Aprovado em 2º lugar para Auditor - Ciências Econômicas no concurso TCE SC
Tribunais de Contas (TCU, TCE, TCM)“Os materiais dos cursos regulares são focados no que é cobrado no edital que estamos estudando. Isso dá uma confiança e tranquilidade que não estamos perdendo tempo estudando algo que não vai cair na prova nem que estamos deixando de ver algo que será cobrado”.
Confira nossa entrevista com Rafael Scherb aprovado em 2º lugar para Auditor – Ciências Econômicas no concurso TCE SC:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rafael Scherb: Tenho 26 anos, sou economista formado pela Universidade Federal de Pernambuco e moro em Recife. Daqui a pouco estarei trocando o Nordeste pelo Sul e indo para Florianópolis, Santa Catarina.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rafael Scherb: É inegável que a importância do trabalho no setor público, a alta remuneração e qualidade de vida sempre me chamaram atenção e me faziam ver com bons olhos o estudo para concurso. Em 2017, quando ainda estava na faculdade no meu penúltimo ano de graduação, eu tive uma breve experiência na iniciativa privada em uma das “big four” na parte de consultoria e gestão de riscos, mas nunca senti que, mesmo com um plano de carreira organizado e ótimas condições de trabalho, ali era meu lugar. Como quase todos os economistas, eu também tinha a vontade de trabalhar no Banco Central e minha ideia era estudar para o concurso do BACEN em algum momento da minha vida. Comecei a acompanhar, então, a pressão que o Banco Central fazia na época para que esse concurso saísse no curto prazo e decidi pedir demissão da consultoria que trabalhava para me dedicar aos estudos. Assim, lembro que comprei o curso do Estratégia para o Banco Central e comecei a estudar dia 02 de janeiro de 2018. Obviamente, 2018 também foi meu último ano de graduação, então lembro que dividia meu tempo entre o estudo para concurso e estudo para faculdade e monografia. Mesmo não sendo um estudo exclusivo, vejo que ter começado a estudar para concurso nesse último ano de faculdade foi um dos meus maiores acertos na preparação, pois estudava sem pressa e consegui construir uma boa base. Acontece que esse concurso do Banco Central não saiu na época e ainda hoje, em pleno 2022, não temos nenhuma ideia de quando ele sairá e fui adaptando meus estudos para melhores opções de concursos e que tinham mais perspectiva de prova.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rafael Scherb: Depende da época. Vou explicar: no início da minha preparação, pedi demissão da iniciativa privada e estava focado apenas nos estudos, embora conciliasse estudo para concurso e a faculdade. Depois que me formei em dezembro de 2018, passei a ter dedicação exclusiva ao estudo para concurso. Do meio para o final da minha trajetória de estudo, passei em um concurso (cargo que ocupo atualmente), tomei posse e comecei a conciliar trabalho e estudo para outros concursos. Logicamente, a partir desse momento, maior organização e melhor alocação do tempo foram primordiais para que eu conseguisse conciliar. Passou-se, então, a ser frequente o meu estudo após o horário que acabava o trabalho e em alguns finais de semana. Era puxado, mas valeu a pena.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Rafael Scherb: Legal falar das aprovações, mas é importante que quem estiver lendo também saiba que existiram algumas reprovações na minha trajetória – o que é normal – até passar agora em um concurso de alto nível. Em relação às aprovações, fui 2º lugar para o concurso de Economista da UFRPE, cargo vinculado ao Ministério da Educação e onde trabalho atualmente aqui em Recife. Fora isso, estou, hoje e com o resultado provisório, dentro das 7 vagas imediatas no concurso de Consultor do Tesouro da Secretaria da Fazenda do Espírito Santo (SEFAZ ES), mas talvez saia dessas vagas imediatas pelas pontuações dos títulos, ficando no CR e perto de ser chamado. E o outro concurso que fui aprovado é o real motivo de eu estar vindo aqui conversar com vocês: passei para Auditor do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE SC) em 2º lugar. Com essa aprovação em um dos melhores Tribunais de Contas do país, minha ideia é aproveitar o momento, vivenciar Floripa e me dedicar ao trabalho no TCE SC; logo, não sei ao certo, mas acredito que não vou continuar estudando para outros concursos. Tá bom, né? rs.