Aprovada em 90º Lugar no Concurso PCERJ para o Cargo de Investigador
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)
“O diferencial do Estratégia Concursos são as diversas ferramentas disponíveis na área do aluno. A assinatura é completa, não precisei recorrer a nenhum outro material”.

Confira nossa entrevista com Samantha Uiterwaal, aprovada em 90º Lugar no Concurso PCERJ para o Cargo de Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Samantha Uiterwaal: Meu nome é Samantha, tenho 32 anos, sou da cidade de Niterói, localizada no Rio de Janeiro. Sou formada em administração de empresas, desde 2014, pela Universidade Candido Mendes – UCAM.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Samantha: Em 2008, logo com 18 anos, comecei a estudar para concursos. Na época, eu cursava a faculdade de publicidade e estagiava no centro do Rio de Janeiro. Mesmo com uma rotina intensa durante a semana, decidi me matricular em um curso preparatório presencial para o concurso do Banco Central, aos sábados. Com o passar do tempo, percebi que não estava conseguindo manter o ritmo e o rendimento no curso e, por isso, resolvi esperar um pouco para prosseguir com os estudos para concurso.
Entre 2008 e 2014, decidi mudar de faculdade, já não pensava mais em prestar provas para concursos públicos, meu sonho, naquele momento, era abrir meu próprio negócio. Em 2014, pensei novamente em concurso público e, quando decidi retomar os estudos, foquei na área fiscal. Depois de alguns meses, percebi que não me identificava com a área e que o que me atraía na carreira era apenas o salário, não conseguia me imaginar na função. Além disso, eu havia acabado de ser promovida no meu trabalho, estava confortável para mim.
Em 2016, engravidei e comecei a pensar em novas possibilidades de trabalho, buscava flexibilidade e mais tempo para o meu filho, então abri minha empresa. Mas, em 2018, senti a pressão do mercado de trabalho, e a incerteza do empreendedorismo me fez repensar, pela terceira vez, em concurso, principalmente pela estabilidade que somente o serviço público pode proporcionar. Foi quando me matriculei no curso preparatório para a PCE RJ pelo Estratégia Concursos e, desde então, não mais parei. Fiquei encantada com as disciplinas da área policial, especialmente Direito Penal e Direito Processual Penal, comecei a me imaginar na função e isso me dava ainda mais gás para continuar. Apesar de nunca ter me imaginado anteriormente como policial, me atraía a ideia de uma carreira investigativa, dinâmica e nem um pouco previsível.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Samantha: Ainda com a minha própria empresa, eu conciliava trabalho com estudo, mas ainda tinha que dividir meu tempo com os afazeres domésticos, marido e filho, que na época ele estava perto de completar dois anos. Para conseguir dar conta de tudo, acordava às 4 h e estudava até às 8h, deixava meu filho na escola e seguia para o trabalho. Foi desse jeito pelos cinco primeiros meses de estudo. Com o encerramento da minha empresa em 2019, passei a me dedicar integralmente aos estudos. Para o cumprimento da minha meta diária, considerava o horário de estudos como se fosse o de um trabalho.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?
Samantha: Meu objetivo era a PCE RJ, por sempre ter residido no Rio de Janeiro e por meu marido ser auditor fiscal do município de São Gonçalo. Muitas coisas aconteceram ao longo desse período, o tão sonhado concurso do Rio esfriou e a PCDF era a grande aposta do momento. Então, decidi migrar meu objetivo para aproveitar a oportunidade e testar meus conhecimentos, mesmo sem saber como faria se eu passasse de fato. Meu marido sempre me disse que não deveria pensar no amanhã, o “concurseiro faz concurso”. Entretanto, em 2020, com a pandemia, as provas foram suspensas e, mesmo após quase dois anos de preparação, eu não havia tido a oportunidade de testar meus conhecimentos, mas agora eu já sabia o que queria.
Ainda na pandemia, em 2021, fui surpreendida com a notícia do concurso da Polícia Federal, não pensei duas vezes e direcionei meus esforços a ele, precisava ter aquele sentimento de prova, era uma excelente oportunidade. As matérias eram similares às da PCDF, isso fez com que eu aproveitasse a oportunidade para revisá-las ainda mais, focando principalmente em exercícios, já havia passado várias vezes pela teoria em outros momentos. Dei o meu melhor dentro das minhas limitações de mãe. Eu estava tranquila, porque sabia que havia feito a minha parte, estava com sentimento de dever cumprido, independentemente do resultado. Acredito que isso seja o mais importante, o sentimento de tranquilidade e entender o seu momento, a sua rotina que nem sempre será fácil, na maioria das vezes, será tumultuada e vence aquele que não desistir. O resultado foi negativo por duas questões, mas eu fiquei feliz pelo meu resultado, passei muito perto em minha primeira prova.
