Aprovado em 12° lugar no concurso SEAD-PI para o cargo de Analista Governamental - Especialidade Gestão Pública
Concursos Públicos“[…] A motivação é importante na sua trajetória, mas é só uma fagulha, o que vai te levar a alcançar seus objetivos na vida e nos concursos públicos são consistência e disciplina.”
Confira nossa entrevista com Marco Aurélio de Sousa Martins, aprovado em 12° lugar no concurso SEAD-PI para o cargo de Analista Governamental – Especialidade Gestão Pública:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Marco Aurélio de Sousa Martins: Sou formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Piauí, tenho 43 anos de idade e sou natural de Teresina-PI.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Marco: Foram três os motivos: o primeiro, foi o de ter passado um ano exercendo um cargo por indicação política e ao final do mandato fui exonerado, simplesmente pelo fato do político não ter sido reeleito e prometi a mim mesmo que não iria ficar mais refém disso. O segundo foi uma experiência ruim no setor privado, com uma rotina extenuante de trabalho e cobranças exageradas. O terceiro, foi porque era noivo na época e pretendia casar, e para isso tinha que ter independência financeira, pois venho de família pobre.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Marco: Quando comecei a estudar para concursos, eu trabalhava dando aula de matemática e fazia duas graduações, uma em Administração de Empresas e outra em Ciências da Computação. Nessa época só conseguia estudar aos finais de semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Marco: Minha primeira aprovação foi para soldado da PM do Piauí, realizado em 2003 com 500 vagas, fui aprovado em 15º lugar, ampla concorrência (não tomei posse). Depois fui aprovado no concurso de Auxiliar Administrativo da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, ampla concorrência (final de 2003/Tomei posse), dentro das vagas, mas não lembro a posição. Em seguida fui aprovado para Agente de Trânsito da STRANS em Teresina, em 10º lugar, ampla concorrência (2004/Tomei posse), dentro das vagas. Ainda em 2004, fui aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 23º lugar para o Piauí, ampla concorrência (Tomei posse/Trabalhei lá por 18 anos). Em 2022 fui aprovado em 1º lugar para o cargo de Gestor de Convênios na Prefeitura de Laranjeiras do Sul/Paraná, só era uma vaga, ampla concorrência (aguardando nomeação). Também fui aprovado em 27º lugar no concurso de Gestão em Trânsito do DETRAN/AMAPÁ, ampla concorrência. Em 2023 fui aprovado em 4º lugar, ampla concorrência para o cargo de Analista de Gestão Administrativa Universitária (Administrador) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), onde estou atualmente. Já em 2024, fui aprovado em 29º lugar para candidatos negros (10º no CR) para Analista do Ministério do Planejamento e Orçamento (aguardando uma possível 2ª turma do CF). E por fim, fui aprovado em 12º lugar, ampla concorrência para o cargo de Analista Governamental (Especialidade Gestão Pública) da Secretaria de Administração do estado do Piauí – SEAD/PI. Pretendo continuar estudando, mas sendo mais seletivo nas minhas escolhas, quanto às futuras candidaturas a outros cargos públicos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Marco: Nunca abri mão da minha vida social, até porque durante um bom tempo tive que dar suporte aos meus filhos, principalmente na infância e adolescência. Mas confesso que tenho poucos “amigos” e sou uma pessoa um pouco mais “reservada”.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Marco: Durante a minha trajetória de estudos para concursos, houve momentos de apoio e outros de pouco apoio. Minha família e amigos davam suporte no sentido de permitir que, por algumas vezes, eu abrisse mão de momentos de lazer e eventos sociais, para que pudesse me dedicar aos estudos. Mas não entendiam em outros momentos porque ainda me dedicava aos estudos, principalmente nos anos em que trabalhei na CAIXA, pois tinha uma boa remuneração e uma carreira consolidada. Devido a tudo isso, “oscilei” muito nos meus estudos, passando alguns anos até sem estudar e sem fazer novos concursos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Marco: Para o último concurso, estudei por volta de dois meses, pois algumas datas do concurso para SEAD/PI, coincidiram com as datas das etapas finais da prova do MPO, entre essas datas, a realização da discursiva para o MPO que foi “puxada”. Já vinha desde o concurso para a UESPI, de uma rotina regular diária de estudos, que se intensificou com o concurso do MPO. Nos últimos meses de estudos, eu dormia cedo, por volta de 20:00h/21:00 e acordava por volta das 02:00h da madrugada, estudava até às 06:00h, depois me preparava para ir ao trabalho, que iniciava às 07:00h até às 13:00h. Ao retornar para casa, por volta das 13:30h, almoçava, “descansava” à vista por 30 minutos, e começava a estudar às 14:00h até às 17:30h/18:00h. Mantinha a disciplina pela elaboração de um cronograma prévio de estudos no início de cada ciclo, e revia sempre aos domingos fazendo os ajustes necessários para cada semana, de acordo com as metas já alcançadas.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Marco: A experiência no estudo para concursos públicos é muito importante, pois somente a partir dessa prática de estudar é que você se conhece e consegue definir o que é melhor para si. Quando amigos/colegas me perguntam qual a melhor forma de estudar para concurso público, eu sempre digo que isso é algo muito relativo, pois depende de diversos fatores, entre os quais, eu destaco três: conhecimento prévio (que inclui formação acadêmica e disciplinas básicas), tempo disponível e tipo de material/ferramentas a que tem acesso. Eu tenho preferência pela utilização de PDFs como material principal de estudos, pois acredito que consegue “condensar” o conteúdo necessário para a compreensão de determinado item do Edital, ao mesmo tempo em que permite resolver questões relativas ao referido assunto. Isso acaba por possibilitar que pessoas que tenham menos tempo disponível para estudo, possam estudar com qualidade, o conteúdo programático. E quando agrego o Sistema de Questões do Estratégia com os filtros, estatísticas de desempenho e resolução das questões, pelos professores em diversos formatos, escrito, em vídeo, forma uma dupla, que para mim, é quase imbatível.
