Aprovado no concurso SEFAZ RS
“Seja qual for o seu sonho, batalhe, lute por ele, não o espero. Seja diferenciado. Não se sinta superior, seja humilde, mas seja diferenciado. Faça sua vida valer a pena. Crie um ideal para ela e siga a jornada até estar concluída, até ser aprovado!”
Confira nossa entrevista com Vinícius Veleda, aprovado em 16º lugar no concurso SEFAZ RS no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Vinícius Veleda: Sou natural do Estado do Rio de Janeiro, formado em Engenharia de Petróleo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e Engenheira Geológica pela Universidade Politécnica de Madrid – UPM (graduação sanduíche). Aos 18 anos cursei o terceiro ano do Ensino Médio na Escola Preparatória de Cadetes do Exército – EsPCEx e posteriormente ingressei na Academia Militar das Agulhas Negras, onde me desliguei em 2008 para cursar a faculdade acima mencionada. Atualmente, tenho 32 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Vinícius: O ponto crucial para me tornar servidor foi a crise do setor privado. Quando me formei na faculdade, tentei por todos os caminhos ingressar no mercado de trabalho, porém, o salário naquela época estava em um patamar muito baixo que não condizia com o cargo de engenheiro.
Depois de formado ingressei no mestrado como tentativa de esperar o mercado do setor de petróleo se reaquecer e os investimentos e salários voltarem a subir, mas a espera já estava grande e me sentia com a vida “pausada”.
Decidi, então, estudar para concurso público. E a escolha do cargo foi um acontecimento bastante curioso.
Na época, eu namorava uma pessoa que estudava para o cargo de Auditor Fiscal e ela sempre enfatizava que esse cargo era a “minha cara”. Envolvia assuntos que eu dominava e outros que com certeza eu iria amar. Relutei por muito tempo em começar a estudar, pois achava que, se eu fosse largar o setor privado, seria para ser diplomata. Contudo, em um dia estudando juntos (íamos sempre para a biblioteca estudar), eu fui pesquisar mais sobre as disciplinas, salário e a função do cargo. Comecei estudando direito tributário com o professor Rafael Vilches e contabilidade com o mestre Silvio Sande. E não restou dúvidas, desde aquele dia eu sabia que seria Auditor Fiscal. A maneira como eu me apaixonei por direito tributário e a facilidade e leveza com que aprendi contabilidade me mostraram que aquele seria o meu caminho a ser trilhado.
E assim vemos como a vida é bastante curiosa. Muitos começam a estudar para um cargo, por sonhar com ele desde criança, outros estudam por influência dos pais, etc. Eu comecei por ouvir um dia de alguém que essa profissão tinha tudo a ver comigo. E realmente tinha. Era apenas questão do tempo me mostrar.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Vinícius: Eu apenas estudava. Integralmente.
Essa decisão é muito particular. Muitas pessoas necessitam do trabalho e não tem como largar tudo para se dedicar apenas ao estudo. Eu juntei um dinheiro na época para poder me dedicar integralmente a somente estudar. E sempre que precisava de um aporte financeiro, eu ministrava aulas particulares de matemática e matemática financeira.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Vinícius: Fui aprovado em 3 concursos para Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado (SEFAZ).
- SEFAZ GO – 65º colocação
- SEFAZ SC – 73º colocação
- SEFAZ RS – 16º colocação
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Vinícius: É uma sensação única. Traduzir esse sentimento em palavras é algo impossível.
Como posto acima, prestei 3 concursos para a Secretaria da Fazenda do Estado em um intervalo de 5 meses.
Abrindo um parêntese, comecei a estudar para esse cargo em meados de 2016 e minha primeira prova foi a de GO, em setembro de 2018, seguido por SC em novembro e RS dias 3 e 4 de fevereiro de 2019.
Então, no primeiro concurso (GO), fiquei em 65º de um total de 28 vagas e 114 de Cadastro Reserva. E no segundo (SC), obtive a 73º colocação de um total de 60 vagas e mais 60 de Cadastro Reserva.
Após esses 2 resultados, decidi que faria a prova do RS e não pegaria o caderno de resposta e assim não teria noção da minha nota e seria uma surpresa o dia do resultado. Foram dias de muita ansiedade e expectativa. Eu tinha feito uma excelente prova e sabia que teria grandes chances de ficar entre os 100. Acreditei que não levar a prova me deixaria tranquilo. Doce ilusão. Não conseguia dormir e nem pensar em outras coisas a não ser o resultado e a chance de estar dentro das vagas e não na mera expectativa de direito (como já havia acontecido com GO e SC).