Logo em seguida, o concurso da PCDF foi retomado, então refiz meu planejamento e agarrei mais uma vez a chance de ser aprovada, mas a reprovação veio novamente, dessa vez por uma única questão.
Foi quando retornei ao meu foco inicial, a PCE RJ, ele estava “quente” novamente. Fiz os concursos de inspetor e investigador, nos quais fui aprovada em 418º no primeiro e 90º no segundo, esse dentro das vagas com 80% de aproveitamento. A sensação é inexplicável, vem o alívio, passa um filme na cabeça de toda a trajetória, todas as dificuldades, foi uma das melhores sensações da minha vida. Eu venci o medo, venci a dúvida, venci a desconfiança. Ao longo desse período de estudo para a área policial, senti um enorme desejo em estudar para o cargo de delegado ou para o de perito, mas, como preciso da formação específica, pretendo fazer uma nova faculdade e estudar para um deles no futuro.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Samantha: No início, adotei uma rotina bem radical, estudando todos os dias por pelo menos 6 horas líquidas diárias. Acreditava que o concurso da PCE RJ sairia em breve e estava com sede de passar logo, então não poderia perder tempo. Isso fez com que eu avançasse rapidamente nas disciplinas, mas abdiquei de diversos momentos de lazer, momentos em família, saídas com amigos.
A parte mais difícil era perder os passeios com minha família, os momentos com meu filho. Perdi as contas de quantas vezes chorei por isso, mas canalizava o sentimento de angústia nos estudos para passar logo essa fase e poder aproveitar o tempo livre com eles e então afirmava para mim mesma que seria passageiro e que compensaria o tempo perdido. Com o passar do tempo, com as suspensões das provas, optei por reduzir minha rotina aos finais de semana, passei a aproveitar mais a minha família e encontrar meus amigos de vez em quando, isso alivia a tensão e tudo ficou mais leve. Desacelerar foi fundamental para a manutenção dos meus estudos, não sabia quanto tempo levaria até a tão sonhada aprovação, não sei se conseguiria continuar com aquele ritmo intenso por muito tempo. Com essa redução, consegui participar dos passeios em família, brincar mais com meu filho e isso só me deu ainda mais disposição para continuar.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Samantha: Sou casada e tenho um filho de 5 anos atualmente. Ser mãe, esposa e concurseira não é uma tarefa fácil. Temos que nos dividir em mil para conseguir dar conta de tudo, por isso é tão importante um planejamento personalizado. Lembro das inúmeras vezes que meu filho queria minha atenção, me chamava para brincar, pedia meu colo. Em nenhuma delas eu disse não, sempre dei um jeito, seja parando por alguns minutos, seja colocando em meu colo enquanto estudava. Apesar disso, ele sempre entendeu o motivo pelo qual estava me dedicando tanto, sempre fiz questão de conversar com ele sobre isso. Há pouco tempo, ele me perguntou se eu nunca mais pararia de estudar, foi a pergunta mais difícil que respondi, porque eu não tinha um prazo para lhe dar. Peguei ele no colo e disse que todo aquele esforço era por ele, mas que, em breve, eu não precisaria mais estudar daquela forma, prometi que, assim que passasse a prova da PCE RJ, faria o que ele quisesse. Ele foi o motivo do meu gás durante toda a minha preparação, transformava aquele mix de sentimentos em combustível para continuar. Quando saiu o resultado da PCE RJ, dessa vez positivo, ele ficou irradiante, contou para todos da escola que a mamãe dele agora era policial e está ansioso para andar no carro da polícia. Foi quando senti, realmente, que valeu a pena absolutamente tudo o que passei, pois meu filho estava orgulhoso de mim.
