Descubra como se preparar para a prova Discursiva do TJGO.
Foi publicado o edital do concurso público do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO)! Ao todo, o documento oferta 95 vagas para o cargo de Analista Judiciário. São 49 vagas para a área Judiciária e 46 para a área de Apoio Judiciário e Administrativo, além da oferta de vagas para formação de cadastro de reserva. Essa é uma excelente oportunidade para dar um gás nos estudos rumo a sua tão sonhada aprovação.
O exame contará com provas objetivas e discursivas e uma altíssima concorrência, portanto, cada ponto pode ser decisivo para a aprovação do candidato. Sendo assim, além da preparação para a prova objetiva, o treino e o estudo para a prova discursiva do TJGO não podem ser negligenciados pelo candidato.
Pensando nisso, nesse artigo vamos conhecer os pontos trazidos pelo edital no que se refere à prova discursiva do TJGO para direcionar seus estudos e, ao final, daremos dicas de como se preparar para essa importante etapa do certame.
Por meio dessa análise, você terá condições de fazer escolhas estratégicas na hora de estudar, de forma a otimizar sua preparação para gabaritar na prova discursiva do TJGO!
As inscrições para o concurso do TJGO estarão abertas a partir do dia 28 de outubro e se encerram no dia 29 de novembro, devendo ser feitas através do site da banca organizadora, a UFG (Universidade Federal de Goiás).
A aplicação da prova objetiva e discursiva ocorrerá em 19 de dezembro. As provas são referentes aos cargos de Analista Judiciário, carreira de nível superior que abrange duas áreas de atuação: Área de Apoio Judiciário e Administrativo e Área Judiciária.
Os candidatos do concurso do TJGO serão avaliados por meio de etapa objetiva e dissertativa, sendo:
Somente será corrigida a prova do candidato aprovado na prova objetiva até as seguintes colocações:
Ademais, o candidato que não obtiver pelo menos 60% da nota da prova discursiva, ou seja, quem não atingir a nota mínima de 60 pontos, será eliminado do concurso. Sendo assim, é necessário um desempenho mínimo na discursiva para ser aprovado no concurso.
Ambas as provas objetiva e discursiva serão aplicadas no dia 19 de dezembro de 2021 e terão duração de 5 horas.
Uma prática recorrente de quem se prepara para concursos públicos é manter o foco apenas nas provas objetivas e negligenciar a preparação para as discursivas. Essa é uma estratégia intuitiva, pois o candidato possui diversas disciplinas para estudar e, às vezes, se vê em uma corrida contra o tempo para esgotar conteúdo do edital. Ademais, muitos candidatos imaginam ser possível improvisar e ter sucesso na classificação final.
Essa estratégia é um grande erro que se repete tem levado à eliminação de diversos candidatos nos últimos certames. Isso porque as questões discursivas requerem um estudo específico e aprofundado, sendo praticamente impossível ter sucesso por meio da improvisação.
Além disso, a discursiva do TJGO possui um peso grande, representando 50% da nota total do candidato. Dessa forma, a não preparação ou a preparação tardia para essa etapa acaba afastando a possibilidade de o candidato manter-se competitivo na classificação final.
É certo que não se pode descuidar das matérias da prova objetiva já que é preciso estar entre os mais bem classificados na etapa objetiva para ser avaliado na etapa discursiva. Entretanto, o custo-benefício de fazer uma preparação adequada e antecipada para a discursiva é alto.
Isso porque, além de ela possuir um peso expressivo para a nota final, ela normalmente é desconsiderada pelos demais candidatos. Sendo assim, uma preparação adequada e direcionada para a prova discursiva pode ajudar o candidato a ultrapassar colocações e garantir a tão sonhada aprovação.
De acordo com as informações constantes no edital referentes à prova discursiva, “o exame tem o objetivo de avaliar o conteúdo, o conhecimento do tema, a capacidade de expressão na modalidade escrita e o uso das normas do registro formal culto da língua portuguesa e serão avaliadas conforme os critérios gerais de correção que constam abaixo:
O edital não deixa claro se a prova discursiva será composta por questões dissertativas ou se consistirá em uma redação, apenas informando que “o número de linhas em que as respostas de cada questão deverão ser desenvolvidas dependerá do tipo de questão e da complexidade exigida na elaboração da resposta, obedecendo ao limite de 30 linhas por questão”.
Ademais, não fica claro se o tema abordado pela discursiva será de atualidades e conhecimentos gerais ou relativo às disciplinas cobradas na prova objetiva.
A equipe do Estratégia entrou em contato com a banca para pedir mais esclarecimentos sobre o formato da discursiva do TJGO, a fim de que o candidato possa direcionar melhor sua preparação, mas ainda não obteve resposta até o presente momento. Caso não haja melhor detalhamento da UFG nesse sentido, o candidato deve estar preparado para os dois tipos de prova discursiva.
