Aprovado em 1° lugar na PC SE no cargo de Agente
“Primeiramente, escolha uma área com a qual se identifique. Em seguida, faça uma assinatura com o Estratégia Concursos para não perder seu precioso tempo estudando errado, ou por materiais incompletos. Feito isso, agora é escolher o concurso para o qual quer prestar, conhecer bem a sua banca e traçar um planejamento visando o que é mais importante e tem maior peso na sua prova”
Confira nossa entrevista com Adriano Almeida Santos, aprovado em 1° lugar na PC SE no cargo de Agente:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Adriano Almeida: Meu nome é Adriano Almeida Santos, tenho 26 anos, sou formado em Licenciatura em Matemática e sou de Carira/SE, localizada a 112 km de Aracaju.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Adriano: A minha decisão de estudar para concurso se deu pela questão da estabilidade. Como venho de uma cidade pequena, percebi que a política tinha muita influência no emprego das pessoas, aí, para não depender disso, resolvi estudar para concursos. A questão da área policial se deu por que quando resolvi começar a estudar para concurso, saiu o concurso para a PM-SE, logo foi o meu primeiro contato, gostei das matérias, das atribuições policiais, me identifiquei e não sair mais da área policial.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Adriano: Quando comecei a estudar para concursos, atuava como músico aos finais de semana, o que propiciava tempo para me dedicar tanto à faculdade quanto ao concurso durante a semana – foi uma boa vantagem rsrsrsrsrsrs.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Adriano: Já logrei êxito em 4 concursos. O primeiro foi PM-SE 2018 – acabei sendo eliminado no TAF. No momento, estou aprovado para a PRF, na colocação 1620, para Agente da PC-DF, colocação 1005 aguardando a nota da discursiva, e, agora, agente da PC-SE, 1° colocado.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados(as) na primeira fase do certame?
Adriano: Uma sensação única, inexplicável, um sentimento o qual espero que todos que leiam essa entrevista possam vir a sentir um dia. Sensação de dever cumprido, de que enfim, “cheguei lá”.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Adriano: Eu procurava ser rígido durante a semana, cumprindo minhas metas de horários – entre 5 a 7 horas-, exceção quando tinha jogo do meu amado São Paulo rsrsrsrsrsrs, mas, aos finais de semana, procurava relaxar, visitar meus pais, almoçar em família, ver amigos.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Adriano: Sou casado, não tenho filhos! O apoio na minha caminhada começou pelos meus pais, que sempre me apoiaram em tudo com relação a estudos. Em seguida, me casei, e minha esposa foi o meu pilar, principalmente na pandemia, quando parei de trabalhar, e ela segurou as despesas, para que eu não parasse de estudar. Aproveitei esse apoio, e intensifiquei ainda mais os estudos.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior? (Se esse ainda não é o concurso dos seus sonhos, se possível, citar qual é e se pretende continuar se preparando para alcançar esse objetivo).
Adriano: Eu penso que é possível fazer concursos diferentes, desde que na mesma área de conhecimento, por exemplo, área fiscal, policial entre outros. Eu mesmo, fiz vários concursos da área policial, mas nunca me envolvi em outras áreas, a exemplo da fiscal. Pretendo, num futuro próximo, fazer um curso de Direito e em seguida tentar fazer concurso para Delegado.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Adriano: Aproximadamente um ano, pois desde que decidir estudar para agente da PF e agente da PC-DF, mais ou menos meio do ano passado, vinha indiretamente me preparando para esse concurso da PC-SE, visto que os editais foram muito parecidos. Essa é uma das vantagens de escolher uma área e cair fundo.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Adriano: Sim. Quando soube que sairia concurso para PF e PRF, já comecei a olhar as matérias específicas de cada uma, já tinha uma base das matérias que eram padrão. O que me ajudou a manter uma rotina de estudos foi a faculdade, pois sempre disponibilizava algumas horas do meu dia para estudar para ela, quando me formei, usei esse tempo para estudar para os concursos.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Adriano: Basicamente videoaulas e PDF. Tudo dependia do nível em que eu me encontrava, quando não tinha muita noção da matéria, gostava de videoaula pois aprendia com mais facilidade (vantagem), porém demandava mais tempo (desvantagem). Quando tinha um certo domínio da matéria, gostava de usar PDF, pois revisava mais rápido e com isso ganhava tempo (vantagem). A desvantagem do PDF, fica por conta de aprender algo do zero por ele, pois pode ficar um pouco abstrato.