Aprovado em 3° lugar no concurso Funsaúde no cargo de Engenheiro Civil
SaúdeEngenharias e TI“Com relação à acertos, eu não acredito que eu tenha um truque, estratégia ou dica Infalível. Eu diria para confiar que cada minuto estudado aumenta a sua chance de ser aprovado”
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Confira nossa entrevista com Anderson Carvalho, aprovado em 3° lugar no concurso Funsaúde no cargo de Engenheiro Civil:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Anderson Carvalho: tenho 26 anos e sou formado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal do Piauí. Eu moro atualmente em São Félix do Xingu, Pará; mas sou originalmente do interior do Piauí.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Anderson: Eu venho de uma família que mudou suas condições de vida por completo por meio do serviço público. Nesse sentido, minha mãe e minhas tias foram minhas primeiras influências. Então, desde a universidade, eu vi o serviço público como uma excelente oportunidade de vida. A decisão de (e o pontapé para começar) estudar para concursos já me ocorreu distintas vezes – começava, parava, retomava, parava de novo, reiniciava do zero. Em todo caso, acho que o principal motivo que sempre me levou a continuar estudando foi o desejo de ajudar minha família, que fez muitos sacrifícios para que eu tivesse acesso a uma educação de melhor qualidade do que a que eles tiveram.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Anderson: No começo, eu precisei conciliar os estudos para a Universidade com os estudos para concurso. Depois de me formar, me dediquei integralmente ao estudo para concursos por um tempo; mas desde o início de 2020 trabalho como engenheiro civil na Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu – PA e tenho que conciliar os estudos com o trabalho. Minha jornada de trabalho é de 6h diárias, então tenho bastante tempo livre para estudar.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado(a)? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?
Anderson: Antes do concurso da Funsaúde, que estou atualmente na 3ª colocação, eu fui aprovado no concurso para a Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu – PA, onde trabalho atualmente, em 1º lugar. Não somente pretendo, como continuo estudando para concursos e, na realidade, sinto que o resultado da Funsaúde serviu inclusive como incentivo a continuar.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Anderson: Eu não adotei uma postura radical com relação a minha vida social não, mas raramente saí, em virtude da pandemia, a não ser para ir ao trabalho.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Anderson: Não sou casado, nem tenho filhos e tenho o maior apoio do mundo, tanto da família quanto dos amigos, para os estudos. Muitos dos meus amigos e conhecidos, inclusive, são concurseiros e são aquelas pessoas que ficam “amigo, vamos estudar, que uma hora dá certo”.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Anderson: Confesso que estudei pouco, de modo direcionado, para o concurso da Funsaúde, mas já havia estudado, anteriormente, para outros concursos de Engenheiro Civil e tenho estudado para a área de Tribunais de Contas; e, na realidade, nem me sinto confortável para falar em “disciplina” para os estudos nesse último ano. Eu tive problemas de saúde, tanto física quanto mental, que foram obstáculos enormes para de fato estudar, mas eu sempre repito para mim que é importante tentar, se não consegui estudar hoje, ou essa semana, isso não significa que está tudo perdido e que devo desistir. Eu tento de novo e sei que a cada hora de estudo eu aumento um pouco as minhas chances de ser aprovado.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?
Anderson: No início dos meus estudos para concursos, no final da graduação e por um bom tempo depois dela, eu estudava pelos livros que tinha, por videoaulas que estavam disponíveis gratuitamente na Internet, incluindo algumas aulas gratuitas do próprio Estratégia. Já este ano, por estar trabalhando, pude assinar o Estratégia e tenho usado, principalmente, as aulas em PDF e, suplementarmente, as videoaulas.
Para mim, as principais diferenças que obtive a partir do material do Estratégia foram a objetividade e a completeza das aulas. Anteriormente, eu sempre ficava me questionando se o que eu tinha estudado era o mais importante para as provas e se o assunto que eu tinha visto era suficiente.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Anderson: Eu conheci o Estratégia por meio de amigos que usaram/usam o material do Estratégia e recomendam. Além disso, o pouco de material que, na época, tive contato tinha um “fluxo” que para mim parecia bem natural e que eu conseguia estudar sem me sentir muito fadigado. Isso em 2018, na reta final da graduação. Desde então eu tinha vontade de assinar, até que este ano, já trabalhando, eu finalmente assinei.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material? (Pode citar uma ou mais ferramentas que mais te ajudaram na preparação).
