“Meu conselho é simples: confie nos professores do Estratégia e siga passo-a-passo o que eles ensinam. Passar na prova é uma técnica e esses professores são profissionais gabaritados e experientes […]”
Confira nossa entrevista com Marcelo Trindade de Queiroz Furtado, aprovado no XL Exame da OAB:
Conte-nos um pouco sobre você, para que as pessoas que nos assistem possam te conhecer melhor. Qual o seu nome? Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Marcelo Trindade de Queiroz Furtado: Meu nome é Marcelo Trindade, tenho 45 anos, nasci em Manaus, moro em Brasília. Conclui a graduação há dois anos.
Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame, ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Marcelo: Depois que me formei, estava sem ânimo para fazer o exame da OAB. Minha mulher e meu melhor amigo, armaram uma “cilada” e me convenceram de que eu deveria fazer o exame da OAB, nem que fosse só por fazer. Eles me convenceram e eu resolvi encarar o desafio. Durante a preparação para a prova, eu só estudei. Foi dedicação exclusiva ao exame.
Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Marcelo: Infelizmente, minha trajetória até a aprovação foi bastante conturbada. Embora eu estive me dedicando aos estudos, tive alguns empecilhos e alguns fracassos. Fiz o exame duas vezes em penal e duas vezes em tributária. Apenas na segunda tentativa em tributário é que logrei sucesso em passar.
Qual foi sua sensação ao ver que havia sido aprovado?
Marcelo: A primeira sensação foi de alívio. Ver o nome da lista tirou um grande peso das minhas costas. Demorou um tempinho até bater a felicidade. Mas a sensação de alívio e “dever cumprido” foi imediata e muito gostosa de sentir.
Os seus colegas de faculdade e amigos que também estavam estudando também conseguiram aprovação?
Marcelo: Meus colegas mais próximos da faculdade eram mais “velhos”, mais da minha idade e tiveram no Direito a segunda graduação. A maioria era concursada e, por isso, a advocacia não era um objetivo em si. Das pessoas que mantive contato, apenas 3 fizeram o exame para valer. Apenas um passou de primeira, um na segunda e mais uma ainda está na luta. O diferencial foi não desistir. Simples assim.
Como era sua vida social durante a sua preparação?
Marcelo: Conforme eu vinha de três reprovações no exame da Ordem, a minha vida estava 100% dedicada aos estudos. Acordava cedo, ia para a biblioteca da UnB e passava a manhã estudando lá. No período da tarde eu ainda conseguia mais umas duas ou três horas de estudos. Era uma média de 5 a seis horas de estudos diárias. Fui um tanto radical nesse último ano de preparação. Não me arrependo, mas acho que não devia ter abdicado de algumas coisas, como atividade física, por exemplo.
Que materiais você usou em sua preparação para o Exame?
Marcelo: Na minha primeira tentativa, eu fiz um cursinho presencial aqui em Brasília. Não foi uma experiência muito boa. Depois eu tentei conciliar aulas presenciais com as aulas do Estratégia. Não foi uma decisão muito acertada. Dessa última vez, eu abdiquei de todo e qualquer outro método de estudo e foquei no estudo dos PDFs e em resolução de questões. Nada de vídeo aula, apenas leitura e questões. Eu acredito que a leitura é a melhor estratégia para os estudos.
Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcelo: Conheci o Estratégia ainda na graduação por indicação de um professor. Eu tinha assinatura e usava as aulas do Estratégia como um complemento às aulas da graduação. Peguei a fase pesada da pandemia onde nada estava funcionando direito, estávamos todos muito perdidos. Foram as aulas do Estratégia que realmente seguram a onda e foram fundamentais para o melhor entendimento das matérias.
Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo?
Marcelo: Conforme já disse, o foco total era na leitura, nos estudos dos PDFs. Uma matéria por dia, seguindo a trilha. Lia todo o material e depois de estudar tudo, partia para a resolução das questões. Finais de semana, eu dedicava às questões e à leitura dos códigos. Isso ajudou muito na memorização das matérias e no aprendizado. As provas de primeira fase nunca foram problemas. Por mais extensa que é a matéria a ser estudada, seguindo a trilha dá pra conseguir boas notas na fase objetiva.
Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)?
Marcelo: Dificuldade de verdade era em Direito Empresarial! Diante dos tipos societários e títulos de crédito, qualquer matéria é simples e palatável.
A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período?
Marcelo: Eu sempre dei uma relaxada na semana final. Aprendi isso com meu avô. Ele sempre dizia que uma semana antes das provas, o ideal era pegar leve. Na reta final, eu só fazia questões. Acho que é o melhor a se fazer. Levando os estudos a sério, na reta final a matéria está toda aprendida. Não tem muito mais o que estudar e, acredito, qualquer grande esforço trás apenas ganhos marginais. Então, o melhor é relaxar e fazer os exercícios.
Para a segunda fase, optou por criar uma peça de qual área do direito?
Marcelo: Como eu disse, tentei penal duas vezes. Foi uma escolha inconsciente. Depois de ter me dado mal, a opção por tributário foi mais consciente, mais estudada. O que me levou a escolher tributário foi a fama de que essa matéria é mais pragmática.
Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Marcelo: Essa questão é bastante complexa! Como eu disse, eu não estava motivado a fazer o exame logo depois que me formei. Eu fiz uma boa graduação mas não tive uma preparação para fazer a prova. Minha mulher é servidora pública federal. Ela sempre foi muito estudiosa, tinha experiência com provas de concursos de alto nível e sempre me disse que fazer prova é um desafio diferente, que não se trata de ser inteligente, que se trata de saber fazer a prova. Eu era arrogante e despreparado. Achava que, saber a matéria era só o que era preciso para passar em uma prova. Isso me custou muito caro. Portanto, meu maior erro foi o de não ter entendido que a prova é um desafio à parte e exige uma preparação específica para esse desafio. Meu maior acerto, por outro lado, foi ter entendido isso e ter confiado a minha preparação nas mãos dos melhores profissionais que eu pude encontrar. E os melhores profissionais, eu encontrei no Estratégia OAB e, principalmente, no professor Rodrigo Martins, que foi um grande professor, um amigo, um irmão nessa jornada.
O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação?
Marcelo: O mais difícil foi não ter perdido a vontade de passar. Mesmo diante das reprovações e das dúvidas internas, manter a motivação sempre foi o mais difícil. Graças a Deus, sempre tive o apoio da minha família, da minha mulher, da minha mãe e do meu grande amigo Rafael. Diante do apoio deles, eu não podia me entregar, não podia desistir. Outra coisa que se tornou uma grande fonte de motivação era ir vendo que eu estava aprendendo, que os estudos estavam fazendo sentido, que era parte da minha rotina diária. Era gostoso ver a trilha e ver que ela estava sendo cumprida à risca. Estudar estava virando um vício, um bom vício. O meu sistema de recompensa era estudar e acertar as questões. Isso é muito bom e muito motivador.
Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marcelo: Meu conselho é simples: confie nos professores do Estratégia e siga passo-a-passo o que eles ensinam. Passar na prova é uma técnica e esses professores são profissionais gabaritados e experientes. Eles sabem o que fazem, conhecem os meandros da prova e conhecem a FGV. Confiem na experiência deles, nas técnicas que eles ensinam, faça os exercícios, os SIMULADOS e tenham a certeza de que estão nas melhores mãos.