Aprovado no concurso SEFAZ AL em 1° lugar para Auditor de Finanças
Fiscal - Estadual (ICMS)“O meu plano do Estratégia era o Platinum, então isso facilitou bastante o meu planejamento. Fui acompanhado por coachs experientes e já aprovados em concursos importantes. Eles planejavam o meu ciclo de estudos e montavam as trilhas direcionadas para o meu perfil, de forma a cobrir todo o edital e atacar os meus principais gaps.”
Confira nossa entrevista com Fábio Sales, aprovado no concurso SEFAZ AL em 1° lugar para Auditor de Finanças:
Estratégia: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Fábio Sales: Sou de Salvador-BA. Tenho 37 anos. Sou Bacharel em Informática pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal).
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Fábio: Sim. Comecei a trabalhar na minha profissão em 2006. Na época, era terceirizado em um órgão estadual. Porém, nesse modelo, os salários eram baixos e, por haver uma uma alta rotatividade nos contratos, às vezes não tirava férias. Isto me motivou a começar os estudos para concursos, ou seja, a busca por estabilidade e salários melhores.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
Fábio: Há muitos concursos na área de tecnologia da informação. Porém, poucos pagam tão bem quanto os da área fiscal. Além disso, há vários fiscos em várias esferas governamentais, o que possibilita manter o foco e aumentar as chances de aprovação.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Fábio: Eu trabalhava 8 horas por dia. Então, precisei me organizar. Estudava um pouco antes do expediente e mais um pouco depois.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Fábio: Entre 2008 e 2010 fui aprovado nos concursos do BB (121º), TJ-SE (26º) e Embasa (14º). Em 2015 fui aprovado para a CODEBA (6º). O último concurso que fiz antes da SEFAZ-AL foi o ISS Aracaju, no qual fiquei no cadastro de reserva (23º).
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Fábio: Sim. No ISS Aracaju, comecei a estudar no pré-edital. Sabia que esse concurso seria muito difícil, pois pagava um ótimo salário para uma jornada de 30h, em uma cidade maravilhosa. Então, esses fatores me ajudaram a manter a disciplina. Além disso, sempre fui uma pessoa caseira e, nesse período, ainda houve as restrições relacionadas à pandemia. Esses fatores também contribuíram para a minha imersão nos estudos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Fábio: Conheci por meio de amigos que também são concurseiros.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Fábio: Os materiais do Estratégia são de excelente qualidade e, principalmente, são objetivos, o que possibilita um ótimo custo-benefício no aprendizado para concursos.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Fábio: Sim, com toda certeza!
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você? Videoaulas, PDFs, livros?
Fábio: Utilizei as trilhas estratégicas e os PDF’s das aulas. As videoaulas não funcionavam muito bem pra mim, em virtude do pouco tempo que eu tinha para os estudos. Utilizava excepcionalmente para assuntos mais complexos.
Estratégia: Quantas horas por dia costumava estudar?
Fábio: Nos dias úteis, estudava aproximadamente 3 horas por dia. Já nos finais de semana, como eu precisava tirar o atraso, estudava de 5 à 6 horas por dia.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Fábio: O meu plano do Estratégia era o Platinum, então isso facilitou bastante o meu planejamento. Fui acompanhado por coachs experientes e já aprovados em concursos importantes. Eles planejavam o meu ciclo de estudos e montavam as trilhas direcionadas para o meu perfil, de forma a cobrir todo o edital e atacar os meus principais gaps.
Sobre as matérias, eu estudava várias ao mesmo tempo. Cheguei a estudar 16 para o ISS Aracaju. Sobre os resumos, nunca fiz, mas utilizava o evernote para concentrar dicas e decorebas. No pré-edital eu utilizava os resumos do Estratégia quando já havia estudado algo e fazia a leitura da teoria quando o assunto era novo. Já no pós-edital focava mais na resolução de questões.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Fábio: Sim. Contabilidade e Estatística Inferencial. A primeira, eu consegui avançar após algumas passadas pela disciplina. Já a segunda, coloquei na conta do papa ;).
Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Fábio: Minha família foi muito importante nesse processo, pois entendeu e apoiou minha caminhada, respeitando as minhas decisões e prioridades. Evidentemente, houve alguns momentos mais difíceis, como aniversários, encontros com a família e amigos, que aparecerem para testar o meu foco e eu tive que negar. Quando isto ocorreu, algumas pessoais mais próximas não entenderam, mas precisei ser firme.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Fábio: Como a minha preparação coincidiu com o período da pandemia, eu abdiquei bastante do convívio social. Só comecei a sair um pouco após finalizar o ciclo vacinal (10/2021), o que me deu um pouco mais de tranquilidade. Mesmo assim, foi para eventos bem específicos. Na reta final, não tive vida social.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior? (Se esse ainda não é o concurso dos seus sonhos, se possível, citar qual é e se pretende continuar se preparando para alcançar esse objetivo).
