“Merecem destaque especial as Trilhas Estratégicas que são sensacionais e tiveram papel fundamental na organização dos meus estudos. Tudo o que eu precisava fazer estava lá e eu não tinha que me preocupar com qual disciplina escolher para aquela hora de estudo ou qual ponto do edital iria cobrir. Era só seguir a trilha, pois o conteúdo já estava sugerido com base no histórico do exame e na probabilidade de ser cobrado na prova”
Confira nossa entrevista com Jefferson Monteiro, aprovado no Exame de Suficiência – CFC:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que as pessoas que nos assistem possam te conhecer melhor. Quando se formou em Contabilidade? Qual sua idade? De onde você é?
Jefferson Monteiro: Olá! Meu nome é Jefferson, tenho 33 anos e resido na cidade de Seropédica/RJ. No primeiro semestre deste ano (2021) concluí minha graduação tornando-me bacharel em ciências contábeis e, agora com a aprovação no exame de suficiência, contador.
Estratégia: Durante sua preparação para o Exame, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Jefferson: Conciliei toda a minha preparação com o trabalho estabelecendo uma rotina para adequar a carga horária de estudos acordando todos os dias bem cedo, de forma que antes mesmo de iniciar minha jornada de trabalho minha meta diária de estudos já estivesse cumprida.
Isso só foi alcançado depois de várias tentativas de ajustar qual seria o melhor horário para os estudos, pois durante o dia e a noite o ritmo aqui em casa é bem mais agitado pois tenho uma filha hoje com 7 anos. Além disso, com a pandemia, aderi completamente ao trabalho remoto ganhando assim alguns minutinhos que normalmente gastaria no deslocamento para o trabalho.
Estratégia: Já havia tentado outras vezes?
Jefferson: Não. Esta foi a primeira vez que realizei o exame de suficiência, mas não iniciei do zero. Eu já venho de uma longa preparação para concursos públicos o que facilitou muito a transição da cobrança acadêmica encontrada na graduação para a cobrança específica que ocorre no exame de suficiência
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Jefferson: Sensação de missão cumprida. É um filme que passa na cabeça iniciando-se com a decisão em cursar ciências contábeis e todos os desafios percorridos e sua conclusão até chegar nesta etapa. Ver o nome na lista de aprovados representa o ponto final nesta fase abrindo espaço para novos desafios.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para o Exame? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Jefferson: Não alterei em praticamente nada minha vida social, pois antes do exame eu já estava em uma extensa preparação para concursos. Somado a isso, o contexto pandêmico por si só já impossibilitava grande parte das interações sociais, então canalizei tudo isso para fortalecer minha preparação tanto para concursos, quanto para o exame de suficiência.
Acredito que o grande trunfo do sucesso em minha preparação foi a constância nos estudos. Estudava todos os dias, sem exceção, e isso foi criando uma certa maturidade na resolução de provas e questões. O exame de suficiência possui algumas peculiaridades que demandam uma estratégia definida de prova que só o treino em um curto ou médio prazo proporciona.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo, contando toda a sua preparação?
Jefferson: Voltado exclusivamente para o exame de suficiência, estudei 1:30h por dia por cerca de 3 meses. Já na reta final, duas semanas antes da prova, essa carga horária foi aumentada para 4 horas diárias.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Material da faculdade, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Jefferson: Para o exame de suficiência utilizei somente os materiais do Estratégia, sendo a maior parte dos estudos realizada através dos PDFs. Na semana antes da prova, incluí os vídeos da “Hora da Verdade”, que são um grande apanhado e revisão geral dos principais pontos de cada disciplina.
A principal vantagem do PDF é que você já encontra essencialmente tudo de que precisa: teoria, questões comentadas, resumos e esquemas gráficos que facilitam a memorização de muitos pontos. Além disso, as questões comentadas eram praticamente todas dos últimos exames, o que dava uma certa segurança para o dia da prova. De uma forma geral, não vi desvantagem na utilização do PDF, tinha tudo lá (rs).
Quanto aos vídeos, na semana final eles foram essenciais para que eu pudesse realizar uma síntese final de tudo aquilo que eu tinha estudado. Muitos pontos comentados durante o evento acabaram sendo objeto de cobrança na prova e isso foi muito bom. No entanto, como desvantagem nos vídeos, há o fator tempo e por esta razão eu assistia somente às gravações de forma acelerada (1,5x no mínimo).
