Aprovado em 1° lugar no concurso TJ ES para o cargo de Analista Judiciário - Administração
Tribunais“[…] acreditem no seu potencial e não deixem que as pessoas digam que vocês não têm capacidade para passar em uma prova de alto nível.”
Confira nossa entrevista com Victor Alves Costa, aprovado em 1° lugar no concurso TJ ES para o cargo de Analista Judiciário – Administração:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Victor Alves Costa: Vamos lá!
Meu nome é Victor, sou bacharel em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, tenho 26 anos de idade e moro na cidade de Poá-SP.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Vitor: Bom, posso dizer que foi após eu ter um grave problema de saúde com 21 anos, no qual eu fiquei praticamente 1 mês sem conseguir andar. Então, após isso, cheguei à conclusão que eu precisava tomar caminhos diferentes no que tange à vida profissional.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Vitor: Sim. O que eu posso dizer para quem está lendo esse depoimento é que não é fácil conciliar trabalho com estudos, pois há a necessidade de se abdicar de muitos momentos importantes na vida para alcançar o alto nível de preparação em concursos. Agora, falando em um contexto operacional, ressalto que eu estudava em todo tempo vago que eu possuía, principalmente nos primeiros anos de preparação, mas aconselho que todos tenham alguns momentos de lazer, pois no longo prazo você não consegue sustentar uma rotina pesada de estudos e trabalho se não tiver alegria na sua vida.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Vitor: Até o momento fui aprovado em 3 concursos e aguardando o resultado final da CGE-SC e da PPGG-DF.
1º concurso: CGE-MS (60º colocação – Área: Auditoria Geral) – CR
2º concurso: SECONT-ES (18º colocação – Área: Administração) – CR
3º concurso: TJ-ES (1º colocação – Área: Apoio Especializado – Administração)
A depender do resultado da CGE-SC, vou analisar se continuo estudando ou não.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Vitor: Nos primeiros 2 anos de preparação, adotei uma postura radical de estudos, porém não aconselho isso para ninguém, pois a vida é muito mais do que só estudar para concursos. A partir do 3º ano de estudos, comecei a ser mais flexível e, a partir deste momento, foi quando as aprovações começaram a vir.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Vitor: Creio que todos que tenham um grande sonho precisam de parceiros para ajudar nesse processo. Sou muito grato pelo apoio que minha mãe, minha avó, meu pai, minha namorada e muitos amigos me deram durante a preparação. Minha mãe e minha avó me motivavam muito, procuravam me deixar livre da maior parte das tarefas domésticas para que eu pudesse me dedicar e me auxiliaram financeiramente, na medida que era possível. Já meus amigos, me auxiliaram com dicas de estudos e concursos. Meu pai, me ajudou muito financeiramente e me motivando. Por fim, minha namorada entendeu o processo que eu estava passando e me deu toda tranquilidade para que eu focasse no objetivo.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Vitor: Para o TJ ES estudei focado no edital por cerca de 1 mês, porém venho de uma preparação de quase 5 anos. Logo, o estudo no longo prazo que me deixou competitivo para essa prova em específico.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Vitor: Eu utilizei PDF’s e videoaulas.
PDF’s
Vantagens: rapidez na propagação de conteúdos e resumos no final do material.
Desvantagens: dificuldade de entendimento se você não possui uma boa base do conteúdo.
Videoaula
Vantagens: maior qualidade para o entendimento aprofundado da matéria e dinamismo nas Revisões de Véspera e Hora da Verdade.
Desvantagem: menor velocidade de propagação de conteúdo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Vitor: Através de anúncios na internet.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Vitor: Não utilizei outros materiais.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Vitor: Pelos resultados que atingi, posso afirmar que a preparação com os materiais do Estratégia te deixam competitivo, desde que você foque em uma área específica.
Os principais diferenciais são os resumos, os PDF’s, as videoaulas e a plataforma que é muito bem organizada.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Vitor: Meu plano de estudos foi com base em ciclo, no qual eu disponibilizava um tempo certo para cada matéria, de acordo com minha dificuldade.
Estudava várias matérias ao mesmo tempo, cerca de 12 a 16, a depender do concurso.
Em relação a horas líquidas, posso dizer que na minha planilha já possuo mais de 6 mil horas líquidas de estudo.
Nos primeiros 2 anos, fazia uma média de 35 horas líquidas por semana, às vezes até 40.
No terceiro ano fiz uma média de 30 horas líquidas por semana.
A partir do quarto ano, que é a média que mantenho agora, estudo cerca 20 – 25 horas líquidas por semana, às vezes até menos.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Vitor: Lia resumos, resolvia muitas questões e assistia a Hora da Verdade.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Vitor: Sem resolver questões e sem fazer provas, você não consegue evoluir. Muitas questões de concurso já acertei por pegar o jeito da banca, mesmo sem saber o conteúdo.
Até o momento já resolvi cerca de 100 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Vitor: Português e direito administrativo no começo da preparação.
Comecei a assistir videoaulas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Vitor: Foi normal, resolvendo muitas questões e lendo bastante legislação específica.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Vitor: Eu paguei um professor particular durante 1 ano e meio para me ensinar a escrever da maneira correta. Logo, aconselho a todos treinarem muitas redações em casa. Creio que fiz cerca de 200 discursivas durante todos esses anos.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Vitor: Os principais erros foram ter tido preconceito com videoaulas no começo da minha preparação e não disponibilizar mais tempo para minha vida social.
Os maiores acertos posso afirmar que foram focar em uma só área desde o início da preparação e saber ouvir meus amigos que tem mais tempo de concursos do que eu.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Vitor: Pensei algumas vezes, principalmente durante a pandemia.
Minha principal motivação para continuar foi a promessa que eu fiz no primeiro dia de estudos para concurso, que foi a seguinte: “Só vou parar quando passar dentro das vagas”.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Vitor: Bom, em primeiro lugar, aconselho que todos façam uma promessa interna e se comprometam de corpo e alma com o processo e que tenham paciência para colher os frutos. Em um segundo plano, recomendo que os colegas concurseiros tenham seus momentos de lazer, pois vida profissional é apenas um pilar da nossa existência, e não vai adiantar nada você ser nomeado e estar cheio de problemas de saúde ou com sua vida familiar e social aos cacos. Por último, acreditem no seu potencial e não deixem que as pessoas digam que vocês não têm capacidade para passar em uma prova de alto nível.