“Em 2018, escolhi o Estratégia Concursos. Senti uma mudança gigante, pois essa instituição realmente preocupa-se com a valorização do aluno e trilha todo o seu caminho até a conquista do sonho tão esperado. Oferece todas as ferramentas que mastigam o essencial e entregam para o concurseiro um material enxuto e diversificado, permitindo adequação ao nível de estudo de cada um. A mentoria, antes o sistema de Coaching, e as trilhas são o ‘plus’ que faltava para dar tranquilidade no que estudar, em que momento e por quanto tempo cada matéria”.
Confira nossa entrevista com Lucas dos Santos Fernandes, aprovado no concurso PC-PB para o cargo de Delegado:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Lucas dos S. Fernandes: Sou formado em direito pela SEUNE-AL, com especialização em D. Penal e D. Processual Penal lato sensu, pelo Complexo Educacional Damásio de Jesus, em Maceió/AL; já fui professor do Estratégia Concursos elaborando os comentários do Sistema de Questões, nos conteúdos de D. Penal e de D. Processual Penal para Carreiras Jurídicas. Natural de Maceió/AL.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Lucas: Sou vocacionado na profissão. Ingressei na carreira policial há 20 anos, em 2002 (inscrevi-me no concurso da PC/AL assim que deixei o ensino médio, aos 17 anos). À época, só era exigido o ensino médio; portanto, logo que tomei posse, iniciei a faculdade de direito pela FAMA/AL e, em seguida, transferi-me para SEUNE/AL onde pude mergulhar no mundo do direito e que me encheu de orgulho.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Lucas: Sim. Por ser concursado desde cedo, tive tempo de sobra para os estudos, visto que, em grande parte de minha carreira, atuei em sistemas de plantões, percorrendo por todas as áreas da segurança pública, desde investigador de campo, passando por atuações em grupos táticos operacionais, inteligência em interceptações de organizações criminosas de roubo a banco, sequestro, tráfico de drogas e outras, e também fui chefe de cartório, além de já ter sido cedido pelo Estado para ser analista do Ministério Público, junto à Vara de Execuções Penais (experiência muito enriquecedora). Hoje, trabalho no aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, através de um Acordo/convênio de Cooperação com a Polícia Federal, justamente para ter cada vez mais tempo para os estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Lucas: Agente da PC/AL 2001, entre os 150 de 800 nomeados; Delegado da Bahia 2013 (primeira fase), entre os 100 dos 600 classificados para a discursiva; Delegado do ES com uma nota expressiva na objetiva, inclusive acertando a peça polêmica de Portaria com retorno dos autos para representação pela prisão temporária, mas que foi anulado em seguida; hoje aprovado na prova objetiva e peça profissional entre os 94 primeiros classificados.
Delegado de polícia é o meu cargo fim, porém os estudos são perenes para estarmos sempre qualificados, além de sentir uma vocação para lecionar e ajudar outras pessoas a atingirem suas metas.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Lucas: Desde a minha conclusão do curso superior, em 2010, estudo apenas para delegado de polícia, ocorre que, à época, não havia tantas opções e facilidades nos estudos como hoje. Estudava de forma desordenada aprofundando-me em assuntos sem qualquer objetividade. Isso retirava todo o meu tempo e não me permitia estar com a família. Até mesmo a compreensão de que o lazer faz parte da preparação era algo inimaginável.
Em 2018, escolhi o Estratégia Concursos. Senti uma mudança gigante, pois essa instituição realmente preocupa-se com a valorização do aluno e trilha todo o seu caminho até a conquista do sonho tão esperado. Oferece todas as ferramentas que mastigam o essencial e entregam para o concurseiro um material enxuto e diversificado, permitindo adequação ao nível de estudo de cada um. A mentoria, antes o sistema de Coaching, e as trilhas são o “plus” que faltava para dar tranquilidade no que estudar, em que momento e por quanto tempo cada matéria; corrige o grande risco de não conseguir exaurir todo o material com maior índice incidências em concursos a tempo; além de correr o grave risco de cair na “linha do esquecimento”.
