Aprovado em 1° lugar no concurso SEAD Piauí para o cargo de Analista Governamental - Especialidade Tecnologia da Informação
Engenharias e TI
“Estou no serviço público desde 2011, mas comecei a trabalhar na minha área em 2014. Posso dizer tranquilamente que vale muito a pena. Para mim, ser servidor público é uma bênção. […]”
Confira nossa entrevista com Leonardo da Rocha Freitas, aprovado em 1° lugar no concurso SEAD Piauí para o cargo de Analista Governamental – Especialidade Tecnologia da Informação:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Leonardo da Rocha Freitas: Meu nome é Leonardo da Rocha Freitas, sou formado em Ciência da computação pela Univerisade Estadual do Piauí – Campus Parnaíba. Tenho 39 anos e atualmente mora na minha cidade natal, Parnaíba/PI.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Leonardo: Em 2007, sem nenhuma pretensão, fiz uma prova de concurso para uma concessionária de energia do meu estado. Acabei ficando em uma posição bem distante dos primeiros, mas fui nomeado em 2011.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Leonardo: Depois da minha primeira posse em 2011, sempre prestei concursos enquanto trabalhava 8h/dia, de segunda a sexta, tendo que conciliar estudo e trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Leonardo: 2007 – Eletrobras/PI – Assistente administrativo – não lembro a minha posição
2014 – Instituto Federal do Piauí – Técnico de TI – 1° lugar
2014-2019 – Não estudei para concursos
2020 – ALEPI – Consultor legislativo – TI – 6° lugar
2022 – TJ/PI – Analista de infraestrutura de TI – 4° lugar
2023 – UFDPAR – Analista de TI – 7° lugar
2024 – SEAD/PI – Analista governamental de TI – 1° lugar
2024 – SEPLAN/PI – Analista governamental de TI – 10° lugar
2024 – TSE – TRE/PI – Analista de TI – 12° lugar – resultado preliminar da discursiva.
2025 – TCE/PI – Auditor de controle externo – Infraestrutura e Segurança da Informação – aguardando resultado da prova objetiva.
Pretendo continuar estudando. Agora irei focar no concurso da SEFAZ/PI.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Leonardo: Foram poucas as épocas em que estudei muitas horas por dia. Como meu trabalho era sempre muito puxado, não abria mão de alguns momentos de lazer para tentar manter o psicológico equilibrado.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Leonardo: A maioria das pessoas entendeu, mas sempre tem algumas que acham que você está “exagerando”. Isso faz parte do processo, e você precisa aprender a lidar com isso.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Leonardo: Nesse concurso da SEAD/SEPLAN, estudei com o edital aberto. Na verdade, quase todos os concursos que fiz foram assim. Minha média diária nesse último concurso foi um pouco mais de 2h por dia. A disciplina sempre é difícil quando se concilia trabalho e estudo. Falhei diversas vezes, mas acredito que isso também faz parte do processo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Leonardo: Meu estudo é 100% por PDF, acredito que você ganha bastante tempo em relação a videoaulas. Para a área de TI, o Estratégia Concursos sem dúvida é o mais completo dos cursinhos. Mas, nessa área, é preciso buscar outras fontes para complementar os estudos. Recorri aos principais autores de livros de TI e às documentações oficiais dos protocolos, frameworks e afins.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Leonardo: Apesar de ter passado em dois concursos em 2007 e em 2014, não usei material preparatório na época. Já em 2019, resolvi sair da minha zona de conforto e começar a procurar um cargo mais alto. Com poucas pesquisas na internet, percebi que, para a área específica, o Estratégia seria a escolha correta.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Leonardo: Para meu estudo em concursos de TI, só usei outros materiais de resumos e mapas mentais, mas cursinho completo das matérias foi somente com o Estratégia.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Leonardo: Não.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Leonardo: Senti bastante diferença. O material dá uma base bem forte para que, depois, você consiga procurar aprofundamento. Somente usei os PDFs.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Leonardo: Meu plano de estudo é por ciclo. Coloco uma quantidade de horas para cada matéria com base no que acho que tem maior peso de importância. Estudo todas as matérias ao mesmo tempo, sempre girando o ciclo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Leonardo: Tanto criei meus resumos quanto comprei alguns prontos. Ia refinando-os de acordo com a resolução de questões. Também procurava relê-los sempre que possível.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Leonardo: As questões são de extrema importância, pois dão todo o mapeamento de qual direção você precisa seguir. Realmente não lembro quantas questões fiz ao todo, mas, no último concurso, acredito que cerca de 2000~2500. Para mim, a qualidade das questões na hora de filtrar e como você aprende com seus erros é muito mais importante do que a quantidade.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Leonardo: Eu nunca gostei de programação, mas não cheguei a superá-la. Sempre procurei focar mais nos concursos voltados para infraestrutura, redes, segurança da informação etc. Eu até fiz concursos que eram mais voltados para área de desenvolvimento de software, com o TSE, mas sempre como concurso “treino”. As disciplinas “básicas”, ou seja, as que não são específicas de TI, nunca foram um problema para mim.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Leonardo: Na semana da prova da SEAD/SEPLAN, não estudei quase nada. Da quarta-feira em diante, não peguei em nenhum material.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Leonardo: Para a prova discursiva, não treinei nada antes. Fui na base do conhecimento específico que acreditava ter, mas não aconselho ninguém a fazer isso, porque já fui super bem em alguns concursos e muito mal em outros. Nesse da SEAD, consegui ganhar duas posições pela nota da discursiva e ficar em primeiro. Agora, migrando para a prova fiscal, com certeza irei treinar bastante discursivas. Esse é o conselho que dou: treine sempre que possível.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Leonardo: Meus principais erros foram a falta de continuidade nos estudos. Quase sempre estudei com editais abertos. Por outro lado, meu principal acerto foi que, a partir de 2019, sempre estudei com planejamento e técnica, controlando todos os meus indicadores de desempenho e fazendo os ajustes necessários para maximizar meu aprendizado.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Leonardo: Acho que pensar em desistir faz parte da vida do concurseiro. Foram inúmeras vezes que parei de estudar, inclusive por isso quase sempre estudei com edital já aberto. Mas sempre busquei motivação imaginando onde queria chegar.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Leonardo: Estou no serviço público desde 2011, mas comecei a trabalhar na minha área em 2014. Posso dizer tranquilamente que vale muito a pena. Para mim, ser servidor público é uma bênção. Amo “servir” as pessoas, isso me completa. Também tem a questão da estabilidade, que permite um grau de autonomia e liberdade que dificilmente se tem na iniciativa privada, além da remuneração, que possibilita lutar por cargos cada vez mais altos.