“Vale a pena realizar tudo aquilo que o “senso comum” chama de “autoflagelo”, pois é essa imersão nos estudos que nos leva rumo a um futuro de resultados gloriosos, pois na vida o resultado que colhemos é do tamanho do grau de comprometimento que temos com nós mesmos”
Confira nossa entrevista com Maximiliano Souza, aprovado no XXXVII Exame de Ordem:
Conte-nos um pouco sobre você, para que as pessoas que nos assistem possam te conhecer melhor. Qual o seu nome? Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Maximiliano Souza: Olá, sou Maximiliano Souza, residente e domiciliado no Estado São Paulo -Capital. Tenho 42 anos, Bacharel em Direito, formado no primeiro semestre de 2022 pela Universidade Nove de Julho Memorial da América Latina e recentemente aprovado na segunda fase do XXXVII exame unificado da OAB.
Filho de Mãe faxineira com único ensino fundamental, Pai de um Filho lindo de 17 anos (o segundo principal “arquiteto” de um plano eficaz, que ajudou este pai a construir as fontes basilares no alcance deste honroso propósito).
Neto e “filho” de uma Avó (ainda muito amada e que já descansa no “sono dos justos”, falecida desde agosto de 2022 – Matriarca esta, que partiu, mas que deixou um legado de amor, sabedoria, coragem, bravura e cujas palavras em vida, foram para mim como “combustíveis” que moveram-me para ação de concretizar o objetivo da aprovação da OAB (que é parte, ainda, de um propósito que vai para muito além da “glória” de se tornar um Advogado…).
Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame, ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Maximiliano: Durante a preparação para o Exame, enquanto estudava pelo Estratégia, estava desempregado e usei este “ócio” ao meu favor, realizando trabalhos autônomo como diligente (o que me proporcionou certa flexibilidade nos horários de estudos).
Ademais, além da preparação para OAB, conciliava os estudos do Estratégia OAB, com os estudos do curso de MBA em Gestão de Projetos pela instituição USP.
Foi muito difícil conseguir tal façanha. Tenho certeza que vivi um milagre. Não foi outro senão o Deus Altíssimo que me ajudou, pois, durante a preparação, estava trabalhando também no desenvolvimento de um TCC pela segunda instituição, cujos os prazos estavam apertadíssimos para a entrega de requerida etapa produtiva.
Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Maximiliano: Durante a fase pandêmica, fui reprovado por 3 vezes na primeira-fase (nos exames XXXIII, XXXIV e XXXV) por complicações psicológicas, falta de estrutura e maturidade emocional.
Qual foi sua sensação ao ver que havia sido aprovado?
Maximiliano: A sensação foi quase que uma espécie de “choque cardiogênico”, mesmo enxergando o único nome “Maximiliano” da lista (mesmo depois de executado dezenas de vezes o comando “Ctrl+f” no teclado do computador) minha mente era incapaz de aceitar a verdade naquele momento. O que pode ser confirmado pelo professor Rodrigo Martins, que foi aquele com quem compartilhei por vídeo a aprovação e que disse que aquele nome era o meu mesmo (risos).
Os seus colegas de faculdade e amigos que também estavam estudando também conseguiram aprovação?
Maximiliano: Não, infelizmente nenhum de meus colegas conseguiram aprovação.
Qual você acha que foi seu diferencial para alcançar a aprovação?
Maximiliano: O diferencial foi a dedicação e o excelentíssimo trabalho de Mentoria do Professor Rodrigo Martins. Veja:
Antes do Estratégia OAB com a Mentoria, eu não tinha qualquer confiança no meu método de estudos. Eu me autossabotava mudando os planos de estudos a todo momento (o que me fazia produzir pouco ou nenhum resultado significativo em simulados e peças de treino). Eu tinha bloqueios e gatilhos mentais sabotadores.
Não conseguia me preparar adequadamente para novo Exame devido, ainda, a perda de muitos entes queridos que se “foram” durante a pandemia. Inclusive, ainda estou me recuperando do baque.
Após adquirir a Mentoria, consegui a devida confiança. Eu Estudava a fulltime. Mais precisamente, um poucos mais de 14 horas por dia em vários dias da semana. Era frenético, pois acabei ativando o “Hiperfoco no TDAH” que, segundo estudos, trata-se de: “uma característica comum do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é a pessoa não conseguir se concentrar por muito tempo em uma mesma tarefa. Entretanto, o oposto também pode acontecer, o que é chamado de hiperfoco, um estado mental em que a pessoa “esquece” de tudo ao seu redor e se dedica horas a uma única tarefa ou projeto.”
Fonte: https://www.cellerafarma.com.br/tdah/o-que-e-o-hiperfoco-que-o-tdah-pode-causar-e-como-isso-pode-ser-positivo
Minha cabeça não desligava. Exauri todo o conteúdo da plataforma do Estratégia. (2 cadernos escritos, incontáveis simulados e treinos de peça avulso), conforme imagem:
Como era sua vida social durante a sua preparação? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Maximiliano: Não existia vida social. Nada de amigos. Abdiquei de tudo que não era capaz de contribuir significativamente com meu desempenho. Só me dava ao luxo de tirar um ou dois dias de folga dos estudos para estar sobre companhia do meu amado filho (aquele que contribuiu significativamente para eu conseguir a devida serenidade rumo a aprovação). Estarmos juntos de quem amamos faz toda diferença. Segui os conselhos do professor Rodrigo.
Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Maximiliano: Eu USEI TUDO. Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas e o recurso mais importante: exauri toda a “paciência” do coitado do professor Rodrigo Martins. Coitado… (risos).
Não houve desvantagem. Eu aprendi a estudar. Aprendi a conhecer meus limites e impor a minha vontade sobre a minha mente e o meu corpo.
Eu aprendi que qualquer pessoa que se proponha a fazer algo tão desafiador, deve sopesar, isto é, levar em consideração as circunstâncias existenciais e externas, entender a própria realidade, ter auto respeito, traçar um plano rítmico e de contenção ou uma matriz de risco para os inúmeros obstáculos que se materializam durante a empreitada (e isto não negociável). “Ou você faz ou você não faz”.
Estudar de verdade, exige de si a experimentação de privações fisiológicas e muitas das vezes até emocionais que remete-nos a um encontro para estarmos mais próximos de nós mesmos.
Mas a boa notícia, é que vale a pena aquilo que o senso comum chama de “autoflagelo” a imersão nos estudos, pois na vida o resultado que colhemos é do tamanho do grau de comprometimento que temos com nós mesmos.
Como conheceu o Estratégia OAB?
Maximiliano: Conheci o Estratégia Concursos em 2015, quando ajudava alguém muito especial, a época, a estudar e a encontrar um método de estudos para se preparar para o Exame de Ordem a época (hoje ela uma exímia Advogada).
Via através de blogs, sites e vídeos que o Estratégia já apresentava altos índices estatísticos de aprovação ligadas a classe dos Oabeiros.
Desde então, nasceu o desejo de um dia me preparar para o Exame de Ordem pelo insigne Estratégia Concursos. Vocês também são meu desejo realizado. Gratidão! Amo Vocês!
Uma das principais dificuldades de todo o candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Maximiliano: Para memorização de conteúdo e para complementar as instruções do meu amigo e saudoso Professor e Mentor Rodrigo Martins, usei a técnica de Pomodoro, que está ligada à diminuição da ansiedade e ao aumento do foco e concentração nas tarefas e que ajudou a evitar o desperdiço tempo e de distrações.
O Professor Rodrigo tem um método prático e o mais eficaz que pude testificar nesses longos anos como acadêmico e Oabeiro.
Sua técnica é única e tem como princípio o desempenho e performance. Ele aplica o plano de estudos e cronograma, como base na sua ciência empiricamente verificada tal qual é o “Mapa” da Lei. E seu método não tem fundamento na memorização e sim na técnica de consulta, pesquisa de material próprio e material didático objetivo, atualizado, disponível em plataforma tecnológica.
Munido de irretocável habilidade oratória, o Professor Rodrigo Martins desenvolve no aluno o senso de assertividade, onde este torna-se apto a desenvolver e estruturar teses jurídicas com base no “silogismo” e “visual law” dentre outras especificidades didáticas.
Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Maximiliano: A Matéria que mais tive dificuldade, desde a época da faculdade, foi aquela que me levou rumo a aprovação da OAB, que é o Direito Tributário, na qual ainda, sempre tive vislumbre em aprender e ter domínio.
O Professor me ajudou a suprimir a insegurança e dificuldade me encorajando a “praticar”. Foi o seu incentivo e método pedagógico que me direcionaram a conquistar aquilo que outrora eu julgava impossível.
A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc?
Maximiliano: Focava em incessantes simulados e em exercícios de questões dissertativas. Realizava um simulado por dia na reta final faltando duas semanas para o exame.
Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos. Por outro lado, também vemos aqueles preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Maximiliano: Primeiro é preciso aprender a otimizar o próprio tempo, pois cada pessoa que se propõe a realizar uma empreitada intensa de estudos para o exame, possuem rotina pouco flexível.
Para suportar o peso da ansiedade e exercer embate a pressão psicológica, não resta outra alternativa, senão, recorrer a dieta, ao esporte (Muai Thai e musculação ou a qualquer arte marcial), dormir bem ou o suficientemente, oito à nove horas de sono. Também o treinamento com meditação ou praticar qualquer outra arte marcial que ajude a construir uma mente e um corpo forte suficiente para suportar os extremos da mente e do corpo.
A academia me ajudou a tornar possível suportar a mim mesmo em minha intensidade psicológica e fisiológica. De modo a dedicar pelo menos duas horas por dia em treinos leves de caminhada, corrida.
Recomendo treinos de segunda a sexta na musculação e exercícios anaeróbios (sendo dois dias exclusivos à Arte Marcial).
Funcionou comigo.
