Aprovado em 19° lugar no concurso SEFAZ SC para o cargo de Analista da Receita Estadual IV
Fiscal - Estadual (ICMS)“Para aqueles que decidiram seguir esse caminho, só tenho a dizer que dedicação e persistência são os caminhos para aprovação. Problemas, angústias e medos todos temos, mas a única solução para tudo isso está dentro de nós, provando para si mesmo que somos capazes de vencer uma batalha a cada dia”
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Confira nossa entrevista com Maurício Hajime Nishida, aprovado em 19° lugar no concurso SEFAZ SC para o cargo de Analista da Receita Estadual IV:
Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Maurício Hajime Nishida: Sou natural de Lages-SC, tenho 37 anos e sou graduado em Eng. Mecânica pela Universidade Estadual de Santa Catarina.
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Maurício: Logo após a conclusão da graduação, atuei na iniciativa privada em uma empresa da área de engenharia e dois anos depois decidi por trabalhar como autônomo. Insatisfeito com minha situação financeira, profissional e emocional, no segundo semestre de 2017, em conversa com um amigo, concurseiro, fiquei sabendo sobre um concurso que iria ocorrer (ISS Criciúma), desde então comecei a pesquisar a respeito dos concursos e tomei a decisão que iria encarar esse desafio, por tudo que o serviço publico proporciona.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
Maurício: A escolha pela área fiscal foi motivada pelo fato que a carreira, em regra, não necessita formação em áreas especificas e por ser formado em engenharia teria mais facilidade com contabilidade, que tem grande peso para área fiscal. O que pesou mais no início dos estudos foi o fato de que todas as matérias serem novidades para mim, não tinha contato algum com direito e contabilidade.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Maurício: Desde o início me dediquei inteiramente aos estudos, até pensei em conciliar com algum trabalho, mas com o passar do tempo percebi que a concorrência está cada vez mais acirrada e decidi por me dedicar em tempo integral.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Maurício: Fui aprovado fora das vagas na SEFAZ GO, SEFAZ SC e TRF4, mas como fiquei longe do quantitativo chamado, nunca considerei isso como aprovação.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Maurício: Após a enxurrada de concursos fiscais de 2018, que saía de um edital e partia para outro, percebi que meu maior erro era a superficialidade do meu estudo, devido ao tempo curto entre uma prova e outra. Assim, fiz um planejamento de médio a longo prazo, me aprofundando nas matérias para conseguir sair do patamar da média.
Sempre fui dedicado e rígido com meus horários, isso me ajudou muito no planejamento dos estudos. Eu montava um plano de estudo com um bloco de matérias (6-7), do qual eu esgotava a disciplina e mantinha revisando com questões.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Maurício: Nas primeiras conversas que tive com aquele meu amigo, em 2017, já me indicava o Estratégia.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Maurício: Acredito que o grande diferencial é o leque de ferramentas (PDF, videoaula, fórum de dúvidas…) que o Estratégia tem para elucidar e fixar o conteúdo.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Maurício: Com certeza.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você? Videoaulas, PDFs, livros?
Maurício: No início usei muito as videoaulas combinado com questões. um segundo momento parti para os PDFs e vídeos. Já em um momento mais maduro, acredito, usei muita lei seca, simulados e questões.
Estratégia: Quantas horas por dia costumava estudar?
Maurício: De 6h a 8h, de segunda a sexta, sem edital. E o máximo de tempo que meu corpo e mente aguentavam no pós edital.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Maurício: De modo geral, sem edital, estudei por blocos de matérias (6-7), já no pós edital, inevitavelmente, pegava todas as matérias. Nunca usei resumos, porém, para cada assunto, eu sempre tinha uns esquemas montados por mim mesmo e que só eu entendia.
Meu plano de estudos era montado de acordo com o que eu considerava que já dominava e o que eu tinha dificuldades. O que estava mais adiantado, estudava praticamente por questões, e matérias novas tentava cercar por todos os lados: PDFs, vídeos, lei seca e questões.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Maurício: Tive dificuldades em contabilidade. Consegui superar essa matéria com auxílio de muitas videoaulas e com muitas questões.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Maurício: Sou casado, não tenho filhos, moro com minha esposa. Minha família sempre foi incentivadora, me dando forças nos momentos de aflição, sempre acreditando em mim e foram base para essa jornada.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Maurício: Sem edital estudava de segunda a sexta feira, de 6h a 8h por dia, e só saía fora desses horários. Já no pós edital estudava todos os dias, com exceção aos domingos que tirava para descontrair e descansar.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Maurício: Na minha opinião, fazer concurso fora da área que deseja só é valido se o concurseiro tiver em mente que é uma experiência, pegar ritmo de prova, conhecer a banca e conhecer o ambiente de prova. Não acredito que seja uma boa estratégia ficar mudando de área a cada edital que aparece.
Sempre estudei para o cargo de auditor, mas agora aprovado para analista tributário, conseguindo trabalhar na minha cidade natal e com uma boa remuneração, talvez seja o concurso dos sonhos do qual eu nem imaginava.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Maurício: Especificamente para o concurso de analista da SEFAZ SC estudei 60 dias.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Maurício: Foi uma das maiores alegrias da minha vida, misturado com sensação de alívio.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Maurício: Na semana antecedente a prova, estudei normalmente, seguindo meu plano de estudos. Leitura, questões e revisões.
No dia que antecedeu a prova, só revisei a matéria, peguei os principais pontos que considerava mais importantes e que queria que estivesse fresco na mente.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Maurício: Pelo que pude perceber nesse período de preparação, observando os relatos dos aprovados e conselhos dos professores, meu maior erro foi querer apressar o estudo, criando uma falsa ideia de estar bem preparado, quando na verdade o estudo estava muito superficial para ser aprovado em um concurso da área fiscal, do qual as notas são bem elevadas.
Meu maior acerto foi reconhecer esse erro e começar do zero meu estudo, aprofundando sempre um pouco mais do que era cobrado nos concursos. Lembrei, resolvendo a prova, da frase de vários professores: “Treinamento difícil, combate fácil.”
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Maurício: Na minha preparação, o ponto que considero mais delicado foi estudar matérias das quais eu jamais tivera contato antes. E, além disso, chegar a um nível de conhecimento para concorrer com estudantes formados nessas áreas. Superado esse ponto, outra coisa que atormenta o concurseiro diariamente é a insegurança. Quando vai sair edital? Será que vou estar preparado? E se eu não passar, o que vou fazer? Pensei várias vezes em desistir, mas o que não me fez desistir foi o apoio da minha família, em especial minha esposa que sempre me deu apoio. E sempre pensava que estava sendo privilegiado por ter a oportunidade de só estudar.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Maurício: Com certeza minha maior motivação é o fato de querer melhorar de vida, tendo todo apoio e ao mesmo tempo esperança e expectativa da família. Olhar para trás e ver que já carrega uma bagagem e que a escalada parece estar mais perto do pico do que da base.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Maurício: Para aqueles que decidiram seguir esse caminho, só tenho a dizer que dedicação e persistência são os caminhos para aprovação. Problemas, angústias e medos todos temos, mas a única solução para tudo isso está dentro de nós, provando para si mesmo que somos capazes de vencer uma batalha a cada dia.