Aprovado em 18° lugar para Agente Penitenciário no concurso PP BA
Concursos Públicos“[…] felizmente, a vontade de alcançar a aprovação e a certeza de que daria certo sempre venceram esses pensamentos. Há um dizer que acho extremamente válido nessa vida de estudante para concursos: “O deserto não é lugar de morada, é lugar de passagem”.”
Confira nossa entrevista com Alexandre Schmitz Hoff, aprovado em 18° lugar no concurso PP-BA para o cargo de Agente Penitenciário:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Alexandre Schmitz Hoff: Tenho 31 anos e sou natural de Porto Alegre (RS). Sou formado em Administração e atualmente estou terminando o curso de Direito (pensando na opção de, daqui alguns anos, voltar a estudar para concursos, mas direcionado para o cargo de Delegado de Polícia). Hoje, moro na Bahia! Por conta das aprovações em concursos, fiz Cursos de Formação (policiais) em outros estados, então já morei por alguns meses em Manaus e em Brasília (PCAM e PCDF).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Alexandre: No meu caso, considerei que estudar para concursos era um meio necessário para atingir algo: me tornar policial. Em determinado momento da minha vida, essa vontade tornou-se praticamente uma necessidade. Eu precisava fazer algo a respeito. Com isso, o estudo para concursos policiais passou a ser a prioridade 01 na minha vida, decidindo por me dedicar de verdade a esse projeto.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Alexandre: Passei por momentos que somente estudava, assim como em outras épocas eu conseguia trabalhar, cursar a faculdade, treinar para os testes físicos, realizar os afazeres domésticos (morando sozinho) e também estudar para os concursos. Ironicamente, as melhores horas de estudo que eu tive foram nesses períodos mais agitados. Além de valorizar cada minuto do estudo, exigia também uma organização muito bem pensada para dar certo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Alexandre: Na época de estudos, o meu foco era total em me tornar Agente da Polícia Federal. Fiz a prova de 2021 e bati na trave, ficando de fora da nota de corte por 2 questões. Após isso, avaliei minha organização, ajustei o que precisava e, 3 meses depois, fui aprovado para Agente da PCDF. Com a base que eu construí até essa prova, direcionei meus estudos a outros concursos, estudando matérias específicas que cada um exigia, e felizmente obtive outras aprovações: Oficial da PMAM, Agente da PCPB, Investigador da PCAM e, agora, Agente Penitenciário da Bahia (PPBA).
Por ora, não tenho nenhum concurso em vista. Contudo, como estou fazendo Direito, considero a possibilidade futura de prestar para Delegado de Polícia (quem sabe daqui 5 anos).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Alexandre: Minha vida social foi consideravelmente reduzida. Em virtude da rotina que tinha, era até fisicamente inviável ter uma rotina social muito agitada, afinal chegava final de semana já estava cansado e tinha muito estudo a ser feito. Não adianta, é necessário abrir mão de algumas saídas com amigos, churrascos e festas. É saber dizer não, respeitando o processo, afinal a missão de passar na prova é a prioridade, mas também não se isolar do mundo e das pessoas mais próximas. É uma linha tênue.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Alexandre: Sempre apoiaram na medida do possível. Claro que precisamos recusar alguns convites para eventos, saídas, churrascos. Ao ver o foco e determinação, as pessoas mais próximas (aquelas que devem permanecer de verdade) passam a respeitar e a admirar esse processo.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Alexandre: Como mencionei, eu formei uma base muito sólida de estudos entre os anos de 2019 e as provas de 2022. Após isso, retomei os estudos após mais de 2 anos e fiz um intensivo de 3 semanas para a PPBA, revisando a base de estudos que eu já e estudando direcionado aos pontos do edital que desconhecia.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Alexandre: Eu sempre utilizei os PDFs do Estratégia como base principal dos meus estudos. Para mim, foram essenciais, afinal eu conseguia estabelecer uma concentração nos estudos por um longo período de tempo. Com as videoaulas, acredito que eu teria retido pouco o conhecimento e ficando disperso após poucos minutos de vídeo. Mas, lembrando, cada um tem a facilidade com um modo de aula específico.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alexandre: No começo do meu estudo, estava indeciso, considerando alguns cursos do mercado. Decidi pelo Estratégia após uma conversa com um colega de colégio, que tinha passado na Polícia Federal no ano de 2018. Ele me passou todos os benefícios dos materiais, explicando como funcionava a plataforma e garantiu que a qualidade dos materiais era imbatível.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Alexandre: Estudei superficialmente com outro curso por alguns meses, no começo da minha preparação. Chamou-me a atenção, de início, a diferença na qualidade e profundidade dos materiais. Ficou evidente para mim naquele momento que com somente com essa mudança para um curso mais completo seria possível lograr êxito em concursos tão concorridos.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Alexandre: Não realizei nenhum concurso somente com esse material. Felizmente, na maior parte da minha “carreira” como estudante o Estratégia esteve presente.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Alexandre: A clareza e condução da aula por parte dos professores. Ao ler o PDF, parecia que estava em uma aula particular, em que o professor conversa diretamente com o aluno, trazendo exemplos e contextualizando para facilitar na retenção dos conhecimentos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Alexandre: Meus planos de estudos eram feitos por mim, baseados em ciclos de estudos. Além dos estudos em si, eu sempre pesquisei bastante sobre métodos de estudo, otimização do tempo e desenvolvimento pessoal. As matérias eram divididas nesse ciclo considerando algumas variáveis como: peso da matéria no concurso, dificuldade que tenho na matéria e proporção da quantidade da matéria que já estudei com relação às demais.
