“Se o Estratégia só tivesse o PDF, já seria o melhor curso que já vi. Mas ainda oferece videoaulas de altíssima qualidade, estratégia cast, plataforma de questões, fórum de dúvidas, passo, bizus, etc. Em maior ou menor grau, já utilizei tudo, e tudo foi útil.”
Confira a nossa entrevista com Fabiano Chiqueti, aprovado em 2° lugar no concurso TJ-SC para Analista de Sistemas:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Fabiano Chiqueti: Sou formado em Ciências da Computação pela UFSC (2007), com pós-graduação em Qualidade e Engenharia de Software pela Univali (2012) e Machine Learning e Inteligência Artificial pela Unyleya/Estratégia (2022). Tenho 44 anos e sou natural de Lages, interior de SC.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Fabiano: Eu já sou concursado – empregado público federal – desde 2013. Estava muito confortável na empresa pública na qual trabalho até que em 2018 apresentou-se uma situação na qual alguns benefícios poderiam ser cortados. Também fiquei incomodado com o “fantasma” da privatização que sempre assola as estatais no Brasil. Sem falar no plano de carreira inexistente. Então comecei a estudar com o objetivo de ingressar em um órgão público, no regime estatutário, em busca de estabilidade e valorização.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Fabiano: Sim. Desde que comecei a estudar continuei trabalhando, pois minha esposa estava na universidade e eu era a única fonte de renda da nossa família. Durante algum tempo estudei somente à noite, depois do trabalho. Na época, eu fazia atividade física no horário do almoço. Já na pandemia, dividi os estudos em dois períodos: logo pela manhã, antes de começar o trabalho remoto (pois passamos para o regime de home office) e mais tarde estudava um pouco mais à noite.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Fabiano: Em 2008 fui aprovado na Casan. Já em 2011, na Dataprev. Ambas as vezes para o cargo de Analista de TI. Porém eram outros tempos, quando os concursos ainda não eram tão competitivos. Na época, eu mal me preparei para as provas. Já em 2019, fiquei em 36º lugar no cadastro de reserva do TRF-4 para o cargo de Técnico Judiciário da área de Informática, depois de poucos meses sendo assinante do Estratégia. Continuei assinante e, no final de 2021, fui aprovado no TJ-SC, já para um cargo de nível superior – Analista de Sistemas. Neste consegui uma colocação melhor: 2º lugar. Recentemente o 2º lugar continuou “me perseguindo” nos concursos SEA SC S02 -Analista de Informática e MP SC para o cargo de Analista em Tecnologia da Informação. Estou bem feliz com os resultados!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Fabiano: As coisas mudaram bastante quando comecei a estudar de maneira focada. Uma das primeiras mudanças foi dar um tempo na minha atividade extra/hobbie de tocar na noite violão e voz (já fui músico profissional antes – contrabaixista e compositor). Não eliminei totalmente a vida social, mas saio apenas com a minha família para programas diurnos esporádicos. Eventualmente visito amigos e parentes. Ano passado voltei a tocar um rock’n’roll com colegas da empresa, só pra dar um “relax”. Também voltei para o meu esporte: muay thai (não sou atleta, só praticante e entusiasta). Raramente vou a algum show, teatro ou cinema com minha esposa. Mas não acho nada disso uma grande privação, pois já não sou mais menino e sou bem caseiro. E na pandemia também não tinha muito o que fazer, né? Kkkkkk
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Fabiano: Tenho 2 filhos do primeiro casamento: Gabriel (25 anos) e Davi (16). Atualmente sou casado com a Kariana (Kaká – 32) e temos a Lavínia (Lalá – 10). Todos torcem muito por mim e me apoiam demais, especialmente a Kaká. As vezes fico alguns dias sem ver meus filhos que não moram comigo. Eles moram no mesmo bairro que eu aqui em Florianópolis, mas os estudos exigem bastante.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Fabiano: Comecei a estudar para o concurso do TJ-SC no final de 2019, já aproveitando a bagagem do TRF-4 – mesma banca, conteúdo parecido, etc. Quando saiu o edital, eu já tinha fechado o conteúdo do curso pré-edital. Então só estudei o que faltava. Porém veio a pandemia e a prova foi suspensa. Como eu já havia fechado o edital, comecei a estudar também as matérias do TCE-SC e mantive as do TJ-SC no modo revisão.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Fabiano: Desde o começo estudei por pdf, pois eu já havia assistido a algumas lives de cursinhos que diziam que era o jeito mais dinâmico de estudar. Eu me adaptei bem. Quando tinha dificuldade, recorria à videoaulas. Mas o que mais utilizo é plataforma online de questões.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Fabiano: Pesquisei na internet e então baixei umas aulas gratuitas e gostei demais (na época eu ainda recorria bastante à videoaulas). Só depois fui saber que era top nacional. Então quando saiu a assinatura para carreiras jurídicas a um preço bem acessível eu nem pestanejei.