“Responder questões é de extrema importância, porque é uma forma de conhecer a banca, digo, desde o estilo de redação dos enunciados até o que eles costumam cobrar de mais, ou de menos; além disso, é uma forma de praticar, de conhecer seus pontos mais fortes e mais deficitários e buscar melhoras a partir daí.”
Confira nossa entrevista com Marco Souto, aprovado no XXXIII Exame OAB:
Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Marco Souto: Tenho 24 anos, sou natural de Boca do Acre/AM, porém resido em Porto Velho/RO desde 2016.
Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame (como conciliava?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Marco: Eu fazia faculdade e me dedicava ao Exame. Tentava sempre dedicar 6 horas diárias para estudar para o Exame de Ordem.
Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Marco: Sim, o Exame XXXIII foi o primeiro que fiz.
Qual foi sua sensação ao ver que havia sido aprovado?
Marco: Profunda satisfação e alívio. Me senti muito feliz e orgulhoso de mim mesmo por perceber que todo o esforço e abdicações valeram à pena.
Os seus colegas de faculdade e amigos que estavam estudando também conseguiram aprovação? Qual você acha que foi seu diferencial para alcançar a aprovação?
Marco: Alguns sim, outros não. Bem, além de me dedicar para valer, pude contar com o ótimo preparo dado pelo Estratégia, seus professores e materiais disponibilizados. Posso dizer sem hesitar que a monitoria foi um divisor de águas. Eu cheguei totalmente perdido e sem saber qual direção seguir e a professora Gabriela segurou na minha mão e mostrou o caminho, além de me ajudar a ter mais inteligência emocional; este ponto, inclusive, é tão importante quanto aprender o conteúdo da prova, porque se você não sabe como proceder nos momentos de pressão, vai sucumbir, ainda que saiba o conteúdo.
Como era sua vida social durante a sua preparação? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Marco: Eu optei por uma postura um pouco mais radical e firmei um compromisso comigo mesmo. Eu saía de casa somente para me exercitar, pois era uma forma de aliviar o estresse e ansiedade e manter corpo e mente sãos.
Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Marco: Eu tenho memória auditiva. Então, o que melhor funcionou para mim foi dar uma lida no PDF antes de cada aula para saber do que tratava aquela aula para, então, partir para a videoaula e, a partir dela, ir tecendo anotações que me ajudavam a entender e a memorizar o conteúdo.
Como conheceu o Estratégia OAB? Qual o diferencial que encontrou em nosso material? Recomendaria para um amigo que está começando os estudos?
Marco: Eu fiz uma busca no Google e procurei por comparativos de cursos preparatórios. Após uma série de pesquisar e após analisar os prós e contras de cada um, me dei conta que o Estratégia era o que melhor se adequava às minhas necessidades/demandas. Sim, eu até já recomendei para alguns amigos que ainda não prestaram o Exame, inclusive.
Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo?
Marco: Eu fazia resumos durante as aulas e revisava eles, além de responder questões de exames anteriores. Responder questões é de extrema importância, porque é uma forma de conhecer a banca, digo, desde o estilo de redação dos enunciados até o que eles costumam cobrar de mais, ou de menos; além disso, é uma forma de praticar, de conhecer seus pontos mais fortes e mais deficitários e buscar melhoras a partir daí. A professora Gabriela me ajudou de perto a identificar meus pontos mais deficitários e me ajudou, também, a trabalhar neles.
Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Marco: Direito Processual Civil é uma disciplina que não foi muito fácil de lidar. Então, tentei focar em revisão e resolução de questões.
A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc?
Marco: Na reta final, eu foquei mais na releitura das minhas anotações combinado com a resolução de questões para exercitar a fixação. A revisão de véspera também foi de extrema importância para auxiliar na memorização e, além disso, os professores tentavam nos acalmar um pouco.
Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos. Por outro lado, também vemos aqueles que preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Marco: Acredito que o mais importante é respeitar os limites do corpo e da mente. Se você sente que consegue e precisa estudar mais um pouco sem prejuízos a si mesmo, vá em frente. Se sente que fazer isso vai te trazer mais ansiedade e te prejudicar, não o faça e tente mentalizar que você fez tudo o que estava ao seu alcance e agora merece descansar um pouco antes do grande dia.
Para a segunda fase, optou por qual área do direito? Qual foi sua estratégia na hora de tomar sua decisão?
Marco: Optei por direito penal. A escolha foi bem peculiar. Eu tinha duas opções, totalmente distintas e em polos extremos. De um lado, direito administrativo, uma área que sempre me dei bem e com a qual me identificava; e do outro, direito penal, um ramo do direito que, por experiências negativas na faculdade, não só não me apetecia como me causava certa ojeriza. Então, movido pelo desafio de mudar minha percepção sobre esse ramo do direito tão importante, acabei optando pelo segundo. Confesso que foi bem desafiador e em alguns momentos durante a preparação para a segunda fase até me questionei se a escolha havia sido inteligente. Porém, graças à dedicação e excelente didática dos professores Cris, Ivan e Gabriela, eu não só consegui atingir com sucesso o meu objetivo de mudar minha percepção sobre direito penal como consegui ser aprovado no Exame e sou eternamente grato a eles por isso.
Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Marco: O maior erro foi não ter otimizado melhor meu tempo. Às vezes eu acabo ficando disperso facilmente, então foi um pouco desafiador dedicar tantas horas por dia ao meu preparo para o exame. Ao mesmo tempo que foi desafiador, foi um acerto não me deixar vencer e dedicar boa parte do meu tempo para estudar.
O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Marco: Ao mesmo tempo em que havia a contagem regressiva para o dia da primeira fase do Exame, havia também a contagem regressiva para a defesa da minha monografia. Foi muito difícil conseguir conciliar as duas coisas. O que mais me motivou foi ir observando meu crescimento pouco a pouco. Cheguei totalmente perdido, sabendo pouquíssimo de direito penal e gradativamente, com ajuda dos professores e das ferramentas do Estratégia, fui progredindo e isso me deu gás para continuar.
Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marco: Por vezes vai parecer difícil, até mesmo impossível vislumbrar a aprovação, dada a complexidade da prova, mas você não pode, em hipótese alguma, deixar esse tipo de pensamento tomar conta. É importante mentalizar que, por mais complexa que possa parecer, é só uma prova e não define a você e nem sua capacidade; não é a prova que vai te dominar, é você quem vai dominar ela. No mais, mantenha o foco e se dedique, utilizando as ferramentas e formas de estudo que sejam mais benéficas e produtivas a você, sempre respeitando seu corpo e sua mente, é claro.