Meu marido se fez presente a todo instante, ele foi a minha fortaleza nos momentos mais difíceis, seja com meu filho, seja com os estudos, seja emocionalmente. Ele sempre me trouxe palavras de conforto quando mais precisei, acreditou em mim nos momentos em que nem eu mesma acreditava, teve certeza da minha aprovação até nas minhas reprovações, porque sempre frisou que eu já me tornara vitoriosa por toda aquela conquista pessoal e intelectual. Ele foi meu porto seguro, meu companheiro, meu amigo no período mais difícil da minha vida. Não sei como seria passar por toda essa avalanche de sensações que é estudar para concurso público sem o apoio dele. Sei que nem todo mundo possui o apoio familiar, por isso sempre me considerei privilegiada nesse aspecto.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovada? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Samantha: Foram quase três anos e meio estudando até a minha aprovação, com pouco mais de 4540 horas líquidas no total. Como falei, nesse período migrei algumas vezes de concurso, da PCE RJ para a PCDF, da PCDF para a PF, da PF novamente para a PCDF e depois retornei para a PCE RJ. Acredito que estudei pouco mais de um ano direcionado ao que fui aprovada. Estudei por ciclo de estudos, montava um planejamento semanal de acordo com o meu tempo disponível estipulado. Criei uma planilha e a alimentava diariamente para facilitar meu acompanhamento, preenchia as disciplinas estudadas, a quantidade de exercícios realizados e os respectivos acertos. Ao final da semana, conseguia analisar meu desempenho com mais assertividade e efetivar as alterações necessárias. Essa análise foi essencial para perceber quais matérias e aulas mereciam mais a minha atenção para o momento da revisão. Esse método mantinha a minha disciplina, pois eu sabia exatamente o que estudar no dia seguinte. Isso economizava o meu tempo e podia direcionar todo o meu esforço apenas ao estudo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Samantha: Durante a minha preparação, utilizei exclusivamente o material do Estratégia Concursos. Optei pelo estudo, principalmente, por PDF, assim eu conseguia avançar mais rapidamente na teoria, sempre achei a leitura de fácil compreensão. Nas aulas de informática do professor Diego Carvalho, por exemplo, me peguei diversas vezes rindo dos memes e das histórias que ele contava para facilitar a compreensão do conteúdo complexo, parecia até que estava conversando diretamente com ele. Preferia assistir às videoaulas nos momentos em que estava fazendo alguma outra atividade, como quando estava cozinhando ou com meu filho, por exemplo, ou quando persistia alguma dúvida de algum ponto da matéria. Para economizar meu tempo, que já era escasso, aumentava a velocidade do vídeo, acelerava para 1.5x ou 2.0x, dependendo do professor. Tantos os vídeos, quanto os PDFs são excelentes maneiras de estudar. Eu me adaptei bastante com os PDFs e optava por utilizar a videoaula como forma de complementar aquilo que havia estudado, mas a escolha é muito pessoal.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Samantha: Conheci o Estratégia Concursos quando o meu marido ainda estudava para auditor fiscal, ele me apresentou os materiais e me adaptei desde o início.
Estratégia: Depois que você se tornou aluna do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Samantha: Para mim, o diferencial do Estratégia Concursos é as diversas ferramentas disponíveis na área do aluno. A assinatura é completa, não precisei recorrer a nenhum outro material. Além disso, como tive a necessidade de mudar meu objetivo ao longo da minha caminhada, conseguia me matricular em qualquer dos cursos com muita facilidade, podendo fazer isso em até três simultaneamente, sem pagar nada por isso. Mesmo quando temos um concurso certo em mente, é importante ter a mente aberta para as oportunidades que nos aparecem. São diversos fatores incertos, no meu caso, por exemplo, foram a pandemia, a suspensão de provas, o bloqueio de cargos e, se eu tivesse direcionado meu estudo apenas para a PCE RJ, só teria feito a minha primeira prova agora, depois de quase 3 anos e meio, e talvez eu não estivesse tão pronta o suficiente a ponto de ser aprovada, como fui. Fazer outros concursos me fez amadurecer meu estudo, me fez controlar meu nervosismo. Se não existisse essa possibilidade, eu teria que desembolsar muito mais a cada mudança.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Samantha: Estudava uma média de, pelo menos, 5 horas líquidas por dia. Como falei, preparava, semanalmente, meu planejamento para facilitar a minha semana, selecionava de 3 a 4 disciplinas para estudar por dia, além das revisões. Dessa maneira, não cansava a minha mente, conseguia assimilar melhor a matéria e mantinha o conteúdo sempre fresco na memória.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Samantha: Não fiz resumos até que a matéria estivesse consolidada em minha memória a ponto de compreender o que estava lendo de fato. Utilizava os mapas mentais, o Passo Estratégico e os Bizus Estratégicos como materiais de revisão. Na preparação para a PCE RJ, realizei todos os simulados disponíveis na área do aluno, rodadas avançadas e simulados nacionais, o que foi excelente para perceber como estava o meu desempenho perante os concorrentes. Além disso, os vídeos da Hora da Verdade e da Revisão de Véspera foram fundamentais para refrescar o conteúdo antes da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Samantha: Os exercícios são verdadeiros termômetros para avaliar a retenção do conteúdo, entender como é a cobrança da banca, qual ponto da matéria é importante priorizar. Durante toda a minha preparação, realizei pouco mais de 60 mil exercícios, só nesses pós-editais de inspetor e investigador realizei em torno de 10 mil, considerando os disponíveis nos PDFs, nos simulados e no sistema de questões. A cada acerto, me sentia mais confiante. A cada erro ou chute, buscava ler os comentários com mais atenção, anotava o que considerava importante e revisava o conteúdo.