Aprovado em 1° lugar no concurso STJ para o cargo de Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade: Inspetor de Polícia Judicial
Concursos Públicos
“[…] Faça por todas aquelas pessoas que você ama. E, se você tem fé, a abrace com todas as suas forças. A única coisa que tenho certeza é que, sem Deus, nada disso teria sido possível.”
Confira a nossa entrevista com Alan Luan Perez Mareco, aprovado em 1° lugar no concurso STJ para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa – Especialidade: Inspetor de Polícia Judicial:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Alan Luan Perez Mareco: Olá, o meu nome é Alan Luan Perez Mareco. Sou formado em Fisioterapia. Tenho 27 anos. Nasci e cresci na cidade de Pato Bragado, um pequeno município da região oeste do Paraná.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Alan: Em meados de 2020, quando eu estava para me formar, percebi que não estava interessado em exercer a profissão. Além disso, comecei a acompanhar muitos vídeos, à época, da Polícia Federal. A atividade em si e a possibilidade de estabilidade com um bom salário foram o que me direcionaram para esse cargo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Alan: Saí do meu emprego para focar apenas nos estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Alan: Atualmente, estou aprovado neste concurso do STJ e também no concurso de Agente de Polícia do TSE. Ambos em primeiro lugar, graças a Deus. Pretendo continuar estudando e me aprimorando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Alan: Inexistente. Abri mão de muito tempo de “lazer”. A rotina era praticamente estudar e me preparar fisicamente. A academia, muitas vezes, foi um refúgio.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Alan: Só tenho a agradecer pela minha família ter acreditado nesse projeto e por ter me apoiado até aqui. Sempre fiz o máximo para demonstrar para eles que eu não estava para brincadeira e que, um dia, daria certo. Algumas amizades ficaram pelo caminho, novas amizades surgiram e algumas se fortaleceram.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Alan: Comecei a estudar para os dois concursos quando os editais abriram. Não eram concursos que eu estava esperando. A prova do TSE foi adiada e isso me ajudou muito a me preparar adequadamente. Honestamente, a disciplina nunca foi um problema. Como eu percebi que era uma oportunidade única, reuni todas as minhas forças e tracei um planejamento. O resto foi executar, executar e executar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Alan: PDF, flashcard e questões foram as principais ferramentas. A vantagem é que é um método bastante eficiente. A desvantagem é que você precisa garantir a si mesmo que vai ter a disciplina para estudar todos os dias por uma boa quantia de horas, pois corre-se o risco de se acumular muito conteúdo e virar uma bola de neve, caso pule dias de estudos. Todavia, devo salientar que acredito que videoaulas também sejam importantes, principalmente quando se está aprendendo uma matéria nova de exatas ou se você é iniciante nos estudos. O método de estudos está muito relacionado ao nível que determinada pessoa se encontra. Talvez uma videoaula para uma pessoa que começou ontem, seja melhor que um PDF.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alan: Conheci a empresa pelo resultado que ela apresentou na aprovação de diversos candidatos nas primeiras vagas da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Alan: Comecei os meus estudos com outra empresa. Não tenho o que reclamar. Contudo, o Estratégia Concursos está em outro nível no quesito estrutura e material. Os resultados provam por si só. Eu escolhi essa empresa, porque acreditava firmemente que, com o PDF detalhado e completo, eu teria mais chances de ser aprovado e a escolha se mostrou bem acertada.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Alan: Com essa primeira empresa, bati na trave na prova da Polícia Federal em 2021, fazendo 74 pontos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Alan: Com certeza, posso dizer que o material do Estratégia serviu para me levar para um outro nível de estudo e conhecimento. A maior diferença, de longe, é o conteúdo dos PDF, principalmente das matérias de Direito. Além disso, as questões inéditas do Estratégia foram muito úteis para estudar as resoluções do STJ, pois não existem muitas questões sobre esse assunto em provas. Com as questões inéditas, o Estratégia conseguiu cobrir essa lacuna.