Dia 26 de fevereiro de 2019, às 6:30 da manhã, saiu o diário oficial do estado com as notas. Porém, o CESPE apenas libera a ordenação alfabética dos nomes junto com a pontuação. Não há como saber a posição. Foi preciso mais uns minutos de espera para alguém “jogar” o Excel com a listagem dos aprovados em ordem de pontuação.
Nesse tempo, meus dedos já suavam e meu coração disparava. Senti que podia ser o final do meu ciclo de anos de estudo. Abri o Excel e pesquisei pelo meu sobrenome Veleda (sempre que faço essa busca retorna o meu nome). E quando dei Enter, o cursor não mudou da primeira página. Continuou na mesma página inicial que é mostrada na tela quando abrimos a planilha. E nesse caso, a página inicial, ordenada por pontuação, indicava que eu estava em 16º lugar de 37 vagas.
Por um segundo o tempo pára, você se pergunta se está acordado. Se aquilo é mesmo real. Nessa época eu estava morando na casa da minha mãe e fui acordá-la para contar a notícia. No caminho até o quarto dela, eu ajoelhei, chorei. Não acreditava que meu sonho de se tornar Auditor Fiscal estava concretizado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Vinícius: Conforme relatado, comecei meus estudos em meados de 2016 e minha primeira prova foi em setembro de 2018. Então, minha postura variou muito por esse tempo. No início, eu comecei estudando bem radicalmente. De 8 a 9h diariamente. Construindo a teoria e solidificando a base da pirâmide do conhecimento. Em 2017 eu noivei e relaxei um pouco os estudos. Decidi aproveitar um pouco a vida.
Em 2018 voltei ao ritmo radical e acredito que até ultrapassei o limite do que é radical. Desinstalei todas minhas redes sociais (inclusive WhatsApp). Não tinha mais convívio social. Estudava de domingo a domingo. Comecei a perder cabelo por estresse. Tornei-me uma pessoa bem estressada. Quando algo acontecia e eu não estava estudando, punia-me mentalmente.
E, após as provas de GO e SC (em que ambas fiquei no CR), apertei ainda mais os estudos.
Três dias após a prova de SC, eu e minha ex noiva rompemos o relacionamento. E assim eu estava para a prova do RS. Com um término de noivado e com 2 CRs “nas costas”.
Decidi que seriam 2 meses de estudos e de apenas estudos. Passei natal estudando, virada do ano estudando. Lembro até hoje. Eu estava estudando e só me dei conta que era ano novo por causa dos fogos. Tirei meu fone de ouvido, ouvi os fogos, dei um feliz ano novo para minha mãe e voltei a estudar.
Mas o limite do radical ainda estava por vir. Dia 4 de Janeiro é aniversário da minha mãe. E naquele ano, 2019, estava faltando 1 mês cravado para a prova do RS. E decidi não ir no almoço familiar. Pedi para que minha mãe entendesse o motivo.
E no dia 26 de fevereiro, quando saiu o resultado e fomos almoçar, dei a ela um feliz aniversário (que eu não pude dar dia 4 de janeiro) e o maior presente que seu filho único, naquela situação, poderia dar: a aprovação em um dos melhores cargos públicos do Brasil.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Vinícius: Minha família ficou dividida. Minha mãe apoiou por todo o tempo. Inclusive, voltei a morar na casa dela no tempo dos estudos. Meu pai não apoiou. No meu aniversário em 2017 me enviou um texto dizendo que a vida tinha terminado para mim e que eu voltei a morar na casa da minha mãe apenas para ter: casa, comida e roupa lavada. Até hoje não nos falamos mais.
Na época dos estudos namorei e noivei. Infelizmente, o relacionamento não sobreviveu. Mas sou muito grato a ela por todo o apoio e parceria durante minha preparação.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Vinícius: Acredito que não. Claro que esta é uma resposta muito pessoal. Eu, particularmente, objetivei unicamente ser auditor fiscal estadual. Nesse meio tempo teve o concurso da Polícia Federal e mais alguns concursos que abordavam grande parte das matérias cobradas nos fiscos e, mesmo assim, optei por não sair do foco. Não conseguia me ver trabalhando em outra carreira que não fosse o ICMS.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Vinícius: Por exatos 1.017 dias. Comecei a estudar na época da “crise dos concursos fiscais”. Em que, de 2016 até final de 2018, houve apenas 1 concurso estadual (Rondônia). Porém, eram graduações específicas e não contemplava Engenharia, o que me impossibilitou de realizar a prova.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Vinícius: Estudei por mais de 2 anos sem edital. Acredito que é nessas adversidades que nascem os vencedores. Não ter edital pode ser visto de 2 maneiras.
