Aprovado em 2º lugar para Analista Judiciário - especialidade contabilidade no concurso TRT 4
Tribunais“O conselho que dou a todos que estão se preparando é procurar se especializar em um concurso ou um cargo em específico e fazer somente provas relacionadas a ele. Também aconselho a manter sempre uma constância de estudos, nunca parando totalmente de estudar, nem que sejam poucas horas do dia, mesmo que seja uma época sem edital ou estejam passando por problemas familiares.”
Confira a nossa entrevista com Felipe Melo Schott, aprovado em 2º lugar para Analista Judiciário – especialidade contabilidade no concurso TRT 4:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Felipe Melo Schott: Tenho 32 anos e sou natural de Porto Alegre. Tenho formação em Ciências Contábeis e especializações nos cursos de Auditoria e de Controladoria.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipe: Venho de uma família de funcionários públicos, minha mãe era servidora da Secretaria de Turismo do RS, e minha madrinha era servidora do Foro Central de Porto Alegre. Cresci no meio público, convivendo no serviço da minha mãe, e, durante a adolescência e o início da vida adulta, fazendo estágios em órgãos públicos. Sempre vi como um ambiente agradável para poder viver a vida de forma tranquila e leve, podendo aproveitar as demais possibilidades da vida, que vão muito além de trabalhar.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Felipe: Trabalhava durante oito horas na Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo como contador. Costumava estudar em torno de 4h a 5h por dia em casa, indo das 19h até meia noite. Nos deslocamentos do serviço, que costumavam durar de 1h para ir e 1h30min para voltar, escutava cursos em áudio através do Estratégia Cast.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Felipe: Costumo fazer concursos específicos para contador na maioria dos casos. Entre minhas colocações, posso citar: 2º Analista Contador – TRT 4 (2022), 1º Analista Contador – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Sul – PGE/RS (2021), 1º Contador – Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (2022), 1º Analista Administrativo – Contador – EBSERH FURG (2020), 1º Contador – Prefeitura Novo Hamburgo/RS (2020), 1º Contador – Prefeitura Pelotas/RS (2019), 1º Contador – Prefeitura Tibagi/PR (2019), 2º Contador – Prefeitura Carazinho/RS (2010), 2º Contador – Câmara Municipal de Içara/SC (2019), 1º Contador Prefeitura de Teutônia/RS, 48 Analista Judiciário – Área Administrativa – TJ/RS (2017), 78 Técnico Judiciário – TRE/RS (2015).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Felipe: Costumava reservar os finais de semana para ficar com a família, visitar os meus pais e sair com os amigos. No sábado costumava acordar cedo e estudar até 14h. No domingo não costumava estudar, a menos que fosse numa data próxima a prova (nas quatro semanas finais até a prova).
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Felipe: Sou solteiro, não tenho filhos. Minha família sempre me apoiou e me ajudou nessa jornada, sendo fundamental para que eu alcance todos os resultados.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Felipe: A preparação específica para o TRT 4 começou em maio, com enfoque no edital divulgado. Estava passando por uma situação de doença na família, meu pai fez uma cirurgia para retirada de um tumor cerebral em maio, da qual decorreram muitas complicações. No final deu tudo certo e meu pai se recupera bem. Para manter a disciplina, procurei estudar sempre nos mesmos horários, reservando aquele espaço do dia especificamente para isso, de modo a criar um hábito diário.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Felipe: Estudo através de PDFs principalmente, cursos em áudio quando estou em deslocamento, e questões, para verificar o foco da banca nos assuntos do edital.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: Conheci o Estratégia no final de 2016, através de meu amigo e ex-colega de faculdade Marcelo Nodari, que já utilizava o material há algum tempo. Eu buscava um material que pudesse ter me trazer de forma completa o que as bancas estavam cobrando. Fiquei bastante surpreso ao ver que existia um material que pudesse ser tão completo e conciso ao mesmo tempo.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Felipe: O Estratégia foi determinante no meu processo de aprovação, sendo um verdadeiro divisor de águas na minha preparação. Sou bastante grato ao meu amigo Marcelo pela indicação, não estaria aqui se não fosse por ele. O material em PDF do Estratégia me garante um curso completo, que abrange o que é necessário saber de cada bloco de matéria, de forma concisa, simples e sem excessos. Não são necessários materiais auxiliares para estudar uma matéria, não preciso focar em montar um material para uma matéria, recebo o material de forma pronta, podendo focar em realmente o que importa, que é estudar.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Felipe: Estudo a partir de rodízio de matérias, sempre seguindo a mesma ordem e repetindo o ciclo após concluído o rodízio.
