Aprovado em 3° lugar para Investigador no concurso PC SP
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)“Eu diria para a pessoa ter certeza do que ela quer e querer de verdade. Caso você tenha decidido que é isso que você quer, vá em frente de coração. Não ligue para o que as outras pessoas dizem, aí sim você conseguirá.”
Confira a nossa entrevista com Rafael Padovan Monte Alegre, aprovado em 3° lugar no concurso PC SP para Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rafael Padovan Monte Alegre: Sou formado em turismo, tenho 35 anos e sou da cidade de São Paulo.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Rafael: Foi em uma época na qual eu não sabia muito o que fazer da vida, estava perdido em relação a minha carreira e bastante insatisfeito. Sempre tive vontade da carreira policial, sentia que tinha muito a ver comigo, porém por causa das obrigações da vida acabei deixando este sonho de lado. Até que um dia, conversando com um amigo meu ex-policial, foi como se a “chama” da carreira policial viesse à tona novamente e, desta vez, com muita força. Tive a certeza que era isso que iria ser na minha vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rafael: No começo eu trabalhava, mas conforme fui evoluindo nos estudos, a certeza da carreira foi ficando mais forte e abdiquei do trabalho para estudar integral. Não foi uma decisão fácil sair do emprego, pois sabia que junto viriam vários problemas, mas fui mesmo assim, paguei o preço. Valeu a pena!
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rafael: Eu fui aprovado também na PCERJ para investigador. Colocação acho que foi 600º. Pretendo fazer Direito futuramente para seguir na área policial.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rafael: Minha vida social foi bastante reduzida, praticamente não saía, principalmente nas fases próximas do edital. Afastei-me de algumas pessoas também, ficaram comigo somente os amigos mais próximos e que valem a pena.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rafael: Mostrei a eles que estava decidido e era isso que queria. Eles viram que eu estava convicto de que era isso, e viram o quanto eu me dediquei.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rafael: Estudei em média 2 anos, praticamente todos os dias. Mantive a disciplina, pois era o que eu mais queria e dei meu máximo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Rafael: Principalmente PDF e videoaulas, eu sou bastante visual então os PDFs me ajudavam a ter uma leitura bem detalhada graças a excelente organização do material.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rafael: Conheci por indicação de uma amiga que já tinha passado no TJ.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rafael: Os pdfs são muito bons e bem organizados. As videoaulas me ajudaram muito, principalmente na matéria de informática com o professor Renato.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Rafael: Duas matérias por dia, em média 4/5 horas liquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Rafael: Fiz muitas questões , muitas mesmo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rafael: Lógica na parte de sequencias e informática
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rafael: Muitas questões.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rafael: Fiz um curso especifico para a discursiva, no caso da PCSP é uma prova bastante especifica, então tem que se preparar bem. Procurei bons professores para me orientar.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Rafael: O TAF na PCERJ foi relativamente tranquilo, a única coisa que mantive com os estudos foram os treinos de jiu-jitsu e biomecânica. O esporte me ajudou a desestressar bastante.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rafael: Na PC Paraná foi não ter treinado muito a redação. Acertos acho que foram as revisões constantes e muitos exercícios.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rafael: Pensei poucas vezes em desistir, quando pensava já mudava minha mente e me visualizava na carreira.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rafael: Eu diria para a pessoa ter certeza do que ela quer e querer de verdade. Caso você tenha decidido que é isso que você quer, vá em frente de coração. Não ligue para o que as outras pessoas dizem, aí sim você conseguirá.