vez, depende das marcações (essas duas últimas são tidas como de baixa utilidade).
Na verdade as marcações, isoladamente, foram consideradas de baixa utilidade, pois essa técnica é a que menos exige esforço. Então o cérebro acaba não organizando e nem conectando as informações.
SUGESTÃO: A primeira marcação tende a ser mais “fraca” mesmo, pois não conhecemos bem o assunto e, muito menos, sabemos como ele é cobrado em provas. Então após resolver várias questões (veremos que essa é uma técnica de alta utilidade), volte às suas marcações e faça um “controle de qualidade” delas, marcando o que aparece com mais frequência nas provas (caso não tenha marcado) e removendo as marcações feitas que não foram objeto de questões. Para não ter problema, faça a primeira marcação com lápis e só use o marca-texto por ocasião do controle de qualidade.
Por hoje é isso, pessoal ! Aos que tiverem interesse, tenho comentado uma a uma essas técnicas no meu instagram e na minha página do facebook. Mantenho, também, um canal no YouTube com algumas dicas de estudo que certamente ajudarão na sua preparação rumo à aprovação.
Por fim, recomendo a todos que procurem conhecer o projeto do Passo Estratégico lançado pelo Estratégia e que, em breve, estará disponível novamente para venda (foi feita uma pausa nas vendas para a inclusão de novas disciplinas). A princípio estamos trabalhando com foco no concurso para AFRFB, mas em breve lançaremos o Passo para outras áreas. Vale muito a pena. No meu canal no YouTube tenho um vídeo falando sobre o projeto. Vale a pena conferir.
Boa semana e bons estudos !