Aprovado no concurso PGDF no cargo de Analista Jurídico
Concursos PúblicosJurídico - Procuradorias“O diferencial do Estratégia é a possibilidade de fazer o download da videoaula e do PDF (boa parte da concorrência não permite os dois e não gosto de players de PDF e vídeo on-line, já que é possível cair a internet a qualquer momento ou mesmo ficar lenta).”
Confira nossa entrevista com Gabriel Batista Miranda Santos, aprovado no concurso PGDF no cargo de Analista Jurídico:
Estratégia: Qual sua idade? De onde você é? Em que ano se formou?
Gabriel: 26 anos. Belo Horizonte. No segundo semestre de 2018.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que Procuradoria? O que te atraiu nessa carreira?
Gabriel: Estabilidade, remuneração e condições de trabalho. Tenho mais afinidade para advocacia, já que é necessária a construção e defesa de teses jurídicas. Escolhi especificamente procuradorias ainda porque há mais ações/pareceres acerca de Direito Tributário, que é uma das áreas que sinto mais satisfação em atuar.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Gabriel: Na maior parte do tempo, conciliei a advocacia privada e os estudos para concurso. Na reta final do concurso em que fui aprovado, todavia, me dediquei integralmente aos estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Gabriel: Dentro do número de vagas, somente o cargo de Analista Jurídico – Direito e Legislação da PGDF. Aprovado fora do número de vagas, fiquei em 12º lugar no concurso para advogado da Codevasf, 1ª Superintendência Regional, e na 3º colocação no concurso para Analista de Licitação do CRM/MG.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Gabriel: Não segurei o choro! Estava na 10ª colocação antes da divulgação da nota da prova discursiva. Após o resultado provisório, fui para o 16º lugar, fora do número de vagas. Porém, percebi que a correção da banca era passível de recurso, especialmente na parte de português.
Na fase objetiva, cheguei a fazer recursos das questões, felizmente, com bastante êxito, já que anularam 4 das 5 questões que impugnei. Assim, estava confiante que poderia ter o mesmo sucesso na questão dissertativa, mas não me senti confortável para fazer a argumentação. Dessa maneira, contratei profissionais para confecção do recurso, o que foi determinante para minha aprovação.
Na divulgação do resultado definitivo, meu nome estava lá na 10ª colocação novamente! Aceitaram todos os meus 5 recursos de erros inexistentes de português. Minha nota saiu de 29.36 para 30.70, ou seja, 1.34 pontos que fizeram toda a diferença no final.
A primeira sensação foi não acreditar e ficar refazendo e refazendo os cálculos para confirmar o resultado. O segundo pensamento foi contar para os meus entes queridos mais próximos que sempre me apoiaram nesta jornada. Senti ainda uma paz de espírito por alcançar um objetivo tão difícil, que muitas vezes pensei não ser capaz, mas que agora estava lá concretizado!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Gabriel: Foram quase 3 anos de dedicação até esta aprovação. Somente em alguns pequenos períodos cheguei a ser radical, especialmente no mês anterior a provas importantes. Na maior parte do tempo, acredito que conciliei a vida social da melhor maneira que estava ao meu alcance. Porém, é certo que não era a vida social que eu gostaria! Então vamos dizer que era uma vida restrita, isto é, com convívio social e lazer bastante regrados, para manter o foco nos estudos para concurso.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Gabriel: Não, mas namoro há 07 anos e agora deve sair o casório. Moro com meus pais, os quais sempre me apoiam. Eles não me passaram nenhuma obrigação financeira para arcar em casa, apesar de possuir renda no período. Tal fato me possibilitou pensar minha preparação sem que dinheiro fosse um grande problema. Claro que o recurso não era infinito, mas tal condição me passava tranquilidade para estudar com calma, já que este caminho poderia durar anos como durou!
Além disso, enxergam o tempo de estudo e dedicação que empreguei nesse objetivo como uma virtude, bem como ficam atentos nas notícias sobre novos editais de concurso para me avisar. Enfim, são tantas formas de apoio que me delongaria muito aqui externando todas elas. A seguinte frase descreve bem meu sentimento por meus pais: se consegui chegar tão longe, foi por estar sobre ombros de gigantes!
O restante da minha família também me apoiou na caminhada. Sou grato por nunca ter recebido um comentário negativo sequer sobre a demora para passar ou quanto a minha capacidade.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Gabriel: Não, entendo que a concorrência é muito grande para escolher duas áreas diferentes. Meu objetivo final foi sempre o cargo de advogado público. Fiz este concurso porque o edital era próximo a um de procurador. Logo, pretendo sim continuar estudando para chegar lá.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Gabriel: Na data da prova, eu já estudava há uns 2 anos e meio para concursos de procuradorias. Quando saiu o edital, o conteúdo cobrado era bastante extenso e até assustava um pouco, mas eu acreditava que isso me dava vantagem, pois só teria que revisar boa parte das matérias.