Como a discursiva do TJGO representa a mesma quantidade de pontos que a prova objetiva, o peso dessa etapa é grande. Sendo assim, mesmo diante da obscuridade do edital, é necessário garantir um alto desempenho na prova discursiva, pois esse será um diferencial na nota final do candidato.
Pensando nisso, a seguir vamos apresentar os tipos de prova discursiva que podem ser objeto de cobrança no concurso do TJGO, dando dicas para a preparação do candidato para cada uma delas. Por fim, vamos expor as expectativas dos professores especialistas em provas discursivas do Estratégia Concursos sobre o provável formato da discursiva do TJGO.
Para uma análise completa do edital, acesse o artigo ou assista ao vídeo no nosso canal.
Veja também a como se preparar para a discursiva do TJGO
A partir de agora, vamos conhecer os tipos de provas discursivas que podem aparecer no concurso do TJGO e conferir as dicas para se preparar para cada uma delas!
A redação é o tipo de discursiva mais comum, que costuma aparecer em provas de nível médio e técnico. Ela consiste na produção escrita de texto dissertativo com base em tema de atualidades e conhecimentos gerais, formulado pela banca examinadora.
O objetivo da banca nesse tipo de exame é, além de avaliar conhecimentos da língua portuguesa, o uso da norma culta e a capacidade de expressão do candidato, avaliar o repertório sociocultural e a capacidade do avaliando de expor o seu ponto de vista de maneira crítica e fundamentada.
Via de regra, a avaliação da redação é dividida em expressão, estrutura e conteúdo. A expressão é o uso da norma culta, o respeito à pontuação, à acentuação e a coerência no uso da linguagem.
Na estrutura, avalia-se o padrão visual e organizacional do texto, a progressão de ideias (introdução, desenvolvimento e conclusão) e o respeito ao gênero textual, que normalmente é o dissertativo-argumentativo.
O conteúdo é a fundamentação do texto, que deve demonstrar a preocupação do candidato com o embasamento teórico de suas ideias e com seu alcance social.
A expressão e a estrutura são habilidades que se desenvolvem com a escrita atenta e tornam-se uma prática automática. O mais trabalhoso nesse processo é a construção de um repertório sociocultural vasto para dar peso aos argumentos que serão utilizados para fundamentar o texto.
Para desenvolver um arcabouço sociocultural desejável para a redação é importante manter-se em dia com as atualidades por meio de notícias e de conteúdos que tratem especificamente de ciências humanas para redação. Como a prova discursiva do TJGO ocorrerá no mesmo dia da prova objetiva, é essencial que o candidato comece a construir seu repertório de fundamentação desde já.
As questões discursivas podem vir em formato de questão aberta ou estudo de caso. O ponto em comum desses formatos é a exigência de conhecimentos aprofundados em determinadas disciplinas que, via de regra, têm relação com os “conhecimentos específicos” que aparecem no conteúdo programático da prova objetiva.
As questões discursivas aparecem com maior frequência em provas que requerem formação em nível superior, como em concursos para cargos de Analista de órgãos públicos.
Aspectos gramaticais e de expressão linguística são avaliados, mas o foco desse tipo de prova é que a resposta do candidato demonstre seus conhecimentos quanto a literatura especializada, a jurisprudência e a legislação pertinentes ao assunto cobrado.
Também é importante atentar-se ao formato de resposta que se espera em cada tipo de discursiva. Não adianta ter um vasto e profundo conhecimento teórico das matérias e não saber responder às perguntas feitas pela banca, colocando seu conhecimento no papel.
As questões abertas têm como foco analisar a capacidade de o candidato desenvolver uma resposta dissertativa sobre conteúdos que exigem um saber técnico-científico. Ou seja, é verificada a habilidade de o avaliando construir um texto coeso e coerente que, em poucas linhas, demonstre seus conhecimentos sobre o tema proposto.
Nesse sentido, é extremamente importante que se tenha uma compreensão vasta e detalhada sobre o conteúdo programático para ter condições de desenvolver o tema de forma fundamentada. Além disso, também é preciso saber desenvolver esse conhecimento de forma clara, por meio de uma escrita adequada.
O estudo de caso tem como objetivo verificar como o candidato agiria de forma prática como profissional em uma situação que poderia ocorrer em seu dia-a-dia de trabalho. Em geral, as provas de estudo de caso contêm questões práticas com um tema central e subtópicos, devendo o candidato apresentar as soluções em forma de dissertação.
O ideal é que o examinando faça uma introdução e escreva um parágrafo para cada subtópico, respondendo-os de forma clara e objetiva, mas com as devidas fundamentações. Também é interessante fazer uma conclusão, amarrando a ideia central da questão.
