Descubra como se preparar para a prova Discursiva da PGE RS.
Foi publicado o edital para os cargos de Técnico e Analista da Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul! A banca organizadora é a Fundatec e ao todo, o documento oferta 72 vagas com salários que vão de R$ 3.448,36 a R$ 7.652,74. Essa é uma excelente oportunidade para dar um gás nos estudos rumo a sua tão sonhada aprovação.
O exame contará com provas objetivas e discursivas e uma altíssima concorrência, portanto, cada ponto pode ser decisivo para a aprovação do candidato. Sendo assim, além da preparação para a prova objetiva, o treino e o estudo para a prova discursiva da PGE RS não podem ser negligenciados pelo candidato.
Pensando nisso, nesse artigo vamos conhecer os pontos trazidos pelo edital no que se refere à prova discursiva da PGE RS para direcionar seus estudos e, ao final, daremos dicas de como se preparar para essa importante etapa do certame.
Por meio dessa análise, você terá condições de fazer escolhas estratégicas na hora de estudar, de forma a otimizar sua preparação para gabaritar na prova discursiva da PGE RS!
As provas objetivas e discursivas do concurso da PGE RS serão realizadas no dia 19/12/2021. Os exames terão quatro horas e meia de duração para os cargos de técnico e de cinco horas para os cargos de analista.
São oferecidas 49 vagas para o cargo de analista e 23 vagas para o cargo de técnico, nas seguintes especialidades:
Os candidatos do concurso PGE RS serão avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, distribuídas da seguinte maneira:
De caráter eliminatório e classificatório, as provas objetivas contam com questões de múltipla escolha, que totalizam 100 pontos, distribuídas da seguinte maneira:
Conhecimentos específicos: 20 questões
Língua portuguesa: 14 questões
Noções de Direito e Legislação: 6 questões
Conhecimentos específicos: 30 questões
Língua portuguesa: 16 questões
Noções de Direito e Legislação: 4 questões
Conhecimentos específicos: 22 questões
Língua portuguesa: 16 questões
Noções de Direito e Legislação: 8 questões
Conhecimentos específicos: 22 questões
Língua portuguesa: 16 questões
Noções de Direito e Legislação: 8 questões
Conhecimentos específicos: 22 questões
Língua portuguesa: 16 questões
Noções de Direito e Legislação: 8 questões
As provas discursivas serão na modalidade redação para o cargo de Técnico Administrativo e na modalidade questão aberta para os demais cargos, no valor de 100 pontos cada, com as seguintes especificidades:
Elaboração de redação, com o máximo de 30 linhas, a partir de tema proposto.
Deverá ser redigido texto com o máximo de 30 linhas. Será avaliado a experiência prévia do candidato e sua adequabilidade quanto às atribuições de seu cargo/área, considerando os conhecimentos específicos de cada cargo e ainda a capacidade de expressão escrita do candidato com a demonstração do domínio correto do uso do padrão culto da Língua Portuguesa e de suas estruturas.
Tendo em vista que o tema a ser abordado nas questões abertas diz respeito aos “conhecimentos específicos” previstos no edital, vamos conhecer a seguir as disciplinas que compõem esses conhecimento para cada cargo:
1. GOVERNANÇA E GESTÃO DE TI
2. ENGENHARIA DE SOFTWARE
3. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
4. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
5. REDES DE COMPUTADORES E INTERNET
6. SISTEMAS OPERACIONAIS
7. BANCOS DE DADOS
8. SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
9. FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO, NAVEGAÇÃO E VIDEOCONFERÊNCIA
10. INGLÊS TÉCNICO
1. DIREITO ADMINISTRATIVO
2. DIREITO CONSTITUCIONAL
3. DIREITO CIVIL
4. DIREITO PROCESSUAL CIVIL
5. DIREITO TRIBUTÁRIO
6. DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
7. SEGURIDADE SOCIAL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO
1. GOVERNANÇA E GESTÃO DE TI
2. ENGENHARIA DE SOFTWARE
3. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
4. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
5. REDES DE COMPUTADORES E INTERNET
6. SISTEMAS OPERACIONAIS
7. BANCOS DE DADOS
8. SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
1. PERÍCIA JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
2. MATEMÁTICA FINANCEIRA
3. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4. CONTABILIDADE GERAL
5. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
6. CONTABILIDADE PÚBLICA, ORÇAMENTO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE FISCAL
7. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO
8. ORÇAMENTO PÚBLICO
9. CRÉDITOS ADICIONAIS
10. AUDITORIA GOVERNAMENTAL
1. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
2. FUNCIONAMENTO PSÍQUICO
3. PSICOPATOLOGIA 4. TRABALHO, SUBJETIVIDADE E SAÚDE PSÍQUICA
5. SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR NO TRABALHO
6. ASSÉDIO MORAL
7. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E ENTREVISTA PSICOLÓGICA
8. GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
9. DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
10. REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS
Para mais informações acerca do concurso PGE RS clique aqui.
