O desdobramento de metas em submetas pode ser decisivo para a conquista de um grande objetivo, pois simplifica sua trajetória.
Fala Pessoal!
Quem nunca sonhou com o nome publicado no Diário Oficial ou mesmo se viu na cerimônia de posse de seu cargo? Mas será que conseguimos mentalizar com a mesma clareza as ações que nos conduzirão à tão desejada nomeação?
Quando idealizamos um grande e complexo objetivo, como é a aprovação em concurso público, é natural passar pela nossa cabeça a imagem de seu desfecho, o momento de sua realização, mas nem sempre somos capazes de imaginar o árduo caminho que teremos que percorrer para atingi-lo.
Não são raros os casos em que o indivíduo inicia os estudos de forma desordenada e quando percebe o quanto ainda está longe do objetivo acaba desistindo. O que o faz desistir não é a dificuldade do desafio em si, mas a desconexão entre o processo e o resultado.
Antes de prosseguirmos, é preciso esclarecer a diferença entre objetivo, que é a conquista maior, o ponto onde queremos chegar, e meta, que é a ação específica direcionada ao resultado. Ela deve ser mensurável e ter um prazo de conclusão.
O que vai determinar a efetividade do processo é a qualidade das metas estabelecidas. Elas precisam estar alinhadas ao objetivo final e, principalmente, ser factíveis. Não adianta estabelecermos “metas ousadas”, que no discurso podem até empolgar, se no final não conseguirmos realizá-las.
Essa ousadia é a armadilha em que podemos cair quando tentamos realizar uma meta muito extensa ou complexa. Sua dificuldade de realização é um convite à procrastinação, que provoca a frustração por não conseguirmos progredir e termina na desistência.
Esquematizando a “Armadilha”:
Para que as metas sejam realizáveis precisamos torná-las mais palpáveis e isso implica o desdobramento em metas menores, ou submetas, compostas de tarefas simplificadas e de prazo de conclusão mais curto.
Quanto mais fracionada a meta mais fácil de realizá-la. Ao concluirmos uma submeta, mesmo que simples, somos tomados de um sentimento de vitória que revigora nossa energia e nos empolga para enfrentarmos a próxima submeta.
Dessa forma o processo se repetirá a cada nova realização e naturalmente progrediremos até a conquista do objetivo final.
Esquematizando o desdobramento das metas em submetas:
Seguem abaixo alguns pontos favoráveis à criação de submetas:
Imagine aquele livro de 300 páginas que há muito tempo está na cabeceira da sua cama, mas você até hoje não pegou para ler. Você resolve tomar uma atitude e inicia a leitura estabelecendo a meta de concluí-la em 30 dias.
Na empolgação do primeiro dia você já devora 50 páginas. No dia seguinte, sabendo que está adiantado, não se preocupa em prosseguir. Essa relaxada te faz perder o embalo e você passa a esperar dia ideal em que tenha tempo para dar outro “gás” e ler mais 50 páginas em um dia.
Esse dia não chega e no trigésimo dia você continua estagnado na página 50.
Agora vamos desdobrar essa meta estabelecendo como submeta a leitura de 10 páginas por dia. O resultado esperado é o mesmo, mas essa subdivisão provoca um compromisso não tão desafiador, mas que exige constância. As chances de você cumprir o planejamento são muito maiores.
Isso pode ser aplicado nos mais diversos objetivos. Se a pessoa pretende emagrecer e estabelece a meta de perder, por exemplo, 6 quilos em 3 meses, ela terá maior chance de sucesso se a dividir em 3 submetas de 2 quilos por mês ou mesmo em 6 submetas de um quilo por quinzena.
É importante que ela celebre cada conquista e não se permita retroceder. Cada fechamento de submeta deve gerar um “reset” para que a nova submeta se inicie do zero, a partir daquele ponto já atingido.
