Destaques de Economia para o TCE-SC
No artigo de hoje, TCE-SC: Economista – Destaques, será apresentado um resumo dos principais pontos que você precisa saber para a prova conforme análise do Cebraspe.
Hoje vamos fazer um resumo dos principais pontos para o cargo de economista do TCE-SC. O objetivo é gabaritar essa prova, ok?
TCE SC: Economista – Custos e Escassez
Custo de oportunidade, também conhecido como trade-off, é o que se deixa de ganhar ao escolher uma opção em detrimento de outra em um ambiente com diversas opções, porém num ambiente de escassez.
Assim, esse custo não é determinado só em termos monetários, mas pode ser levado em consideração qualquer aspecto em que o agente envolvido dê valor, por isso ele não é de fácil mensuração. Dessa forma, ele consegue analisar transações de fora do mercado, como o custo do meio ambiente.
A escassez absoluta: se refere ao esgotamento propriamente dito do estoque de recursos, ou seja, a indisponibilidade destes recursos.
De outro lado, a escassez relativa: refere-se aos padrões insustentáveis de produção e consumo, que atuam como fatores limitantes do esgotamento, ou seja, os níveis de oferta do bem é inferior ao nível de consumo.
Assim, os economistas ambientais estão preocupados com a questão de escassez relativa dos recursos naturais, pois, segundo eles, os padrões de consumo podem ser insustentáveis, dado que a oferta de recursos é limitada e finita em determinado decurso de tempo.
Ainda dentro da temática, cabe destacar os principais conceitos:
- 1) Lucro contábil = receita – despesa
- 2) Lucro econômico = Lucro contábil – custo de oportunidade
- 3) Lucro econômico nulo: quando o lucro contábil é igual ao custo de oportunidade (lucro contábil cobre
apenas o custo de oportunidade). - 4) Lucro extraordinário: situação do monopólio que permite ao monopolista auferir um lucro acima do custo marginal (preço praticado é superior ao que ocorreria na concorrência perfeita).
TCE SC: Economista – Elasticidade-preço da demanda
A elasticidade-preço da demanda (EPD) mensura o quanto a quantidade demandada reage a uma variação no preço.
Desta forma, a demanda é dita elástica quando uma pequena variação do preço causa uma grande variação da quantidade demandada.
Em contrapartida, a demanda é inelástica se essa resposta da quantidade demandada à variação no preço é pequena.
De antemão, quais fatores por exemplo podem influenciar a elasticidade-preço da demanda de um bem?
1. Disponibilidade de substitutos próximos: Bens com substitutos próximos, como a manteiga e a margarina, tendem a ter demanda mais elástica porque é mais fácil para os consumidores trocarem um pelo outro.
2. Bens necessários x bens de luxo (supérfluos): Os bens necessários, como a insulina para os diabéticos, tendem a ter demanda inelástica. Por outro lado, os bens de luxo, como um whisky 12 anos, tendem a
ter demanda mais elástica.
3. Importância relativa do bem no orçamento: Quanto maior o peso do bem no orçamento,
maior é a elasticidade-preço da demanda: Quanto mais o consumidor gasta com um certo bem, mais afetadas serão suas decisões quando se depara a uma variação nos preços desse bem.
4. Horizonte de tempo: A demanda de bens no longo prazo tende a ser mais elástica em relação ao curto prazo. Por exemplo, quando há um aumento no preço da gasolina, o consumo imediato cai pouco; porém, ao longo do tempo, as pessoas vão comprando mais carros do tipo flex (gasolina e álcool) com o objetivo de economizar no combustível usando etanol.
5. Quanto maior o número de possibilidades de usos de uma mercadoria, tanto maior será sua elasticidade: se um produto possui muitos usos, então, será natural que o número de substitutos que ele possui também seja alto, pois em cada uso que ele possui haverá substitutos.
TCE SC: Economista – Curvas de Indiferença e Efeitos Renda e Substituição
As curvas de indiferença representam combinações de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas.
