Aprovado em 199° lugar para Escrevente Técnico Judiciário no concurso TJ SP
Tribunais“Não tenha vergonha de começar do 0 (zero) se for necessário. Apenas depois de uma base sólida passe a fazer um plano que envolva todas as disciplinas do edital.”
Confira nossa entrevista com João Gabriel Salvi Martins, aprovado em 199° lugar no concurso TJ-SP para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
João Gabriel Salvi Martins: Tenho 33 anos e sou natural de Andradas – MG. Sou formado em engenharia ambiental pela Universidade Federal de Alfenas (campus de Poços de Caldas), mas optei pela vida de concursos desde o ano de 2016.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
João Gabriel: A busca por meritocracia para ingressar em uma carreira. Fui inspirado pela minha irmã e cunhado que trabalham no INSS e Ministério Público de São Paulo, respectivamente.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
João Gabriel: Sim, a carga horária do meu trabalho foi fundamental: 6 horas ao dia. Eu adquiri o hábito de acordar cedo (às 4:30) ir na academia, estudar, trabalhar e à noite revisar. Sacrifiquei alguns finais de semana também.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
João Gabriel: Auxiliar de secretaria: 2° lugar – Prefeitura Municipal de Andradas-MG.
Auxiliar Administrativo: 1° lugar – Prefeitura Municipal de Andradas-MG.
Fiscal de Meio Ambiente: 1° lugar – Prefeitura Municipal de Andradas-MG.
Oficial de Justiça: 3° lugar – TJMG – Andradas-MG.
Oficial de Promotoria: 3° lugar – MPMG – Santa Rita de Caldas-MG.
Oficial de Defensoria Pública: 3° lugar – DPSP – região de Campinas-SP.
Oficial de Promotoria: 85° lugar – MPSP.
Escrevente Técnico Judiciário: 26° lugar – São João da Boa Vista-SP.
Escrevente Técnico Judiciário: 199° lugar – São Paulo-SP.
Todos Ampla Concorrência.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
João Gabriel: Eu nunca fui uma pessoa de sair muito e com os concursos acabei ficando ainda mais reservado, porém nunca deixei de lado ir para a academia, fazer caminhada, andar de bicicleta dentre outras atividades mais saudáveis.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
João Gabriel: Sim, principalmente a minha mãe. Foi tanto suporte financeiro no começo como emocional com o passar dos anos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
João Gabriel: Por já ter uma base de estudos bastante sólida e ter sido o meu 4° TJSP no cargo de escrevente, estudei cerca de 4 horas por dia para o último concurso com aprovação dentro das vagas.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
João Gabriel: Principalmente PDFs e exercícios. A forma que mais absorvo é esta e introduzi a leitura de lei seca, por indicação de uma amiga aprovada no TJSP de 2021.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
João Gabriel: Conheci por indicação da minha irmã e cunhado.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
João Gabriel: Meu contato anterior foi com material genérico de preparação para prefeituras, que era inclusive vendido em papelarias da minha cidade. Achei um material limitado, raso e que não se preocupava em explicar as questões, apenas divulgar os gabaritos.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
João Gabriel: Sim e fui reprovado.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
João Gabriel: Sim, principalmente para as disciplinas de direito, que para um bacharel em engenharia precisam ser muito bem detalhadas. O maior diferencial é a quantidade de questões no fim de cada aula com justificativa tanto das assertivas certas, quanto das erradas.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
João Gabriel: Duas matérias ao dia e leitura à noite. Cerca de 4 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
João Gabriel: Revisões direto nas questões resolvidas e simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
João Gabriel: A importância é colocar em prática o que foi visto na aula e ser sincero consigo mesmo, sem trapacear. Provavelmente fiz mais de 5000 questões, sem contar as repetidas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
João Gabriel: Informática, pela imprevisibilidade e Direito Processual Civil. Para informática busquei questões de diversas bancas e resolvi várias vezes as questões da mesma aula até não errar mais. Para o Direito Processual Civil eu introduzi a leitura de lei seca e exercícios da aula com o mesmo método da Informática, refazer todas as questões da aula até não errar.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
João Gabriel: Eu apenas lia a lei seca e fazia exercícios das disciplinas que tinha mais dificuldades. Na véspera eu optei por não estudar e descansar o máximo possível.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
João Gabriel: Principais acertos: escolher um bom material (no caso o Estratégia) e escutar pessoas que conseguiram passar no mesmo concurso antes para assimilar as técnicas deles com as minhas.
O principal erro foi estudar a esmo, sem nenhum direcionamento.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
João Gabriel: Não, sempre soube que era possível passar e tenho aquela velha máxima que concurso é fila.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
João Gabriel: Comece fortalecendo a base: português, matemática, raciocínio lógico, informática e os dois direitos mais recorrentes, Constitucional e Administrativo. Não tenha vergonha de começar do 0 (zero) se for necessário. Apenas depois de uma base sólida passe a fazer um plano que envolva todas as disciplinas do edital. Nunca deixe de ler o edital e fechá-lo. Leia a lei seca. E faça o máximo de exercícios que conseguir, mesmo se tiver que repetir muitas vezes o que errou, sempre olhando cada assertiva. É mais importante saber acertar uma questão justificando o erro de todas assertivas do que ir direto na correta. Caso tenha uma sobrecarga psicológica, procure um psicólogo para desabafar e ajudar a identificar eventuais travas em seus avanços nos resultados.