Desse modo, direcionado especificamente para este concurso, apesar de entre o edital e a prova ter passado um período de 1 ano e meio devido à pandemia da COVID-19, foram aproximadamente 3 meses apenas, dado que as matérias do meu estudo regular coincidam com o conteúdo cobrado na prova.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Gabriel: Claro! Isso é muito importante! Penso que aprovação é construída sem edital na praça. Quem começa a pensar em estudar quando vê a notícia no jornal, já larga atrás.
Para manter a disciplina, penso no meu objetivo, faço um levantamento do que é necessário estudar segundo meus pontos fracos, traço o cronograma de estudos do mês e tento realizá-lo. Em caso de insucesso na conclusão do plano, me perdoo, tento de novo e melhor até dar certo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Gabriel: Não cheguei a fazer aula presencial ou telepresencial. Estudei por livros, mas adoto hoje em dia cursos em PDF principalmente, pois foi a forma que me senti mais confortável para estudar na minha velocidade. Excepcionalmente, utilizo videoaulas quando estou com dificuldade de assimilar a matéria somente no PDF.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gabriel: Ainda na minha graduação, quando pesquisava sobre questões jurídicas na internet para responder questionários da faculdade.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Gabriel: POSSIBILIDADE DE FAZER O DOWNLOAD DA VIDEOAULA E DO PDF (boa parte da concorrência não permite os dois e não gosto de players de PDF e vídeo on-line, já que é possível cair a internet a qualquer momento ou mesmo ficar lenta); preço acessível; possibilidade de visualizar a primeira aula do curso, o que facilita a avaliação sobre a qualidade do produto; materiais específicos para diversos concursos; linguagem simples e direta; muitos esquemas para facilitar a compreensão.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Gabriel: Sim.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todos que estudam para concurso público é a quantidade de assuntos para memorizar. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Gabriel: Primeiramente, estudei por quase 2 anos e meio para procuradorias. Assim, consegui estudar boa parte do edital antes mesmo dele sair. Depois do edital na praça, estudei o restante das matérias cobradas, o que ainda não foi o conteúdo integral, mas foi o suficiente para aprovação.
No início, estudava 8 matérias ao mesmo tempo até ler o livro de capa a capa. Também cheguei a ficar estudando só uma matéria por vez depois. Não cheguei à conclusão sobre qual método é melhor pra mim. Assim, a escolha vai de acordo com meu gosto do momento.
Quanto ao método de memorização, após o estudo inicial da matéria, utilizo o método de flashcards (fichamento) por meio do aplicativo Anki. Assim, este gerencia o tempo necessário para que eu reveja o flashcard de acordo com as minhas respostas (errada, difícil, certa, fácil). Nas revisões, o caminho é mais claro e simples: sempre reviso tudo que já estudei desde o início dos meus estudos praticamente.
Também fazia muitos exercícios. Não sei dizer o que focava mais, se exercícios ou revisões dos meus flashcards. Tenho números aproximados dos dois:
- 1.170 revisões de cartões (flashcards) em todo o período, média de 38 revisões de cartões por dia, desde 01/02/2019;
- Mais de 10 mil questões respondidas;
Quanto ao cronograma, montei a estratégia com base no meu tempo, no que mais cai e nas minhas deficiências no conteúdo. Não costumo contar horas, porque prefiro utilizar o método de definir tarefas diárias, mas geralmente no cronograma tento me aproximar de um número ideal de 36 horas líquidas por semana.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Gabriel: Se eu não tivesse fazendo necessidades básicas, estaria estudando na reta final. Bem estressante sem dúvidas! A véspera da prova foi dia de estudo e me rendeu pontos preciosos no dia seguinte, já que deixo matérias e legislações específicas para o final.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Gabriel: Estudei o que a banca gostava de cobrar, como gostava de cobrar, como avaliava a resposta e treinei muito. Conselho: faça treinos de questões discursivas assim que possível. Não deixe para depois!
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Gabriel: Estudei menos do que deveria questões abertas, o que quase me custou a aprovação. Creio que meus maiores acertos foram muitas revisões, exercícios, disciplina e paciência mesmo nos fracassos.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Gabriel: Não cheguei a pensar em desistir, mas duvidar da minha capacidade, sim. Para seguir em frente, acreditei quase que cegamente na estratégia traçada e no cumprimento do cronograma.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Gabriel: Realização pessoal, mudança de vida, remuneração, estabilidade e trabalhar naquilo que gosto e escolhi.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Gabriel: Tenha perseverança, disciplina e foco que você também chegará ao seu objetivo! Estude, faça revisões e exercícios. Repita esse processo até a aprovação!