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rafael Scherb: Essa é uma pergunta muito boa! Conheço histórias de aprovados que não saiam nunca com os amigos e familiares para estarem sempre focados no estudo e também conheço histórias de outros aprovados que nunca deixaram de fazer nada. Isso só mostra que cada um tem um estilo diferente de viver o dia a dia e de se concentrar no estudo para concurso, não existe o certo e o errado. Particularmente, na minha preparação, embora tenham existido momentos de abdicação, principalmente no pós-edital, sempre sentia que era importante sair com os amigos e com a família para relaxar. Para mim, funcionava como uma folga da correria da semana. Por causa disso, umas cervejinhas, festinhas, o futevôlei, ir pra Ilha do Retiro para ver os jogos do Sport Recife e algumas viagens sempre tiveram presentes na minha rotina. Entretanto, isso era mais no pré-edital, em que embora eu mantivesse um ritmo alto de estudo, esses momentos eram cruciais para aguentar a longa trajetória. No pós-edital, o jogo mudava: esses momentos de descontração deixavam de ser tão presentes no dia a dia e praticamente meu foco era fechar as lacunas de algumas matérias, estudar as novidades que o edital havia trazido e ir afiado para prova. Só a título de exemplo, eu tinha uma viagem marcada para Jericoacoara um pouco antes da data da prova do Tribunal de Contas de Santa Catarina, mas, mesmo com passagem e hospedagem já fechadas, cancelei tudo porque estava focado nessa prova. Hoje digo com toda certeza do mundo: valeu a pena ter cancelado essa viagem.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rafael Scherb: Sou solteiro e não tenho filhos. Por causa disso, as “responsabilidades” eram menores quando comparado com outras pessoas casadas e com filhos. Conheço alguns amigos que estudam pra concurso e são casados ou com filhos e sei o quão essa galera batalha e se desdobra para passar em um concurso. Em relação ao apoio familiar e de amigos, não tenho nada o que reclamar: minha família me deu total apoio quando decidi sair da iniciativa privada para começar a estudar para concurso e o estudo até passar no Tribunal de Contas foi um projeto que vivemos juntos; e meus amigos foram muito parceiros porque sempre estavam na resenha dizendo que esse momento da aprovação no concurso desse nível iria chegar e estavam comigo nessa. Vou repetir o que disse para eles quando saiu o resultado: essa conquista é nossa!! Tem muitas pessoas por trás de um nome de aprovado que sai no Diário Oficial.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rafael Scherb: Olha, especificamente para esse concurso do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE SC), direcionei meus estudos desde que saiu o edital, ou seja, um pouco menos de 4 meses. Mas obviamente meus estudos já estavam em um nível alto e já estava avançado na maioria das matérias, já que ninguém consegue passar com apenas 4 meses de estudo. Importante dizer que eu vinha estudando para área de controle há 1 ano e meio quando saiu o edital do TCE SC e, como estava focado no estudo para o TCM SP, tinham muitas matérias de intersecção, o que facilitou o direcionamento para a corte de contas catarinense. Ao todo, foram, aproximadamente, 4 anos e 2 meses de estudo para passar em um concurso desse porte. Entre o estudo para área financeira (BACEN) que começou em 2018, pós-editais para tentar adaptar meu estudo para área fiscal (SEFAZ AL e DF em 2020) e o foco na área de controle a partir de abril de 2020, o que mais fez manter a disciplina foi sempre ter em mente qual era meu objetivo de vida profissional. Deu Certo!
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rafael Scherb: Legal esse tipo de pergunta por que era a minha maior dúvida quando comecei a estudar para concurso. Vou repetir: cada pessoa tem uma metodologia própria e não é porque funcionou comigo que vai funcionar com todo mundo. Sem dúvida, a ferramenta que eu mais utilizei foram os PDFs: eles são bem completos e apresentam a teoria de uma maneira clara e objetiva. Fora isso, eles já apresentam inúmeras questões recentes de provas anteriores e já conseguimos ter uma enorme noção de como a banca examinadora cobra determinado conteúdo, o que facilitava meu estudo quando ia para o site de questões. Entretanto, em algumas matérias que eu sentia mais dificuldade ou que eram extremamente importantes para o concurso, as videoaulas faziam parte do meu estudo. Por exemplo, estatística e contabilidade são matérias que apresentam, em alguns assuntos, um elevado grau de complexidade e exigem uma maturidade muito grande do assunto, ou seja, as vídeo aulas me ajudavam bastante, inclusive na resolução de exercícios. A única desvantagem da videoaula é que