Aprovado em 1° lugar no concurso MP-TO para o cargo de Técnico Ministerial Especializado - Área de Atuação: Fotografia
Concursos Públicos“Eu trabalho há mais de 10 anos na iniciativa privada como fotógrafo freelancer, cinegrafista e diretor de fotografia. O que me levou a prestar concursos foi a falta de atualização dos cachês e de um plano de aposentadoria.”
Confira nossa entrevista com Francisco Orlandi Neto – Aprovado em 1° lugar no concurso MP-TO para o cargo de Técnico Ministerial Especializado – Área de Atuação: Fotografia:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Francisco Orlandi Neto: Sou formado em Cinema pela UFSC. Tenho 39 anos e nasci em Porto Alegre
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Francisco: Eu trabalho há mais de 10 anos na iniciativa privada como fotógrafo freelancer, cinegrafista e diretor de fotografia. O que me levou a prestar concursos foi a falta de atualização dos cachês e de um plano de aposentadoria.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Francisco: Como meu horário de trabalho flutua bastante, não pude ter uma rotina espartana. O estudo foi se encaixando, dependendo do meu volume de trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Francisco: Esse é o primeiro concurso em que eu sou aprovado, no cargo de Técnico Ministerial Especializado com área de atuação em fotografia. A lista de colocação não saiu ainda, mas a minha pontuação me coloca em primeiro lugar.
Quanto a continuar estudando, estou em dúvida.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Francisco: Eu tento não estudar no final de semana pra poder fazer outras atividades, mas durante a semana eu só faço academia, trabalho e estudo.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Francisco: Minha família me apoiou desde o começo. Meus amigos ficaram confusos no começo, mas eu sinto que sim também.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Francisco: Essa ideia de passar num concurso, quando eu comecei a estudar, faz pouco mais de um ano. Nesse tempo, eu fiz alguns concursos, e fui percebendo que precisava criar uma sinergia entre eles pra não estar toda hora estudando matérias diferentes.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Francisco: O jeito como eu estudei foi mudando, mas o principal pra mim foram os cursos em PDF e as videoaulas. Principalmente as análises sintáticas da professora Adriana Figueiredo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Francisco: Por anúncios.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Francisco: No primeiro ano, sim. É difícil avaliar o desempenho dos professores no primeiro contato com um tema, mas uma coisa que me fez mudar pro Estratégia foi um aulão de Direito Administrativo e Constitucional, onde se desenhou uma estrutura na minha frente que fez clicar algumas coisas que eu vinha estudando. Ali, eu pude comparar a estrutura didática de um com o outro, e achei que a ordem das aulas no Estratégia fazia mais sentido pra mim.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Francisco: Cheguei, mas não fui aprovado.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Francisco: Achei o sistema pra gerar os cadernos de questões melhor no geral, e essa interface muito melhor. A qualidade dos professores melhor no geral e os cadernos em PDF mais direcionados.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Francisco: Meu plano de estudos estava mais direcionado ao CNU, eu tinha traçado uma linha que começava em Janeiro e terminava em Maio. Mas com essa aprovação, o plano virou de pernas pro ar.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Francisco: Eu uso um programa pra fazer fichamentos, organizar os prints e criar cadernos de questões. Dependendo da matéria, como as de Direito, eu preciso ler mais. No caso das matérias do ensino médio, eu resolvo questões e vou preenchendo as lacunas na minha memória, porque aí eu já tenho uma base forte.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Francisco: De Janeiro a Março desse ano eu fiz 1300 questões. Acho muito importante resolver questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Francisco: Eu tinha e ainda tenho em Direito. Olha, eu não sei se consegui superar ainda, porque parece uma coisa de repetição. Mas acho que eu faria mais questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Francisco: Naquela semana, eu só resolvi questões. Também fui cedo pra Palmas, por conta do preço da passagem. Aproveitei pra dar uma volta na cidade e conhecer o local de prova.
No dia anterior, eu reli no edital o que caía na prova pra garantir que não tinha alguma coisa passando em branco e estudei isso – coisas que acabaram nem caindo. Determinei também um horário pra não estudar mais e fui dormir cedo.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Francisco: Foi pouca preparação, na verdade. Eu li os PDFs, pra relembrar como é o estilo de dissertação e ter ideia de que tipo de tema se cobra na prova, mas não cheguei a praticar escrevendo um texto. Acho que eu tenho facilidade pra escrever, porque gosto.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Francisco: O que eu faria diferente seria ler os cadernos antes de assistir as aulas e só assistir o que eu acho que não entendi ou me pareceu complicado. Mas tudo com o objetivo de resolver o máximo de questões.
E tirar tempo pra aprender na resolução das questões, isso é muito importante. Pesquisar a resposta quando não se sabe é uma parte muito importante da resolução que eu mesmo negligenciei por muito tempo no começo. Quando a questão tá ali na tela, o meu primeiro impulso é responder, corrigir e partir pra próxima. Não tem essa pressa, vale mais a pena pesquisar, tentar acertar e fazer anotações.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Francisco: Não. Acho que eu entendi isso mais como um processo de encontrar uma vaga do que a disputa por uma vaga. Conforme eu fui fazendo concursos, fui vendo quais eram minhas vantagens e desvantagens em relação a meus concorrentes. E isso foi direcionando a escolha de qual concurso fazer. Tanto que comecei disputando concurso pra qualquer vaga e acabei sendo aprovado pra um da minha área.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Francisco: Eu não me vejo na posição de aconselhar ninguém sobre isso, mas espero que a minha experiência, descrita aqui, possa ajudar alguém. Desejo sorte a todos!