Aprovado no concurso Senado Federal para Técnico Legislativo/Policial Legislativo
Legislativo“No dia da prova, eu vi um rapaz com terno e o pin da polícia do Senado. Eu percebi que ele não era muito diferente de mim. Naquele momento eu senti que seria legal estar lá, e que as chances eram boas. Isso fez a minha prova, de algum modo, fluir bem, principalmente na redação […]”
Confira nossa entrevista com Bruno De Oliveira Silva, aprovado no concurso Senado Federal para Técnico Legislativo/Policial Legislativo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Bruno De Oliveira Silva: Tenho 32 anos, nascido em Brasília e graduado em Computação pela UnB.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Bruno: Em parte, pela estabilidade. Mas também pela chance de fazer algo pela sociedade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Bruno: Sim. Basicamente, é estudar quando não se trabalha.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Bruno: 1º colocado para professor temporário da Secretaria de Educação do DF;
Aprovado para Professor da Secretaria de Educação do DF;
Aprovado para Agente de Polícia da PCDF;
Aprovado e atualmente Escrivão de Polícia da PCDF.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Bruno: Sempre mantive uma vida social leve durante a preparação, sem exageros.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Bruno: Com todo o apoio moral possível, e colaborando em me deixar focado nos estudos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Bruno: O concurso do Senado estava para sair antes da pandemia e eu já estava estudando há pelo menos 6 meses ou 1 ano. Acabei por parar de estudar por um tempo para me dedicar ao trabalho e a uma pós graduação. Somente retomei o estudo de forma disciplinada tendo o edital publicado.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Bruno: Tendo já passado por todas as matérias exigidas no edital, foquei em utilizar o material em PDF resumido, utilizando um app para realizar anotações. Algumas aulas optei por baixar os áudios e escutar no caminho para o trabalho. Outras assisti aos vídeos enquanto fazia alguma refeição.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Bruno: O Estratégia é um velho conhecido desde os estudos para a PCDF, mas naquela época somente o utilizava como complemento. Para o Senado, utilizei quase que integralmente o material.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Bruno: O Estratégia tem um dos diferenciais que é produzir aulas com frequência, atualizando seu material diante das novas tendências das bancas. Os professores conseguem tanto explanar para alunos iniciantes quanto para avançados, em que pese os PDFs atendam mais o segundo grupo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Bruno: Eu não montei exatamente um plano de estudos. Sempre tive para mim que o que eu preciso mesmo é sentar e estudar. A matéria está lá. O estudante precisa ter uma noção do que é necessário estudar, baseado na banca, na sua experiência pessoal em concursos e no seu conhecimento atual. E saber onde precisa chegar. Assim, após tomar a decisão de focar na preparação para o Senado, objetivei estudar o máximo de horas possíveis no dia, sem comprometer o trabalho, a academia e principalmente o sono. Nos piores dias, estudava pelo menos 2 horas. Mas nos melhores, conseguia cerca de 6 ou 7 horas. Procurei focar nos conteúdos que tinha menos afinidade, bem como naqueles que apareciam mais nas questões anteriores da banca.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Bruno: Eu praticamente respondi todos os simulados disponíveis no Estratégia, quase que semanalmente e, na última semana, um por dia. Como o estudo era basicamente uma revisão, pois já havia estudado a matéria, eu foquei em passar o olho no material, marcando pontos importantes, e responder questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Bruno: Acredito que fiz mais questões do que possa contar. De algum modo, responder às questões alinhar o pensamento do estudante com o da banca. Explico. Quando respondemos muitas questões sobre um mesmo assunto de uma mesma banca, é possível percebermos aquilo que ele deseja cobrar. Seja a letra seca da lei, ou algum entendimento consolidado nos tribunais, ou ainda um atalho de algum programa que se espera que o estudante já tenha utilizado. Após muita prática, as questões se repetem, e isso frequentemente ocorre também no dia da prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Bruno: Português. Mais especificamente o Português da FGV. Ainda não superei (risos).
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Bruno: Na semana procurei realizar um simulado por dia, bem como responder a uma prova discursiva. No dia anterior ao da prova, assisti videoaulas de revisão dos professores do Estratégia durante o dia todo, de forma relaxada.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Bruno: É fundamental dominar o conteúdo. Somente assim é possível escrever com naturalidade sobre aquilo que for pedido pela banca. Não dá para enrolar o examinador se você não sabe o que está escrevendo.
Além disso, muito treino. Pegar as questões propostas nos PDFs e respondê-las no caderno. Comparar as respostas com as propostas pelo professor, e reescrevê-las caso preciso. E escrever bastante.
Treinar como se fosse um professor, para explicar o conteúdo para quem nunca o viu. Imagine que você tem que produzir um PDF para um material do Estratégia, mas sem figuras, imagens, só com as suas palavras. A clareza tem que ser essa.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Bruno: Acredito que o maior acerto foi ter mantido a rotina de estudos conciliando trabalho, atividade física, boa alimentação e lazer.
Os erros ficaram evidenciados no resultado da prova, acredito que poderia ter ido um pouco melhor.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Bruno: Após tomar a decisão de estudar, nunca pensei em desistir. Afinal, foi uma decisão consciente, diante de uma possibilidade de aprovação, mesmo que pequena.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Bruno: No dia da prova, eu vi um rapaz com terno e o pin da polícia do Senado. Eu percebi que ele não era muito diferente de mim. Naquele momento eu senti que seria legal estar lá, e que as chances eram boas. Isso fez a minha prova, de algum modo, fluir bem, principalmente na redação.
Um grande motivador é tentar se ver naquele cargo/posição. Não necessariamente o salário ou a vida que este pode proporcionar. Mas pensar que estando lá, você pode fazer a diferença.
O principal é “sentar a bunda na cadeira”. Não adianta um planejamento complexo, horas líquidas de estudo, coach, etc. O bom e velho material, o caderno e a disposição é que contam no final. E um bocado de sorte.