Quanto ao uso de ferramentas, utilizei um notebook com internet para a leitura dos PDFs e o Sistema de Questões do Estratégia Concursos. Outra ferramenta muito importante na minha preparação foi utilizar o aplicativo do Estratégia Concursos no celular, pois me possibilitou aproveitar um tempo em que não conseguia portar o notebook para fazer as questões e ouvir algumas aulas em áudio, por exemplo, na fila de espera para uma consulta médica, ou até mesmo, em momentos de intervalo no expediente de trabalho.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marco: Conheci o Estratégia Concursos por outros colegas de trabalho, que estudavam para concursos, como também pelas ferramentas de busca, quando procurava determinado assunto para estudar para concursos públicos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Marco: Bem no meu início dos meus estudos para concurso público, como já narrado anteriormente, tinha uma “trabalheira” danada só para encontrar em diversos livros e apostilas impressas (por exemplo, VESTCON) alguns dos assuntos que compunham o conteúdo programático do Edital, pois nunca conseguia encontrar tudo. Formava-se uma pilha de livros e apostilas impressas, fora o material que baixava na internet, disposto de forma bem fragmentada, e lembro que daí já batia um desânimo. Lembro que duas coisas me incomodavam bastante: a primeira, a quantidade e a diversidade de tipos de material que tinha que usar para “abarcar” uma parte do conteúdo programático, como também a pouca “portabilidade” dessa grande quantidade de material e a segunda coisa, a grande “prolixidade” com que os assuntos eram abordados, ou seja, com pouca objetividade, o que gerava, na minha opinião um desperdício de tempo.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Marco: Sim, e fui aprovado nos primeiros concursos que fiz, o da PM do Piauí, Auxiliar Administrativo da FMS e Agente de Trânsito da STRANS.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Marco: Quando vou adquirir/consumir alguma coisa, sempre faço uma análise de produtos/serviços que oferecem, ao menos aparentemente, a mesma coisa. Assim, eu fiz quando decidi adquirir a assinatura de uma plataforma de estudo para concursos públicos. Pedi indicações a outros colegas que já se utilizavam da ferramenta, e pedi para visualizar como eles abordavam os assuntos. Em uma delas, no GRAN CURSOS, fiquei até assustado com a forma como abordavam apenas uma disciplina do Edital, como Administração Financeira e Orçamentária – AFO, por exemplo, eram mais de uma centena de arquivos “soltos” de teoria misturado com vídeo-aulas, e ainda é porque a assinatura dessa pessoa era o que elas chamam lá de “PREMIUM”. Em outra plataforma, a do Direção Concursos, não oferecia cursos para determinados concursos públicos, como por exemplo, para o concurso do Tribunal de Contas do meu estado, o Piauí.
Falei disso tudo, só para que se possa compreender o quão satisfeito eu fiquei ao analisar a plataforma do Estratégia Concursos, como um bom Administrador que sou, gosto muito de “organização” e no Estratégia encontrei isso, na forma como as disciplinas estão dispostas dentro do curso, a estrutura de cada PDF que traz a teoria e questões na sequência (ou mesmo com a teoria), que permite ao concurseiro ver como aquele assunto é cobrado. Ainda falando da estrutura do PDF, os pontos são abordados de forma objetiva, mas ao mesmo tempo, fornecendo o conhecimento necessário para acertar as questões.
Como já mencionei, tenho preferência pelo estudo por PDFs, e os do Estratégia, devido a forma como são estruturados me permite fazer as marcações (realçar) que considero importantes para o concurso ao qual estou estudando, permitindo que no próximo ciclo de estudos eu possa revisar o conteúdo de forma mais eficiente e eficaz.
