Aprovada em 18° lugar no concurso TRF-3 para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa SJESP
Tribunais“Acredito que a aprovação é fruto, sobretudo, da constância. É o todo dia que faz a diferença. […]”
Confira nossa entrevista com Maria Eduarda Gama – Aprovada em 18° lugar no concurso TRF-3 para o cargo de Técnico Judiciário – Área Administrativa SJESP
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Maria Eduarda Gama: Tenho 23 anos, conclui o curso de Direito na UFPE em agosto desse ano. Sou de Recife/PE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Maria Eduarda: A decisão de estudar para concursos foi algo muito natural para mim, entrei na faculdade já sabendo que iria enveredar para o serviço público.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Maria Eduarda: Conciliei a minha preparação para o TRF-3 com a faculdade e com o estágio. Estava no último semestre da faculdade, tinha o TCC para apresentar e uma cadeira eletiva.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Maria Eduarda: O TRF-3 foi o meu primeiro concurso, mas pretendo continuar prestando outras provas.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Maria Eduarda: Sempre prezei por esses momentos com amigos e família, é muito importante até para conseguir manter a constância nos estudos. Contudo, com a aproximação da prova, realmente tive que deixar de lado qualquer distração e foquei única e exclusivamente nos estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Maria Eduarda: Sim, sempre tive muito apoio.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Maria Eduarda: Para o concurso de TRF-3, estudei o período pós-edital mesmo (3 meses). Mas tinha base de faculdade e de estudos para processos seletivos que prestei anteriormente.
Em relação à disciplina, acredito que seja algo muito pessoal mesmo. Sempre fui uma pessoa disciplinada, e com os estudos, que é uma prioridade para mim, não seria diferente.
No mais, sempre gostei também de estabelecer metas para conseguir ter mais disciplina: meta de horas de estudo, quantidade de questões resolvidas, etc. Acredito que auxilia muito para manter uma constância.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Maria Eduarda: As matérias de Direito estudei basicamente por lei seca e resolução de questões. Em relação a outras matérias, como Administração Pública e Português, tive que utilizar PDF e/ou videoaula. Inclusive, as aulas dos professores Rodrigo Rennó e Adriana Figueiredo me ajudaram bastante.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Maria Eduarda: Acredito que seja inevitável não conhecer o Estratégia quando você passa a se inteirar nesse mundo dos concursos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Maria Eduarda: Não, apenas utilizei os materiais do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Maria Eduarda: Os materiais do Estratégia são de altíssimo nível. Além disso, existem vários formatos de pdfs: versão original, versão simplificada, marcação dos aprovados, etc. Todos esses instrumentos facilitam muito a vida do aluno, principalmente para quem precisa assimilar o conteúdo em pouco tempo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Maria Eduarda: Separei o conteúdo programático do edital por tópicos. Começava estudando os assuntos mais importantes de cada matéria. Também dedicava mais tempo para as matérias que eram mais extensas e/ou que eu tinha mais dificuldade. Por exemplo, Direito Constitucional, Administrativo e Processo Civil, por se tratar de conteúdos mais densos, priorizei desde o início da preparação. Processo Penal, contudo, estudei bem menos, já que tinha facilidade na matéria e por ser um conteúdo menos extenso.
Também sempre computei as horas líquidas de estudo por dia. Acredito que seja um parâmetro muito importante para conseguir manter uma constância. Minha meta diária era de 6 horas, mas, obviamente, se conseguisse estudar mais tempo, melhor.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Maria Eduarda: À medida que ia resolvendo questões, favoritava as que eu achava mais interessantes para fins de revisão e criava pastas com essas questões separadas por assunto. Na reta final da prova, fiquei apenas resolvendo essas questões que eu tinha previamente selecionado.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Maria Eduarda: Acredito que a fixação do conteúdo ocorra justamente a partir da resolução de exercícios. Além disso, é de extrema importância a resolução de questões da banca do concurso. No caso do TRF-3, passei a resolver apenas questões da FCC e, assim, entendi o “estilo” da banca.
Até o dia da prova, tinha resolvido cerca de 20 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Maria Eduarda: Tinha mais dificuldade nas disciplinas que não eram de Direito, como Português, Matemática e Administração Pública, justamente por ser um estudo “diferente” das demais matérias. Mas acredito que, com o tempo, a pessoa encontra a melhor forma de estudá-las.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Maria Eduarda: Na semana que antecedeu a prova, consegui folga no estágio e cancelei outros compromissos que eu tinha. Assim, tive tempo para focar 100% no concurso. No dia pré-prova, conciliei entre assistir a Revisão de Véspera do Estratégia e estudar conteúdo para a redação.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Maria Eduarda: Desde o começo da minha preparação, sabia que a nota da redação era crucial. Por isso, dediquei bastante tempo para a prova discursiva. Além de fazer redação uma vez por semana, estudava conteúdo para desenvolver na redação. A banca FCC é conhecida pelos recorrentes temas filosóficos, assim, passei a estudar muito repertório sociocultural: filósofos, sociólogos, escritores. Era importante estar preparada para qualquer tema que a banca viesse a cobrar.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Maria Eduarda: Lembro que comecei a estudar matemática faltando pouco mais de um mês para a prova. Deixei de lado justamente por ser apenas 5 questões e peso 1. Depois vi que foi um erro, pois é uma matéria que eu tenho dificuldade e não estudava desde o Ensino Médio.
O principal acerto durante a trajetória acredito que tenha sido a redação. Desde o início da preparação, sempre foquei muito na prova discursiva e ter conseguido a nota 10 na redação foi imprescindível para obter a minha colocação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Maria Eduarda: Durante a preparação para a prova, não pensei em desistir. Estava muito focada. Mas, obviamente, houve momentos em que a rotina cansativa de estudos pesou bastante.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Maria Eduarda: Acredito que a aprovação é fruto, sobretudo, da constância. É o todo dia que faz a diferença. No mais, diria que todo o esforço vale a pena.