“Resolução de questões/provas é uma parte fundamental, diria que um pilar para a aprovação. Eu resolvia as questões do PDF, montava cadernos no Sistema de Questões do Estratégia e também resolvia provas inteiras da banca que estivesse organizando o concurso. ”
Confira nossa entrevista com Lucas Muniz, aprovado em 2° lugar no concurso TJ RJ para o cargo de Analista na 8ª região:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Lucas Muniz: Lucas Muniz, 31 anos, formado em Serviço Social (UFRJ) e sou do Rio de Janeiro, especificamente de Bangu, periferia do Rio.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Lucas: Estabilidade no emprego e conseguir propiciar melhores condições de vida para minha família.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Lucas: Sim, sempre precisei conciliar estudo e trabalho. A forma que encontrei de conciliar foi abrir mão de momentos de lazer para me dedicar ao estudo. E quando tinha alguma brecha de tempo no expediente, eu aproveitava para resolver algumas questões de prova.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Lucas: Fui aprovado na Universidade Federal Fluminense (2019) em 4º lugar e na SAEG-Guaratinguetá (2021) em 1º lugar, ambos para assistente social. E mais recentemente fiquei em 2º lugar no TJRJ, Analista Judiciário – Assistente Social. Pretendo continuar estudando para alguns concursos de tribunais que ocorrerão em 2022.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Lucas: A vida social foi bem reduzida. Saía com amigos e família apenas em ocasiões específicas. Foi necessário abrir mão de momentos com eles para poder investir no meu objetivo. Também tive que deixar de viajar a lazer. Foi difícil, mas necessário por dois motivos: dedicar tempo para o estudo e economizar dinheiro para inscrições, aulas, passagens e hospedagens nas cidades de prova.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Lucas: Sou solteiro, sem filhos. Minha família e amigos sempre me apoiaram. Eles me incentivaram com palavras e sendo compreensíveis com minha ausência.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Lucas: Para o TJ-RJ estudei cerca de 1 ano e meio. Manter a disciplina foi um dos maiores desafios. Nesse sentido, li alguns livros para me ajudar a entender sobre novos hábitos e conseguir desenvolver disciplina no estudo. É importante dizer que primeiro vem a disciplina, depois aparece a motivação, não o contrário. No início é difícil, mas com o tempo a gente se adapta, o estudo flui e a motivação aparece. Nos momentos de desânimo eu lembrava como a vida poderia melhorar se eu fosse aprovado, esse era um dos antídotos contra a procrastinação.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Lucas: Minhas principais ferramentas foram aulas em PDF, videoaulas e resoluções de questões. E o aulão de revisão presencial que o Estratégia fez no RJ também teve muita importância.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Através de rede social.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Lucas: Fiz um cursinho presencial. Não tinha material, era só a aula presencial e distante da minha casa, o que me fazia perder muito tempo em deslocamento. Conhecer o Estratégia foi fundamental no caminho para a aprovação.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Lucas: Sim, a aprovação na UFF (2019) foi frequentando cursinho presencial.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Lucas: Muitas diferenças rs. Algumas delas: otimização do tempo, eu não precisava me deslocar até o cursinho presencial; excelentes professores com didática totalmente voltada para a realidade de concurso; aulas em PDF com bateria de questões no final; videoaulas que posso acessar a qualquer momento e de qualquer localidade.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Lucas: Estudava três matérias por dia (no plano ideal). Nos dias com menos tempo estudava duas matérias ou só uma, o importante era não ficar um dia parado, pois isso podia atrapalhar na criação do hábito de estudar. Estudava cerca de 4hs líquidas por dia. Nos dias mais turbulentos, estudava entre 1h:30m e 2hs. Ou, até mesmo, apenas 1h, o importante era estudar algo, manter o cérebro no hábito.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Lucas: No início fiz alguns resumos e com o passar do tempo foquei em revisar por questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Lucas: Resolução de questões/provas é uma parte fundamental, diria que um pilar para a aprovação. Não consegui contabilizar ao certo o total de questões que fiz. Eu resolvia as questões do PDF, montava cadernos no Sistema de Questões do Estratégia e também resolvia provas inteiras da banca que estivesse organizando o concurso.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Lucas: Sem dúvida foi RLM. Sou de humanas, RLM foi o terror (rs). Minha estratégia foi focar nos assuntos que historicamente a banca mais cobrava (não me aventurei em querer estudar todo o edital), assistir videoaulas e em sequência fazer questões sobre o assunto da aula.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Lucas: Rotina intensa e de muita ansiedade, principalmente para o TJRJ, pois era meu foco. Dediquei o máximo de tempo possível para revisões, fiz simulados e na véspera fui para o aulão presencial.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Lucas: Para a prova discursiva assisti aulas com dicas de como montar a estrutura da redação, como também aulas com possíveis temas de redação. E pratiquei escrever. Praticar é fundamental. Nos simulados que fiz, incluí tanto a parte da prova objetiva como a discursiva.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Lucas: Acerto creio que foi a insistência em estudar. Tive muitas dificuldades durante a preparação, mas não perdi de vista o meu objetivo.
Erro: teimar com a banca. Perdi questões na prova por causa disso. Outro erro foi fazer muitos resumos, com o tempo percebi que não eram tão necessários como eu imaginava.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Lucas: Certamente pensei em desistir (quem nunca? rs). Minha principal motivação era conseguir um emprego que permitisse à minha família ter outra qualidade de vida. Minha família é de origem simples, pensar em dar uma qualidade de vida melhor para eles e vê-los orgulhosos de ter um filho analista judiciário foi o que me sustentou nos momentos mais difíceis.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Três pontos importantes: primeiro é acreditar em você. Somos bombardeados com situações que detonam nossa autoconfiança, mas precisamos ficar firmes e acreditar que é possível. Somos o único representante do nosso sonho.
Em segundo lugar, criar o hábito de estudar e ter disciplina. Dificuldades virão, mas você tem que ser resiliente, se adaptar e fazer acontecer. Por fim, a fé. Estudar é uma atividade solitária, nem todo mundo vai te entender. Momentos de ansiedade e crise virão. Mas mantenha a fé e acredite: o sonho é possível! A fé não costuma falhar.