Aprovada em 1° lugar no concurso TJ RJ para Analista Judiciário na região de Volta Redonda
Tribunais“Eu utilizo o material do Estratégia desde o início da minha preparação para concursos e penso que isso fez toda diferença. Os cursos são muito completos e independentemente do método que o aluno escolher, estará muito bem amparado.”
Confira nossa entrevista com Annelise Siqueira, aprovada em 1° lugar no concurso TJ RJ para Analista Judiciário na região de Volta Redonda:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Annelise Siqueira: Meu nome é Annelise, nasci e fui criada na cidade de Volta Redonda, no interior do Estado do Rio. Hoje, aos 27 anos, ainda moro aqui com minha mãe e minha avó. Ingressei no curso de Direito na Universidade Federal Fluminense aos 17 anos e me formei aos 22.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Annelise: O desejo de seguir carreira no setor público surgiu muito cedo na minha vida por influência da minha mãe, que é enfermeira concursada da rede municipal de saúde da minha cidade. Só adulta “entendi” que para exercer uma função como a dela precisaria passar em concursos e, então, decidi que meu futuro profissional estaria inevitavelmente atrelado a isso.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Annelise: Durante a maior parte desse período eu me dediquei inteiramente aos estudos, mas atualmente os concilio com a administração de um negócio próprio.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?
Annelise: Eu fui aprovada na grande maioria dos concursos que fiz, alguns mais bem colocada, outros nem tanto. As minhas últimas aprovações foram nos concursos de Técnico Médio e Técnico Superior Jurídico da DPRJ, respectivamente, na 45ª e 27ª colocações. Sem dúvidas pretendo seguir estudando, pois ainda não atingi meu objetivo final.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Annelise: Eu nunca fui radical quando se trata de rotina de estudo, muito pelo contrário. Como acredito que a constância é mais importante do que qualquer outra coisa quando falamos em estudo para concursos, eu sempre soube que abdicar do convívio social não seria uma opção viável, tampouco saudável, para mim.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Annelise: Não sou casada nem tenho filhos e, sem dúvidas, minha família e meu namorado são meus maiores incentivadores. Desde que concluí a graduação e disse para minha mãe que esse era o meu desejo, ela me apoiou em todos os sentidos, emocional e financeiramente. Graças ao apoio dela eu consegui permanecer durante tanto tempo me dedicando exclusivamente aos estudos. Alguns dos meus melhores amigos, assim como eu, também são concurseiros, então, por óbvio, sempre procuramos compreender e ajudar um ao outro a atravessar esse processo com a maior leveza possível.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovada? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Annelise: Essa pergunta é bem curiosa rsss. Quando o edital do TJRJ saiu, eu logo adquiri os materiais do Estratégia e decidi que focaria meus estudos nele a partir de então. Mas veio a pandemia e, com ela, a suspensão do concurso. Já era um período conturbado por si só e eu acabei relaxando nos estudos.
Quando houve a retomada, também foi publicado o edital do TJSP, cuja prova ocorreria com um mês de antecedência do TJRJ. Analisando ambos editais, notei que boa parte do conteúdo era semelhante e decidi focar no TJSP, tirando esse último mês para revisar o máximo que pudesse dos conteúdos que eu já tinha bagagem, bem como focar nos conteúdos que eu sabia muito pouco ou quase nada, como Normas da Corregedoria, por exemplo.
Como dizem alguns, eu mirei no que vi e acertei no que não vi, porque num primeiro momento eu estava estudando diretamente para outra prova, mas o conteúdo cobrado acabou sendo bem semelhante e, com isso, consegui alcançar um bom resultado. Em resumo, foram quatro meses bastante intensos de leitura e revisões, mas o conhecimento acumulado ao longo desses anos estudando fizeram toda diferença.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?
