O Ministério Público da União divulgou, no dia 08/03/2017, a Portaria que institui a comissão organizadora para o Concurso MPU 2018.
Olá pessoal! Tudo bem?
Para quem não me conhece, meu nome é Renan Araujo e sou professor aqui no Estratégia Concursos, ministrando as matérias de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação aplicada ao Ministério Público.
Atualmente, o MPU possui 1.762 cargos vagos, já havendo previsão no PLOA 2017 para provimento de 681 desses cargos.
Antes de analisar os últimos editais, vamos ao que interessa: a remuneração.
Recentemente os servidores do MPU foram contemplados com um reajuste, que já está sendo implementado. A Lei 13.316/2016 tornou a remuneração dos servidores do MPU ainda mais atraentes. O reajuste total foi de 12%, dividido em parcelas, sendo a última para 1º de janeiro de 2019, conforme a tabela abaixo:
Tivemos, recentemente, três concursos para o MPU: dois em 2013 e um em 2015, todos realizados pelo CESPE.
O primeiro Edital MPU 2013 (2013.1) contemplou vagas para apenas dois cargos:
Este concurso é o que está mais próximo de ter seu prazo de validade expirado, pois tem validade apenas até agosto de 2017.
Para o cargo de Analista do MPU (especialidade: Direito) foram oferecidas 38 vagas (além de cadastro de reserva), assim distribuídas:
Para o cargo de Técnico do MPU (área administrativa) foram oferecidas 109 vagas (além de cadastro de reserva), assim distribuídas:
Mas, professor, isso significa que o concurso foi “regionalizado”, ou seja, que o candidato tinha que escolher, no ato da inscrição, para qual localidade iria concorrer? Sim. Vejamos o item 4.2.2. do edital:
Isso significa que o candidato poderia ser lotado em qualquer unidade administrativa do MPU (Ex.: Procuradoria da República na cidade “X”, Procuradoria da República na cidade “Y”), dentro da UF escolhida. O candidato poderia, ainda, ser lotado no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).
As provas foram estruturadas da seguinte maneira:
Como se percebe, só houve prova discursiva para o cargo de Analista do MPU.
As provas objetivas foram estruturadas na forma de “CERTO ou ERRADO”, com 120 itens para julgamento. Além disso, o CESPE adotou o famoso padrão de pontuação em que o candidato perde ponto caso marque uma afirmativa de forma incorreta. A pontuação, portanto, ficou da seguinte forma:
Para não ser reprovado nas provas objetivas, o candidato deveria conseguir uma determinada pontuação mínima (na P1, na P2 e no somatório de ambas). Assim:
Assim, de nada adiantaria o candidato fazer 30 pontos na P2 e 11 pontos na P1, por exemplo, pois apesar dos 41 pontos, teria obtido menos de 12 pontos na P1 (sendo eliminado).
A prova discursiva (apenas para o cargo de Analista do MPU) consistia na elaboração de um texto dissertativo de até 30 linhas, sobre o tema “Legislação aplicada ao MPU e ao CNMP”, valendo 40,00 pontos. O candidato deveria obter, pelo menos, 20,00 pontos na prova discursiva (item 9.7.6.).
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Contudo, nem todos os candidatos aprovados na prova objetiva tiveram suas redações corrigidas. Somente tiveram suas redações corrigidas os candidatos que obtiveram determinada classificação na prova objetiva, ou seja, somente os “primeiros” na prova objetiva tiveram suas redações corrigidas, de acordo com a seguinte tabela:
Portanto, aqueles que, mesmo não tendo sido reprovados nas provas objetivas, não obtiveram a classificação indicada na tabela, não tiveram suas redações corridas, sendo eliminados do concurso (item 9.7.2).
A nota final dos candidatos seria calculada da seguinte maneira:
Cargo de Analista do MPU:
Cargo de Técnico do MPU:
Mas, professor, quais foram as matérias exigidas no concurso? Foram as matérias constantes dos quadros abaixo:
O segundo edital MPU de 2013 (2013.2) contemplou vagas para diversos cargos:
Analista MPU – Áreas:
Técnico MPU – Áreas:
Este concurso também está próximo de ter seu prazo de validade expirado, pois tem validade apenas até novembro de 2017.