A assinatura anual, que foi o produto que eu adquiri, permite que você possa se preparar para mais de um cargo ou concurso de forma simultânea e a um preço que considero acessível. Possibilita também o acesso ao Sistema de Questões do Estratégia, o que eu considero a prática de resolução de questões como elemento essencial para internalizar o aprendizado e entender como uma banca de concurso aborda e cobra determinado assunto.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Marco: O meu plano de estudos monto a partir do Edital do concurso, quando já está na “praça”, ou tomo por base, o Edital do concurso anterior, levando também em consideração possíveis inclusões/exclusões de conteúdo que podem ocorrer devido forma de pensar das bancas de concurso e das atuais necessidades dos cargos.
Utilizo o método de estudo por ciclos, onde a duração dos ciclos é definida de acordo com o tempo que tenho até a realização da prova, do meu tempo disponível e da complexidade dos assuntos cobrados para o cargo. Por exemplo, se tenho um cargo que no seu conteúdo programático, cobre 12 disciplinas, começa com um ciclo de no máximo quatro disciplinas, onde verifico qual o número de PDFs que constituem esse primeiro grupo de disciplinas, e definir uma meta diária por quantidade de PDFs, a depender do meu tempo disponível, mas somente faço a leitura completa de Teoria de cada disciplina, sem a resolução de questões. Ao término do primeiro ciclo, inclui mais quatro disciplinas, sendo que nas disciplinas do grupo anterior, farei apenas a revisão pelas marcações e os exercícios contidos no PDF, e para as novas disciplinas incluídas no ciclo, faço o mesmo procedimento relatado anteriormente. Em seguida, acrescento as últimas disciplinas realizando os mesmos passos, e ao final de cada ciclo começo a fazer também as questões do Sistema de Questões, já delimitadas por banca, assunto, período, nível de dificuldade etc. Nos últimos ciclos, depois de inseridas todas as disciplinas cobradas no Edital, apenas faço questões daquelas que foram incluídas primeiro, continuando a revisão com as marcações apenas para aquelas disciplinas ou assuntos, que por ventura, tenham um grau de complexidade maior.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Marco: Como já dito no tópico anterior, minhas revisões são feitas por meio das marcações que faço no próprio PDF, pois economizo tempo, ao invés de ter que escrever. Sempre inicio o ciclo com uma quantidade de disciplinas, a depender do total de disciplinas do Edital e do meu tempo disponível, marcando o que é importante para mim, mas também do que a banca gosta de cobrar naquele assunto específico. Vou acrescentando mais disciplinas ao ciclo, até o ponto em que possa revisar apenas por questões, ou se necessário rever alguns pontos mais complexos de determinado assunto.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Marco: A resolução de questões no estudo para concursos públicos é essencial para a consolidação do conhecimento e para pôr à prova realmente se o que foi lido foi aprendido. Além do que as bancas têm formas diferentes de cobrar determinados assuntos, e até posicionamentos diferenciados sobre o mesmo assunto a depender da doutrina de preferência dos membros que a compõem, como por exemplo, em questões de Direito Administrativo. Quanto ao número de questões que já fiz, não tenho como mensurar exatamente, mas dezenas de milhares de questões, até porque quando resolvo questões, e aplicado ao “filtro”, além do assunto e da banca, um período de tempo que geralmente vai de 05 até 10 anos, que por consequência já traz como resultados algumas centenas de questões, que por vezes são feitas várias vezes.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Marco: Não posso dizer que tinha dificuldade em aprender alguma disciplina, mas a dificuldade que tinha era de estudar determinadas disciplinas tais como, português e raciocínio lógico. Para superar a barreira com o português, eu buscava estatísticas do que as bancas mais cobravam nesta disciplina, o que no Estratégia pode ser feito pelo Passo Estratégico, e aí estudava somente esses assuntos. Já na disciplina de raciocínio lógico fazia de forma semelhante, porém buscava criar um passo a passo próprio para a resolução dos exercícios, que nessa disciplina, por vezes, seguem uma sequência determinada.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marco: Na semana que antecedeu a prova, me concentrei nas resoluções de questões de disciplinas chaves que tinha cometido mais erros, pois com o Sistema de Questões do Estratégia consigo fazer esse “funil”. No dia pré-prova, eu acompanhava as revisões que o Estratégia oferece desde o início da semana antes da prova e que se intensifica com uma “aulão” um dia antes.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Marco: No meu concurso teve prova discursiva, que se tratava de um Estudo de Caso, onde deveria ser apresentada uma solução para tópicos de uma situação hipotética. A prova discursiva correspondia a boa parte da pontuação desse certame. Para mim, o estudo para a prova discursiva, vai além do estudo da teoria, pois a depender do tipo de discursiva cobrado (Parecer, Dissertação, etc), envolve conhecimentos específicos de como estruturar o que está sendo cobrado, como no Parecer. A minha preparação é primeiro em entender como a banca “gosta” que as questões sejam respondidas, e quais os pontos que a banca atribuiu maior pontuação, o que geralmente, vem descrito no edital, pois a depender da banca, algumas dão um valor maior a questões como estruturação do texto e gramática que outras.