Se no caso citado ela mantiver a meta única do trimestre a tendência é que ela deixe para se preocupar com o resultado global somente no último mês e vai acabar executando ações drásticas e não saudáveis que obviamente resultarão no fracasso.
No mundo dos concursos sabemos que a aprovação é um projeto de longo prazo em que precisamos lidar concomitantemente com uma infinidade de disciplinas e manter o conhecimento vivo por meio do estudo de teoria, lei seca, aulas, grifos, resumos, revisões, resolução de questões, simulados, etc.
Certamente não há como administrar esse volume de tarefas sem organização e disciplina. Para nivelar esse multiconhecimento em alto rendimento é recomendado o estudo das matérias de forma alternada, a exemplo do já conhecido ciclo de estudos.
Porém, o ciclo por si só não resolve o problema. Primeiramente é necessário saber o que fazer dentro dele. As metas de cada disciplina devem ser bem definidas e adequadamente dimensionadas ao tempo estipulado no ciclo, caso contrário você corre o risco de apenas consumir seu tempo de forma ineficaz e ainda com a falsa sensação de dever cumprido.
Isso é o que leva a muita gente a se orgulhar do volume de horas líquidas estudadas, porém com baixa efetividade. Não adianta cumprir um número elevado de horas de estudo se elas não forem produtivas.
É nesse ponto que o desdobramento das metas em submetas se torna fundamental para que o estudante se mantenha orientado no decorrer do processo.
É preciso esmiuçar ao máximo as tarefas para que o estudo seja efetivo. O concursando não pode se sentar à mesa de estudo sem saber exatamente qual atividade vai desempenhar. Ele deve ter seu dever previamente definido para que seu tempo destinado ao estudo não seja desperdiçado.
Uma ferramenta que harmoniza perfeitamente com essa proposta do ciclo de estudos associado ao desdobramento de metas em submetas é a Trilha Estratégica.
A Trilha Estratégica é um guia de estudo semanal que sugere toda a sequência de matérias a serem estudadas por meio do revezamento de disciplinas.
Ela é conduzida pelo “Organizador da Trilha”, que disponibiliza novas metas semanais conforme o aluno cumpre a anterior. Sua grande vantagem é que as tarefas são cuidadosamente elaboradas por coaches do Estratégia Concursos com grande experiência em concursos, facilitando a vida do aluno, que não perde tempo organizando suas metas. Em outras palavras, ele simplesmente senta e estuda!
Essas tarefas são tão específicas que chegam a indicar as páginas do material a serem estudadas ou até quais exercícios resolver de determinada aula. Também são apontados os momentos de estudo de teoria, resolução de exercícios, revisão, leitura de legislação e execução de simulados.
A Trilha Estratégica é um recurso que traduz na prática tudo que foi exposto até aqui sobre objetivo, metas e submetas.
Seu desdobramento pode ser por área de concurso (Fiscal, Tribunais, Controle/Gestão, Policial, Financeira/Bancária ou Legislativa), por concurso específico ou mesmo por disciplina. Ainda existem direcionamentos pré e pós-edital e até reta final.
As pessoas precisam entender que não basta apenas estabelecerem um objetivo claro. É preciso traçarem um planejamento detalhando cada etapa a seguir, sempre aferindo se estão direcionadas para o rumo certo.
O desdobramento de metas em submetas se apresenta como uma solução para que o nível de energia não se dissipe. Motivação tem prazo de validade curtíssimo e por isso deve ser renovada constantemente. A melhor forma de mantê-la elevada é reduzir o tamanho dos desafios para que as conquistas se tornem frequentes. O acúmulo de vitórias constrói uma mentalidade vencedora.
Para permanecer resiliente em sua jornada o concursando deve vivenciar sua evolução, cumprindo suas metas e submetas, celebrando cada pequena conquista, fazendo as correções de rota necessárias e mantendo um progresso constante. A aprovação acontecerá naturalmente como consequência da boa execução do processo.
Bons estudos!
Osvaldo H. Pigozzo
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Excelente conteúdo!!
Muito bom!