Aprovado em 1º lugar no concurso TCDF para o cargo de Auditor de Controle Externo - Auditoria
Tribunais de Contas (TCU, TCE, TCM)“Tanto para os que estão começando como para os mais experientes, acredito que o principal seja estudar por boas técnicas de estudo com bons materiais. Se a isso for aliada a persistência, será apenas uma questão de tempo até atingir o sucesso.”
Adriano Lucas Machado Correa Schulz e Silva, aprovado em 1º lugar no concurso TCDF para o cargo de Auditor de Controle Externo – Auditoria:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Adriano Lucas Machado Correa Schulz e Silva: Sou formado em Engenharia Cartográfica, tenho 24 anos e sou do Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Adriano: Tanto a estabilidade do serviço público quanto o equilíbrio entre vida pessoal e profissional que ele proporciona foram fatores decisivos para começar os estudos. Além disso, a insatisfação com meu emprego anterior aliada às boas remunerações de diversos cargos públicos garantiram a motivação para estudar.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Adriano: Sim, para conciliar foi necessário reduzir o tempo de outras atividades, como lazer, e priorizar os estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Adriano: Fui aprovado para o TCE RJ (Técnico de Controle Externo, 2° lugar) e para o TCE ES (Auditor de Controle Externo, 1° lugar). Como não tinha certeza do resultado do TCDF, continuei estudando após a prova. Agora, a depender das oportunidades que surgirem nos próximos meses, devo aproveitar. Até porque só há certeza mesmo depois de assinar o termo de posse.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Adriano: Durante a preparação foi necessário reduzir bastante o tempo de lazer. Porém, ainda assim é importante manter o contato com os amigos e com a família. Não deixei de sair, mas foram menos vezes.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Adriano: Sim, entenderam totalmente e o apoio deles foi fundamental para a aprovação. Sempre entendiam quando eu deixava de sair para ficar em casa estudando, e também me apoiaram antes de cada prova e após cada resultado ainda que parcial.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Adriano: Nos concursos é importante construir uma base nas principais matérias e, no pós edital, readequar o estudo para a prova que você fará. Assim, toda a base obtida antes foi fundamental para a aprovação, não somente o tempo focado exclusivamente no TCDF.
O tempo total de preparação foi de 2 anos, dos quais 5 meses foram com foco no TCDF.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Adriano: O principal material usado foram os PDFs. Sua vantagem é a eficiência para estudar a matéria pela primeira vez, quando comparado às videaulas, por exemplo. Uma potencial desvantagem é que o estudo por esse método é mais “chato” que as videoaulas e, em alguns tópicos mais complexos, pode ser necessário assistir à videoaula correspondente para facilitar o entendimento do assunto.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Adriano: Meus familiares já tinham sido ex-alunos do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Adriano: De fato, o grande diferencial do Estratégia são os PDFs. Além de bem completos, possuem diversos esquemas que facilitam a memorização. Atualmente, com concursos cada vez mais concorridos e com pouco tempo disponível para estudo, em especial para os que já trabalham, usar o PDF como base do estudo é fundamental, então torna-se importante ser este um material de qualidade.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Adriano: O plano de estudos foi montado aos poucos. Comecei com poucas matérias, básicas para qualquer concurso da área de controle (Português, Matemática, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Contabilidade). Após ir terminando essas matérias, fui adicionando outras, sempre mantendo a revisão das já finalizadas.
Quando saiu o edital, ainda assim foi necessário incluir novas matérias, até então incomuns na área de controle (Direito Previdenciário, Direito Empresarial, Direito Processual Penal). Nesse momento, já eram 22 matérias ao mesmo tempo para estudar, várias apenas em etapa de revisão e questões e outras ainda para aprender a teoria. Em média, foram 6 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Adriano: Em geral, as revisões foram rever as marcações que eu tinha feito nos PDFs, ao estudar pela primeira vez determinado assunto. Porém, sempre busquei mesclar esse tipo de estudo com a resolução de questões. Os simulados também foram importantes para direcionar o estudo e treinar para o estilo da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Adriano: De fato, a resolução de exercícios foi fundamental, não apenas para revisar o conteúdo, mas também para entender o estilo de cobrança da banca. Numa prova de certo ou errado, isso é fundamental.
Ao todo, desde o início da preparação, resolvi mais de 40.000 questões objetivas e mais de 100 discursivas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Adriano: A maior dificuldade foi nas matérias de direito no pós edital. Ao todo, eram 6 novas disciplinas de direito que eu nunca tinha estudado (minha formação foi em exatas). A solução foi alocar mais tempo de estudo para a teoria dessas matérias, de modo a terminá-las pelo menos um mês e meio antes da prova. Assim, houve tempo para revisá-las e para fazer questões sobre elas. O fato de já ter terminado as matérias típicas da área de controle antes do edital também me auxiliou a obter sucesso nessa estratégia.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Adriano: Na semana anterior foi foco total em revisão, em especial nos eventos no Youtube realizados pelos professores, direcionados para o TCDF. Além disso, revisão dos PDFs de assuntos com maior incidência em provas da mesma banca também foi importante. Na véspera, aproveitei para descansar, até porque tive que viajar a Brasília para fazer a prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Adriano: A principal preparação para a discursiva consistiu em dominar os assuntos específicos (que eram passíveis de serem cobrados na discursiva) e treinar para o estilo das questões discursivas, inclusive a peça técnica, que no TCDF possui um estilo bem peculiar. Assim, resolver peças técnicas de provas anteriores (em especial de outros Tribunais de Contas) foi fundamental.
Além disso, também adquiri o curso de correção personalizada de discursiva do Estratégia, que forneceu um termômetro de como eu estava nas discursivas.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Adriano: O principal acerto acredito que tenha sido a técnica de estudos. Possuir uma técnica eficiente é fundamental, principalmente para aqueles que não dispõem de muito tempo para estudar e para os concursos que possuem muito conteúdo cobrado.
Já o principal erro, que ocorreu no início da preparação, foi estudar cada assunto tanto pelo PDF como pela videoaula, com medo de perder conteúdo se seguisse apenas por um deles. O melhor é focar apenas em um deles e, somente quando necessário, complementar com o outro. Não há tempo hábil para estudar o curso completo duas vezes para todas as matérias.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Adriano: Sim, de fato há momentos em que ocorre o questionamento se aquele sacrifício todo vale a pena. Porém, o final é sempre gratificante e não há arrependimentos.
A principal motivação, antes da primeira aprovação, foi sair do meu emprego antigo, que era o completo oposto do que eu desejava para a minha vida. A cada dia que eu acordava e tinha que ir trabalhar, me lembrava do porquê eu estava estudando. Após a primeira aprovação, ficou mais fácil continuar, porque já tinha dado certo uma vez: era manter os estudos para continuar alcançando o sucesso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Adriano: Tanto para os que estão começando como para os mais experientes, acredito que o principal seja estudar por boas técnicas de estudo com bons materiais. Se a isso for aliada a persistência, será apenas uma questão de tempo até atingir o sucesso.