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Samantha: Na preparação para a PCE RJ, senti, principalmente, dificuldade com Português, afinal, a banca FGV é uma das mais difíceis na disciplina. Isso me preocupava ainda mais, pois o edital estabelecia pelo menos 50% de acerto na matéria. Então, para superar essa barreira, realizei o máximo de exercícios que pude durante a minha preparação, somente assim poderia entender melhor a banca e escolher a melhor alternativa na hora da prova. Além disso, assisti aos vídeos das professoras Adriana Figueiredo e Janaína Arruda e, devido à experiência que elas possuem com a banca, consegui analisar as alternativas com a “maldade” necessária para acertar as questões e ser aprovada.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Samantha: Na semana da prova de investigador, eu percebi que estava errando questões por bobeira, pura falta de atenção. Consegui entender que minha mente estava cansada, mas sabia que não poderia simplesmente parar de estudar ou reduzir meu ritmo na reta final, então optei por alimentar minha mente com informações de maneira mais passiva. Havia me cadastrado na Área do Candidato PCE RJ do Estratégia e recebi a programação das aulas que seriam disponibilizadas, com os dias e os horários, além do e-book e outros informativos. Passava o dia assistindo aos vídeos. No dia antecedente à prova, assisti a Revisão de Véspera, assim como fiz nas demais. Eu havia feito, recentemente, a prova de inspetor e tinha sido extremamente cansativa, com textos longos a cada alternativa, não sabia se seria da mesma forma na de investigador, então foi maravilhoso ter conseguido identificar o meu limite e, ao mesmo tempo, ter encontrado uma maneira de compensar meu cérebro, sem ter que reduzir minha carga horária. Pude fazer a prova com muito mais atenção, uma vez que a minha mente estava mais descansada.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Samantha: No concurso da PCE RJ não teve discursiva, mas, quando estudei para os concursos da PCDF e da PF, essa disciplina constava no edital. Era um dos meus maiores receios, requer muito treino, então reservava um dia da semana para treinar assuntos diversos. É muito importante não negligenciar essa matéria, pois assim como ela poderá colocar o candidato nas vagas, poderá também retirá-lo.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Samantha: Comecei a treinar, antes mesmo da prova, a atividade física, pois, além de proporcionar condicionamento físico para o TAF, ela me faz descarregar minhas tensões. Há diversas pessoas que são reprovadas nele e o condicionamento a gente adquire com o tempo. Não dá para deixar para última hora. É importante se preparar antecipadamente.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Samantha: Não considero como erros, prefiro tratá-los como aprendizado. Entretanto, acredito que o equilíbrio é fundamental para a manutenção dos estudos. Conseguir equilibrar os estudos com os momentos de descanso, momentos em família ou com amigos faz bem para a mente, alivia a pressão e renova as forças. Em relação aos acertos, posso citar o planejamento que fiz, a análise cirúrgica que fiz durante minha preparação, entender o momento certo de mudar a rota e aproveitar as oportunidades ou recuar se for preciso. Outro aspecto positivo foi ter utilizado o material adequado, completo e atualizado, principalmente com tantas mudanças nas legislações e entendimentos jurisprudenciais nos últimos tempos, se eu tivesse escolhido outro material, com certeza teria perdido vários pontos na hora da prova.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Samantha: Apesar de muitos altos e baixos que qualquer concurseiro passa, minha maior fraqueza e, ao mesmo tempo, minha maior motivação era meu filho. Como falei antes, foram diversas as renúncias que fiz, mas sempre almejando o hoje. Claro, por vezes, pensei que esse dia não chegaria, mas nunca pensei em desistir, pois sabia que meu futuro seria muito melhor quando vencesse essa etapa. É preciso persistir, ainda que a caminhada seja difícil. Hoje, estou cumprindo a promessa que fiz ao meu filho pouco antes da prova da PCE RJ. Acredito que a dificuldade é proporcional à persistência, assim como a facilidade é para a desistência.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Samantha: Bom, o que eu posso dizer é que nem sempre será fácil, mas quanto mais difícil for, mais deliciosa será a vitória. Os que estão ao seu lado se orgulharão de você, você também se orgulhará, pode acreditar. É preciso muito esforço, dedicação, paciência, perseverança e algumas renúncias também. Não desista no primeiro não, porque, na verdade, o sim é a exceção. Interprete seus erros como aprendizado. Escolha os melhores materiais, a assinatura do Estratégia, realmente, é um diferencial. Faça planejamentos de acordo com a sua disponibilidade. Não se preocupe com o outros, preocupe-se com você, com a sua evolução. Dê o seu melhor e o resultado virá na hora certa. No meu caso, por exemplo, veio exatamente o que eu esperava e precisava.