Ao longo da preparação, estudava quando podia. A constância é essencial. Para mim, não significou estudar X horas todos os dias, porque nem sempre era viável. Constância para mim significou “sempre estudar”. Essa é a prioridade. Sendo possível, estude. Então, em minha preparação tive dias de estudo de 1 hora líquida no dia, assim como já virei a noite estudando, emendando dois dias de estudo (totalizando próximo de 20 horas nesses dois dias, quem sabe).
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Alexandre: Eu utilizava os resumos das aulas que os professores disponibilizam ao final das aulas e, lá mesmo, ia complementando com observações e macetes ao realizar questões. Além disso, fazia simulados (principalmente na época mais próxima da prova), preferencialmente aos domingos. Fazia exatamente como seria no dia da prova: numa mesa vazia, somente com a caneta e com um relógio, e sem distrações (sem celular!).
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Alexandre: É a resolução de questões que nos coloca à prova. Força-nos a pensar ativamente sobre aquele conteúdo. Não adianta virarmos ótimos leitores de PDFs se não conseguirmos resolver questões dos assuntos que estão neles. Afinal, passa na prova quem acerta mais questões.
Complementando, durante a minha preparação fiz milhares de questões, de todos os assuntos (e principalmente daquelas matérias que mais tinha dificuldade e que tinham maior peso na prova).
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Alexandre: A única que eu tinha facilidade e gosto de verdade era Raciocínio Lógico. Apesar de gostar bastante da matéria, era a que eu menos estudava. Naturalmente, eu já conseguia um percentual de acertos bastante alto nela, então optei por focar no que tinha maior dificuldade de retenção, como Estatística, Direito Administrativo e Direito Processual Penal.
Eu superava essas dificuldades encarando o problema e tentando encontrar sentido e interesse nessas matérias. Com o tempo, aquilo que parecia impossível vai se tornando mais claro, menos complicado, e passamos a acertar cada vez mais questões daquele assunto.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Alexandre: A rotina envolvia basicamente revisões. Reforçar os pontos-chave, rever os resumos que tinha feito ao longo da preparação e fazer questões. No dia que antecede a prova eu costumo ficar mais tranquilo, através de um descanso ativo do estudo: praticando atividades físicas, pedindo uma pizza, vendo um filme, lendo alguma curiosidade/matéria que pode ser tema da redação.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Alexandre: Um conselho muito válido: não negligencie essa matéria! No meu primeiro concurso, para a Polícia Federal (aquele que bati na trave e não passei), eu fiz uma péssima redação por conta de uma péssima preparação. Eu negligenciei essa matéria e, creio que se tivesse passado na objetiva, provavelmente não teria atingido a nota mínima da redação.
Esse foi um fator que trabalhei naquele pós-prova, estudando formas de montar um bom esqueleto e assistindo às aulas do Estratégia. Após isso, em todos os concursos que passei a redação foi um diferencial positivo, fazendo com que eu ganhasse muitas posições (em um caso, quase mil posições!).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Alexandre: Retomando, destaco como principal erro a negligência de uma matéria: redação. Como acerto, destaco a escolha do curso do Estratégia, afinal um material de qualidade é essencial para a formação de uma base de conhecimento. Além disso, destaco as organizações e divisões dos meus ciclos de estudos, realizando um estudo de forma equilibrada e com foco nas matérias que mais tinham importância nos editais.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Alexandre: Inúmeras vezes durante a preparação eu me questionei se seria capaz, se estava fazendo a coisa certa, se aquilo era pra mim. Mas, felizmente, a vontade de alcançar a aprovação e a certeza de que daria certo sempre venceram esses pensamentos. Há um dizer que acho extremamente válido nessa vida de estudante para concursos: “O deserto não é lugar de morada, é lugar de passagem”.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alexandre: Vá e vença! Estude. É simples, mas não é fácil (e valerá a pena!).