A primeira, como se fosse um prêmio. Mais tempo para se preparar e construir a pirâmide do conhecimento. Focar na teoria, consolidar o conteúdo e aprender a fazer exercícios. A segunda maneira é pensar como se fosse um fardo. Um caminho sombrio. Uma teoria da conspiração de que não sairá nunca mais o edital. Acredito que se você precisa de um edital para se motivar é porque não está preparado para ser um concurseiro.
Optei pelo primeiro caminho. Construí um ideal de que usaria todo o tempo sem edital para me aperfeiçoar e trabalhar as fraquezas que fui identificando ao longo dos estudos. Encarei os estudos como um trabalho. Como estava desempregado, me obrigava a estudar 8h no mínimo por dia. Nesse ponto, eu me inspirava em um amigo que também estudava para concurso. Cássio. Ele trabalhava 8h por dia e ainda conseguia estudar mais 5h líquidas todos os dias. Então, eu sem trabalho, me obrigava a estudar no mínimo o que uma pessoa normal trabalha.
Aos 18 anos, conforme mencionado no início, eu cursei a Escola de Cadetes, o que posso chamar de Escola da vida. Ali aprendi na prática o conceito de disciplina. Acordar cedo, engraxar coturno, passar a farda, fazer a barba, arrumar a cama, limpar o alojamento, etc. Tudo isso cronometrado. Todo dia as mesmas tarefas e no mesmo horário. Com o passar dos anos apliquei a mesma disciplina nos estudos. Acordava todo dia 6:15 e começava meus estudos as 7h. De 7 as 9h a primeira matéria, de 10 as 12h a segunda. De 13:30 as 15h a terceira, de 18 as 19:30 a quarta e de 20:30 as 21:30 a quinta. 2 anos desse planejamento robotizado. E acredite, 95% do tempo eu cumpri esse planejamento.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Vinícius: Como o concurso de auditor cobra um leque bem variado de matérias, estudei um pouco de cada método. Como eu relatei, comecei a estudar por conselho de uma pessoa que já tinha certa experiência nos estudos e ela me passou os materiais que eu deveria estudar. E durante o percurso fiz poucas adaptações. Creio que mantive em toda a trajetória os mesmos métodos de estudos.
Utilizei videoaula para a matéria de contabilidade e tributário, e a letra da lei mesclado com PDF para as matérias de direito. Sempre tive muita facilidade em decorar, logo, era um prazer estudar matérias que tinham a lei como base (constitucional, civil, empresarial, tributário, etc). Conseguia decorar e aplicar a “decoreba” nas questões.
As matérias de exatas, por ter uma base do ensino médio e da faculdade de engenharia, consegui estudar apenas por exercícios.
A vantagem e a desvantagem de cada método variam de acordo com o perfil do aluno. Eu me adapto muito bem, como falei, a letra da lei. Constitucional, tributário, civil, empresarial, penal; essas matérias eu dificilmente recorria a algum livro ou PDF. Lia a letra da lei umas 3 vezes e seguia para os exercícios. Era muito vantajoso porque eu economizada tempo. Mas não seria tão vantajoso para um aluno que tem certa dificuldade de decorar sem entender o conceito doutrinário envolvido.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Vinícius: Através de uma ex-namorada que me aconselhou a estudar para concursos fiscais. Ela me apresentou o site e os professores.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Vinícius: Com o passar do tempo, você vai testando e se adequando ao que melhor se encaixa no seu dia e no seu perfil. Costumo dizer que o melhor método de estudo é aquele que se adequa a você. Parece uma frase simples, mas não é.
