Aprovado em 1° lugar no concurso CAIXA para o cargo de Técnico Bancário Novo - Macropolo: SP - Polo: Osasco
Concursos Públicos“Aconselho a todos a sempre terem um alvo à frente de vocês e nunca tirarem férias dos seus objetivos. No meu caso, durante estes 20 meses de vida de concurseiro, eu sempre estive inscrito em algum concurso que cobrava as disciplinas que eram comuns […]”
Confira nossa entrevista com Felipe Mezzatto Rodrigues, aprovado em 1° lugar no concurso CAIXA para o cargo de Técnico Bancário Novo – Macropolo: SP – Polo: Osasco:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Felipe Mezzatto Rodrigues: Sou formado em engenharia química, tenho 40 anos e sou de São Paulo (capital).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipe: Necessidade de uma fonte de renda, percepção de que a aprovação em concursos depende apenas do mérito pessoal e também pela busca por uma remuneração digna e estável.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Felipe: Eu fazia alguns poucos trabalhos freelancer de tradução de inglês técnico (serviço que faço há 12 anos). Como eram trabalhos bastante esparsos, eu não tive dificuldades em conciliar trabalho e estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Felipe: Fiquei em primeiro lugar para o cargo de Fiscal na prova objetiva do concurso do CRQ-SP, porém caí para a quarta posição após a etapa de análise de formação e experiência profissional. Como esse concurso foi apenas para formação de cadastro de reserva, eu ainda não fui convocado. Em seguida, fui aprovado em primeiro lugar na Caixa para o cargo de Técnico Bancário Novo. Como acabei de tomar posse nesse cargo na Caixa, pretendo focar neste trabalho e deixar os estudos para concursos de lado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Felipe: Durante a preparação para concursos, minha vida social mudou bastante. No começo, eu ainda tentava sair mais com os amigos e estar presente em eventos familiares, mas conforme os estudos foram ficando mais intensos, precisei reduzir muito isso. Tentava equilibrar: às vezes, marcava algo rápido, como um jantar ou uma caminhada, só para não perder o contato e desestressar um pouco. É difícil, porque estudar para concursos exige muita dedicação, e eu acabava me isolando mais para focar.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Felipe: Minha família e amigos, no geral, entenderam e apoiaram a minha caminhada como concurseiro.
Minha família, por exemplo, começou a me dar mais espaço para estudar. Às vezes, a ajuda vinha em pequenas coisas, como preparar uma refeição ou me incentivar com palavras de apoio, e isso fazia muita diferença.
Já os amigos, os mais próximos, entenderam que essa fase exigia foco, e passaram a me chamar para sair com menos frequência, mas sempre deixavam claro que estavam ali caso eu precisasse de um tempo para descontrair.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Felipe: Estudei por cerca de 2 meses e meio. Para manter a disciplina, eu tentava manter uma rotina, lia determinado número de páginas por dia e/ou estudava alguns tópicos de algumas disciplinas, por exemplo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Felipe: Usei PDFs, videoaulas e simulados. A vantagem dos PDFs é que estes são mais aprofundados nos conteúdos e geralmente possuem um grande número de questões, já a desvantagem é que exigem mais disciplina e paciência, principalmente quando são grandes. As videoaulas são boas para quando se possui pouco ou nenhum conhecimento prévio sobre o tópico. Os simulados são essenciais para consolidar e revisar o conteúdo, além de serem bastante didáticos, pois o conjunto dos simulados acaba abordando todos os principais temas das disciplinas e são especialmente elaborados para a banca examinadora em questão.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: Por pesquisa na internet.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Felipe: A maioria das aulas escritas (PDFs) é bastante didática, com linguagem simples e de fácil compreensão. Os simulados e suas resoluções são muito bem feitos também, e reproduzem com grande semelhança o estilo e conteúdo que a banca examinadora geralmente cobra.