Aprovado em 20° lugar Economia e Finanças no concurso BACEN
Financeira (BACEN, CVM, SUSEP e BNDES)“[…] Acreditar que é possível é o primeiro passo para manter a disposição e o ritmo de estudos.”
Confira nossa entrevista com Pedro Paes Martins de Albuquerque, aprovado em 20° lugar no concurso BACEN para o cargo de Analista – Área: Economia e Finanças:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Pedro Paes Martins de Albuquerque: Sou formado em Ciências Econômicas pela UFRJ, tenho 34 anos, sou casado, tenho dois filhos e moro no Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Pedro: Na época em que saiu o edital, eu estava fazendo doutorado, mas percebi que não iria conseguir concluí-lo, pois estava conciliando-o com o trabalho e não teria a possibilidade de receber licença. Contei a minha frustação para um colega, que me sugeriu estudar para o concurso do BCB, já que o órgão tem um programa de incentivo à pós-graduação. Assim, sai do doutorado e comecei a estudar especificamente para esse concurso.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Pedro: Sim. Trabalho como Tecnologista no IBGE. Sempre busquei estudar nos momentos vagos que tinha, principalmente à noite. Por mais que eu não conseguisse estudar muito em um dia, sempre mantive a constância, além de aproveitar bem os finais de semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Pedro: Em 2016, fui aprovado no concurso do IBGE, para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, em 15° colocado, inclusive estudando pelo material do Estratégia. Por enquanto, não pretendo continuar estudando para concursos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Pedro: Minha vida social mudou pouco durante a preparação para o concurso, pois a minha dedicação ao doutorado também era intensa. Eu não saía tanto com a família e com os amigos, mas reservava momentos bem específicos para fazê-lo. Afinal, descansar também faz parte da preparação. Eu me dedicava mais à família quando podia.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Pedro: Sim, principalmente a minha esposa Sarah. Ela assumia a maior parte do cuidado com os nossos filhos para que eu pudesse me concentrar nos estudos. Sem o apoio dela, seria muito difícil conquistar essa colocação. Outros familiares e amigos também me apoiaram muito com palavras de incentivo e encorajamento.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Pedro: Comecei a estudar um pouco depois que o edital foi lançado, então foram cerca de seis meses de estudo para esse concurso. O que me ajudou a manter a disciplina foi o ritmo de estudo que eu já tinha por conta do doutorado, as metas diárias que eu tinha que cumprir e a mentalidade de que eu não tinha alternativa, a não ser estudar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Pedro: Usei basicamente os PDFs do Estratégia, mas também videoaulas de algumas matérias específicas, além da plataforma de exercícios do Estratégia. Os PDFs proporcionam uma economia de tempo em relação às videoaulas e são mais focados e específicos para o concurso do que os livros. Ainda assim, usei algumas videoaulas para assuntos que considerava mais difíceis e que poderiam ser cobrados na discursiva. Além disso, os PDFs ressaltavam as partes do conteúdo que eram mais relevantes e que tinham mais chances de serem cobradas, o que facilita principalmente as revisões.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Conheci na época em que estudei para o IBGE ao buscar cursos preparatórios para concursos pela internet.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Pedro: Eu cheguei a fazer outros cursos antes de conhecer o Estratégia, inclusive presenciais. Algumas coisas me incomodavam, como a falta de organização, a pouca profundidade e extensão dos conteúdos, o ritmo lento de aula presencial, videoaula, etc.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Pedro: Fiz alguns concursos, mas não fui aprovado em nenhum na época.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Pedro: Sim. A disponibilização do material conforme a ordem do edital foi fundamental para que eu tivesse a tranquilidade de que o curso abordaria todo o conteúdo do edital. Além disso, por mais que os materiais pudessem ir além do que poderia ser cobrado na prova, a marcação das coisas mais importantes faz com que o aluno possa administrar seu tempo de estudo melhor, de forma a focar mais naquilo que é mais recorrente de ser cobrado.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Pedro: como eu contratei o serviço de coaching do Estratégia, era o coach que elaborava meu plano de estudos, com metas diárias. Normalmente, o estudo variava entre 3 ou 4 matérias diferentes por dia, entre leitura dos PDFs e resolução de exercícios. Em média, estudava 5 ou 6 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Pedro: eu usei principalmente os exercícios como forma de revisão e fiz algumas revisões teóricas de assuntos que eu não tinha tanto domínio. No final da preparação, fiz resumos de algumas matérias específicas que eu julgava que poderiam ser cobradas na prova discursiva. Também fiz uns 4 ou 5 simulados ao longo da preparação.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Pedro: A resolução de exercícios foi fundamental. Foi a forma principal com a qual eu revisei a matéria. Devo ter feito aproximadamente uns 10.000 exercícios.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Pedro: Minhas maiores dificuldades eram em econometria, finanças e COSIF. Foquei uma parcela maior da minha revisão nessas matérias, inclusive com releitura da teoria e alguns resumos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Pedro: Na semana que antecedeu a prova, eu mantive o ritmo de estudos, focando mais nas matérias que julgava que poderia ser cobradas na prova discursiva, já que o peso dela era bem grande. No dia pré-prova, eu revi alguns conceitos e fórmulas que ainda não estavam muito bem fixados, além de reler alguns resumos que eu havia feito.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Pedro: Grande parte da estratégia que adotei foi focar mais nos conteúdos que julgava que poderiam cair na prova discursiva, já que ela era muito relevante e poderia ser um diferencial na nota. Além disso, enviei alguns textos para a correção de discursivas que o Estratégia disponibilizou como forma de treino, com contagem de tempo e focando em temas que eu julgava mais prováveis de serem cobrados. Aconselho que as pessoas façam simulados da prova discursiva e foquem em dominar os conceitos das matérias com maior probabilidade de ser cobradas.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Pedro: Meu maior erro foi ter demorado a focar nos meus pontos fracos e fazer mais revisões desses pontos. Meu maior acerto foi ter focado, no final da preparação, nos conteúdos que poderiam cair na discursiva e dominar alguns conceitos que eram importantes nesse sentido.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Pedro: Não cheguei a pensar em desistir, mas o desânimo e o cansaço são normais em alguns momentos. Minha principal motivação foi pensar que, no meu caso, não havia alternativa melhor do que estudar para o concurso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: Acredito que alguns fatores são muito importantes para uma boa preparação, como um bom planejamento, um bom material, constância, disciplina e tempo. O investimento em um bom material e em um bom curso é compensado logo no primeiro salário. O tempo de preparação é só um período de sacrifício que compensará pelo resto da vida. Acreditar que é possível é o primeiro passo para manter a disposição e o ritmo de estudos.