“Só fiz esses 3 concursos até hoje e em todos fui aprovado em menos de um ano, estudando com o Estratégia.”
Confira nossa entrevista com Filipe Mota, aprovado em 11º lugar na PC-AM para Investigador e na PC-PA para Investigador e Escrivão:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Filipe Almeida Campos Mota: Meu nome é Filipe Almeida Campos Mota, tenho 29 anos e sou de Valente, interior da Bahia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Filipe: Pouco antes da pandemia, os concursos para a área de tribunais, a qual eu pretendia estudar, praticamente deixaram de acontecer. Ao mesmo tempo foram surgindo diversas oportunidades na área policial, então eu decidi aproveitar essa onda e direcionar minhas forças para um concurso cuja aprovação me parecia mais concreta a curto prazo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Filipe: Apenas estudava.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Filipe: Em 2021, ou seja, há menos de um ano atrás, fui aprovado em 5º lugar para escrivão da PCPA e também fui aprovado em 61º lugar para investigador da PCPA. Só fiz esses 3 concursos até hoje e em todos fui aprovado em menos de um ano, estudando com o Estratégia.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Filipe: Eram raras as saídas. Cortei festas e programas mais extensos e cansativos com os meus amigos. Moldei a minha rotina para que tudo girasse em torno da necessidade de completar diariamente o meu ciclo de estudos. O pouco tempo disponível que sobrava, eu fazia programas com a minha mãe. Ela foi a minha prioridade nesse quesito.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Filipe: Sou solteiro e não tenho filhos. Minha mãe me deu total apoio nessa empreitada para os concursos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Filipe: Foram 3 meses de preparação direcionada para a PCAM. Para manter a disciplina eu excluí as redes sociais, tentei me manter longe do celular e evitei ao máximo compromissos que pudessem se protrair no tempo. Ademais, sou uma pessoa disciplinada pois me esforço bastante para conquistar os meus objetivos; trata-se de um compromisso interno que você precisa firmar consigo mesmo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Filipe: Utilizei apenas os cursos em PDF. Como vantagem, acredito que os arquivos em texto conseguem reunir mais conteúdo do que as videoaulas e também trazem mais detalhes. Além disso, eles permitem que você adquira mais conhecimento em menos tempo e você pode ditar seu próprio ritmo, sem ficar refém da velocidade de fala do professor. Como desvantagem está o fato de que o estudo se torna mais cansativo, já que você precisa se esforçar para fazer o estudo ativo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Filipe: Através da indicação de uma colega de uma pós-graduação que fiz em Salvador.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Filipe: Acredito que dois são os grandes diferenciais. O primeiro é a completude do material escrito, que traz de maneira detalhada doutrina e jurisprudência e também complementa com questões e resumos ao final dos PDFs. As salas VIP são outro grande ponto positivo, pois com os professores e outros aprovados consegui direcionamento em momentos nos quais não sabia como progredir no estudos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Filipe: Eu montei o meu próprio plano de estudos e estudava 12 matérias ao mesmo tempo. Em média, fiz 5 horas líquidas diárias.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Filipe: As revisões eram feitas com 24 horas, 7 dias e 30 dias. Eu fiz resumos de assuntos estratégicos que eu considerava difíceis ou com alta probabilidade de cair. Esses resumos estavam em um caderno, o qual usei nos últimos 15 dias para fazer as mais importantes revisões de toda a preparação. Foi essa revisão de reta final, com meus resumos do caderno, que fizeram a diferença na minha aprovação. Fiz também três simulados, mas considero que eles ajudaram muito pouco.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Filipe: A resolução de exercícios é fundamental para a aprovação. Se você não resolve questões com frequência, não será aprovado. Isso porque são as questões anteriores das bancas que vão indicar quais são os assuntos mais importantes e com mais incidência. Acredito que fiz em torno de 15.000 questões, mas o importante é que você faça tantas quantas forem possíveis. O ideal é esgotar todas as questões existentes da banca.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Filipe: Contabilidade e Raciocínio Lógico. Para superar as dificuldades com essas matérias, eu aumentei a carga horária. Contabilidade tinha o quádruplo de horas em relação a Direito Constitucional, por exemplo. Já raciocínio lógico eu estudava resolvendo provas antigas da minha banca. Resolvia uma prova da matéria a cada dois dias.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Filipe: Intensifiquei os meus estudos para conseguir fazer uma terceira revisão geral por todo o edital. Cheguei a atingir entre 7 a 9 horas diárias e isso foi muito importante. No dia pré-prova eu também fiz revisões através do meu caderno de resumos.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Filipe: A preparação para a etapa discursiva ocorreu da mesma forma como eu estudava para as demais matérias. Havia dois dias na semana em que eu treinava ao menos 6 questões discursivas. Aconselho que a prática seja semanal, ao menos, pois muitos negligenciam essa etapa e pode ser aí um diferencial para o estudante se destacar.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Filipe: Tranquila, pois eu sempre tive uma rotina diária de exercícios físicos.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Filipe: O meu maior acerto foi não ter preguiça de fazer o máximo de revisões que pude e também organizar um caderno de resumos sobre assuntos indispensáveis para serem analisados nas últimas semanas de prova. O meu maior erro foi a falta de confiança em mim mesmo e a auto-cobrança exagerada, que provocaram grande desgaste emocional.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Filipe: Para quem está iniciando os estudos, aconselho a tomar a responsabilidade pela própria vida enquanto há tempo. No nosso país, ter tempo para estudar é um privilégio e aqueles que dependem apenas dos seus esforços não podem deixar a preguiça e procrastinação falarem mais alto. Se você deseja ter uma vida melhor, aceite pagar o preço para tanto e comprometa-se com uma rotina regrada de estudos. Não existe um atalho. A trajetória vai ser árdua, mas a recompensa é maravilhosa. Persista.