Resolvi fazer esse artigo com dicas estratégicas sobre estrutura organizacional para facilitar seus estudos!
É claro que não dá pra passar todos os elementos da estrutura organizacional em um único artigo, por isso resolvi concentrar em passar as principais dicas para efeito de provas.
Primeiro: lembre-se dos principais elementos da estrutura organizacional.
Os elementos principais da estrutura organizacional incluem o grau de especialização do trabalho, a departamentalização, a cadeia de comando, a amplitude de controle, o grau de centralização e descentralização e a formalização.
Destes, o elemento mais cobrado é a departamentalização e seus vários critérios, mas é importante também lembrar-se que a cadeia de comando (número de relações chefe-subordinado em uma organização) é inversamente proporcional à amplitude de controle (número de funcionários para cada chefe).
Segundo: lembre-se dos níveis de influência da estrutura organizacional na gestão – estratégico, tático e operacional.
O nível estratégico é o mais elevado da hierarquia organizacional, sendo voltado para o atendimento dos objetivos de longo prazo, compreensão e ação sobre a relação da organização como um todo com o ambiente.
O nível tático/administrativo é o nível intermediário, que desdobra planos estratégicos em planos das áreas funcionais.
O nível operacional é o da supervisão das operações, que controla o dia-a-dia organizacional.
Terceiro: descentralização x desconcentração x delegação na estrutura organizacional.
Apesar de haver certa divergência doutrinária na administração geral, você pode fixar que a descentralização é a colocação de responsabilidade decisória mais próxima da base da organização (níveis tático/operacional).
Enquanto isso, desconcentração é a seperação física das atividades em diversas instalações relativamente distantes.
Delegação, por sua vez, é a a transferência de competência para a realização de uma tarefa de uma pessoa para outra, normalmente do chefe para o subordinado. Há muita divergência doutrinária sobre este último ponto, mas em resumo pode pensar desse jeito.
Quarto: o documento que representa a estrutura organizacional formal.
O documento que representa a estrutura organizacional formal é o organograma. Ele apresenta os departamentos e áreas da organização, mostrando a relação de subordinação em linha ou staff.
Existem muitos modelos “moderninhos” de organograma, mas o mais cobrado em prova é o tradicional.
Quinto: o papel da organização informal.
A organização informal, estabelecida com base nos relacionamentos informais entre os colegas de trabalho, exerce grande influência sobre a estrutura formal. Assim, é preciso considerá-la ao criar a estrutura organizacional formal.
Apesar disso, é importante ter claro que a organização informal e sua estrutura não são decididas pela organização, que pode apenas influenciá-la no longo prazo por meio da alteração de seus estilos de liderança, dos elementos que geram a cultura e o clima organizacional. A organização informal não é representada no organograma.
Por fim: lembre-se da teoria da contingência
Dois elementos importantes para a teoria da contingência são fundamentais para a compreensão da estrutura organizacional: a diferenciação e a integração.
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Vamos ver exemplos de como a estrutura organizacional já foi cobrada em provas:
(CESPE/DPU/Agente Administrativo/2016) No organograma das entidades públicas ou privadas, estão presentes tanto a estrutura organizacional denominada formal quanto a estrutura caracterizada como informal.
Comentário:
O organograma apresenta a estrutura FORMAL da organização.
GABARITO: Errado.
(CESPE/MPOG/Administrador – Cargo 1/2015) Por serem criadas e estruturadas mediante leis e decretos, estruturas organizacionais públicas são imunes à formação de organizações informais.
Comentário:
Apesar do formalismo na criação das estruturas do setor público (assunto do direito administrativo), as organizações informais também irão surgir no setor público, como no caso do conjunto de amigos que se encontram no final de semana para bater papo.
GABARITO: Errado.
Abraço!
Prof. Carlos Xavier