“[…] aproveite o estudo não apenas para ‘passar na prova’, use esses novos conhecimentos para seu crescimento pessoal; busque a felicidade, aproveitando os momentos alegres e aprenda com os momentos tristes dessa caminhada.”

Confira nossa entrevista com Fernando Augusto de Morais, aprovado em 1° lugar no concurso TST para o cargo de Técnico Judiciário – Área de Apoio Especializado – Especialidade: Programação:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Fernando Augusto de Morais: Sou Fernando, tenho 43 anos e sou natural de Uberaba/MG.

2003 – Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Uberlândia;
2024 – Análise de Sistemas (Tecnólogo) pela Estácio.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Fernando: Possibilidade de mudança de carreira e estabilidade financeira.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? 

Fernando: Passei por três fases distintas. Inicialmente, trabalhava e via o concurso público como algo distante, não tinha plano de estudo. Com o apoio da minha esposa, pude me dedicar integralmente aos estudos durante o ano de 2023, período no qual aconteceram minhas primeiras classificações e aprovação. Hoje, concilio o trabalho com os estudos nos períodos de translado e de tempo livre.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Fernando: Fui aprovado em 2023 para o Banco do Brasil – Agente de Tecnologia, 21º Lugar
Participei dos concursos:

• ANALISTA DO CNMP – ÁREA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – ESPECIALIDADE: DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
• SERPRO – ANALISTA
• FUB – CARGO 1: ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
• BBTS – ANALISTA PERFIL TECNOLÓGICO
• TST – CARGO 3: TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA DE APOIO ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: PROGRAMAÇÃO

Continuo estudando com foco no BCB, MPO, CNU e STN e com expectativa pela abertura de vagas para analista em tribunais. 

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Fernando: Durante o período de estudo mais intenso, procuro me concentrar mais, mas normalmente não deixo de aproveitar passeios, principalmente em família.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Fernando: Sou casado e tenho duas filhas. Quando decidimos pela dedicação integral ao estudo, minha rotina foi adaptada para tirar o melhor proveito do tempo livre, sem perder de vista as atividades junto com as crianças e as tarefas de casa. Já nos períodos de proximidade das provas, tive muito apoio da minha esposa com o suporte das necessidades das meninas e conseguimos conciliar suas atividades e conscientizá-las da importância de um tempo de dedicação maior para os estudos. Nesse ponto elas foram fundamentais, sempre compreensivas e me dando total suporte e incentivo.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Fernando: Em função da transição de carreira, posso dizer que venho estudando desde o início de 2023. Todos os concursos para os quais me inscrevi foram, são, serão na área de TI, então tem sido uma rotina constante.

O foco no objetivo de conseguir uma vaga em um cargo de analista em adição à conciliação e integração das horas de estudos à rotina da casa e do trabalho, mas principalmente o apoio e incentivo da família.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Fernando: Inicialmente, tinha preferência por aulas em PDF, mas para conciliar os estudos com o desempenho de outras tarefas, passei a dar preferência às videoaulas e, eventualmente, quando não há alternativa, apenas escutá-las. Assim, posso aproveitar cada momento com o material que melhor se adeque à minha condição.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Fernando: Por indicação da minha esposa.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?

Fernando: Sem dúvida. A organização de acordo com o edital, a curadoria e a diversidade de suporte dos materiais, me possibilitaram focar no conteúdo e não na pesquisa.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos?

Fernando: Por não ter experiência anterior, estudei seguindo a ordem de tópicos do edital; ainda sigo essa estratégia, sinto que me adaptei bem a ela. Hoje, estudo de 2 a 4 horas por dia, em intervalos não superiores a 1 hora, mas no período de preparação mais intensa, foram entre 6 e horas diariamente.

Estratégia: Como fazia suas revisões?

Fernando: Nas matérias de exatas, costumo praticar fazendo simulados; nas teóricas, tenho mais foco na repetição e revisão de conteúdo. Não costumo misturar os assuntos durante a preparação, tenho a impressão que facilita o resgate da memória assuntos em bloco durante a prova.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Fernando: Procuro exercitar bastante as matérias exatas, procurando atingir um espectro amplo de modelos de questões.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Fernando: Tenho muita dificuldade com matérias que não envolvem lógica (leis, normas, etc); meu desafio é encontrar alguma lógica nelas…

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Fernando: Na semana anterior, procuro focar em revisão, com atenção especial a princípios, fundamentos e outros conceitos principais. No dia anterior, desligar das aulas e focar na revisão de véspera do Estratégia, sempre de olho na Emannuelle e no Rafael!

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Fernando: Tenho muita dificuldade com a parte mecânica da escrita (desconforto, dor, etc), então, procuro, sempre que possível, copiar textos sobre atualidades. No concurso TST, não houve prova discursiva.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Fernando: Meu principal erro foi não ter começado antes e, meu maior acerto, foi ter me dedicado. Tudo tem sua hora!

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Fernando: Não, é uma tarefa difícil, mas o foco no resultado me motiva a continuar. Quando terminei a prova para o Banco do Brasil, cheguei a ficar desmotivado, pois pensei não ter me saído bem na redação, o que poderia se motivo de eliminação, mas usei esse sentimento como estímulo para me dedicar ainda mais para os concursos seguintes.

Agora, espero poder aposentar a caneta preta logo, vamos combinar: a rotina de estudo é exaustiva!

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Fernando: Tenha um objetivo; inclua as pessoas que você ama e compartilhe com elas esse objetivo; dedique-se, troque aquele tempo jogado fora por um tempo de estudo; aproveite o estudo, não apenas para “passar na prova”, use esses novos conhecimentos para seu crescimento pessoal; busque a felicidade aproveitando os momentos alegres e aprenda com os momentos tristes dessa caminhada.