Olá amigos e amigas!
Gostaria de comentar um assunto sobre o qual eu já recebi vários emails de alunos, todos com essa mesma dúvida.
Lecionando na área, eu admito que sempre fui muito reticente quanto ao assunto. Atribuo muito do meu conhecimento à minha graduação, e por isso, julgava temerário recomendar às pessoas que estudassem para um concurso de TI, caso não tivessem base acadêmica na área. Mas recebi um depoimento hoje que me deixou feliz e ao mesmo tempo “encucado“.
É da Maísa Cirne, graduada em Ciências Contábeis:
“Olá Prof..como vai?
Desde já, desculpe o modo como essa abordagem está sendo conduzida,mas precisava muito lhe dar um feedback sobre um pacote de aulas suas de TI q tive a sorte de adquirir e assistir. Quando saiu o edital do concurso DATAPREV, percebi que o cargo p/ Gestão de TIC era aberto a qualquer área de formação, então resolvi me inscrever, porém nunca havia estudado TI na minha vida. Comecei a assistir suas aulas vídeos e seguir a risca suas recomendações (memorizar os grupos de processos, áreas de conhecimentos, áreas de foco do COBIT, os domínios.. bem como tb resolver bastante exercícios) e acabou dando certo, obtive 14 acertos dentre as 20 possíveis de específico. Estou muito feliz com o meu desempenho e sou grata demais a você. Continue lecionando professor, tu é muito bom cara !
Muito obg mesmo !!!”
Claro, fico muito feliz como professor! Mas, percebam que estamos falando de uma pessoa que começou a estudar TI após a publicação de um edital, e que obteve 70% de aproveitamento na prova!
Nem preciso falar que o sacrifício e a dedicação da Maísa a conduziram a esse resultado tão proveitoso. Mas são histórias como a dela e a de outras pessoas podem nos fazer refletir sobre a difícil decisão de prestar um concurso para Tecnologia da Informação, sem ser do ramo, quando o edital não impõe restrições quanto à origem do candidato.
Será que preciso rever meus conceitos? Rs…
Um Feliz Ano-Novo a todos!