Fábio: Entendo que vale a pena fazer outros concursos desde que sejam da mesma área do seu objetivo maior. Pretendo continuar me preparando até que eu seja aprovado em um concurso que me permita aposentar a caneta preta. Nesse momento seria AFRF ou ISS-Salvador.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Fábio: Na verdade, eu vinha estudando desde 04/2020 para o ISS Aracaju. O Sefaz-AL apareceu quando o ISS Aracaju estava suspenso, então, foram pouco mais de 2 meses direcionados a ele. Tive a sorte de boa parte do conteúdo programático ter sido aderente ao que eu já estava estudando.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Fábio: Foi uma sensação indescritível! A ficha ainda não caiu e o que está ocorrendo é muito mais do que eu mereço. Só tenho a agradecer.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Fábio: A prova da SEFAZ-AL foi 15 dias após a do ISS Aracaju. Então, foi uma reta final muito intensa, pois tive de conciliar o trabalho e reforçar o conteúdo que já havia estudado. Porém, não chegou a ser estressante, pois eu tinha certeza que havia feito o meu melhor dentro desse contexto. Na véspera de prova foi dia de revisão. Particularmente, me sinto melhor fazendo isso, mas tomo o cuidado de não estender muito para não prejudicar o dia da prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Fábio: Durante o ciclo de estudos, existiam tarefas direcionadas para a etapa discursiva: desde o estudo da teoria referente à parte estrutural das dissertações até a resolução dos temas propostos. Na reta final, os coachs me davam feedbacks sobre as discursivas elaboradas, o que me permitiu fazer alguns ajustes finos.
Sobre os conselhos, eu recomendo não negligenciar a disciplina de português, pois é a base para que se tenha um bom desempenho nessa etapa. Uma particularidade minha foi o fato de, por não ter tido muito tempo disponível, ter feito algumas discursivas no Word, sem correção gramatical. Serviu pra mim, mas não sei se seria uma boa recomendação não, rs. Aconselharia só em último caso, pois o ideal é escrever à mão mesmo.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Fábio: Acredito que cometi muitos erros, dentre eles, o de investir muito tempo em matérias menos relevantes, desviar o foco para outros projetos paralelos aos concursos e ter parado de estudar quando tive minhas primeiras aprovações (entre 2008 e 2010).
Acho que o meu maior acerto foi buscar um suporte de excelência, tanto para os materiais das disciplinas, quanto para o planejamento e a metodologia de estudos.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Fábio: Houve alguns momentos difíceis, principalmente quando ouvi de pessoas que eu amo frases do tipo “Você deveria aproveitar mais a vida”. Mas não as culpo, pois sei que no fundo estavam preocupadas com o meu bem estar.
Nunca pensei em desistir, mas houve uma situação em específico que me fez refletir bastante. Estava à noite estudando uma disciplina e, no meio do estudo, meu filho de 4 anos bateu na porta e falou: Papai, vamos brincar? Disse: Claro filho, espera 5 minutos que o papai já brinca contigo. Ele sentou na cama e ficou esperando. Quando eu terminei, vi que ele não tinha conseguido esperar e dormiu ali mesmo. Fiquei com um remorso muito grande, mas sabia que todo o esforço seria recompensado. Isto me fez seguir em frente.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Fábio: Foram duas principais motivações. A primeira, comum à maioria das pessoas, foi a de ter um emprego que me permitisse ter uma qualidade de vida e dar um suporte às pessoas que eu amo. A segunda, um pouco mais particular, teve relação com o desafio: seria eu, com minhas inúmeras limitações, capaz de ser aprovado em um concurso deste porte?
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Fábio: Bem, se me permitem, por gentileza, gostaria de aproveitar o espaço para fazer alguns agradecimentos antes dos conselhos. Não citarei nomes, para não ser injusto. Quero primeiramente agradecer à Deus pela vida maravilhosa que tenho. Agradecer também à minha família, meus amigos, meus coachs e colegas de concursos que acompanharam a minha jornada e torceram pelo meu sucesso. Finalmente, agradecer à equipe do Estratégia pela generosa atenção.
Conselhos para antes dos estudos: seja uma pessoa boa, grata, ética, profissional e honesta, principalmente com você mesmo. Deseje profundamente o seu objetivo e faça a sua parte. A aprovação virá.
Conselhos para os estudos: se estiver dentro do seu alcance, procure um material e uma equipe de apoio de qualidade, pois métodos e ferramentas são primordiais para potencializar suas chances de sucesso. Por fim, estabeleça uma rotina que esteja dentro da sua realidade e evite excessos.
Espero ter contribuído positivamente para os que dedicaram um pouco de seu precioso tempo para ler esta entrevista. Muito obrigado.