“O que mais funcionava para mim era a utilização de PDFs. A utilização de videoaulas era importante quando do compartilhamento com outras atividades (durante a realização de tarefas domésticas, por exemplo), assim, apesar de não ter plena concentração, ajudava na revisão de conteúdo.”

Confira nossa entrevista com Emanuel Fonseca, aprovado 30° lugar no concurso SEFAZ ES para o cargo de Auditor Fiscal:

Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?

Emanuel Fonseca: Sou de Azurita, distrito de Mateus Leme, no estado de Minas Gerais, tenho 34 anos e sou formado em Engenharia Eletrônica.

Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Emanuel: Nunca trabalhei na área de minha formação e, devido à baixa perspectiva de atuação na área, decidi me dedicar aos estudos para concurso público, o que fiz trabalhando na iniciativa privada e, também, após ter passado no meu primeiro concurso. Mas, após eu passar no primeiro concurso, demorei de 5 a 6 anos para retornar aos estudos. 

Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal?

Emanuel: O que primeiramente me atraiu, e acredito que também tenha sido o chamativo de muitas outras pessoas, foi a carreira de AFRFB (Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil), cargo de muito prestígio. Estudando para a carreira pude perceber que a área fiscal em geral era muito interessante e por isso optei por ela.

Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava?

Emanuel: A caminhada foi árdua e, durante minha preparação, tive que aprender a conciliar trabalho, família e estudo. Havia compreensão até certo ponto, mas sempre tive apoio. Então, procurava manter um equilíbrio e passar um pouco de tempo com a família para compensá-los e a mim também.

Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado?

Emanuel: IBGE – Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas, 1º (vagas por agência)

Auditor Fiscal Betim – 12º (fora das vagas)

Auditor Fiscal Contagem – 42º (convocado para discursiva, suspenso devido a pandemia)

Agente da PF – 565º

Auditor Fiscal da Receita Estadual do ES – 31º (última aprovação)

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Emanuel: Para iniciar os estudos para área fiscal, fiz pesquisas na internet sobre cursos preparatórios. Não era um dos cursos mais baratos que encontrei, mas o material demonstrativo disponibilizado me chamou bastante a atenção.

Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?

Emanuel: Anteriormente, havia estudado por apostila e logrei êxito no concurso do IBGE. Não fiz outro curso preparatório antes do Estratégia.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?

Emanuel: Não é somente o material, mas o ensinamento de como se deve estudar por ciclos e as Trilhas Estratégicas auxiliam bastante na caminhada, que pode ser encurtada ainda mais com a utilização dos coaches (abraços, Bruno Bezerra). 

Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso?

Emanuel: O que mais funcionava para mim era a utilização de PDFs. A utilização de videoaulas era importante quando do compartilhamento com outras atividades (durante a realização de tarefas domésticas, por exemplo), assim, apesar de não ter plena concentração, ajudava na revisão de conteúdo.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos?

Emanuel: Antes da contratação do serviço de coaching, tentava realizar o estudo 5 disciplinas por dia e girava todas as 5 todos os dias, no quarto dia repetia o ciclo dos 3 dias anteriores. Assim, estudava 15 matérias na semana. No domingo fazia a revisão por questões dos assuntos estudados. Tentava estudar 5 horas líquidas por dia, em média. Depois da contratação do coaching, facilitou o trabalho da organização e eu complementava com as disciplinas que identificava como pontos fracos.

Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?

Emanuel: Fazia revisões por questões aos domingos. Caso não atingisse um bom percentual de acertos nas questões, revisava o material em PDF realizando as marcações. Não fazia resumos, a revisão geral era feita com revisão do material grifado.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?

Emanuel: A resolução de questões é muito importante no processo de conhecimento das bancas e seus entendimentos. Fiz várias questões dos materiais digitais e do sistema de questões do Estratégia.

Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)?

Emanuel: A disciplina de maior dificuldade foi Contabilidade. Para superar, no início dos estudos por ciclo, estudava todos os dias, alternando dia de teoria e dia de questões.

Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro?

Emanuel: Sou casado, mas não tenho filhos. Durante parte de minha jornada, morei com minha mãe e irmãos (antes do casamento) e outra parte, após casar, com minha esposa. Durante minha preparação, tive que aprender a conciliar trabalho, família e estudo. Havia compreensão até certo ponto, mas sempre tive apoio, me deixavam estudar. Então, procurava manter um equilíbrio e passar um pouco de tempo com a família para compensá-los e a mim também.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?

Emanuel: Fui radical até certo ponto, uma vez que tinha que conciliar trabalho, estudo e família. Me abdiquei quase integralmente da vida social.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado? 

Emanuel: Estudei para a área fiscal por cerca de 3,5 anos. O direcionamento para o concurso da SEFAZ-ES deve ter ocorrido por cerca de 1,5 ano. O segredo para manter a disciplina foi parar de medir o esforço para chegar ao resultado e gastar esse tempo me esforçando mais.

Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Emanuel: Na última semana me organizei para tentar rever o máximo possível do material grifado.

Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame?

Emanuel: Prova discursiva exige treino. Eu fazia 2 redações por semana (quando próximo da prova), uma no sábado e outra no domingo, conforme os temas que eram apostas. Fazia também quando do estudo regular, mas com uma frequência menor. Acho que o segredo é escrever ao menos uma vez por semana para internalizar o processo e tornar o processo quase que automático.

Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?

Emanuel: O maior erro foi não iniciar o estudo utilizando a técnica de ciclos. O maior acerto foi aplicar os ciclos de estudos e manter contato frequente com as matérias,

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Emanuel: Não pensei em desistir.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Emanuel: Primeiramente, é interessante se informar sobre técnicas de estudos, pode parecer bobagem, mas pode encurtar o caminho até a aprovação. Além disso, se possui problemas ou se sente despreparado para organizar os estudos, a contratação de um coach vai, com certeza, acelerar o processo de aprendizagem. Por último, tenha foco e não gaste tempo medindo esforços, mas se esforçando.