Annelise: Basicamente cursos em PDF e leitura assídua da legislação. As videoaulas eu reservava para disciplinas que tinha mais dificuldade. Para mim, a principal vantagem dos PDFs é nos permitir absorver conteúdos complexos através de explicações simples e didáticas; já a desvantagem é o tempo dedicado à leitura, que dependendo do prazo que se possua pode atrapalhar muito a avançar no edital.
A leitura da lei seca é muito vantajosa quando notamos que muitas questões de concurso abordam apenas o conteúdo da lei, o que possibilita ao candidato acertar muitas questões com uma carga de leitura bem menor, porém, bem mais “maçante”, no que reside, para mim, a grande desvantagem desse método.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Annelise: Através de um colega de faculdade que já era concurseiro à época.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Annelise: Eu utilizo o material do Estratégia desde o início da minha preparação para concursos e penso que isso fez toda diferença. Os cursos são muito completos e independentemente do método que o aluno escolher, estará muito bem amparado. O principal diferencial para mim foram as aulas em PDF, pois sempre atualizadas com a mais recente jurisprudência e reformas legislativas; a parte teórico-explicativa é muito bem desenvolvida e estruturada.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Annelise: Iniciei meu plano de estudos com as matérias de conhecimentos específicos, para posteriormente revezar com o estudo das matérias de conhecimentos gerais. Sempre estudei três disciplinas por dia, com uma carga horária de no máximo 2 horas cada.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Annelise: Eu revisava semanalmente os conteúdos, às vezes me utilizando de marcações no material em PDF, outras de resumos feitos em caderno, sendo que tais resumos eu fazia apenas das matérias mais complexas. Não cheguei a realizar simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Annelise: A resolução de exercícios foi parte determinante no meu plano de estudos, seja no contexto de fixação de conteúdo, seja no de revisão geral. No decorrer da minha preparação, acredito que realizei mais de dois mil exercícios.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Annelise: Sim. Tinha mais dificuldade nas disciplinas que não possuía contato prévio, como Legislação Especial, bem como nas disciplinas que não costumam cair em outros concursos, como Ética. Para superar essas dificuldades, estudei essas matérias com mais afinco e redobrei meus esforços na realização de mais questões da banca para verificar o nível de cobrança destes assuntos.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Annelise: Na semana que antecedeu a prova, foquei meus esforços na leitura de Lei Seca e resolução de provas anteriores.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Annelise: Confesso que não fiz um estudo direcionado para a prova discursiva, pois a escrita é um hábito que tenho e a minha graduação colaborou bastante nesse sentido. Meu conselho para aqueles que, por ventura, não possuam esse costume, é fazer com que seja. Assim como a absorção dos conteúdos teóricos vem com tempo e treino, a escrita também virá.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Annelise: Meu maior erro, sem dúvidas, foi ter interrompido os estudos em alguns momentos durante a trajetória. Acredito que me deixei abater e aí o desânimo tomou conta. O maior acerto foi persistir na esperança de que uma hora o momento da aprovação chegaria e todo esforço valeria a pena.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Annelise: Como disse na pergunta anterior, eu pensei algumas vezes sim, mas sempre me vinha à mente que eu estava lutando não só por mim, mas pela minha família também. O meu sonho não era mais só meu, era coletivo: cada pessoa que acreditava e me incentivava era um motivo para me fazer seguir.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Annelise: Em primeiro lugar, não tem fórmula mágica nem receita de bolo. O que funciona para o outro não necessariamente funcionará para você. Portanto, não se apegue tanto à “rotina ideal”, a horas líquidas diárias, ao melhor método de estudo… quem constrói a trajetória é você e ela é única, não tem jeito certo.
Depois, seja gentil consigo mesmo nos momentos de fracasso, assim o caminhar não será mais fácil, mas certamente será mais leve. Por fim, se possível, não desista! Lembre-se do que te motiva e se apegue a isso nos momentos difíceis, pois quando a sua hora chegar será mais especial do que você imagina!