Aprovada em 13° lugar no concurso TRT-BA para Analista Judiciário - Área Administrativa (CR)
Tribunais“A especialização em um tipo de prova, um tipo de banca é muito importante para você chegar a posições decisivas.”
Confira nossa entrevista com Raquel Abreu de Assis, aprovada em 13° lugar no concurso TRT-BA para Analista Judiciário – Área Administrativa (CR):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Raquel Abreu de Assis: Olá! Meu nome é Raquel Abreu, sou formada em Administração, tenho 34 anos e minha cidade natal é o Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Raquel: Inicialmente, meus pais me apoiavam muito para que eu tivesse um emprego estável e seguro, mas eu preferi experimentar primeiramente a iniciativa privada e, com uma avaliação de desempenho injusta, me convenci de que o concurso público seria uma opção que valorizava mais a meritocracia.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Raquel: Por um tempo, eu trabalhei e estudei. Então, nessa fase, eu praticava atividade física das 5h às 6h, ia para casa tomar banho, tomar café e me arrumar, saía para o trabalho às 7h30, trabalhava das 9h às 18h e depois ia para o curso presencial das 18h30 às 22h. Entretanto, essa rotina se tornou muito pesada e estressante. Então, meu pai conversou comigo e propôs me apoiar para que eu pudesse me dedicar integralmente aos estudos. A partir disso, minha rotina ficou mais flexível.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Raquel: Estou aprovada nos seguintes concursos: MP RJ (32º), PGE (47º), TRT RS (TJAA – 205º), TRT ES (TJAA – 187), TRT PI (TJAA – 36º e AJAA – 16º), TRT BA (AJAA – 13º). Como ainda não fui nomeada em nenhum, continuo estudando para os concursos de tribunais federais, com foco nos do trabalho e eleitoral.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Raquel: Passei por várias fases ao longo de toda a minha preparação. Já teve momentos de menos vida social e momentos de mais vida social. Mas, no geral, sou uma pessoa bem caseira, então isso não afetou muito a minha vida como concurseira.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Raquel: Minha família sempre me apoiou sim. Meus pais me deram todo o suporte financeiro e psicológico para vencer essa fase de concurseira. Em relação aos amigos, alguns se distanciaram por termos rotinas diferentes. Mas considero isso supernormal.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Raquel: Comecei os estudos para os tribunais do trabalho em 2017, quando saiu o edital para o TST. Naquela época, eu ainda era uma concurseira iniciante e cometia vários erros. Depois de pular de galho em galho, percebi que deveria me dedicar a apenas uma área. Então, com o contato com o Direito do Trabalho e com a boa perspectiva de novos concursos, voltei a me dedicar a essa área novamente em junho/2022 (depois da prova do TJDFT).
Ao longo da minha preparação, percebi que não adiantava eu ficar enfiada em uma sala estudando por 12 horas achando que iria render, fui percebendo o que funcionava e o que não funcionava para mim. Notei que o estudo pela manhã era bem mais proveitoso do que durante a tarde e à noite. Além do fato de que, no decorrer do dia, alguns imprevistos apareciam, então, estudar pela manhã, já me garantia algumas horas de estudos.
Sempre fui uma pessoa disciplinada, então ter um projeto de vida era o suficiente para eu manter a rotina de estudos e fazer o que eu me propunha naquele dia. Claro que tinham dias em que o desânimo batia, assim, eu dava uma relaxada e, no dia seguinte, seguia com a meta.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Raquel: Já fui concurseira de achar que apostila de banca de jornal seria suficiente. Hahaha…Depois, passei a frequentar aulas presenciais, o que era mais comum na época. Porém, isso me fez perceber que eu perdia muito tempo de deslocamento e com os atrasos dos professores. Quando descobri o Estratégia, ficou muito melhor, pois eu poderia estudar de manhã, de tarde, de noite ou, até mesmo, de madrugada. Não precisaria enfrentar o trânsito da minha cidade e nem o ritmo mais lento de um ou outro professor.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Raquel: Conheci o Estratégia por meio de indicações de outros concurseiros.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Raquel: Senti bastante diferença sim. Percebi que os professores do Estratégia estavam mais preparados para o que as bancas estavam cobrando e eram mais capacitados. Além disso, o Estratégia sempre se preocupou em inovar nas formas de estudo: PDF, podcast, plataforma de questões, aulas ao vivo… Eu usava um pouquinho de cada ferramenta em diferentes momentos da minha preparação.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Raquel: Já fui concurseira de estudar sozinha e já fui concurseira de estudar com acompanhamento de um consultor. Montava o meu plano de estudos com as dicas que os professores falavam em suas aulas, redes sociais e vídeos ao vivo. Com o consultor, ele determinava o plano de estudos e eu seguia.
