Aprovado em 2° lugar para Analista de Planejamento e Orçamento no concurso MPO
“[…] Às vezes, o milagre vem, pois até a água fura uma pedra de tanto tentar. […]”
Confira nossa entrevista com Maurício Moreira de Almeida, aprovado em 2° lugar (Cotas) no concurso MPO para Analista de Planejamento e Orçamento – Especialidade: Desenvolvimento de Sistemas Orçamentários:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Maurício Moreira de Almeida: Tenho Bacharelado em Análise de Sistemas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), tenho 41 anos e sou de Salvador – BA.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Maurício: Estabilidade. Durante a maior parte da minha trajetória profissional, fui empresário e sócio de uma empresa de tecnologia, e vi de perto como a instabilidade de um país pode impactar uma empresa de pequeno porte. Atuava com clientes da construção civil, e, a partir de 2014, com a crise no setor, a situação foi se apertando ao ponto de os contratos, ao longo dos anos seguintes, reduzirem em mais de 90%.
Em 2019, aos 36 anos, decidi virar CLT. Embora tenha criado uma carreira sólida em cinco anos, chegando ao cargo de Arquiteto de Software, em janeiro de 2024 presenciei novamente outra instabilidade, agora no nosso setor de consultoria em TI. Senti-me impotente ao ver meus colegas sendo reduzidos a números no grande contrato em que atuávamos, sendo redistribuídos para outros contratos. Eu, por ter a ‘competência necessária,’ tive que assumir responsabilidades e tarefas que antes eram realizadas por três ou mais pessoas, sem saber até quando estaria naquele contrato ou se ele continuaria existindo no futuro próximo, e sem saber quando teria a oportunidade de me realocar em um contrato mais estável.
Então, quando a empresa nos informou que muitos seriam ‘disponibilizados,’ decidi, no dia 8 de fevereiro de 2024, um dia antes do prazo de inscrição para o CPNU, me inscrever em todos os concursos da área de TI (desenvolvimento) que estavam em aberto.
Eu não conhecia o mundo dos concursos e não sabia o nível de conhecimento necessário para ser aprovado em concursos de diferentes níveis, então simplesmente estudei o máximo que consegui no curto tempo que tive.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Maurício: Trabalho em home office das 9h às 18h (100% do tempo em ligação pelo Microsoft Teams) e estudava após o trabalho, após tomar banho, jantar e completar as tarefas de casa até de madrugada quando caia no sono.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Maurício: Já fui classificado/aprovado em um concurso estadual na BA (PRODEB) o qual fiz em 2018 e me inscrevi para sentir o nível na época. Somente tinha lido o edital inscrevi para o maior salário que era de ESPECIALISTA DE TIC – CONSTRUÇÃO DE SOFTWARE. Fiz a prova sem estudar e sem esperança em passar.
Fiquei em 6º (2 vagas imediatas) e esqueci do concurso com quase certeza que não seria chamado, mas fui chamado em 2020 e como tinha me inscrito sem nenhuma experiência com relação à concursos não vi que o cargo necessitava do requisito “Extensão ou Pós-graduação na área de Tecnologia da Informação” (a qual não tinha).
Logicamente não assumi e por sorte minha trajetória como CLT fez com que eu alcançasse uma boa remuneração a qual hoje tenho alívio de não ter requisito para assumir tal cargo.
Atualmente fui aprovado no concurso do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) para o cargo de ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO – ESPECIALIDADE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ORÇAMENTÁRIOS.
Pretendo continuar estudando, mas com outro foco pois ainda vamos ter prováveis 4 meses de curso de formação antes de assumir o cargo.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Maurício: Adotei uma postura radical. Fiz um acordo com a família que seriam só 3 meses (os quais se prologaram pelo adiamento da 2ª fase após tragédia de enchentes no RS).
Sei que não sou o exemplo que servirá para a maioria, mas foi o modelo que se adequava a minha realidade. Tinha pouco tempo para ser o mínimo competitivo pois tinha pouco mais de 2 meses para estudar já que comecei a estudar somente no pós-edital e sem base alguma de concurso anterior.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Maurício: Tenho uma filha atualmente com 11 anos e obviamente uma criança não entende o nível de concentração e foco que uma pessoa estudando para concurso precisa ter e interrompeu as minhas vídeo aulas diversas vezes, por sorte como eu estava correndo atrás do tempo estava assistindo as aulas gravadas e tinha como dar pause.
Mas durante a preparação para a discursiva do momento em que eu começava a preparar um rascunho até a escrita do texto final de 60 linhas, cerca de 1h30, eu trancava o escritório para não ser interrompido pois queria medir o meu tempo entre pensar nos tópicos em um rascunho e transcrever os tópicos a limpo.