É preciso realizar a “Lei da Troca equivalente” que na alquimia, trocando em “miúdos”, significa “que não se pode criar algo do nada, e tudo que for recebido deve ser trocado por algo de igual valor”, ou seja, trocar o tempo com a namorada, família e amigos, por um tempo exclusivamente dedicado ao que se propõe realizar. Inclusive, as vezes implica até mesmo em trocar um “trabalho maçante” pelo tempo livre destinado, única exclusivamente ao imperativo pessoal preparatório pró exame de Ordem.
É um tempo de “adversidades” pelo dobro da benção…
Longe de ser presunçoso ou arrogante, mas a mentoria me ensinou a conhecer meus limites e impor a minha vontade sobre a minha mente e o meu corpo. Aprendi que a vida é feita de trocas, que muitas das vezes, pensamos que saímos perdendo numa situação que enseja a troca de “algo por algo” e que saímos perdendo, quando na verdade ganhamos o mundo.
Não sei se estou apto a dar algum conselho, mas aprendi que qualquer um que se proponha a fazer algo tão desafiador deve sopesar, isto é, levar em consideração as circunstâncias existenciais e externas. Entender a própria realidade é primordial. Ter auto respeito, traçar um plano rítmico e de contenção ou quem sabe criar uma matriz de risco para os inúmeros obstáculos que se materializam durante esta nobre empreitada (não é negociável). “Ou você faz ou Você não faz”.
Estudar de verdade, exige do aluno a experimentação de privações fisiológicas e em sentido amplo e muitas das vezes até emocionais, que remete-nos a um encontro para estarmos mais próximos de nós mesmos.
Mas a boa notícia, é que, vale apena realizar tudo aquilo que o “senso comum” chama de “autoflagelo”, pois é essa imersão nos estudos, que nos leva rumo a um futuro de resultados gloriosos, pois na vida o resultado que colhemos é do tamanho do grau de comprometimento que temos com nós mesmos.
E por fim, nas palavras de Ryan Elliott “Ninguem pode destruir alguém que encontrou força dentro de sua própria destruição.”
Para a segunda fase, optou por criar uma peça de qual área do direito? Qual foi sua estratégia na hora de tomar sua decisão?
Maximiliano: A Peça criada durante a segunda fase foi a aquela cuja a nomenclatura é “AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO FISCAL”, exclusiva da área do direito tributário.
A estratégia na hora da tomada de decisão, foi com fulcro na técnica de identificação de peças aprendida durante os períodos de estudos ministrados por meu Professor e Mentor, Rodrigo Martins.
O texto do enunciado da prova trazia a luz da percepção, em suas minúcias literárias, um pagamento de tributo indevido com base na ilegalidade.
Portanto, carecia ingressar com a referida ação antiexacional, sob o fundamento de pedido de restituição ao autor, ora contribuinte.
Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Maximiliano: Penso que não houve qualquer erro em minha preparação. Todos os esforços e aprendizado cumpriram simetricamente para o resultado da aprovação.
A Mentoria surtiu efeito, significativamente satisfatório para os devidos fins que se propuseram.
O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Maximiliano: O mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação, foi o esforço descomunal que fiz, para gerir as emoções diante ainda das circunstâncias existenciais e externas que se apresentaram.
Conviver com a toxicidade de pessoas que investiram arduamente contra a ordem e o equilíbrio do ambiente de estudos foi uma tarefa quase impossível.
Lamentavelmente, nem tudo depende de “inteligência”, “aptidão”, “capacidade”, “intelectualidade”, maturidade emocional ou dos melhores recursos que aderem a jornada de estudos, pois não há nenhum método contencioso e eficaz capaz de fazer com que as pessoas do convívio colaborem, exercendo respeito e empatia por quem estuda. Olhando por este prisma não há o que se possa fazer. Desabafo…(risos)
Era preferível trabalhar na minas de carvão lá no “Congo” à ter que suportar aquelas constantes torturas psicológicas (risos altos).
O que motivou a suportar aquele ambiente “insalubre”, foi a ideia de possibilidade de conseguir conquistar as chaves que me soltam dessa prisão… PASSAR NO EXAME ORDEM!!! (risos mais altos).
Quase estive a beira da insanidade…(risos)
Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Maximiliano: Não sei se estou apto a dar algum conselho, mas aprendi que qualquer um que se proponha a fazer algo tão desafiador deve sopesar, isto é, levar em consideração as circunstâncias existenciais e externas. Entender a própria realidade é primordial. Ter auto respeito, traçar um plano rítmico e de contenção ou quem sabe criar uma matriz de risco para os inúmeros obstáculos que se materializam durante esta nobre empreitada (não é negociável). “Ou você faz ou você não faz”.
Estudar de verdade, exige do aluno a experimentação de privações fisiológicas e em sentido amplo e muitas das vezes até emocionais, que remete-nos a um encontro para estarmos mais próximos de nós mesmos.
Mas a boa notícia, é que, vale a pena realizar tudo aquilo que o “senso comum” chama de “autoflagelo”, pois é essa imersão nos estudos que nos leva rumo a um futuro de resultados gloriosos, pois na vida o resultado que colhemos é do tamanho do grau de comprometimento que temos com nós mesmos.
E por fim, na palavras de Ryan Elliott “Ninguém pode destruir alguém que encontrou força dentro de sua própria destruição.”