Aprovado em 2° lugar no concurso TJSP no cargo de Escrevente Técnico Judiciário (capital)
Tribunais“Foco, disciplina, constância, paciência e orientação. Em acréscimo, acredito que concurso público não é necessariamente para quem tem Q.I. acima da média; é para pessoas disciplinadas e dispostas a fazer renúncias”
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Confira nossa entrevista com José Henrique Avanzi, aprovado em 2° lugar no concurso TJSP no cargo de Escrevente Técnico Judiciário (capital):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
José Henrique Avanzi: Tenho 28 anos, sou natural de São Paulo -SP e possuo graduação em direito.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
José Henrique: Após trabalhar por algum tempo no setor privado (advogado), cheguei à conclusão de que o mundo dos concursos poderia me oferecer algumas vantagens que o mercado nem sempre é capaz de assegurar (estabilidade, flexibilidade, boa remuneração, meritocracia etc.).
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
José Henrique: Em meados de 2020, larguei o emprego que tinha na iniciativa privada justamente para me preparar para os concursos. Logo, a minha dedicação aos estudos era integral.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
José Henrique: Na minha época de vestibulares (cerca de dez anos atrás), eu também fiz provas para as carreiras militares. Fui aprovado em algumas delas, como, por exemplo, AFA, Espcex, EEAr (2x) e EFOMM (esta não é propriamente militar, mas é um concurso congênere). Pretendo, sim, continuar estudando, agora com foco nas Procuradorias.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
José Henrique: Bastante restrita, não só pela preparação em si, mas também por conta da pandemia do coronavírus.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
José Henrique: Casado e com uma filha pequena. Sempre tive o suporte irrestrito da minha parceira, que é a minha grande apoiadora nessa jornada. Gosto de dizer que, no mínimo, 50% da minha aprovação se deve a ela.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
José Henrique: Seis meses, aproximadamente. Nunca tive um método ou fórmula específica para manter a disciplina; eu simplesmente cumpria as minhas metas de estudo, sem pestanejar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
José Henrique: Usei praticamente todas as ferramentas disponíveis no mercado: PDF, questões comentadas, lei “seca”, flashcards e videoaulas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
José Henrique: Pela internet.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
José Henrique: Sim, cheguei a usar materiais de outro curso previamente. A verdade é que comprei posteriormente os cursos do Estratégia não por incômodo com o curso concorrente, mas com o objetivo de diversificar os meus materiais de estudo.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
José Henrique: Entendo que, no mundo dos preparatórios para concursos, nenhuma escola supere as suas concorrentes em todos os aspectos. No entanto, um diferencial evidente do Estratégia Concursos é a imensa riqueza de ferramentas e materiais de estudo à disposição do aluno. Isso significa que ser aluno do Estratégia, na minha visão, é ter a tranquilidade de que não faltarão insumos a uma preparação adequada para todo e qualquer concurso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
José Henrique: Estudava de 3 a 4 matérias por dia. A carga horária de estudo variava entre 6 e 8 horas líquidas diárias. Raramente ficavam aquém ou além dessas métricas.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
José Henrique: Releitura dos grifos nos PDFs, resolução de questões e flashcards.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
José Henrique: Vejo a resolução de exercícios como conditio sine qua non da aprovação. Não tenho o número exato, mas presumo que tenha resolvido por volta de 3.000 questões durante a minha preparação.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
José Henrique: Informática foi uma disciplina bastante desafiadora para mim, já que a minha formação (direito) não tem qualquer relação com a área. Para superar essa dificuldade, dei bastante enfoque à resolução de questões. Só dessa matéria, fiz cerca de 2.000 exercícios e mais de 30 simulados. Felizmente deu certo: acertei todas as 14 questões da prova.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
José Henrique: Fui aumentando o ritmo gradativamente, tendo estudado de manhã, de tarde e de noite. Fiz muita revisão do conteúdo, pois já havia fechado o edital.
O dia pré-prova (e o dia da prova propriamente dito) não foi diferente; eu só parei de estudar quando estava literalmente à porta da sala de prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
José Henrique: Dentre os acertos, posso destacar o fato de ter estudado todos os dias do meu cronograma, sem falhar um dia sequer; ter resolvido muitas questões de provas anteriores; e ter priorizado formas ativas de estudo, em detrimento das passivas.
O meu grande erro foi ter descuidado completamente do meu bem-estar físico. Não me alimentei adequadamente tampouco fiz exercícios físicos. Hoje, olhando para trás, enxergo com mais clareza o quanto isso fez falta na minha preparação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
José Henrique: Não, nunca.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
José Henrique: Vou resumir com algumas palavras-chave: foco, disciplina, constância, paciência e orientação. Em acréscimo, acredito que concurso público não é necessariamente para quem tem Q.I. acima da média; é para pessoas disciplinadas e dispostas a fazer renúncias.