Assim, destacam-se as seguintes propriedades:
- inclinação negativa
- nunca se cruzam
- convexas
- as mais altas são preferíveis às mais baixas
A convexidade das curvas de indiferença garante o efeito substituição, por meio da redução do consumo ao se observar um aumento de preços.
O efeito renda é a mudança do poder aquisitivo pela mudança de preço de um produto, a mesma quantidade de dinheiro passa a valer menos, porque aquela mercadoria agora está mais cara.
Por outro lado, o efeito substituição é a mudança de escolha entre os bens, pela alteração no preço.
TCE SC: Economista – Produto
O produto é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país durante um decurso de tempo (tipicamente um ano). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compila os dados necessários para o cálculo do produto.
O IBGE emite relatórios sobre o produto a cada três meses.
Desta forma, o produto é um conceito central em macroeconomia, por isso precisamos examinar sua definição cuidadosamente.
O PIB é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país. Por outro lado, o PNB é a soma dos bens e serviços finais produzidos pelo país.
Assim, o produto é medido usando valores de mercado (valores monetários), e não quantidades.
De outro lado, o PIB nominal é a soma dos bens com preços no ano corrente. Por outro lado, o PIB real é a soma dos bens com preços num determinado ano-base.
TCE SC: Economista – Inflação
A inflação inercial tem sua causa no efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize.
Em outras palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua memória inflacionária. Presente em economias com preços indexados.
Pode-se dizer ainda que é aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada.
Por outro lado, a inflação de custo ocorre quando aumento do custo de produção é repassado aos preços para o
consumidor.
Desta forma, dependem de um mercado concentrado. Assim, quanto maior a concentração do mercado (menor concorrência), mais os empresários possuem o poder de repassar o aumento dos custos para os preços
finais.
Em outras palavras, pode-se dizer que a Inflação de custos tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na economia.
Assim, o nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.
Por fim, a inflação monetária, como o próprio nome sugere vem da emissão de moeda/meios de pagamentos,
é causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção.
Basicamente é a emissão exagerada e até certo ponto descontrolada de moeda por parte do governo.
TCE SC: Economista – Modelo de Tiebout
O modelo do “votos com os pés” de Tiebout só se aplica quando a eficiência das políticas públicas não depende de economias de escala e os custos administrativos não são excessivamente altos em nível local.
Outras duas hipóteses do modelo de Tiebout são a existência de retornos constantes de escala na provisão de bens públicos e um tamanho ótimo da comunidade para cada dimensão de bens públicos provida.
Assim, a produção ótima da comunidade independeria de escala na produção e as despesas de gestão não
sobreporiam o benefício da descentralização das políticas públicas.
Desta forma, a competição entre unidades da Federação pode levar as unidades a concederem benefícios fiscais para atrair indústrias para seu interior, dinamizando sua economia em detrimento das unidades vizinhas.
Assim, quando não controlada pelo governo central, essa competição leva a guerra fiscal.
Contas Nacionais
O objetivo da contabilidade nacional é proporcionar às autoridades econômicas do governo uma medida “macro” do desempenho da economia em determinado decurso de tempo.
São informações relevantes: quanto se produz, quanto se consome, quanto se investe, importa, exporta entre outros.
Desta forma, é a partir dessas informações que o formulador de políticas públicas (policy maker) tomará as decisões
visando a determinados objetivos. Por exemplo, se o governo dispuser de dados adequados que digam que o nível de emprego está diminuindo, ele poderá adotar medidas econômicas para impedir o aumento do desemprego.
Assim, as principais fórmulas mais recorrentes são:
- RNLcf = w + a + l + J
- PIBpm = C + I + G + (X – M)
- Interno = Nacional + REE – RRE
- Preços de Mercado (PM) = Custo de Fatores (CF) + II (impostos indiretos) – sub
(subsídios) - PIB = PNB + RLEE
Espero que tenham gostado do artigo!
Um abraço e bons estudos!
Felipe Rocha
@ffazro
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