Meu estudo ocorre de forma ininterrupta desde 2018, variando as quantidades de horas conforme período sem edital e período pós-edital. Em períodos pós-edital, estudo em torno de 4 a 6 horas por dia, enquanto que, no período sem edital, existe uma variação entre 3 a 5 horas por dia.
A divisão é de 2 a 3 matérias por dia, perfazendo de 1 a 2 horas em cada, totalizando 5h a 6h por dia, em épocas pós-edital. Em épocas pré-edital, estudo 2 matérias por dia, de 2h a 2h30min cada, de modo a fazer um estudo mais aprofundado. Finais de semana de semana costumo estudar 2 matérias, em torno de 2h cada, e fazer questões focadas nos assuntos que necessitam de um maior foco.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Felipe: Costumo utilizar os resumos do material da própria aula do Estratégia. Em aulas que não tem resumo, monto um resumo próprio, no Word. Costumo revisar sempre no dia seguinte a matéria que estudei no dia anterior, bem como nos finais de semana ler os resumos das matérias estudadas durante a semana.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Felipe: A resolução de questões é fundamental para conhecer o perfil da banca a qual fará o concurso. A partir dessa análise, verifico os pontos que são cobrados com maior frequência, dessa forma alocando melhor o estudo, bem como consigo verificar as áreas que preciso reforçar. Costumo fazer, em média, 30 questões de por dia.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Felipe: A disciplina que tive mais dificuldade foi língua portuguesa. Para superar, busquei ler com bastante atenção os PDFs e resolver muitas questões, procurando sempre entender o porquê das regras gramaticais.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Felipe: Na semana pré-prova, costumo revisar as matérias, ler os resumos, fazer questões da banca e ler alguma aula que possa não ter dado tempo durante a preparação. No dia pré-prova, costumo ficar tranquilo, descansar em casa e revisar os resumos.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Felipe: Para provas discursivas, pesquiso a estrutura de cobrança de redação que a banca costuma aplicar. Também costumo pesquisar em sites especializados as notícias e reportagens relacionados à área de instituição do órgão. Por exemplo, se é um concurso para o Tribunal do Trabalho, busco notícias que falam de trabalho, mesmo que de forma indireta.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Felipe: Posso citar como acerto a preparação constante de um concurso para outro, de modo a manter um ritmo de provas. Como uma área que é passível de melhoria, posso citar a leitura de lei seca.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Felipe: O período de 2017 a metade de 2019 foi bastante difícil pela escassez de concursos, ocorrida como resultado das restrições impostas pelo antigo governador do RS, aliadas às restrições também verificadas no meio federal, situação essa que só deixava disponíveis concursos no âmbito municipal. Entretanto, sabia que se tratava de algo temporário e que o poder público deveria, com o passar do tempo, abrir novamente os concursos. Isso fez com que mantivesse o foco, sempre pensando no objetivo de longo prazo, que é acumular conhecimento e criar sempre maior familiaridade com o conteúdo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: O conselho que dou a todos que estão se preparando é procurar se especializar em um concurso ou um cargo em específico e fazer somente provas relacionadas a ele. Também aconselho a manter sempre uma constância de estudos, nunca parando totalmente de estudar, nem que sejam poucas horas do dia, mesmo que seja uma época sem edital ou estejam passando por problemas familiares. Tempestades sempre aparecerão a qualquer momento, devemos sempre manter o controle e termos fé, até mesmo nos momentos mais sombrios.