Obviamente a família apoia, pois o objetivo a ser alcançado é benéfico para todos, mas, geralmente, a família não entende o porquê de uma pessoa abdicar das coisas boas da vida para ficar por horas na frente de uma tela estudando.
Os amigos naturalmente deixaram de enviar reels no Instagram pois não eram mais correspondidos, figurinhas no WhatsApp e alguns ficaram tristes de não terem suas mensagens respondidas a tempo já que abdiquei de redes sociais por dois meses. Mas, agora após o resultado aparecer, alguns já estão voltando à normalidade (já voltei a receber os memes e reels) e outros já até iniciaram a trajetória dos estudos ao ver o exemplo. Inclusive já assinaram o Estratégia por minha indicação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Maurício: Para as objetivas em média de 7 a 8 horas por dia durante a semana, mas tiveram dias de até 10 horas e sábado e domingo em média por 12 horas por dia chegando até 20 horas nos dias que não precisava sair para ir ao mercado, farmácia etc.
Para a discursiva dei a sorte devido ao adiamento a prova foi remarcada para após as minhas férias e então passei todos os dias de férias estudando e escrevendo pareceres, dissertações e questões à mão.
Enquanto estava de férias estudava somente em um horário: quando não estava dormindo, e dormia pouco. Puxei tanto os estudos durante as férias por ter começado a estudar tardiamente que um vaso do meu olho estourou e fiquei uma semana impossibilitado de olhar para uma tela e com dor no olho ao focar em algum ponto. Serviu para comprar um óculos com lente com filtro de luz azul o que aliviou o problema da tela depois.
Novamente, o meu modelo não servirá de exemplo para a grande maioria das pessoas que querem começar a estudar para concursos, mas como eu já possuía um ritmo alto em frente à tela de computador eu tinha a pré-disposição para passar longos períodos sentado e em frente a uma tela sem que minha mente e meu corpo ficassem cansados (só o olho que cansou).
Muitas pessoas principalmente da nossa área de TI passam mais de 8 horas trabalhando no computador e complementam mais algumas horas de lazer no próprio computador jogando, assistindo séries, nas redes sociais então é relativamente fácil converter essas horas de procrastinação em estudo pois a pessoa já possui a pré-disposição de ficar parada em frente à tela nesta condição.
Para manter a disciplina fiz um cronograma de estudos com os assuntos mais importantes e o que teria tempo para estudar pois certamente não iria (como não deu tempo) ter tempo de estudar todo o edital.
Ia seguindo o cronograma e assistindo as vídeo aulas em 1.5x e quando atrasava por algum motivo colocava em 2x e até 3x (graças a Deus existem uns professores que são calmos e falam pausadamente).
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Maurício: Para a prova objetiva foi praticamente somente vídeo aulas. Tinha muito conteúdo para aprender pois eu não sabia nada de Direitos Humanos, Ética no Setor Público, Administração Pública, Planejamento e Orçamento Público, Direito Público, Direito Administrativo, Direito Constitucional e vi que até nos assuntos específicos da área de TI eu precisava aprofundar (Análise de Dados, Gestão em TI e Inteligência Artificial) eu resolvi absorver o máximo de conteúdo possível somente através das vídeo aulas.
Já para a segunda fase na prova discursiva eu li todos os PDFs, pratiquei as discursivas e assistir as vídeo aulas dos assuntos pendentes que não deu tempo de assistir na primeira fase.
A vantagem maior que percebi nas vídeo aulas gravadas é que elas a gente pode dar pause e acelerar (o que eu não consigo na leitura). Com isso consegui absorver muito mais conteúdos do que em aulas ao vivo por exemplo.
Outra vantagem que percebi é que o material já vem todo pronto e organizado pelos tópicos do edital e posso seguir o edital sem me preocupar em ter que correr atrás dos assuntos aleatoriamente.
A principal desvantagem é que eu não conseguia assistir online os vídeos sem parar e para assistir initerruptamente por longas horas eu precisava baixar e organizar os vídeos antecipadamente.