o tempo de estudo passa a ser mais demorado, sendo melhor usá-la pontualmente em alguns casos específicos para poder dar tempo de chegar competitivo nas provas, ou seja, acredito que o ideal é focar no PDF e complementar alguns assuntos com as videoaulas para um melhor entendimento. Outras ferramentas que eu gostava de usar, além obviamente dos cursos regulares, eram as maratonas, as aulas de “preparação turbo”, os cursos de reta final e a revisão de véspera: acredito que são ótimos mecanismos de relembrar assuntos com maior incidência na prova. Por exemplo, especificamente para o TCE SC, lembro que o professor Guilherme Sant’anna falou em uma dessas revisões uns 80% de toda prova de auditoria, o que torna a prova mais palpável.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rafael Scherb: Conheci o Estratégia Concursos quando ainda estava na iniciativa privada e estava decidido que iria estudar para concurso. Bastou fazer uma rápida pesquisa na internet e notar que os professores são ótimos e a qualidade do material impressiona. Desde o meu primeiro dia de estudo para concursos, sou assinante do Estratégia e hoje sou assinante vitalício.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rafael Scherb: Os materiais dos cursos regulares são focados no que é cobrado no edital que estamos estudando. Isso dá uma confiança e tranquilidade que não estamos perdendo tempo estudando algo que não vai cair na prova nem que estamos deixando de ver algo que será cobrado. Como sou assinante vitalício, ter acesso a vários cursos regulares, ao site de questões e a todas as revisões foram acrescentando conhecimento na minha preparação e ajudaram chegar à aprovação no TCE SC.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rafael Scherb: Montar a estratégia de estudo e o planejamento de longo prazo são tarefas difíceis que fazem com que muitas pessoas fiquem perdidas. Eu costumava estudar por ciclos de estudos, o que me permitia estudar várias matérias ao mesmo tempo. Embora nunca tenha gostado de contar horas estudadas nem quantidade de questões feitas, tinha um parâmetro que era o que eu tentava fazer: no pré-edital, meu objetivo eram 6 horas líquidas diárias divididas em 3 matérias, ou seja, 2 horas por cada matéria por dia (nos dias que eu estava mais cansado, tentava fazer 4:30 horas líquidas diárias, ou seja, 1:30 hora por matéria). No pós-edital, esse número naturalmente subia e tentava fazer de 6 a 8 horas líquidas por dia, mas confesso que só consegui atingir esse patamar de horas estudadas quando tirei férias do trabalho. Na maior parte do tempo de estudo (que foi em pré-edital), meu ciclo teve algo em torno de 6 a 9 matérias por vez: as 3 matérias que eu estudava na segunda-feira, eu também as estudava na quinta-feira, as que eu estudava na terça-feira, eu estudava na sexta-feira e as 3 matérias da quarta-feira, eu estudava no fim de semana. No pós-edital, montei um ciclo que abarcava todas as matérias que caiam na prova e a carga horária era dividida de acordo com o peso que cada matéria tinha no concurso e com o meu conhecimento em cada uma delas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rafael Scherb: Revisar é o segredo para passar nesses concursos. Fiz resumos no início da minha preparação e confesso que, embora tenha perdido muito tempo neles, contribuíram para que minhas revisões fossem mais rápidas. Entretanto, acho que o melhor custo benefício é o que eu comecei a fazer do meio para o final da minha preparação: eu pegava os resumos dos próprios professores (geralmente esses resumos vem ao final do PDF) e ia acrescentando o que achava interessante ou algo de novo que havia caído em alguma questão anterior. Assim, passei a ter “resumos completos” que facilitaram minhas revisões. Em relação ao tempo de revisão, embora tenha tentado, aqueles métodos de revisões a cada 7 dias, 30 dias, 45 dias etc não funcionaram para mim. O que mais funcionava no meu dia a dia era algo mais simples: dependendo da matéria e do assunto, a cada 3 ou 4 PDFs estudados, eu voltava e revisava o bloco que eu havia estudado. Por exemplo, estudei as 3 primeiras aulas de direito constitucional e fiz os exercícios propostos, em vez de ir direto para a 4ª aula, eu revisava as 3 aulas que acabei de estudar. Quando acabava a revisão, partia para as aulas 4, 5 e 6. Quando acabava essas 3 aulas e os exercícios, voltava para revisar essas aulas. E assim sucessivamente. Depois que acabava todas as aulas da matéria, fazia uma revisão geral dos PDFs (sempre as revisões acompanhadas da resolução de questões).
