Aprovado em 1° lugar para Engenheiro de Segurança Júnior no concurso TBG
Concursos Públicos“[…] Não desanime!! Todos temos a hora e o momento certo e o caminho que percorremos para atingir um objetivo é tão importante quanto o próprio objetivo.”
Confira nossa entrevista com Ricardo Yukio Nascimento Hama, aprovado em 1° lugar para Engenheiro de Segurança Júnior no concurso TBG:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Ricardo Yukio Nascimento Hama: Tenho 35 anos e sou natural de Itapetininga-SP (fui só para nascer, rs), São Miguel Arcanjo-SP é onde morei e minha família reside. Formei em Engenharia de Produção na Universidade Estadual de Maringá-PR. Fiz pós em Eng. Mecatrônica, pós em Eng. de Segurança do Trabalho, técnico em meio ambiente e pós em ergonomia (nessa ordem).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ricardo: O incentivo de minha esposa e as melhores condições de remuneração, apesar de gostar também da atuação na área privada e empreendedora.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Ricardo: Sim, trabalho como Engenheiro de Segurança do Trabalho, meio período do dia, e consigo conciliar através de muito apoio, em especial da minha esposa Lismara Castro do Nascimento Hama e minha sogra Maria Inês C. Nascimento.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Ricardo: Em duas prefeituras (ambas em segundo lugar como Engenheiro de Segurança do Trabalho). Em uma delas trabalho desde 2018 e na outra, passei neste ano de 2024. Neste mesmo ano, passei em primeiro lugar para o concurso do TGB. Pretendo continuar estudando para o CNU.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Ricardo: Saia muito pouco. Minha família e da minha esposa moram em outras cidades, então eram raríssimas as viagens. É difícil, mas entendemos que a rotina e o foco deveriam ser mantidos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Ricardo: Sim, principalmente minha esposa Lismara Castro do Nascimento Hama (apoio extraordinário na rotina/dedicação) e minha sogra Maria Inês C. Nascimento, que com certeza sem o apoio dela não teríamos esse resultado. Ambas na contribuição e dedicação em nossa rotina (casa e filha – Helena Yukie Nascimento Hama – S2).
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Ricardo: Desde de 2021 presto concursos para área da engenharia de segurança do trabalho e, posteriormente, área fiscal, a qual tentei 2 vezes a nível estadual e 2 vezes nível municipal. No ano de 2023, comecei a focar no concurso do AFT, o qual atualmente foi englobado no CNU, concomitantemente fui fazendo outros concursos – TBG, prefeituras, etc…
Para manter a disciplina, estipulamos (minha esposa também prestar concursos) uma rotina através de uma boa alimentação, boas noites de sono e estudo efetivo (bumbum na cadeira) que foram alcançados através de muita dedicação, persistência e auxílio da trilha estratégica. Não foi de primeira, muitos erros foram cometidos para depois conseguirmos acertar e seguimos tentando melhorar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Ricardo: Os PDFs, videoaulas, exercícios do sistema de questões e trilha estratégica.
A desvantagem dos PDFs é que o tempo para compreender o conteúdo é maior em relação as videoaulas; a vantagem é que o nível de detalhamento é maior do que nas videoaulas.
A desvantagem das videoaulas é que o nível de detalhamento é menor do que os PDF’s; a vantagem é que, para mim, a utilização das videoaulas facilitou nas revisões, tendo em vista a agilidade em rever os conteúdos e a minha facilidade em assistir aos vídeos na velocidade 2,5x.
Logo, a utilização de videoaulas junto aos PDFs é de importância singular, pois são complementares perfeitos.
A desvantagem da trilha estratégica é quase nenhuma, apenas alguma tarefa ou outra que não bate com a quantidade de exercícios, mas isto é irrelevante se comparado aos benefícios dessa ferramenta. A vantagem é o auxílio extraordinário no processo de rotina e disciplina, ressalto que para quem já está mais avançado na utilização das trilhas, pequenas modificações são necessárias.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ricardo: Através de pesquisas na internet e videoaulas no YouTube.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Ricardo: Com certeza. Vale destacar as trilhas estratégicas que são de extrema valia na definição de rotina e disciplina. Aliadas, às questões atualizadas e comentadas, além do foco no que realmente cai na prova. Além, do direcionamento para marcarmos a alternativa correta.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Ricardo: Seguindo trilha estratégica, logo: revezando as matérias – no total de 8 (disciplinas do CNU). Cerca de 4 horas líquidas diárias.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Ricardo: Antes não fazia tantas revisões e no máximo conseguia apenas terminar as aulas.
Recentemente (desde de 2023), o foco no AFT fez ter uma base mais sólida, e por consequência consegui fazer mais revisões e esquemas. Assim, minhas revisões são feitas no próprio PDF (utilizando uma ferramenta, tem-se uma forma de escrever ao lado de cada página as minhas anotações). Nesse sentido, o foco estava nas questões que erravam. Simulados raramente.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Ricardo: Extrema, acredito que seja o principal método. Cerca de 7500 questões (na época – pré-edital do AFT, que por ocasião serviu para o concurso do TBG).
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Ricardo: No TBG: inglês. Inclusive na prova caiu um texto que eu já tinha conhecimento, pois, coincidentemente, caiu na prova um texto, cujo tema eu havia recentemente ouvido uma análise/crítica. Assim, nesse caso em específico a superação foi feita em estar persistindo em concursos alinhado com um pouco da “sorte”.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Ricardo: Normal, estudei como sempre, pois estava me preparando para o AFT (posteriormente englobado pelo CNU). No dia da prova não foi possível estudar, pois eu precisei viajar para o local da prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Ricardo: ERROS: no começo ter focado pouco em resoluções de exercícios e revisões, além de não ter feito de forma efetiva o que está em “ACERTOS”, rsrs.
ACERTOS: utilização de vários métodos para ganhar tempo e facilitar as revisões.
Exemplos:
1-Forma de organização de pastas e arquivos;
2-Forma de nomear os arquivos;
3-Ferramentas utilizadas para resumos (leitor de PDF específico com sistema de marcador);
4-Planilhas com controle de disciplinas, verificando o eu estava errando mais e controlando a rotina de revisões);
5-Estar muito atento às horas líquidas e colocar metas plausíveis conforme a rotina;
6-Nas formas de revisão, otimizar o que realmente importa em resumir e o que se pode abstrair.
Mediante exposição, entendi que o “estudar” é importante, mas se soubermos o “como”, temos um efeito catalisador em nosso processo.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ricardo: Não.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ricardo: Para quem está iniciando os estudos sugiro pesquisar sobre o “como estudar”, utilizando métodos e ferramentas. Acrescento ainda um alinhamento de uma rotina de estudos, alimentação, sono, trabalho e demais atividades. Não desanime!! Todos temos a hora e o momento certo e o caminho que percorremos para atingir um objetivo é tão importante quanto o próprio objetivo.