Ou assista à análise do edital!
Uma prática recorrente de quem se prepara para concursos públicos é manter o foco apenas nas provas objetivas e negligenciar a preparação para as discursivas. Essa é uma estratégia intuitiva, pois o candidato possui diversas disciplinas para estudar e, às vezes, se vê em uma corrida contra o tempo para esgotar conteúdo do edital.
Ademais, como a prova discursiva é uma avaliação que envolve o uso da língua portuguesa frente a um tema de conhecimentos gerais ou específicos, muitos candidatos imaginam ser possível improvisar e ter sucesso na classificação final.
Essa estratégia é um grande erro que se repete tem levado à eliminação de diversos candidatos nos últimos certames. Isso porque as questões discursivas requerem um estudo específico e aprofundado, sendo praticamente impossível ter sucesso por meio da improvisação.
Além disso, elas possuem um peso grande, representando 50% da nota total do candidato, uma vez que valem a mesma quantidade de pontos que a prova objetiva. Dessa forma, a não preparação ou a preparação tardia para essa etapa acaba afastando a possibilidade de o candidato manter-se competitivo na classificação final.
É certo que não se pode descuidar das matérias da prova objetiva já que é preciso estar entre os mais bem colocados na etapa objetiva para ser avaliado na etapa discursiva. Entretanto, o custo-benefício de fazer uma preparação adequada e antecipada para as discursivas é alto.
Isso porque, além de elas possuírem um peso expressivo para a nota final, elas normalmente são negligenciadas pelos demais candidatos. Sendo assim, uma preparação adequada e direcionada para a prova discursiva pode ajudar o candidato a ultrapassar colocações e garantir a tão sonhada aprovação.
A partir de agora, vamos conhecer os tipos de provas discursivas que aparecem no concurso da PGE RS e as dicas para se preparar para cada uma delas!
A redação consiste na produção escrita de texto dissertativo com base em tema de atualidades e conhecimentos gerais, formulado pela banca examinadora.
O objetivo da banca nesse tipo de exame é, além de avaliar conhecimentos da língua portuguesa, o uso da norma culta e a capacidade de expressão do candidato, avaliar o repertório sociocultural e a capacidade do avaliando de expor o seu ponto de vista de maneira crítica e fundamentada.
A avaliação da redação é dividida em expressão, estrutura e conteúdo.
A expressão é o uso da norma culta, o respeito à pontuação, à acentuação e a coerência no uso da linguagem.
Na estrutura, avalia-se o padrão visual e organizacional do texto, a progressão de ideias (introdução, desenvolvimento e conclusão) e o respeito ao gênero textual, que é o dissertativo-argumentativo.
O conteúdo é a fundamentação do texto, que deve demonstrar a preocupação do candidato com o embasamento teórico de suas ideias e com seu alcance social.
A expressão e a estrutura são habilidades que se desenvolvem com a escrita atenta e tornam-se uma prática automática. O mais trabalhoso nesse processo é a construção de um repertório sociocultural vasto para dar peso aos argumentos que serão utilizados para fundamentar o texto.
Para desenvolver um arcabouço sociocultural desejável para a redação é importante manter-se em dia com as atualidades por meio de notícias e de conteúdos que tratem especificamente de ciências humanas para redação. Como a prova discursiva da PGE RS ocorrerá no mesmo dia da prova objetiva, é essencial que o candidato comece a construir seu repertório de fundamentação desde já.
As questões discursivas da PGE RS serão em formato de questão aberta. O ponto principal desse formato de discursiva é a exigência de conhecimentos aprofundados das disciplinas dos “conhecimentos específicos” que aparecem no conteúdo programático da prova objetiva.
Aspectos gramaticais e de expressão linguística são avaliados, mas o foco desse tipo de prova é que a resposta do candidato demonstre seus conhecimentos quanto a literatura especializada, a jurisprudência e a legislação pertinentes ao assunto cobrado.