Outra desvantagem é que para quem não tinha uma base inicial de concursos como eu não tinha eu precisava assistir todas as aulas e leva muito tempo pois são muitas horas de vídeo e não tem como resumir os vídeos facilmente como tem no PDF (até Inteligência Artificial resume PDF atualmente) a não ser que a aula já seja gravada como uma aula-resumo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Maurício: Quando comecei a pesquisar sobre os assuntos do edital no Youtube encontrei alguns vídeos e como a maioria era do Estratégia fui até o site do Estratégia e olhei os pacotes e vi que no site possuía uma infinidade de conteúdo além do que estava no Youtube e percebi que se eu não tivesse acesso a esses conteúdos nunca estaria no mesmo nível dos meus concorrentes que estivessem estudando pelo Estratégia ou até mesmo por outros cursos preparatórios pagos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Maurício: Como até o ano passado eu estava focado no setor privado, estudei e tirei algumas certificações na minha área de TI (Amazon AWS Cloud Practitioner, Microsoft Azure AZ-900, Microsoft Azure AZ-204) eu já conhecia algumas plataformas de ensino para certificações da indústria de TI mas me surpreendi com o mundo dos concursos. As plataformas de estudos para certificações de TI são muito simples e os materiais são muito curtos.
Eu estava totalmente fora da bolha dos concursos, não sabia as áreas, os salários, os assuntos, os cursos, então praticamente foi um mundo novo que apareceu de uma só vez em minha vida e eu abracei. Os materiais do Estratégia têm quase uma infinidade de conteúdo e quem realmente se dedicar a consumir todo o material estará mais do que preparado para a maioria dos concursos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Maurício: Eu tinha me inscrito para MPO, CPNU, BACEN, ANATEL e STN. Era essa a ordem dos concursos que eu ia fazer (antes do adiamento por causa da tragédia do RS). Mas o foco era MPO e BACEN (os únicos que fui fazer a prova) pois eram os maiores salários e as matérias de desenvolvimento e da minha área de TI.
Então eu comecei a estudar pelo MPO. O edital tinha mais de 350 assuntos. Comecei estudando obviamente pelas que tinham maior peso que eram Planejamento e Orçamento Público e TI só que na terceira semana de estudos tive que fazer um balanceamento entre a quantidade de questão/peso e a quantidade de assuntos por tempo restante pois sabia que não daria tempo de estudar tudo.
Então, foquei bastante obviamente nas matérias de TI (70 questões e peso 2), Planejamento e Orçamento Público (40 questões peso 2), Realidade Brasileira (25 questões e peso 1), Administração Pública (20 questões e peso 1), Direito Público, Constitucional e Administrativo (20 questões e peso 1) e o restante das matérias como eram somente 5 questões estudei por 2 dias no máximo cada.
Estudava uma matéria por vez, mas as vezes quando ficava maçante eu alternava as matérias nos dias, mas nunca duas matérias no mesmo dia.
Sobre as horas de estudos foram em média entre 7 a 8 horas por dia durante a semana e média de 12 horas durante os fins de semana para as objetivas e para a discursiva por estar em férias estudei enquanto estava acordado e dormia pouco tempo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Maurício: Como comecei estudando por Planejamento e Orçamento Público e não conhecia nada do assunto comecei a fazer anotações no caderno, pausando os vídeos e percebia que a cada hora de vídeo eu gastava 1 hora de escrita, por sorte percebi no início e deixei de anotar no caderno, somente tirando prints e salvando o que precisava revisar em um documento em Word.
Ao final dos estudos de uma matéria eu revisava o meu documento o Word e ia fazendo meu próprio resumo no Word copiando e colando dos slides do material e organizando os prints.
Cheguei a fazer exercícios no início e por ter pouco tempo até a prova achei que seria menos vantajoso fazer exercícios do que assistir os vídeos aulas pois como eu não conhecia dos assuntos eu estava errando muito os exercícios.
Consegui fazer o penúltimo simulado do Estratégia, mas como ainda não tinha chegado nem a 50% do edital eu “pulei” muitas questões de assuntos que não fazia ideia do que era pois ainda não tinha estudado, então também não cheguei a fazer o último simulado pois foquei em adquirir o máximo de conhecimento possível através das vídeo aulas.
Creio que se eu fosse continuar os estudos por mais tempo para outros concursos eu iria partir para fazer exercícios e ler os PDFs pois após adquirir um pouco de experiência eu percebi que todo assunto importa e que o quanto menos você “deixar passar” melhor.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Maurício: Voltei aqui no site do Estratégia e vi que resolvi 644 questões de 24 de fevereiro a 11 de março (e mais nenhuma até agora), pouco mais de 80% de acertos.
Quando percebi que precisava aprender os assuntos para responder as questões parei de fazê-las. Talvez atualmente, após ter uma base inicial das matérias, poderia dar certo resolver questões e estudar o que errasse, as alternativas que não conhecesse, mas não sabendo nada teria que estudar tudo então não fez sentido estudar por questões não tenho conhecimento algum sobre os assuntos.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Maurício: A maior dificuldade é em Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina, Redes Neurais e aplicações em análise de dados.