Estratégia: Chegou a usar materiais de outros cursos antes? Como conheceu o Estratégia Concursos?
Jefferson: Especificamente para o exame de suficiência minha preparação foi totalmente baseada nos materiais do Estratégia, mas como venho de uma longa preparação para concursos públicos, já estudei por materiais de outros cursos em outras épocas.
Conheci o Estratégia Concursos por indicação de um amigo que já se preparava para concursos públicos quando eu estava no início de meus estudos. Desde então, utilizo em minha preparação e para o exame de suficiência foi a minha escolha natural.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Jefferson: Encontrei como diferencial a variedade de ferramentas de estudo que o Estratégia oferece e com muita qualidade. Temos PDFs, videoaulas, sistema de questões, resumos, mapas mentais, eventos de reta final e muito mais. Realmente são muitas possibilidades!
Além disso, merecem destaque especial as Trilhas Estratégicas que são sensacionais e tiveram papel fundamental na organização dos meus estudos. Tudo o que eu precisava fazer estava lá e eu não tinha que me preocupar com qual disciplina escolher para aquela hora de estudo ou qual ponto do edital iria cobrir. Era só seguir a trilha, pois o conteúdo já estava sugerido com base no histórico do exame e na probabilidade de ser cobrado na prova.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Jefferson: Sim, recomendaria fortemente. Certamente não sou o primeiro a dizer que a qualidade do material é excelente e, além disso, as ferramentas oferecidas por si só já diminuem as chances de muitos erros na preparação que podem ocorrer quando se está começando.
Estratégia: Você estudou todas as matérias?
Jefferson: Não estudei todas as matérias. Pelo histórico do exame, os conteúdos de algumas disciplinas possuíam baixa probabilidade de serem cobrados, e se cobrados, seriam apenas duas questões no máximo. Dessa forma, priorizei conteúdos que historicamente caíam expressivamente no exame de suficiência, como contabilidade geral, pronunciamentos contábeis, custos e análise das demonstrações contábeis…
Por outro lado, quando a disciplina era curta, mas ainda que historicamente representasse poucas questões no exame, havia um custo-benefício favorável e eu a incluía em meus estudos mesmo assim.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que deve ser memorizado. Como você fez para estudar todo o conteúdo? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e re-leitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Jefferson: Todo o meu plano de estudos girou em torno da Trilha Estratégica. É uma ótima ferramenta que elimina praticamente todos estes pontos que dificultariam a organização dos estudos. Eu seguia a ordem sugerida, porque lá eu já encontrava o ciclo de estudos montado de acordo com as exigências do exame. Além disso, as próprias tarefas já contemplavam as revisões e simulados de forma que eu não precisava alterar praticamente nada.
Estratégia: Como você distribuiu a divisão das matérias nos seus estudos, já que Contabilidade Geral tem quase metade do peso da prova?
Jefferson: Também não tive que me preocupar muito com isso, porque o ciclo proposto na Trilha Estratégica também equacionava esta peculiaridade do exame. Então bastou segui-la, pois disciplinas como contabilidade geral e pronunciamentos contábeis estavam lá em grande peso na minha carga horária de estudos. O meu trabalho resumiu-se basicamente em me dedicar às disciplinas propostas. A parte de organização e planejamento deixei em “piloto automático”, de acordo com as trilhas. E no final deu muito certo para mim! :)
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Jefferson: Sim! Muitas! Tive dificuldades em estatística, em alguns pronunciamentos contábeis mais complexos e nas disciplinas de direito privado. O principal ponto que tive em mente foi que por mais que o exame de suficiência se pareça com um concurso público, ele não é! Não é necessário mirar em gabaritar a prova como ocorre em um concurso público. É um exame em que temos que alcançar um patamar mínimo de acertos e, pensando nisso, julguei que não seria vantajoso investir muitas horas em disciplinas que em meu caso seriam muito trabalhosas para absorver em detalhes e que, de certa forma, já tinha visto na faculdade.
Então mesmo sem estudá-las para o exame, ainda corria o risco (pequeno…rs) de acertá-las com a bagagem já adquirida. Então, conjugando tudo isso, julguei que seria melhor dedicar maior tempo às disciplinas em que eu tivesse mais afinidade, ou que tivessem um conteúdo mais enxuto ou, principalmente, que tivessem maior peso nas 50 questões que viriam no exame.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período?