O cuidado com a alimentação, exercícios físicos, descanso e lazer representam uma visão ampliada e necessária para ajudar a dar passos largos até a aprovação final.
Hoje estar com a família e amigos, de forma sadia, fazem parte da minha rotina, além de outras atividades que alimentam a minha alma.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Lucas: Sou casado há 05 anos com uma mulher maravilhosa que é enfermeira, mas que depois que me conheceu, deixou a profissão para estudar para concursos. Hoje, ela está concluindo as fases finais para entrar na academia da Polícia Militar de Alagoas, após estudar pelo Estratégia Concursos, e olhe que ela veio de escola pública, sem qualquer incentivo nos estudos por parte da família humilde, a não ser pelo pai, que, mesmo não compreendendo com precisão as suas escolhas, estava sempre tentando ajudá-la financeiramente.
Não temos filhos ainda, mas entendemos, hoje, que filhos não devem ser barreiras para alcançar os nossos objetivos.
Com relação ao apoio da família, não foi nada fácil todos esses anos. No início, eu era referência para meus irmãos de alguém tão novo que já era servidor público. Isso fez com que 02 irmãos meus também prestassem o concurso da polícia civil e militar, sendo aprovados, nomeados e empossados em seus cargos; porém, com o passar dos anos, cheguei a ouvir algumas perguntas de meus pais e familiares como, “E se você não passar nunca?”; ou “Já fez 10 concursos para delegado e não passou.” Isso apenas servia de ‘combustível’ para minha determinação. Eu nunca duvidei. Sempre acreditei que um dia chegaria. “No tempo de Deus”, já dizia um professor.
Com a pandemia e a suspensão dos concursos, passei a sofrer com ansiedade. “E agora? O que irei fazer da vida?” Fui a alguns psicólogos, mas só pude superar quando percebi que a minha dedicação deveria ser direcionada a algo maior. Foi aí que reduzi os estudos pela metade (05 a 06 horas por dia, de segunda a sábado), passei a intensificar meus momentos de oração, visitas ao Santíssimo Sacramento, seguidos de projetos voluntários a famílias carentes e preocupação com o próximo, seja no relacionamento com minha esposa, com a família, com os amigos ou mesmo no trabalho. Vi o mundo mudar ao meu redor isso trouxe paz, serenidade e equilíbrio emocional. Foi então que, passei no concurso de delegado da Paraíba, e percebi que nosso maior vilão está dentro de nós. É o nosso “emocional”.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Lucas: Especificamente para delegado da PB foram alguns meses. Como eu já me considerava avançado, foquei na resolução de questões em uma cabine de estudos que aluguei para otimizar o tempo e ter mais tempo livre, mesmo morando somente eu e minha esposa e com um escritório em casa.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Lucas: Por já ter exaurido o conteúdo vindo de outros concursos pelo Estratégia, foquei meus estudos nas Trilhas Estratégicas preparada pela professora Waleska, que, por sinal, foi minha coach e que tem feito um excelente trabalho, produzindo conteúdo de qualidade. Então, eu lia as breves orientações e apontamentos das tarefas e já partia para as questões, fazendo sempre anotações em um “caderno de erros” (folhas de papel) com os pontos mais recorrentes em questões, novidades e erros propriamente, lendo-o todos os dias antes de iniciar a resolução de questões de determinada matéria, anotando tudo em uma planilha de estudos semanal com momentos de leitura da lei seca, informativos e peças (estes dois últimos uma vez por semana).