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Felipe: Eu tentava estudar no mínimo 2 matérias por dia, e minha meta era sempre estudar de forma que eu não deixasse nenhuma disciplina de lado dentro da mesma semana, assim eu conseguia avançar de forma uniforme em todas as disciplinas. Em média, eu estudava 5 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Felipe: Os simulados, as videoaulas da Hora da Verdade e da Revisão de Véspera no Youtube foram as minhas principais formas de revisão. Ao longo do tempo, eu fui me desapegando dos resumos que eu mesmo fazia, pois percebi que eles não eram muito eficazes quando se tratava do grosso do conteúdo, mas eram úteis naquelas partes de difícil memorização e/ou onde eu encontrava maior dificuldade de compreensão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Felipe: Acredito que a resolução de uma grande quantidade de exercícios é a chave para o sucesso e o maior diferencial para um bom desempenho em concursos. Via de regra, quanto mais exercícios se resolve, maior será a chance de encontrar questões parecidas no dia da prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Felipe: De modo geral, acredito que o maior entrave ao aprendizado de qualquer assunto é justamente o de não gostar do mesmo, assim, eu sempre procurei motivos para gostar de cada disciplina, seja pelo aumento do conhecimento de mundo que eu adquiriria (disciplinas do direito, ética e conhecimentos bancários), seja pela imensa importância em muitos aspectos práticos da vida, como são os casos do português e da matemática. No caso do português, o aumento do meu interesse pelo estudo desta disciplina cresceu tanto que criei um canal no Telegram, o qual serve de instrumento para postar pequenas lições/recordações diárias sobre gramática tanto para os inscritos quanto para mim mesmo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Felipe: Além de ter finalizado o estudo de algumas aulas que faltavam e resolvido muitas questões, também assisti às videoaulas da Hora da verdade e da Revisão de véspera do Estratégia no Youtube.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Felipe: Recomendo a todos assistir ao módulo de aulas de redação do Estratégia. Infelizmente, eu deixei estas aulas para os últimos dias de preparação e não consegui praticar todas as dicas valiosas ali presentes, as quais com certeza agregariam mais qualidade a minha redação. O ideal é escrever redações sobre todos os temas que estão em alta na época do concurso, assim o concurseiro já forma uma base argumentativa sobre esses temas, o que poupa tempo na hora de escrever a redação. Paralelamente ao estudo dos temas, é importante memorizar dados detalhados e as fontes desses dados, pois estes acrescentam argumento de autoridade e solidez à redação, o que mostrará ao examinador que seu conhecimento sobre o tema é forte e atualizado (essa foi uma das dicas que aprendi nas aulas de redação).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Felipe: As revisões periódicas foram um grande acerto, pois não adiantaria de nada entender todos os tópicos sobre determinada disciplina, se estes conhecimentos não estivessem frescos na memória no momento em que eu precisasse durante a prova.
A falta de cuidados com minha saúde física com certeza foi um grande erro, pois acabei ganhando alguns quilos e fiquei com alguns exames clínicos alterados após esse processo. A saúde física reflete na saúde mental e vice-versa, portanto é crucial incluir na rotina atividades físicas com a mesma assiduidade que se estuda.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Felipe: Nunca pensei em desistir! Uma das minhas principais motivações foi a conscientização de que eu estava evoluindo conforme avançava nos estudos, ou seja, no mês atual eu sei mais do que no mês anterior. A resolução de exercícios de forma contínua, a persistência nos pontos de dificuldades e o foco no objetivo vai conduzindo à melhora do desempenho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: Aconselho a todos a sempre terem um alvo à frente de vocês e nunca tirarem férias dos seus objetivos. No meu caso, durante estes 20 meses de vida de concurseiro, eu sempre estive inscrito em algum concurso que cobrava as disciplinas que eram comuns a quase todos os concursos, como as disciplinas de português, matemática, informática, redação e algumas disciplinas de direito. Desta forma, eu jamais parei de estudar e revisar estas disciplinas desde que iniciei nesta trajetória.