Não superei. Talvez precise estudar de outra maneira para assimilar a matéria que, por estarmos vivendo a IA no presente já que a IA praticamente chegou para o mundo em 2023 pois antes disso era visível somente para seu nicho, é mais dinâmica do que as outras matérias que já estão consolidadas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Maurício: Estresse zero. Tinha meu cronograma a ser seguido e sabia que não iria conseguir estudar tudo do edital então estudei até onde pude na sexta e no sábado assistir a revisão de véspera. Já para a discursiva tinha praticado bastante e fui com mais convicção e tranquilidade, mas mesmo assim passei o sábado revisando os pontos e palavras-chave.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Maurício: Praticar.
A discursiva é a “matéria” mais importante em todo o concurso. Neste concurso foram 4 discursivas e elas representaram 40% dos pontos (14% cada uma das duas discursivas e 6% cada uma das questões discursivas).
A pontuação das discursivas foi totalmente o diferencial no meu caso que pontuei mais nas discursivas do que na objetiva.
O estudo para as discursivas é diferenciado, baseado em palavras chaves para atender ao espelho. Não importa quem sabe mais, se você extrapola por saber demais e não escreve o que está no espelho já era, só importa se você escreve o que estará no espelho.
Dito isto, a fase de recurso contra o espelho se torna uma das mais importantes, pois irá tendenciar a banca a colocar os assuntos os quais você escreveu, lógico se você não escreveu fugindo do tema.
Outra dica essencial é que na discursiva você não perde ponto por escrever algo errado, você só deixa de ganhar. Então se não sabe a resposta tente supor que sabe e escreva.
Exemplo hipotético de uma questão discursiva mal elaborada perguntando: “Dois mais dois são quatro?”
Se você não souber ou não tiver certeza você pode responder “depende”, pois, matematicamente falando sim, dois mais dois é igual a quatro, embora fisicamente duas gotas se juntam a outras duas gotas e formam uma gota grande e não formam quatro gotas. Se você for suficientemente bom para fazer a banca acrescentar seu raciocínio, seu embasamento e suas referências no espelho da discursiva você ganhou pontos essenciais que provavelmente te levarão para a aprovação.
O estudo não pode ser somente por apostas. Claro que as apostas são necessárias e que se você não estiver afiado naqueles pouco tópicos que são os das apostas você praticamente estará fora das vagas imediatas. Mas além das apostas você deve estudar outros assuntos do edital.
No meu caso eu estudei o assunto de TI OWASP Top 10 para a discursiva (que quase não tinha estudado para a objetiva) que foi totalmente o diferencial para fazer mais de 90% da discursiva deste tema.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Maurício: Erros: Não começar a estudar antes e fazer resumos à mão não tendo tempo para estudar todo o edital. Não contratar um profissional para fazer os recursos da discursiva e fazer por si próprio.
Acertos: Estudar via o máximo de vídeo aulas possíveis dos assuntos que não tinha conhecimento algum; fazer resumos digitais com print e copia e cola ao invés de escrever à mão; praticar todas as discursivas do material e ir além em outros assuntos para as discursivas.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Maurício: Foi muito difícil praticamente deixar de estar presente de alma com a família. Estava somente presente de corpo, estudando, mas a atenção era somente para os estudos.
Não senti dificuldade em priorizar os estudos a jogos, priorizar os estudos a redes sociais, priorizar os estudos ao sono, eu até preferia estudar nesses casos. Mas senti bastante dificuldade em priorizar os estudos ao passar, por exemplo, o sábado em passeio com a família, em sair para almoçar fora ou visitar minha mãe aos domingos.
Isto foi bastante doído pois são prioridades para mim e que eu estava colocando os estudos acima. Eu queria fazer essas coisas e não concordava em abdicar, mas entendia que nesses casos eu estava priorizando os estudos somente por obrigação de estudar e passar no concurso e não por preferir estudar.
Mas eu tinha a certeza que iria ficar nesta condição somente até passar num concurso ou somente até adquirir uma base de conhecimento razoável até prosseguir normalmente estudando em horários normais durante os próximos anos.
Graças a Deus não durou muito.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Maurício: O que tenho a passar para todos que iniciam os estudos para concurso é algo que tenho como certo que todos os que já foram aprovados algum dia concordarão, que é: Quem não desiste é aprovado.
E o “não desistir” é: Não desistir de ESTUDAR.
Muita gente não desiste de se inscrever, de passar, mas só faz inscrever em vários concursos e fazer provas sem estudar esperando milagre.
Às vezes, o milagre vem, pois até a água fura uma pedra de tanto tentar.
O que te catapulta pra cima nas colocações são os estudos.
“Vai perder as suas horinhas de procrastinação (rede social, jogos, séries etc.) pra seus concorrentes que estão sendo aprovados até quando?”