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Fabiano: No primeiro ano estudei através de material fornecido por colegas de profissão (também concurseiros) ou baixado gratuitamente da internet. É bem difícil ficar garimpando. Até encontrei muita coisa boa, mas dá muito trabalho fazer a curadoria e organizar. Mas logo descobri o Estratégia, então a coisa ficou bem mais simples.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Fabiano: Como eu disse anteriormente, nos concursos que passei foi praticamente sem preparo algum, mas em uma época em que isso ainda era possível. Hoje em dia não tem mais como, pois é fundamental se preparar muito bem. Realmente só tive algum resultado com o material do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Fabiano: Se o Estratégia só tivesse o PDF, já seria o melhor curso que já vi. Mas ainda oferece videoaulas de altíssima qualidade, estratégia cast, plataforma de questões, fórum de dúvidas, passo, bizus, etc. Em maior ou menor grau, já utilizei tudo, e tudo foi útil.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Fabiano: Logo que comecei a estudar para concurso em 2018, entendi que deveria estudar várias matérias ao mesmo tempo. Assim que aprendi a planejar e organizar os estudos, eu coloquei 6 matérias no ciclo. Na medida em que eu finalizava os pdfs de cada matéria (terminava de ler toda a teoria e resolver todos os exercícios de todas as aulas), eu colocava essas matérias no modo revisão (diminuindo o tempo de estudo e só fazendo exercícios e anotando os erros) e inseria novas matérias no ciclo. Quando terminei todas as matérias, todas ficaram o modo revisão. Então foram só exercícios, caderno de erros e revisão. Tudo isto com um professor que conheci e era coaching do Estratégia – Diogo Moreira. Acompanhei o canal dele muito tempo e me ajudou demais. Quanto ao tempo de estudos, no pré-edital sempre foi entre 2 e 3 horas líquidas por dia, folgando nos sábados ou domingos. No pós, aumentei um pouco, mas não muito: entre 3 e 4 horas líquidas diárias, mas sem pausa no fim de semana. Importante: somente entre 20 e 60 minutos de uma mesma matéria, com breves pausas de 5 a 10 minutos entre uma e outra.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Fabiano: Algumas vezes os bizus e o passo me ajudaram nas revisões, mas particularmente prefiro revisar por flash cards e cadernos de erros por mim preparados durante os estudos. Tanto os cadernos de erros quanto os flash cards são alimentados pela resolução de questões que, para mim, é a forma mais eficiente de revisar.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Fabiano: Acredito que se eu não tivesse feito tantas questões jamais teria passado. Contando as questões dos pdfs e dos sites de questões (tanto do Tec quanto da plataforma do Estratégia) já contabilizo mais de 50 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Tenho muita dificuldade com decorebas: LGPD, ITIL, COBIT, CMMI, ISO, decretos e normas em geral, essas coisas me aborrecem. Quando persiste o mesmo erro nas questões, destaco no caderno de erros (pois já estará anotado lá) e coloco nos flash cards. É incrível como funciona bem.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Fabiano: Na semana anterior a prova foquei mais nas revisões dos flash cards, dei uma olhada nos bizus e no caderno de erros. Fiz menos questões, mas não deixei de fazer. Refiz questões que errei. Ajudou bastante. No dia anterior a prova mantive as revisões da semana.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Fabiano: No começo eu fazia muito esqueminha e resumo escrito. Hoje não faço mais nada escrito. Caderno de erros é digital, flash card virtual (Anki), grifos no pdf (porque dá pra apagar, pois no começo a gente pinta tudo, kkkkk).
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Fabiano: Na metade de 2021 eu estava cansado: as provas não voltavam, eu já estava estudando há 3 anos e não tinha resultado nenhum. Fiquei quase 2 meses parado. Mas então remarcaram a prova do TJ-SC pra dezembro, minha esposa me disse que eu já tinha uma boa bagagem e que deveria acreditar, dar um gás e tentar a prova. Foi o que fiz: retomei os estudos e cheguei na prova bem preparado.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Fabiano: O começo dos estudos para concurso exige muita organização e determinação. Mas, depois de um tempo, a gente acostuma e até pega gosto pela coisa. Porém, chega um momento da preparação em que bate um desânimo: o índice de acerto de questões fica estagnado; parece que a gente começa a esquecer as coisas mais triviais e só a ideia de revisitar aquela matéria já cansa; daí você vê entrevista de gente que passou com 5 ou 8 meses de estudos em um concurso muito concorrido e com salário excelente, e você está lá, estudando há 2, 3 anos e não conseguindo passar em um concurso de nível médio com salário igual ao que você já ganha. Se você conseguir passar por isso e continuar estudando, pode ter certeza que a aprovação chega. Hoje sei que posso escolher um órgão com plano de carreira e estabilidade, coisa que não experimento onde me encontro. Realmente vale a pena.