Também é importante atentar-se ao formato de resposta que se espera em cada tipo de discursiva. Não adianta ter um vasto e profundo conhecimento teórico das matérias e não saber responder às perguntas feitas pela banca, colocando seu conhecimento no papel.
As questões abertas têm como foco analisar a capacidade de o candidato desenvolver uma resposta dissertativa sobre conteúdos que exigem um saber técnico-científico. Ou seja, é verificada a habilidade de o avaliando construir um texto coeso e coerente que, em poucas linhas, demonstre seus conhecimentos sobre o tema proposto.
Nesse sentido, é extremamente importante que se tenha uma compreensão vasta e detalhada sobre o conteúdo programático para ter condições de desenvolver o tema de forma fundamentada. Além disso, também é preciso saber desenvolver esse conhecimento de forma clara, por meio de uma escrita adequada.
Caso a questão discursiva possua mais de uma pergunta, o ideal é que o examinando faça uma introdução e escreva um parágrafo para cada subtópico, respondendo-os de forma clara e objetiva, mas com as devidas fundamentações. Também é interessante fazer uma conclusão, amarrando a ideia central da questão.
Como há uma amplitude nos assuntos que podem ser cobrados tanto na redação, quanto nas questões abertas, é de suma importância realizar simulados e resolver provas antigas para entender como essas questões são cobradas na prática.
Quanto mais redações e questões dissertativas o candidato redigir, dos mais variados temas, mais difícil que ele seja surpreendido no dia da prova.
É importante que o treino da escrita faça parte do ciclo de estudos do candidato, para que ele se habitue a redigir as dissertações no formato exigido em cada tipo de prova e consiga fazer um bom uso de seu tempo e recursos no momento da realização do exame.
Para o treino das discursiva, na prática, existem algumas dicas que podem te ajudar a alcançar o máximo de proveito da sua preparação, para gabaritar no dia da prova.
O ideal é que, agora que estamos no período de pós edital, você resolva uma ou duas questões discursivas por semana e uma redação a cada 15 dias.
Se você tiver condições, o ideal é contratar um serviço especializado de correção das suas redações e questões discursivas. Esse serviço é ofertado pelo Estratégia Concursos.
A vantagem dessa assinatura é que há algumas aulas direcionadas ao estudo dos prováveis temas de cobrança da prova. Além disso, ao final de cada aula, há questões dissertativas com temas variados que devem ser respondidas pelo aluno e enviadas para a correção.
Dois professores especialistas fazem a correção da ortografia, da estrutura e do conteúdo da questão, utilizando os mesmos critérios da banca examinadora. Ao final, eles dão ao aluno um feedback sobre os pontos que podem ser melhorados.
Se, por qualquer motivo, não for possível para o candidato adquirir um serviço como esse, é interessante treinar a produção dessas questões de acordo com os temas objeto de provas antigas do mesmo cargo ou do mesmo órgão, fazendo a correção de acordo com os padrões de resposta disponibilizados pelas bancas.
É legal treinar a resolução de questões discursivas juntamente com o treino dos simulados da prova objetiva. Como ambas acontecerão no mesmo dia, você terá um preparo completo se fizer simulados dessa forma.
Além disso, o ideal é sempre cronometrar o tempo que você leva para fazer tanto a prova objetiva quanto a discursiva, uma vez que você deve manter uma média que condiz com o tempo de realização da prova.
Ao ler o tema das dissertativas grife as palavras chave e faça um “brainstorming” com tudo o que vem a sua cabeça relacionado ao tema. Depois disso, organize essas ideias em tópicos condizentes com o que aparecerá na sua resposta.
Em seguida, desenvolva essas ideias no papel. Esse será seu rascunho, que deve condizer ao máximo com o seu texto final. Releia o rascunho, faça as modificações necessárias e passe o texto na folha de respostas. Dessa forma, ao passar o texto a limpo você evita rasuras e garante que está passando suas ideias da forma mais clara possível.
Nunca deixe de reler seu texto final e procurar erros de acentuação, vírgula e palavras escritas de forma errada.
Falta um mês até a data da prova e, por isso, é preciso realizar um estudo estratégico de reta final. Apesar do curto espaço de tempo, utilizando as dicas que foram passadas nesse artigo, é possível ter um aproveitamento satisfatório no dia da prova.
Lembre-se que a discursiva é uma etapa da sua prova e, como tudo no mundo dos concursos, seu sucesso depende de estudo, estratégia e treino.
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Um forte abraço e até o próximo artigo!
Ana Luiza Tibúrcio.
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