Anderson: Na minha experiência com estudos, o que me chamou atenção inicialmente para o material do Estratégia, era o quão bem eu conseguia “ler” as aulas, o quão naturalmente eu aprendia a partir de como o conteúdo era apresentado no material, tanto para disciplinas que eu tinha mais familiaridade quanto para disciplinas que eu tinha menos familiaridade. E isso é algo que noto ainda hoje: por exemplo, tem disciplinas que quero estudar, a princípio, um assunto específico que não está, necessariamente, no começo da disciplina; mesmo pulando direto para esse assunto, eu sinto que o conteúdo é abordado de uma maneira que eu consigo entender, de modo bem intuitivo e natural, esse assunto. Além disso, como disse antes, a objetividade e a completeza do material são fatores que me tiraram um peso das costas, porque eu me questionava frequentemente se o que eu estava estudando era o que de fato era importante e se era o suficiente.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Anderson: Eu gosto de estudar com seis disciplinas, eu sinto que é a quantidade suficiente para eu progredir bem no estudo, mas, ao mesmo tempo, ter um bom intervalo de estudo entre cada disciplina. No início do ano, em média, fiz cerca de 2 horas líquidas por dia; já agora mais próximo ao fim do ano tenho conseguido fazer de 4 a 5 horas líquidas.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Anderson: Eu tentei diferentes estratégias ao longo do ano, mas terminei abandonando uma boa parte delas. Eu comecei usando as Toggle lists de um determinado software de anotações para criar perguntas que eu usava como revisão, resumo e autoteste. Parecia o combo perfeito de início, mas notei que eu perdia muito tempo para progredir e terminava me desestimulando. Abandonei e tentei voltar para resumos à mão, mas também perdia muito tempo. Eu tinha esse “vício” de anotar para toda aula que lia. Mas nesses últimos meses resolvi me limitar a fazer apenas marcações nos PDFs e a resolver questões. Sinto que, para o longo prazo, tem sido muito mais efetivo o aprendizado assim. Além disso, tem o Passo Estratégico que me ajudou muito a identificar pontos chaves do aprendizado e a revisar o conteúdo às vésperas da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Anderson: Autoteste, na minha opinião, é essencial para aprender. Resolver questões te permite corrigir vícios do aprendizado, conteúdos que você acha que sabe, mas que só tem uma certa familiaridade; eu realmente não tenho ideia de quantas questões resolvi.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Anderson: Eu tinha dificuldade em estudar disciplinas de direito (Constitucional, Administrativo, etc.) antes de adquirir o material do Estratégia, mas desde que passei a usá-lo, como disse antes, eu o acho bem fluído e não tenho tido mais dificuldades não.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Anderson: Na semana pré-prova, houve duas disciplinas que eu foquei mais, Português, que eu havia me saído mal na prova do TCE PI e notei que estava muito “enferrujado”, especialmente em interpretação de textos; e na disciplina de Legislação do SUS. E duas coisas me ajudaram bastante nisso foram a Maratona em Vídeo e o Passo Estratégico. Eu arrisco a dizer que só acertei o que acertei na disciplina de Legislação do SUS por conta desses dois fatores.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Anderson: Eu teria abandonado mais cedo a ideia de que eu tenho que anotar tudo que acho que é importante, porque isso me consumiu muito tempo e afetou até minha autoestima como estudante. Eu não progredia no ritmo que queria e isso aumentava minha ansiedade.
Com relação à acertos, eu não acredito que eu tenha um truque, estratégia ou dica Infalível. Eu diria para confiar que cada minuto estudado aumenta a sua chance de ser aprovado.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Anderson: Sim, e acredito que pensar em desistir, inclusive, seja normal. Foi algo que passei durante a Universidade, já trabalhando como engenheiro isto ocorreu e, neste ano inclusive, aconteceu diversas vezes estudando para concurso; mas a influência dos meus amigos foi essencial para continuar; e digo influência tanto pelas palavras de incentivo quanto pelo exemplo – alguns amigos e conhecidos foram aprovados em ótimos concursos esse ano.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Anderson: Cada 20 minutinhos que você estudar faz diferença, mesmo que você não consiga estudar tanto quanto você queria, saiba que o que você estudou vai fazer diferença.