Aprovado em 1° lugar (PCD) no concurso TCE-PA para o cargo de Auditor de Controle Externo - Área Informática/Analista de Sistemas
Tribunais de Contas (TCU, TCE, TCM)“O processo é lento. O normal é não passar e ter dificuldade […]”
Confira nossa entrevista com Pedro Alves de Amorim Neto, aprovado em 1° lugar (PCD) no concurso TCE-PA para o cargo de Auditor de Controle Externo – Área Informática/Analista de Sistemas:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Pedro Alves de Amorim Neto: Me chamo Pedro Neto, tenho 28 anos, sou formado em ciência da computação e sou de São Luís do Maranhão.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Pedro: Na minha casa todo mundo é concursado, então já tive um grande incentivo desde cedo. No começo ainda tinha dúvidas se era isso que eu queria. No entanto, tive experiências ruins na iniciativa privada relativas a atraso de salário, o que fez muito mal para mim. Foi aí que escolhi que concurso era o que eu queria para minha vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Pedro: No início eu estudava para concurso quando estava na faculdade, sendo uma rotina tranquila de conciliar. Depois que eu comecei a trabalhar, tive que achar brechas na minha rotina, como acordar mais cedo, horário de almoço, durante o deslocamento para o trabalho etc.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Pedro: Atualmente, estou no cargo de agente de tecnologia no Banco de Brasil, onde passei em 1496 ampla concorrência. Além disso, fiquei em 14° na ampla concorrência no Banco de Nordeste; primeiro PDC no CNU no IBGE; primeiro PCD para analista de TI no TJ MA; e primeiro PCD no TRF1 para técnico e analista de TI.
Estou estudando atualmente para o TCE maranhão.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Pedro: Eu não costumo ter uma vida social. Quando eu saía era no sábado e não era o dia todo. Entretanto, em revisões de véspera eu estudava a semana toda.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?De que forma?
Pedro: O maior apoio que poderia ter é financeiro de pagar inscrição, material de estudo, passagem aérea, nisso sempre tive apoio da minha família, e sem isso não teria conseguido.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Pedro: A verdade é que só estudei uma semana para esse concurso, e o resultado me surpreendeu. Na época estava estudando para o TJ maranhão e fazendo outras provas pelo caminho, tentando conciliar no que podia. Além disso, já tinha feito vários concursos de TI e para área de controle, acredito que aprendi muito com minhas reprovações na CGU, STN, MPO e outras dezenas de concursos me fizeram adquirir bagagem e fui evoluindo aos poucos na tentativa e erro.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Pedro: E uso estando videoaulas, PDFs, resumos, mapas mentais, questões, outros cursos de tecnologia não voltadas para concurso etc.
Acredito que não existe um caminho certo, fui sempre me adaptando com base no que dava certo. Se videoaula me fazia acertar questão eu estudava por isso, se tutorias de indianos me ajudasse eu estava estudando por isso.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Eu conheci o Estratégia através da correção da prova no INSS, que ocorreu em meados de 2017.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Pedro: Tinha estudado em cursinho presencial. Nessa modalidade depende de ter um determinado número de alunos para começar as aulas, o que atrasa, e muito, a preparação. Além disso, sempre tinha um professor que tinha muito tempo de aula sobrando e outros sem conseguir terminar o assunto.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Pedro: Já fiquei no cadastro de reserva, porém nunca fui nomeado em nada.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Pedro: Senti que o material era mais direcionado e completo para o que eu queria. Além disso, tive mais flexibilização de como eu iria estudar.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Pedro: No caso, sempre lia o edital do concurso e fazia um mapeamento de quais matérias eu sabia mais e sabia menos. Colocava alternado no mesmo dia uma matéria que sabia menos e iria demorar muito para estudar, junto com uma matéria que eu dominava.
Não lembro de quantas horas por dia eu estudei, pois o meu foco era absorver o conteúdo e acertar questões, além dos meus estudos não serem constantes (dia estudava mais ou estudava menos).
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Pedro: Depende muito do assunto. No geral, eu tinha alguns resumos que eu usava do Estratégia e de outros materiais da internet. Além disso, eu mesmo fazia alguns resumos quando julgava necessário. Também fazia resumos por PDF com marcações e slides.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Pedro: Questões são extremamente importantes, pois as bancas cobram conteúdos bem específicos e às vezes tem uma forma bem peculiar de fazer as perguntas. Um exemplo disso é a forma como a FGV cobra o português e sobre SQL.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Pedro: Variava muito, às vezes na mesma disciplina tinha assuntos que eu dominava muito e dominava muito pouco, como por exemplo em banco de dados eu acertava quase tudo de modelo relacional e errava tudo sobre oracle.
Quando eu tinha dificuldade, eu separava mais tempo para estudar, usava chat gpt, buscava ajuda de outros alunos e professores. Em alguns casos eu só aceitava que até a prova não iria conseguir entender ou absorver e rezava para não cair ou tentava saber só o mínimo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Pedro: Fiquei estudando Hora da Verdade sobre a banca FGV e assisti Revisão de Véspera.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Pedro: Não tive preparação específica para discursiva. Eu treinava discursiva basicamente dos concursos que eu já tinha feito. Acredito que isso não foi a melhor forma de estudo, já que as questões que já tinha feito me saí bem e as que não, me esforcei para fazer a pontuação mínima.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Pedro: Errei em não me preparar no longo prazo, fazer poucas questões (especialmente as recentes). Acho que foi um grande acerto estar tranquilo na hora da prova.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Pedro: Desistir totalmente não tive isso, mas já tive momentos de sentir que não era capaz. Quando tive minha primeira nomeação, foi o pior momento que eu senti durante meus estudos, tinha sido reprovado em uma prova que eu achava que tinha ido bem, até que do nada tinha recebido a informação de um telegrama que possuía minha primeira nomeação de um concurso que eu nem lembrava que eu fiz.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: O processo é lento. O normal é não passar e ter dificuldade. Não se esforçar significa que não conquistará nada, no entanto se esforçar é apenas uma condição necessária e não suficiente para aprovação. Para colher os frutos é preciso da benção de Deus sobre seus esforços.