Como sugestão para otimizar ainda mais a preparação na reta final, as trilhas estratégicas deveriam ser compostas apenas de questões da banca examinadora que prestará o concurso ou de banca com perfil semelhante (em caso de escassez de questões), pois o volume de respostas fará com que o aluno entenda, ainda quando não saiba claramente a resposta, a natureza da pergunta e localize mais facilmente as “pegadinhas”.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Pesquisando na internet e ouvindo de amigos acerca da inovação do seu material que já chamava muita atenção.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Lucas: Já. Todos os concorrentes que estudei usavam quase que unicamente uma única ferramenta, as videoaulas. Não tinham diversidade pedagógica e ferramentas adequadas a todos os perfis de alunos.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Lucas: Em 2001, não havia Estratégia. Fui aprovado, em alguma medida, pelo número elevado de vagas a nível Estadual. Em 2013, estudava em cabine mesclando material de um curso e outro, sem objetividade, planejamento e técnicas. Em 2019, já com o Estratégia, consegui um resultado invejável no concurso de delegado do ES, corrigindo a prova dentro do ônibus de viagem com cerca de 60 pessoas, entre advogados, policiais, professores e outros que vinham estudando a algum tempo. Em vários outros concursos eu não entrava na nota de corte por poucos pontos, como no PA e RN (por três pontos em ambos).
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Lucas: Mais recentemente, em torno de 04 matérias por dia. 1h30min para cada uma, totalizando 06 horas. Tudo montado em uma planilha semanal.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Lucas: Leitura das minhas anotações e, em seguida, resolução de questões com abastecimento do “caderno de erros”. Os simulados eram feitos de acordo com o oferecimento do Estratégia, uns 04 simulados por concurso.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Lucas: Importância vital. Pra mim é a última instância dos estudos e que deve ser mantida enquanto não alcançada a aprovação. Eu fazia umas 20 questões por matéria, com algumas paradas de revisão, lendo a lei seca, os comentários do professor e fazendo brevíssimas anotações.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Lucas: As de menor incidência nos concursos de delegado em geral, como D. Proc. Civil, D. Previdenciário, D. Financeiro e D. Tributário, especialmente no que tange os assuntos de pura memorização.
Para superar, primeiro tive que entender a importância de cada uma dessas matérias para distribuir de forma mais uniforme possível os estudos. Por sentir mais dificuldade, mudava, especificamente para elas, o método de estudo, assistindo videoaulas e eventualmente criando mnemônicos e gráficos ilustrativos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Lucas: São riquíssimas as aulas da “hora da verdade”, permitem enxugar o que há de mais importante, além da sensação de ter visto tudo muito recentemente, o que aumenta a confiança na hora da prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Lucas: A peça profissional é muitas vezes negligenciada pela maioria dos candidatos, ocorre que ela representa uma fase importante e que reprova assustadoramente muitos dos bem colocados na prova objetiva.
Pensando nisso, separei um ou dois momentos por semana para revisar uma representação específica e elaborar a peça cabível.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Lucas: Sempre gostei de fazer exercícios, acredito que a minha personalidade proativa favorece bastante. Procuro manter essa rotina, pois representa, também, uma etapa importante nos estudos por cuidar da saúde física e mental. Então, ao se aproximar do TAF, simulo todas as modalidades do teste, tornando essa fase bem mais tranquila por já estar com uma boa frequência cardíaca e com a musculatura preparada.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Lucas: Olha, os erros e acertos são realmente muito pessoais. No meu caso, eu tive dificuldade em manter uma leitura fluída por sentir a necessidade de aprofundar o conhecimento em cada assunto, o que me engessava e tornava tudo muito mais lento e cansativo. É aí que entra a importância das mentorias, a fim de auxiliar o candidato a superar suas falhas e limitações.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Lucas: Nunca pensei. Em algum momento pensei que talvez eu morresse tentando, mas desistir nunca foi opção.
Minha principal motivação vem das experiências de vida e superação trazidas pelo Estratégia, que mostram realidades tão diferentes e também tão semelhantes, muitas com desafios e dificuldades ainda maiores do que as nossas e que, ainda assim, foram capazes de conquistar seus cargos tão almejados.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Para os que estão iniciando, é crucial que sejam guiados por pessoas experientes e materiais preparados para conduzir o concurseiro sem o risco de se perderem pelo caminho, diante de um mar de conteúdo, a fim de que possam elaborar planejamentos sistemáticos com revisões periódicas, alternando as matérias e entendendo que o passo é um pouco mais lento nesse momento, mas que, com a devida orientação e determinação constante, encontrarão a fluidez necessária para encurtar o caminho até a aprovação.