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Adriano: Em 2018, quando resolvi estudar para o meu primeiro concurso, PM-SE, e não tinha noção nenhuma de como e por onde começar. Depois de algumas pesquisas, percebi que o Estratégia era a empresa que tinha os melhores resultados, resolvi apostar nela e estou com ela desde então.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Adriano: Para ser sincero, acho muito difícil para o aluno estudar todo conteúdo de um edital, acho que até hoje nunca conseguir. O que eu fazia era estudar bem a banca – que geralmente era Cespe- e olhar as últimas provas para ter um parâmetro e com isso saber onde focar mais ou menos. Para mensurar meu conhecimento e detectar possíveis fraquezas, fazia muito uso dos simulados proposto pelo estratégia – praticamente fiz todos os simulados pós editais dos concursos que prestei. Fazia uso também das questões da banca dos últimos 2 a 3 anos para me habituar com a banca. Estudava, em média, de 5 a 7 horas/dia.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Adriano: Sim. Sem dúvidas, minha maior dificuldade foi encarar redação, também tinha alguma dificuldade em português, principalmente interpretação de texto. Para sanar esses problemas, comecei a produzir 3 redações por semana, e todo dia, antes de começar os estudos de outras matérias, eu escolhia um texto da banca para ler e fazer as questões proposta.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Adriano: Como vinha de outros concursos, estava com uma bagagem muito boa. Então, na reta final, apostei nos materias do estratégia que foram: “Apostas finais” e “Hora da verdade”, e entre uma aula e outra, lia os códigos, leis, entre outros. Na véspera, escolhi algumas matérias pontuais para acompanhar na revisão de véspera do estratégia, e de resto aproveitei para descansar (deu muito certo).
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Adriano: Como já mencionei acima, redação foi meu calcanhar de Aquiles. Para tentar melhorar, procurei fazer 3 redações por semana e mandava para amigos concurseiros, algumas vezes até professores, para ter um feedback e estar sempre melhorando. Meu conselho é: dedique-se, ao máximo, para redação, eu já perdi horas, até mesmo dias, para estudar um assunto na esperança de acertar uma ou outra questão, que não deixa de ser importante, porém, com a mesma dedicação, você passa de uma redação meia boca de livrar o corte para uma redação de alto nível, chegando perto da nota máxima, e , com isso, ganhar centenas de posições no concurso tão sonhado (experiência própria no concurso da PRF).
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Adriano: Minha preparação para o TAF, começou há alguns meses, visto que já tive de fazer o TAF da PRF e da PF. Mesmo assim, hoje em dia, treino duas vezes por dia. Aconselho a começar os treinos assim que começar a estudar para a prova objetiva, assim não terá erro.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Adriano: Meus principais erros foram, no começo, não me dedicar com afinco para redação, e não gostar tanto de ler as leis secas, códigos, entre outros -acabava perdendo questão besta, a famigerada questão copia e cola pela simples falta de leitura. Acho que os acertos foram identificar, por meio dos fracassos, os motivos para tal, e sempre tentar aparar essa aresta para que não voltasse a acontecer. Assim, fui progredindo a cada dia, a cada simulado, a cada prova.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Adriano: Acho que a etapa mais difícil que passei nesse percurso foi a pandemia. Pois, foi o tempo em que fiquei desempregado e a insegurança era muito grande de quando voltaria os concursos. Foi muito difícil me manter focado nesse período, mas consegui e foi o que fez a diferença nos meus resultados. A única vez que pensei em desistir foi quando reprovei no TAF no concurso da PM-SE de 2018, porém, depois de superar essa derrota, prometi que só pararia de estudar depois da posse. E, hoje, mesmo com a posse, continuarei estudando, pois estudar faz parte da minha vida.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Adriano: Minha maior motivação foi a qualidade de vida que via nas pessoas concursadas, a estabilidade e o sonho de ser policial.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Adriano: Primeiramente, escolha uma área com a qual se identifique. Em seguida, faça uma assinatura com o Estratégia Concursos para não perder seu precioso tempo estudando errado, ou por materiais incompletos. Feito isso, agora é escolher o concurso para o qual quer prestar, conhecer bem a sua banca e traçar um planejamento visando o que é mais importante e tem maior peso na sua prova – o erro de muita gente é estudar o que mais gosta ou tem facilidade- a dedicação tem de ser maior onde maior é a quantidades de questões ou maior é a quantidade de pontos. Por exemplo, eu não gosto de informática, mas foi uma das matérias que mais estudei, visto que vem caindo com muita frequência e com grande números de questões nas provas.