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Alan: O meu plano de estudos ideal tem, no máximo, três matérias no dia. Contudo, em determinadas situações, não me apegava a ele. Por exemplo, em um dia que estudaria Português e Informática, eu poderia terminar o dia revisando uma outra matéria ou indo atrás de um conteúdo novo do edital. Sobre as horas líquidas: eu parei de contar. Sou uma pessoa que estuda muitas horas por dia, mas não é algo que eu recomende para outros concurseiros. Existem muitas variáveis que vão determinar quantas horas por dias você consegue estudar. Não acho que seja saudável ficar comparando “horas líquidas” com os seus concorrentes.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Alan: Flashcards e questões. Matérias, como Português, Matemática, Física, Raciocínio Lógico, Inglês, Estatística, Contabilidade eu preferia revisar por questões. Direito e matérias específicas para o cargo de Polícia Institucional, eu prefiro flashcards e simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Alan: A resolução de questão é muito importante para compreender como a mente da banca funciona. Português, por exemplo, tem as suas peculiaridades na CESPE, mas é bem diferente do que é cobrado pela FGV. Além disso, as questões são muito importantes para ficar bom em matérias de exatas. Estatística, Raciocínio Lógico e Matemática você aprenderá na prática. No site de assinatura de questões que uso, marcam-se mais de 270 mil questões. É um número bem exagerado e ressalto que ninguém precisa de um valor tão alto de questões para passar. O que acontece é que estudo há quase 4 anos e há matérias que são revisadas somente por questões. Como resultado disso, acumulou-se esse quantitativo nos últimos anos.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Alan: Infelizmente, levei a escola na brincadeira. Então, quando comecei a estudar Português, eu sabia absolutamente nada sobre o assunto. Então, demorou um tempo para começar a compreender essa matéria. A Física também foi um desafio, pois eu não me lembrava de praticamente nada que tinha visto no colégio. A minha estratégia sempre foi focar em frequência. No mínimo 3 dias por semanas nas matérias com dificuldade e com uma boa quantidade de horas em todos esses dias. Também é importante confiar no processo e não desistir da disciplina na primeira dificuldade.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Alan: O meu plano sempre foi fechar ambos os editais da prova do TSE e do STJ. Contudo, na semana final, faltavam alguns assuntos deste edital. Tive que sacrificar o meu “plano de estudos” e deixar de lado algumas matérias a fim de aprender aquilo que restava. Português, por exemplo, não cheguei a ver nada nas últimas 3 semanas.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Alan: Muita prática, dominar a Gramática para evitar erros bobos que vão te custar pontos e entender como funciona a estrutura de uma redação de sua banca.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Alan: O meu maior erro foi ter esperado muito tempo pelo edital da Polícia Federal e não ter tentado fazer mais concursos. O perfeccionismo e a sensação de não se sentir pronto, me fizeram perder várias oportunidades. O acerto foi a constância no estudo e nunca ter desistido de uma matéria por não gostar dela ou por ser inicialmente difícil.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Alan: Não, desistir jamais. Chega um momento em que você coloca tanto esforço em algo, que desistir deixa de ser uma opção. A minha maior motivação, sempre foi retribuir a confiança que a minha família havia depositado nessa “loucura” de abandonar tudo para estudar para concurso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alan: Não desista. Quando comecei essa jornada, também tive as minhas dificuldades para aprender. Levei todo o meu ensino fundamental e médio na brincadeira, só pensava em jogar videogame quando era garoto. Posso dizer que comecei os estudos para concursos, praticamente, sem base. Zero Português. Zero Matemática. Zero Direito. Zero Estatística. Hoje, tenho orgulho de dizer que sou muito bom nessas matérias. Então, persista nos seus sonhos. Faça por todas aquelas pessoas que você ama. E, se você tem fé, a abrace com todas as suas forças, a única coisa que tenho certeza é que, sem Deus, nada disso teria sido possível.