Aprovado em 3° lugar no concurso TJCE para Técnico Judiciário - Técnico-Administrativa
Tribunais“Sempre que me perguntam sobre a vida de concurseiro, eu digo que o mais necessário é paciência. A pessoa não precisa ser brilhante, só precisa ser forte emocionalmente para superar as reprovações e continuar se aprimorando. Uma hora, sua vez chega.”
Confira nossa entrevista com Antônio Diego Moura, aprovado em 3° lugar no concurso TJCE para Técnico Judiciário – Técnico-Administrativa:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Antônio Diego Moura: Meu nome é Diego, sou de Maranguape-CE. Cheguei a cursar Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Ceará, mas decidi abandonar o curso no sexto semestre para me dedicar aos estudos de concurso público. Isso ocorreu em 2017, onde tentei o concurso de efetivos do IBGE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Antônio: Foi uma mistura de insatisfação com a carreira acadêmica que escolhi com o desejo de mudar de vida. Enxerguei nos concursos uma oportunidade mais concreta de realizar meus objetivos.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Antônio: Conciliei com os estudos do meu trabalho de Agente de Pesquisas e Mapeamento, no IBGE. Foi relativamente tranquilo, pois eu trabalhava num regime híbrido, onde conseguia ficar em casa em alguns dias da semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Antônio:
– 2° lugar para o cargo de Agente Censitário Administrativo do IBGE, em 2017
– 4° lugar para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento, em 2021
– 45° para o cargo de Assistente de Gestão de Saúde, na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará
Pretendo continuar estudando, quando terminar minha graduação.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Antônio: Nunca tive problemas em conciliar vida social e amigos. Não sei ao certo se isso atrasou as minhas aprovações, mas estou feliz com minha jornada. Todos que amo apoiaram desde sempre as minhas decisões relativas aos estudos, e com os concursos não foi diferente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Antônio: Meus amigos, família e namorada me deram o suporte emocional que eu precisava. Financeiramente, aos trancos e barrancos, eu arquei a maior parte dos custos sozinho. Em outras vezes minha namorada, Samanta, me ajudou a dividir custos de materiais.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Antônio: Estudei para o TJ CE por 4 meses. Para me manter disciplinado, fiz uso de planilhas de controle de desempenho nos exercícios e aplicativos de gerenciamento de cronograma.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Antônio: Foquei meus estudos em resoluções de questões e leituras de PDFs. Em algumas disciplinas, tive que recorrer às videoaulas. Por ter uma boa base, esse estudo mais ativo foi mais assertivo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Antônio: Através de aulas gratuitas do YouTube.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Antônio: Já fiz uso de muito material raso e não objetivo. Gosto bastante da forma como o Estratégia elabora os PDFs e da plataforma de questões.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Antônio: O que mais me ajudou nos materiais do Estratégia foram os PDFs esquematizados. Também fiz muito uso do Sistema de Questões.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Antônio: Fiz uso de ciclos de estudos. Estudava por volta de 4h líquidas diárias.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Antônio: Anotava os principais tópicos das aulas e PDFs e fazia revisões periódicas, para manter o conteúdo fresco na memória.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Antônio: Eu registrei a grande maioria dos exercícios que resolvi na minha preparação. Foram quase 3 mil questões. Consegui manter uma média de 91% de acertos, o que me deu confiança para o dia da prova
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Antônio: Direito Administrativo foi meu principal foco, pois era onde eu mais errava. Muito exercício e revisão me fizeram melhorar
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Antônio: Apenas fiz exercícios, abandonei a teoria. No dia da prova, li partes dos meus resumos que considerava essenciais.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Antônio: Fiz um curso específico de redação. Treinar os temas foi essencial para diminuir o nervosismo no dia da prova e também para controlar o tempo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Antônio: Erro: estudar menos as disciplinas que tinham um menor peso.
Acertos: revisões e foco em exercícios.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Antônio: Desistir nunca foi uma opção.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Antônio: Sempre que me perguntam sobre a vida de concurseiro, eu digo que o mais necessário é paciência. A pessoa não precisa ser brilhante, só precisa ser forte emocionalmente para superar as reprovações e continuar se aprimorando. Uma hora, sua vez chega.