Como há uma amplitude nos assuntos que podem ser cobrados tanto na redação, quanto nas questões abertas, é de suma importância realizar simulados e resolver provas antigas para entender como essas questões são cobradas na prática.
Quanto mais redações e questões dissertativas o candidato redigir, dos mais variados temas, mais difícil que ele seja surpreendido no dia da prova.
É importante que o treino da escrita faça parte do ciclo de estudos do candidato, para que ele se habitue a redigir as dissertações no formato exigido em cada tipo de prova e consiga fazer um bom uso de seu tempo e recursos no momento da realização do exame.
Para o treino das discursiva, na prática, existem algumas dicas que podem te ajudar a alcançar o máximo de proveito da sua preparação, para gabaritar no dia da prova:
O ideal é que, agora que estamos no período de pós-edital, você resolva uma ou duas questões discursivas por semana e uma redação a cada 15 dias.
Se você tiver condições, o ideal é contratar um serviço especializado de correção das suas redações e questões discursivas. Esse serviço é ofertado pelo Estratégia Concursos.
A vantagem dessa assinatura é que há algumas aulas direcionadas ao estudo dos prováveis temas de cobrança da prova. Além disso, ao final de cada aula, há questões dissertativas com temas variados que devem ser respondidas pelo aluno e enviadas para a correção.
Dois professores especialistas fazem a correção da ortografia, da estrutura e do conteúdo da questão, utilizando os mesmos critérios da banca examinadora. Ao final, eles dão ao aluno um feedback sobre os pontos que podem ser melhorados.
Se, por qualquer motivo, não for possível para o candidato adquirir um serviço como esse, é interessante treinar a produção dessas questões de acordo com os temas objeto de provas antigas do mesmo cargo ou do mesmo órgão, fazendo a correção de acordo com os padrões de resposta disponibilizados pelas bancas.
É legal treinar a resolução de questões discursivas juntamente com o treino dos simulados da prova objetiva. Como ambas acontecerão no mesmo dia, você terá um preparo completo se fizer simulados dessa forma.
Além disso, o ideal é sempre cronometrar o tempo que você leva para fazer tanto a prova objetiva quanto a discursiva, uma vez que você deve manter uma média que condiz com o tempo de realização da prova, que, no caso, são 5 horas.
Ao ler o tema das dissertativas grife as palavras chave e faça um “brainstorming” com tudo o que vem a sua cabeça relacionado ao tema. Depois disso, organize essas ideias em tópicos condizentes com o que aparecerá sua resposta.
Em seguida, desenvolva essas ideias no papel. Esse será seu rascunho, que deve condizer ao máximo com o seu texto final. Releia o rascunho, faça as modificações necessárias e passe o texto na folha de respostas. Dessa forma, ao passar o texto a limpo você evita rasuras e garante que está passando suas ideias da forma mais clara possível.
Nunca deixe de reler seu texto final e procurar erros de acentuação, vírgula e palavras escritas de forma errada.
No início do edital do concurso do TJGO aparece menção à Resolução nº 148 de 12 de maio de 2021 do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, que dispõe o que segue sobre as provas discursivas:
Art. 10. Serão aplicadas provas objetiva de múltipla escolha e discursiva/estudo de caso, que serão eliminatórias e classificatórias, subdivididas em grupos de conhecimentos básicos e específicos, conforme as atribuições do cargo.
Parágrafo único. A prova discursiva será elaborada, necessariamente, de acordo com o programa de conhecimento específico do cargo, conforme conteúdo programático constante no edital de abertura do concurso.
Essa resolução e alguns detalhes presentes no edital levam os professores especialistas a acreditarem que a prova discursiva consistirá em questões discursivas (questões abertas ou estudo de caso), relativas a algum dos conteúdos dos “conhecimentos específicos” da prova objetiva, quais sejam:
Área de Apoio Judiciário e Administrativo:
Área Judiciária:
Como são apenas 5 horas para a prova objetiva (60 questões) e a discursiva, a aposta dos professores é que a discursiva seja composta por duas questões discursivas ou um estudo de caso.
Importante ressaltar que essa é apenas uma APOSTA dos professores. Diante da omissão da banca até o momento sobre o detalhamento da discursiva do TJGO, o mais recomendado é que o candidato também esteja preparado para elaborar uma redação, pois essa possibilidade não está descartada.
Faltam pouco mais de dois meses até a data da prova e, por isso, é preciso realizar um estudo estratégico de reta final. Apesar do curto espaço de tempo, utilizando as dicas que foram passadas nesse artigo, é possível ter um aproveitamento satisfatório na prova discursiva do TJGO, mesmo diante da obscuridade do edital.
Lembre-se que a discursiva é uma etapa da sua prova e, como tudo no mundo dos concursos, seu sucesso depende de estudo, estratégia e treino.
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Um forte abraço e até o próximo artigo!
Ana Luiza Tibúrcio.
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