Para o cargo de Analista do MPU (diversas especialidades) foram oferecidas 211 vagas para ampla concorrência (além de cadastro de reserva), com destaque para as seguintes especialidades:
Para o cargo de Técnico do MPU foram oferecidas 35 vagas para ampla concorrência (além de cadastro de reserva), assim distribuídas:
O concurso, assim como o anterior, foi “regionalizado”, ou seja, o candidato tinha que escolher, no ato da inscrição, para qual localidade iria concorrer (item 4.2.2. do edital).
As provas foram estruturadas da seguinte maneira:
Mais uma vez, só houve prova discursiva para o cargo de Analista do MPU.
As provas objetivas foram estruturadas da mesma forma que no concurso 2013.1, ou seja, no formato “CERTO ou ERRADO”, com 120 itens para julgamento, adotando-se o padrão de pontuação no qual o candidato recebe pontuação negativa caso marque a resposta em descompasso com o gabarito oficial.
Para ser aprovado nas provas objetivas, o candidato deveria alcançar uma determinada pontuação mínima (na P1, na P2 e no somatório de ambas), exatamente como ocorreu no concurso 2013.1. Assim:
A prova discursiva (apenas para o cargo de Analista do MPU, para todas as especialidades) seguiu o mesmo padrão do concurso 2013.1: elaboração de um texto dissertativo de até 30 linhas, valendo 40,00 pontos. O candidato deveria obter, pelo menos, 20,00 pontos na prova discursiva (item 9.7.6.). Todavia, diferentemente do concurso 2013.1, em que o tema da prova discursiva seria necessariamente “Legislação aplicada ao MPU e ao CNMP”, neste concurso a discursiva poderia versar sobre qualquer dos temas da parte de conhecimentos específicos:
Somente tiveram suas redações corrigidas os candidatos que obtiveram determinada classificação na prova objetiva. Somente os que foram classificados até a 100º colocação na prova objetiva tiveram suas redações corrigidas. A exceção fica por conta dos seguintes cargos:
Vejam que foram corrigidas mais redações para estes cargos porque eram os cargos com os maiores números de vagas.
A nota final dos candidatos foi calculada da seguinte maneira:
Cargo de Analista do MPU:
Cargo de Técnico do MPU:
Dos conteúdos programáticos
Foram objeto de avaliação as matérias constantes dos quadros abaixo:
O Edital MPU 2015 contemplou vagas para 04 cargos:
Analista MPU – Especialidade:
Técnico MPU – Especialidade:
As vagas foram assim distribuídas:
O concurso, assim como os dois anteriores, foi “regionalizado”, ou seja, o candidato deveria optar, no ato da inscrição, para qual localidade iria concorrer (item 4.2.2. do edital).
As provas foram estruturadas da seguinte maneira:
Mais uma vez, só houve prova discursiva para o cargo de Analista do MPU.
Os critérios de avaliação das provas objetivas foram os mesmos dos concursos anteriores (2013.1 e 2013.2), ou seja, prova no formato “CERTO ou ERRADO” com pontuação negativa para marcação incorreta (item 8.11.2 do edital).
Para ser aprovado nas provas objetivas, o candidato deveria alcançar uma determinada pontuação mínima (na P1, na P2 e no somatório de ambas):
Percebam que as notas mínimas (tanto para a P1 quanto para a P2 e para o somatório delas) foram reduzidas em relação aos dois concursos anteriores.
A prova discursiva (apenas para o cargo de Analista do MPU, para todas as especialidades) seguiu o mesmo padrão do concurso 2013.2: elaboração de um texto dissertativo de até 30 linhas (sobre um dos temas da parte de conhecimentos específicos), valendo 40,00 pontos. O candidato deveria obter, pelo menos, 20,00 pontos na prova discursiva (item 9.7.6.).
Somente tiveram suas redações corrigidas os candidatos que obtiveram determinada classificação na prova objetiva, de acordo com a tabela abaixo:
Exclusivamente para o cargo de Técnico do MPU (Especialidade: Segurança Institucional e Transporte) havia, ainda, outras três etapas:
A nota final dos candidatos foi calculada da seguinte maneira:
Cargo de Analista do MPU:
Cargo de Técnico do MPU (Especialidade: Segurança Institucional e Transporte)
Foram objeto de avaliação as matérias constantes dos quadros abaixo:
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Bons estudos!
Prof. Renan Araujo
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