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rafael Scherb: A única unanimidade dos aprovados nos concursos é que a resolução de questões é fundamental. Obviamente, estudar a teoria, construir uma base forte (sem pressa), fazer os exercícios propostos nos PDFs são os primeiros e grandes passos da aprovação. Mas a cereja do bolo é quando as revisões passam a ser acompanhadas de resolução de questões em massa, principalmente no site de questões. É nesse momento que a gente vai pegando o jeito da banca examinadora e tendo contato com todo tipo de questão problemática, interpretações diferentes das bancas, gabaritos estranhos etc. Em relação ao número de questões que fiz ao longo da preparação, digo que não tenho a mínima ideia. Assim como não me preocupava tanto com a quantidade de horas líquidas estudadas, não me preocupava com a quantidade de questões feitas: achava mais importante entender todas as questões, todas as alternativas (mesmo sendo mais devagar) do que ficar focado no número de questões resolvidas ou no percentual de acerto. O objetivo final é acertar na hora da prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rafael Scherb: Acho que as matérias que mais tive dificuldade ao longo desse tempo de preparação para diferentes concursos foram estatística/econometria e contabilidade. No início da preparação, é lógico que estranhei bastante os direitos administrativo, constitucional, financeiro etc, mas essas duas matérias me exigiram, em diferentes momentos do estudo, uma dedicação gigante para elas. Acho que a melhor maneira de superar é entender de onde vem essa dificuldade. No meu caso, essas são duas matérias complexas, logo a minha carga horária era maior para essas matérias do que para outras e eu ainda contava com ajuda de videoaulas para alguns assuntos. No final das contas, o estudo foi tão grande para elas que, só a título de exemplo, fiz uma ótima prova de estatística no TCE SC e acredito ter sido um diferencial para aprovação.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rafael Scherb: Para mim, fiquei completamente focado nos estudos e não diminuí o ritmo na última semana, mas não abri mão do exercício físico (acho que ajuda até no estudo). De forma semelhante foi na véspera do concurso: já estava em Florianópolis no dia anterior à prova e passei o dia estudando no quarto do hotel, mas sai a noite só para tomar 2 chopes e comer uma pizza para relaxar. Já escutei muita gente dizendo que prefere diminuir o ritmo na última semana e na véspera para chegar com a cabeça descansada. Eu entendo, mas não funciona comigo.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rafael Scherb: Teve prova discursiva sim e isso tirava meu sono porque ficava na dúvida qual a melhor maneira de se preparar para ela. Na verdade, a discursiva foi um Relatório de Natureza Técnica (uma Peça Técnica) de até 90 linhas, ou seja, era necessário abordar inúmeros pontos e demonstrar conhecimento especializado no assunto. Naturalmente, quando a gente estuda para prova objetiva, estamos estudando também para discursiva, pois o assunto que será abordado na discursiva estará também presente na prova objetiva. Por causa disso, meu conselho é focar na prova objetiva, ficar com um nível altíssimo nas matérias que podem ser cobradas na discursiva e, a partir daí, dar um direcionamento maior para o conhecimento a partir da escrita. Foi isso que fiz na minha preparação.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rafael Scherb: Começando pelos erros, acredito que no início da minha preparação eu não tinha muita noção do que era o estudo para concurso e do grau de dificuldade real para passar nesse tipo de certame. Não tinha tanto planejamento de longo prazo e acabei por atrasar a preparação. Fora isso, por não ter saído o concurso do BACEN, que era o que eu estava me preparando, fiquei um pouco perdido nas áreas, tentando um milagre na época na SEFAZ AL e DF em 2020 mesmo sem ter visto grande parte do edital, lembro que fui praticamente zerado em Direito Civil, Penal e Empresarial. Depois desses concursos, começou a pandemia e meus acertos ficaram mais claros: foquei um uma área (área de controle) porque me via trabalhando nos tribunais de contas e tinham perspectivas de concursos que me interessavam não só pela remuneração, mas também pela localidade de lotação e baseei meu estudo no edital do Tribunal de Contas do Município de São Paulo que achei que seria o primeiro a ser realizado, já havia saído o edital e o concurso estava suspenso por causa da pandemia. Acontece que esse concurso não foi retomado e aí que entra meu outro acerto: não fui “caçador de editais”. Ou seja, mesmo o TCM SP totalmente parado e a área fiscal bombando com SEFAZ CE, SEFAZ AL, SEFAZ ES, ISS AJU etc, não mudei meu foco e continuei querendo ir para algum Tribunal de Contas e continuei fazendo meu estudo “sem pressa” e construindo um conhecimento sólido. Na hora que saiu o edital do TCE SC, eu já tinha visto quase todas as matérias, acho que só faltava conhecimentos de SC, LOTCESC, o regimento interno e alguns tópicos perdidos de outras matérias e estava pronto para só fechar as lacunas e ir competitivo para prova.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rafael Scherb: Não pensei em nenhum momento em desistir, mas só não sabia quando ia passar em um concurso assim. Imaginava que podia ser a qualquer momento, mas sabia que exista a possibilidade de demorar mais alguns anos. A pandemia foi um momento que fiquei meio na dúvida quanto aos concursos porque parou tudo e não teve prova quase nenhuma, mas fiquei tranquilo e continuei estudando pra chegar bem nessas provas de agora.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rafael Scherb: Vale muito a pena todo o esforço para ser aprovado em um concurso desse tipo. Fora as novas oportunidades que se abrem na vida profissional, é a realização de um sonho pessoal. Eu pensava onde queria estar daqui a cinco ou dez anos e isso me motivava para acordar todo dia e estudar.