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Desenvolvendo a escrita: redação para concursos públicos

Olá, concurseiro! Como você está? Espero que esteja muito bem! Nesta oportunidade, falaremos sobre a temática “desenvolvendo a escrita”, que é um percalço na vida dos estudos. Afinal, redigir um qualquer texto é possível, porém com qualidade expressiva e objetivo em suas informações, como exigem os certames, é necessário desenvolver habilidades.

Nesse sentido, podemos amplificar nossas aptidões, já que a escrita, que – por vezes – é um dom inato para alguns, para grande maioria não é. Assim sendo, desde já, recomendo o seguinte: habitue-se a escrever cotidianamente, seja por meio de um diário, seja mediante a criação de resumos de disciplinas ou qualquer outra atividade. No entanto, o importante é que você crie o costume de escrever.

Por outro lado, é fundamental que você saiba filtrar o nicho temático do seu concurso público, com intuito de maximizar seus conhecimentos naquela área. Inclusive, quanto maior for o seu nível de conhecimento a respeito de um conteúdo, mais você terá o que falar sobre esse, o que precisaremos treinar, posteriormente, é sua forma de expressão, a qual deve ser inteligível, e seu poder argumentativo.

Ademais, apresentaremos no decorrer deste artigo informações primordiais para que tenhamos êxito desenvolvendo a escrita, aperfeiçoarmos a nossa redação para concursos públicos.

Desenvolvendo a escrita

Desse modo, dividimos este material em estrutura de tópicos em que abordaremos, em um primeiro instante, a relevância dos conhecimentos gerais para as redações e, posteriormente, as técnicas de construções dessas. Inclusive, neste tópico, discorreremos acerca da utilização dos conectivos, desmistificando-a para que você as utilize com confiança em seus escritos.

Por fim, fomentamos este conteúdo com uma linguagem objetiva e conhecimentos sintetizados, com a finalidade de maximizar a sua compreensão.

Desenvolvendo a escrita e a essencialidade dos conhecimentos gerais para as redações

Em primeiro lugar, precisamos partir de um pressuposto do que seriam os “conhecimentos gerais”. Logo, para fins desse entendimento, podemos dizer que são as temáticas introdutórias acerca da sua área ou as atualidades sociais, econômicas, ambientais e outros ramos.

Nessa conjuntura, haverá variações a depender da proposta do examinador, que solicitará uma redação mais técnica, que se relacione ao seu nicho, ou um texto mais geral onde avaliará suas competências argumentativas, coesivas e demais pontos.

Dessa maneira, selecione a espécie de proposta da banca examinadora, que – geralmente – está explícita em seu edital. Contudo, se essa não estiver, faça um levantamento de certames anteriores, a fim de que você possa ter um direcionamento mais objetivo em seus estudos.

Em segundo lugar, partindo da conceituação que fizemos, é importantíssimo que você inclua em sua rotina de estudos momentos para focar nesse conteúdo. Dessa forma, desenvolvendo a escrita com a leitura de tópicos introdutórios em disciplinas técnicas ou os conhecimentos da atualidade, seus textos terão maior capacidade argumentativa e credibilidade perante o leitor.

Afinal, será possível que você combine conhecimentos decorrentes da sua visão de mundo ou entendimento sobre os temas com noções gerais sobre esses. Por exemplo: como poderíamos falar a respeito de soluções para um problema sem ao menos entendermos do que esse se trata? Ou seja, escrever vai além de dar respostas a indagações, porém também saber falar sobre a natureza desses questionamentos.

Para terminar, recomendamos que você formule resumos desses conhecimentos gerais, objetivando a sua rápida consulta quando necessário. Nesse contexto, você poderá revisar essas informações com certa periodicidade e, mormente, às vésperas do seu concurso público.

Construindo sua redação por partes

A princípio, “desenvolvendo a escrita” com compreensão sobre o modo de expressão é fundamental para inteligibilidade textual. Logo, saibamos que dissertações argumentativas, que são o caso da maioria das redações, discorrem a respeito de um tema e realizam a defesa de uma tese, ponto de vista ou opinião.

Nesse caso, a estética do texto (apresentação) é de grande valia para o examinador, pois avaliará imediatamente a configuração do texto. Afinal, como diz o ditado, “a primeira impressão é a que fica”. Sendo assim, atente-se:

  • Legibilidade: distinguir palavras maiúsculas e minúsculas; espaçamento entre as letras e palavras etc;
  • Não ultrapassar as margens e translinear;
  • Em caso de erro, deve-se retificar (passando apenas um traço sobre o equívoco);
  • Apenas colocar título no texto se o examinador pedir e, caso solicite, não se deve pular uma linha entre esse e a primeira linha do texto; e
  • Enfim, respeite o número de linhas posto pela banca.

Além disso, no tocante à estrutura textual (divisão do texto), tenha em mente a seguinte disposição:

  • Introdução: um parágrafo e dois períodos, sendo no primeiro a apresentação do tema (conhecimentos gerais) e, no segundo, a tese;
  • Desenvolvimento: dois ou três parágrafos com, pelo menos, dois períodos em cada. Nessa parte do texto, haverá a exposição dos argumentos da tese, como retrospectiva histórica, relação de causa e efeito, comparação, entre outros;
  • Conclusão: tal como os moldes da introdução, redige-se em um parágrafo, sendo a reescritura da tese, todavia com outras palavras. Outrossim, há proposta de intervenção na temática.

Para encerrar, não esqueça que o parágrafo de introdução tem que ser menor que os de desenvolvimento, assim como estes devem guardar simetria entre si. Ademais, a conclusão e a introdução devem se alinhar, visto que o último parágrafo reafirma a tese do primeiro (coerência).

Desenvolvendo a escrita com a utilização de conectivos

Preliminarmente, para tratar da integração das partes internas do texto, ou seja, a coerência, apresentamos o rol de conectivos abaixo, os quais contribuirão para o fomento de seus textos:

Outrossim, objetivando a integração dos parágrafos (coesão), os aludidos conectivos também podem ser utilizados, bem como outros, como:

  • Nesse sentido, nessa conjuntura, nesse contexto;
  • Por outro lado, por outra via, noutro giro;
  • Em primeiro/segundo/terceiro lugar, em primeiro/segundo/terceiro plano.

Quanto a esses, recomendamos a utilização da internet em busca de sinônimos e antônimos. Afinal, desenvolvendo a escrita, é primordial expandir cada vez mais o seu vocabulário.

Considerações finais

Diante disso, exaurimos o conteúdo “desenvolvendo a escrita”, a fim de você tenha sucesso na construção de seus textos nas provas de concurso público. Além disso, reforçamos a essencialidade do treino constante, o domínio dos conhecimentos gerais do seu nicho e o enriquecimento do seu vocabulário.

Desejo-te perseverança e fé nos seus objetivos.

Lembre-se sempre: é justo que muito custo o que muito vale.

Bons estudos!

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