Em relação à quantidade de horas líquidas de estudos, variava bastante com o quanto eu estava avançando no conteúdo e o quanto estava perto da prova para a qual eu estava me dedicando. Mas, já cheguei a estudar 12 horas líquidas. Porém, com o tempo, percebi que a qualidade era muito mais importante do que a quantidade.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Raquel: Sempre senti a necessidade de fazer os meus próprios resumos. Porém, com a disponibilização dos resumos pelos professores do Estratégia, fui otimizando o meu tempo e usando os resumos deles como referência para fazer o meu, o que me economizou bastante tempo. Costumava fazer os simulados do Estratégia. Também utilizei flashcards digitais.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Raquel: Os exercícios são muito importantes na preparação. Fiz questões desde o início. Não faço ideia de quantas questões fiz em toda a minha trajetória. Hahaha
Estratégia: Em quais disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Raquel: Minhas maiores dificuldades foram as matérias de Direito Processual Civil e Processual Penal. A forma que tive para superar foi pedir ajuda para a minha irmã Karina, que era formada em Direito, e recorrer às diferentes ferramentas que o Estratégia disponibilizava.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Raquel: Com o avançar da vida de concurseira, fui modificando minhas formas de estudar na semana que antecedia a prova e na véspera. Antes, eu usava uma semana para revisar todo o conteúdo e ainda assistia às aulas de revisão dos professores do Estratégia. Mas, como o tempo, percebi que uma semana era pouco. Então, aumentei o tempo da revisão para duas semanas. Antes, assistia ao aulão de véspera intercalando com as minhas últimas revisões pessoais. Depois, passei a relaxar na véspera e os resultados estão melhorando cada vez mais.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Raquel: Além do material que o Estratégia disponibiliza na assinatura, eu adquiri outros cursos que disponibilizavam correção, vi vídeos de atualidades e li redações de pessoas que tiraram notas altas, servindo como modelo. Meu conselho é manter a constância na produção de textos para manter o ritmo e os conhecimentos sempre atualizados, pois isso fará a diferença na hora da prova, ainda mais com o nervosismo e a ansiedade que surgem na hora H.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Raquel: Os meus principais erros foram: mudar de foco a cada edital que saía; achar que estudar 12 horas por dia era o que trazia a aprovação, em detrimento da qualidade.
Os meus principais acertos foram: me conhecer melhor para saber qual melhor horário para estudar; dedicar mais tempo nas disciplinas que tinha mais dificuldades; fazer meus próprios resumos com foco nas minhas dificuldades; fazer discursivas com correção para saber onde melhorar.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Raquel: Eu sempre dizia que o meu plano A era passar no concurso e meu plano B era fazer o plano A dar certo. A minha principal motivação era saber que um dia isso tudo faria sentido, que teria minha estabilidade financeira e que poderia ajudar outros cidadãos com o meu trabalho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Raquel: A primeira dica é seguir apenas uma área. Não ficar mudando de área o tempo todo. A especialização em um tipo de prova, um tipo de banca é muito importante para você chegar a posições decisivas. Muitas pessoas acham que fazer várias provas vai aumentar a chance de aprovação, mas isso é uma falsa ideia.
Os concurseiros estão cada vez mais competitivos e, se especializar em uma prova, fará com que você obtenha ótimas colocações. Qualquer dúvida, pode entrar em contato comigo através do meu instagram @raquel.ajaa. Será um prazer poder ajudar quem está nessa mesma caminhada.