Eu estudava 5 matérias por dia variando de 1 a 2h por matéria. Geralmente 1h30 cada. E dividia da seguinte forma:
- Meia hora de revisão bem focada e aprofundada
- 1 hora seguida de exercícios
Então, por exemplo, eu tinha que estudar Processo Legislativo. Lia durante meia hora os artigos da CF relativo ao tema (o que dava para ler umas 4 vezes, pois a CF já estava toda marcada e anotada) e partia pra 1h de exercícios sobre o tema (dava pra fazer uns 70 exercícios nessa hora sobre o tema revisado).
Resumidamente era assim minha “base” de estudos. Meia hora de revisão muito intensa para 1h de bateria de exercícios. Mas, devidamente, adaptando para as outras matérias.
Na reta final para os concursos que prestei, utilizei esse método. 1h e meia de estudo para 1h e meia de descanso. E conseguia estudar 5 matérias por dia. Meu foco era total em decorar a letra de lei e aplicar nos exercícios. Fica a ressalva de que eu nenhum concurso que prestei era necessário estudar questões discursivas.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Vinícius: Tive bastante dificuldade com TI. Era uma matéria totalmente “nova” nos concursos da área fiscal. Não esperava que fosse cair tão aprofundado para o cargo de fiscalização.
Então, além de colocar ela na grade normal de estudos, eu tirava todo domingo para estudar somente essa matéria. De manhã estudava Engenharia de Software, de tarde Rede de computadores, e assim por adiante.
TI estudei somente após o edital. Não me preparei antes porque não acreditava que seria cobrado nesse nível que está sendo cobrado. Estudava apenas o básico.
O que me salvou foi que grande parte é “decoreba”. E isso eu faço muito bem. Decorei tudo sobre o COBIT, o ITIL, o PMBOK, etc. E consegui na prova tirar mais do que o mínimo necessário para não ser eliminado.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Vinícius: Na semana da prova foi igual. Mantive a média das 5 matérias por dia de 1h e meia cada.
No dia anterior eu apenas relaxei. Tirei o dia para correr. Sempre fui adepto da atividade física. Ela me acompanhou em todos os anos de preparação. Era minha “válvula de escape” diária. Então, no dia anterior, coloquei o fone de ouvido com uma música motivacional e fui correr na esteira do hotel. E nesse dia me apaguei a um refrão de uma música que dizia “sonhar, nunca desistir, ter fé, pois fácil não é e nem vai ser, tentar até esgotar suas forças”. E foi o que eu fiz. Ali era meu limite de estudos. Depois de tudo que vivi era passar ou passar.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Vinícius: Meu maior erro foi ter negligenciado TI desde o início. Acho que criei na minha mente um bloqueio com essa matéria e todo dia eu insistia – para mim mesmo – que ela não iria cair para o cargo de fiscalização. Apenas para o cargo de TI. Estava mentindo para minha própria consciência.
Meu maior acerto foi ter entendido desde cedo a importância da lei seca e de decorá-la. Se eu tivesse que apontar um diferencial na minha aprovação, eu apontaria minha capacidade de ler e decorar a lei seca (e entender como as bancas cobram a lei).
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Vinícius: O mais difícil foi o término de um noivado faltando 2 meses para a prova do Rio Grande do Sul.
E não pensei em largar os estudos por nenhum momento. Nem os estudos e nem o cargo de Auditor Fiscal Estadual. O ideal que você cria para sua vida não pode ser mudado por obstáculos no caminho.
Como diz Ubirajara Casado “vai te custar menos estudar até passar do que se arrepender a vida toda de não ter estudado até passar”.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Vinícius: Poder dar uma velhice boa para minha mãe. Sou filho único e meu pai nos abandonou quando eu tinha 2 anos. Ela me criou sozinha, educou-me sozinha. Preciso retribuir por tudo que ela me proporcionou.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Vinícius: Não importa o que você faça, busque sempre a perfeição, busque sempre ser o melhor. Sacrifício, disciplina, foco, força, são palavras que apenas os vencedores conhecem. Os medianos se contentam com o básico. Busque ser diferenciado. A recompensa vem, as vezes cedo, as vezes tarde, mas o certo é que ela vem.
A vida é dura, por vez cruel. Muitas pessoas sentam no sofá e esperam que seus sonhos caiam no colo. Mentem para a própria consciência para se manterem acomodados. Jamais faça isso. Seja qual for o seu sonho, batalhe, lute por ele, não o espero. Seja diferenciado. Não se sinta superior, seja humilde, mas seja diferenciado. Faça sua vida valer a pena. Crie um ideal para ela e siga a jornada até estar concluída, até ser aprovado!