Aprovado em 04° no concurso PC BA para Investigador
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)
“Para aquele(a) que está iniciando os estudos para concurso público, digo um fato: se você continuar estudando seriamente, com disciplina, com o material adequado à sua maneira de aprender e com persistência, sua vaga está 99,999% garantida (não vou completar os 100% porque sou Matemático…)”
Confira a nossa entrevista com Mateus De Souza Galvão, aprovado em 04° no concurso PC BA para Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Mateus De Souza Galvão: Olá, sou Mateus de Souza Galvão, natural de Dormentes/PE. Minha Graduação foi em Matemática, com mestrado na mesma área. Atualmente estou fazendo graduação em Física. Minha idade atual é de 26 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Mateus: Decidi estudar para concursos por causa dos benefícios da estabilidade financeira, progressões na carreira e também porque meu irmão é concursado, o que me fez refletir sobre ser servidor público desde cedo. Inicialmente, não pensava sobre a possibilidade de realizar concursos na área policial, uma vez que fiz Licenciatura e ainda estou mais relacionado com a carreira docente. Mas, após alguns anos na docência, percebi que deveria experimentar também outras carreiras e a carreira policial (investigador ou perito criminal) apresentam-se como excelentes possibilidades para que eu possa desenvolver outras importantes habilidades além da docência.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Mateus: Sim. Atualmente sou servidor público do Estado de Pernambuco (cargo efetivo: professor – 30h) e também sou servidor público do Estado da Bahia (cargo efetivo: professor – 40h). Além disso, estou cursando Licenciatura em Física no Instituto Federal do Sertão Pernambucano e me preparando para ingressar no Doutorado. Como sempre gostei de estudar, a forma de conciliar é dividir meu tempo quase que exclusivamente entre estudar e trabalhar. Com um pouco de disciplina, é possível estudar um pouco durante a semana e intensificar durante sábado e domingo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Mateus: Quando estava no 7° período da faculdade de Matemática fui aprovado em dois concursos públicos para professor: um municipal (Orocó/PE – 4° lugar) e outro do Estado de Pernambuco (3° lugar na objetiva, 10° lugar após títulos). Depois, enquanto cursava o mestrado fui aprovado em 7° lugar para professor de Matemática no Estado da Bahia. Quando concluí o mestrado, fui aprovado em 1° no concurso para professor universitário da Autarquia Educacional de Salgueiro. Na minha primeira experiência de realização de concurso na área policial, realizei o concurso do ITEP para Perito Criminal, alcancei a 4° colocação na prova objetiva para a localidade de Pau dos Ferros – RN (atualmente estou com um processo em andamento neste concurso). Agora, estou aprovado em 4° lugar no concurso da PCBA e pretendo continuar estudando para concursos na área de Perícia Criminal.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Mateus: São poucos os momentos em que saio com familiares e amigos e, quando estou me preparando para um concurso em específico, devido à minha rotina de trabalho, tais momentos se tornam ainda mais raros.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Mateus: Os familiares e amigos compreendem, pois a maioria deles são concursados ou em busca da aprovação. Alguns amigos ajudam com dicas, com a experiência ou com sugestões de materiais.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Mateus: O tempo direcionado para o concurso da PCBA foi por volta de dois meses. Com relação à disciplina, eu organizei um cronograma de estudos adequado à minha realidade e dedicava-me obstinadamente a cumpri-lo. Em geral, por ter curiosidade em aprender qualquer matéria, acabo não tendo muitos problemas com disciplina.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Mateus: Utilizei principalmente apostilas digitais, videoaulas, simulados e livros com questões comentadas. Em média, material 85% virtual. Acredito que não houve desvantagens que possa mencionar no momento, pois no geral os materiais que escolhi para utilizar são bem direcionados. Acredito que eu consegui filtrar bem o que deveria priorizar. As vantagens são otimização de tempo com as apostilas digitais, sondagem das dificuldades com os simulados, reforço do assunto com questões comentadas e a aprendizagem dos assuntos novos por meio das videoaulas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Mateus: Conheci o Estratégia concursos por meio de amigos que me recomendaram quando comecei a procurar material especializado em concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Mateus: Sim. Quando comecei a assistir às aulas e ler os PDFs percebi que tinha em mãos um material especializado e que faria a diferença no encurtamento do caminho até à aprovação. O material possibilita a aprendizagem de novos conceitos, o reforço de assuntos já estudados, a revisão e a realização de várias questões comentadas que potencializam em muito a aprendizagem. Utilizei bastantes PDFs e videoaulas. Em especial, cito o “bizu estratégico” que foi muito importante na reta final em relação àquelas leis extensas do edital (o edital da PCBA era muito extenso), esse material em especifico otimizou em muito o meu tempo e fez um diferencial para a minha classificação.