Jefferson: Na última semana eu parei de estudar conteúdos novos e foquei principalmente em revisões no material em PDF. Além disso, assisti a todos os vídeos da “Hora da verdade” como forma de consolidar a revisão e pegar muitas dicas e apostas finais feitas pelos professores. Por fim, assisti também à revisão de véspera de algumas disciplinas que sabia que viriam em maior quantidade na prova, como pronunciamentos contábeis, custos, perícia e ADC.
Estratégia: Na prova, o que você achou do tempo para a realização?
Jefferson: Infelizmente a prova não é compatível com o tempo proposto e essa é uma grave crítica que faço à banca examinadora. Pelo histórico de edições anteriores, já sabia que provavelmente não haveria tempo suficiente para realizar todas as questões, pois algumas são muito extensas e trabalhosas e, nesta edição, havia até mesmo questão sem resposta.
Foi preciso estabelecer previamente uma estratégia de resolução de prova de acordo com as características pessoais e emocionais, pois é um grande risco para o examinando não se preocupar com isso e ir, por exemplo, resolvendo a prova na ordem exata em que aparecem as questões no caderno.
Destaco também a importância que os simulados têm para que se possa não só treinar uma situação de prova, mas também para favorecer o autoconhecimento. Isso faz com que se possa muito antes do exame saber qual melhor caminho seguir de acordo com as adversidades que possam surgir no dia do exame, trazendo maior confiança.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Jefferson: Eu já venho de uma jornada extensa de estudos para concursos públicos de forma que acredito ter sido bem consciente e até mesmo calculista em tudo o que fiz em minha preparação para o exame. Isso não significa que não cometi erros. Significa apenas que eles ocorreram bem antes de eu pensar em me preparar para o exame de suficiência de tal forma que pude evitá-los nesta preparação.
Quanto aos acertos, certamente destaco a determinação, prática constante de questões, simulados e revisões além de ter escolhido desde o início realizar os estudos com materiais de qualidade e já voltados para o exame de suficiência.
Estratégia: Pela sua experiência e contato com outros candidatos, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para o Exame?
Jefferson: Em minha opinião, o principal erro cometido pelos candidatos é subestimar o exame de suficiência. Vejo muitos deixando para estudar apenas nos dias que antecedem a data da prova, sem conhecer a banca ou sem realizar qualquer simulado, diminuindo consideravelmente as chances de se obter êxito.
Além disso, a utilização de materiais inadequados também considero um grande erro, pois por mais que este seja um exame aplicado no final de curso e grande parte das disciplinas da graduação já tenham sido cursadas, uma preparação específica e um material mais voltado para o exame de suficiência é altamente recomendado.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Jefferson: Para mim foi difícil conciliar os estudos para o exame de suficiência com os estudos para concursos públicos. Era uma rotina pesada, mas eu não podia simplesmente ignorar porque o registro profissional é o requisito essencial para a maioria dos certames para os quais eu estava me preparando. De certa forma, isso também funcionou como motivação, porque tudo o que pretendia realizar em seguida dependia da conclusão desta etapa, então estudar para o exame de suficiência era realmente inegociável.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame de Suficiência. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Jefferson: O principal conselho que eu dou é: conheçam a banca, conheçam a prova e façam muitos exercícios! Em minha opinião são pilares fundamentais para qualquer exame e tudo isso se torna mais simples com um bom material de estudos voltado para o exame de suficiência.
De forma suplementar, o autoconhecimento também é muito importante e isso só acontece praticando e tentando reproduzir o mais fiel possível, através de simulados e muitas questões, as condições que serão encontradas no dia da prova. Assim será possível estabelecer a melhor estratégia de resolução, além de trazer muito mais segurança para o dia do exame, diminuindo o nervosismo.
Por fim, encarem o exame como ele mesmo é: um exame de suficiência. Não é necessário dominar exatamente todos os conteúdos, mas sim o suficiente para a aprovação concentrando a maior parte da carga horária disponível naquelas disciplinas que têm grande percentual de cobrança no exame. Isso não significa que as disciplinas cobradas em menor grau devam ser ignoradas, mas sim que elas devem compor uma menor carga horária em relação às outras. Finalmente, gostaria de agradecer a atenção e desejar sucesso na jornada de cada um!