Na prática, eu me preparei fazendo questões de provas discursivas elaboradas pela banca do meu certame, em disciplinas, que eu considerava as de maior aplicabilidade prática para o cargo ao qual eu estava concorrendo, como por exemplo, Administração Pública, Administração Financeira Orçamentária – AFO e Direito Administrativo. Desse modo, aconselho estudar a forma de “pensar” da banca sobre a prova discursiva, e também praticar com temas anteriores e criar novos temas, de acordo com a natureza do cargo para o qual está se concorrendo. Eu apenas fazia uma dissertativa por semana, mas isso depende é claro da “desenvoltura” de cada um com a escrita.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Marco: Excelente pergunta. Gosto de falar muito sobre isso, principalmente com colegas que estão começando sua trajetória nessa jornada de concurseiro.
Os erros foram vários e acredito que depois deles é que vem os acertos. Vou citar apenas dois dos meus erros, que acredito que seja o de muitos concurseiros, o primeiro, não ter foco, ou seja, sair atirando para todo lado, isso aumenta demasiadamente o tempo até alcançar a primeira aprovação. E aí, você pode me perguntar: devo estudar somente para um cargo? E, eu respondo; não, mas deve escolher uma área, como por exemplo, a área de Controle, a área Fiscal, ou de Tribunais, entre outras. Essa escolha já no início de estudos para Concurso fará uma grande diferença na sua jornada, evitando maiores frustrações, desejo de desistir e reduzindo a fadiga, bem como o sentimento de fracasso. Outro erro muito comum, e que eu vivenciei, é o imediatismo. Muitos dos concurseiros, tendem a despertar para os estudos somente quando o Edital está na “praça”. Para alguns concursos de nível mais baixo, isso pode até dar certo, mas para concurso de nível intermediário a alto, não vai funcionar. O concurseiro imediatista é aquele que sempre está somente “pensando” no próximo Edital, mas que não age, e isso é quase que tirar um “passaporte” para derrota.
Quanto aos acertos, também vou citar dois. O primeiro é uma consequência do erro de não ter foco, ou seja, é focar em determinada área, claro que em algum momento da trajetória você até poderá migrar para outra, mas ter um direcionamento para estudar para concurso público é importante, pois sempre digo que conhecimento é cumulativo. Se você mantiver seu foco em uma determinada área cada vez será mais fácil aprender e seus resultados só tendem a melhorar. É como se fosse você frequentar constantemente a academia, os resultados aparecem com o decorrer do tempo. O grande acerto na minha trajetória nos concursos públicos, foi fazer a escolha de investir em conhecimento, mas não qualquer tipo de conhecimento, mas aquele que oriundo de fontes confiáveis, e que pudesse ser aplicado na prática. Estou falando de obter o conhecimento necessário para que eu pudesse ser bem-sucedido nos concursos públicos e pudesse obter aprovação em concursos com boa remuneração, em cargos relevantes e muito almejados. Isso eu consegui, adquirindo o acesso à plataforma do Estratégia Concursos, pois mesmo trabalhando, pai de três filhos e já avô, eu pude dispor do conteúdo e das ferramentas necessárias para as minhas várias aprovações, dentro do tempo que eu tinha disponível e sem abrir mão do cuidado com a minha família e da minha vida social.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Marco: Com certeza, principalmente nos anos em que trabalhei no banco, pois era um trabalho que me exigia muito. Cheguei a trabalhar em um só dia, mais de doze horas. Era extenuante, e só pensava em chegar em casa, comer e dormir. Passada essa fase, e ainda no banco eu resolvi que queria mudar de carreira e trabalhar na minha área, Gestão, e para manter as condições de vida que eu já havia adquirido, pensei que só poderia fazer isso por meio do concurso público. Por isso, até costumo dividir a minha trajetória em concursos públicos, em dois momentos, “Antes do Banco –AB”, e “Depois do Banco – DB”.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marco: Acredito que eu possa dar um conselho para os colegas iniciantes, pois já vivenciei muita coisa nessa vida de concurseiro, e consequentemente servidor público. Sempre digo que tudo se inicia quando se quer alguma coisa, mas querer coisas, principalmente as boas, muitos querem, por isso que se você decidiu estudar para concurso público, determine o “preço” que você está disposto a pagar, pois isso tornará sua trajetória mais suave. A motivação é importante na sua trajetória, mas é só uma fagulha, o que vai te levar a alcançar seus objetivos na vida e nos concursos públicos são consistência e disciplina.