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Mateus: Meu método de revisão foi por meio das questões comentadas dos PDFs e livros e também com a utilização de simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Mateus: A resolução de exercícios é o que consolida a aprendizagem, além de indicar aqueles assuntos que merecem mais atenção. Nesse sentido, a resolução de questões constitui-se numa parcela fundamental da preparação para a aprovação. Com relação ao número de questões, como eu utilizava livros, PDFs e simulados não sei especificar, mas deve ter sido, em média, por volta de 3000 questões especificamente para esse concurso, no período de 2 meses.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Mateus: As dificuldades que tive não eram relacionadas com a natureza ou dificuldade de nenhuma disciplina em específico, mas sim em conseguir estudar o mais relevante de cada uma delas com o tempo bastante limitado que eu tenho. Por isso, organizei-me de modo que pudesse ler a maioria dos PDFs e resolver muitas questões comentadas, com isso, fixar os conteúdos em pouco tempo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Mateus: Na semana da prova eu priorizei os conteúdos que ainda não tinha estudado utilizando o “bizu estratégico”, pois não havia mais tempo para estudar na íntegra muitas das leis, principalmente as leis extravagantes. Também intensifiquei a utilização de mapas mentais e de assuntos que demandam muita memória.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Mateus: Para as questões discursivas, preparei-me escrevendo, conforme os itens de avaliação do edital, sobre temas que tinham mais chances de serem cobrados na redação. Além disso, já tenho um pouco de familiaridade com a escrita técnica, devido à elaboração de artigos científicos na época da faculdade e do mestrado. Como conselho, presumo que um bom domínio da gramática, em consonância com a prática de redações (de preferência com a ajuda de algum profissional) e domínio de assuntos mais relevantes do edital que podem ser objeto de cobrança, sejam a chave para ter uma excelente nota na redação. Neste concurso da PCBA, com essas ideias mencionadas em mente, consegui 96 de 100 pontos nas redações, o que melhorou significativamente a minha classificação. Por isso, é um erro grave menosprezar as provas discursivas em qualquer concurso, pois cada vez mais os concorrentes estão se especializando e ficará para trás aquele que também não se dedicar à redação.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Mateus: Atualmente estou treinando para o TAF e evoluindo um pouco de cada vez, tentando manter a mesma disciplina que com os estudos teóricos.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Mateus: Acredito que o maior acerto foi utilizar o material certo em combinação com a disciplina e persistência. Quanto aos erros, penso que poderia ter iniciado antes os estudos para esse concurso, pois decidi realizá-lo já depois da publicação do edital o que, hoje em dia, é considerado como erro, já que cada vez mais os candidatos estão especializados em concursos.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Mateus: Pensei em desistir quando percebi que não teria tempo hábil para ver alguns assuntos importantes. Geralmente não realizo um concurso quando imagino que não estarei preparado o suficiente. No entanto, depois de persistir, consegui avançar rapidamente em muitos conteúdos, o que me motivou a não desistir da realização do concurso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Mateus: Para aquele(a) que está iniciando os estudos para concurso público, digo um fato: se você continuar estudando seriamente, com disciplina, com o material adequado à sua maneira de aprender e com persistência, sua vaga está 99,999% garantida (não vou completar os 100% porque sou Matemático… Sabe como a gente é…). Conheço muitos amigos que seguiram por esse caminho e hoje são servidores públicos. Também sigo esse caminho de maneira quase dogmática e por enquanto tem dado certo.